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Testículos São órgãos localizados próximo ao pênis, responsável pela produção de determinados hormônios e de células do trato reprodutor masculino (espermatozoides). Os hormônios produzidos a partir dos testículos são a testosterona e a di-hidrotestosterona (metabólito da testosterona – molécula). Função da testosterona produzida nos testículos é a espermatogênese, diferenciação sexual e o controle e secreção de gonadotropina. Já a di-hidrotestosterona está relacionada a produção e desenvolvimento da emissão de pelos pelo corpo. É constituído por um tecido conjuntivo chamado de túnica albugínea, localizada internamente ao testículo. Na parte dorsal da túnica albugínea, existe um espessamento chamado de mediastino do testículo. Dentro dos testículos existem compartimentos que se comunicam um com o outro, chamados de lóbulos testiculares, e dentro de cada um deles existem de 1 a 4 canais, chamado de túbulos seminíferos, que é onde ocorre a formação do espermatozoide. Túbulos Seminíferos São canais onde existe a maturação de células que vão formar os espermatozoides. Preenchendo os espaços entre esses canais, existe tecido conjuntivo (interstício) onde neles existem células intersticiais ou Leydig que são responsáveis pela produção de testosterona. Os testículos durante o desenvolvimento fetal tendem a descer da cavidade abdominal para o interior da bolsa escrotal - toda a parte que está externamente ao testículo – matem a temperatura do testículo para o amadurecimento do espermatozoide. O testículo tem que estar em um temperatura a abaixo da temperatura corporal, e a bolsa escrotal matem essa temperatura do testículo. Na extremidade existe o cordão espermático que segura o testículo. Envolta da túnica albugínea temos a túnica vaginal , membrana ligada ao cordão espermático. A túnica albugínea ‘é um folheto do peritônio que se continua envolta do tecido. Apresenta: . Camada parietal: externa . Camada visceral: interna A membrana externa do testículo é a túnica vaginal formada por essas duas camadas, parietal e visceral. Quando esses canais saem dos lóbulos, passa a ser chamado de túbulos retos. São canais ou túbulos enovelados que saem dos lóbulos passando a se chamar túbulo retos, que se comunicam com essa rede de canais localizadas no mediastino chamada de rete Testicular que está transportando espermatozoide, esses canais da rede testicular se continuam e quando estão a caminho de sair do testículo, passa a ser chamado de ductos eferentes. Fora do testículo, no interior do epidídimo, esses canais passam a ser chamados de canais epididimários ou canais do epidídimo. É o único canal que se comunica e que vai recebendo nomes diferentes dependendo do seu local. A parede da rede testicular é constituída de um epitélio pavimentoso ou cúbio simples, localizada no mediastino (espessamento da túnica albugínea). As células que estão dentro do túbulo seminífero estão compondo o epitélio germinativo ou seminífero, envolta de cada túbulo existe uma membrana basal, e no entre eles tecido conjuntivo, que contem fibroblastos, células mioides ( células com características de fibras musculares, contração e relaxamento). Também existem as células de leydig, no meio do tecido conjuntivo no interstício, fora dos túbulos seminíferos. Observando o túbulo seminífero, pode-se dividi-lo em dois compartimentos: . Compartimento basal do túbulo seminífero – localizado mais próximo a membrana basal, espermatogônias . Compartimento adluminal – inclui os espermatócitos primários e todas as demais células até a formação do espermatozoide. - CÉLULAS DO EPITÉLIO SEMINÍFERO As células que compõe são: . Células de sertoli . Células da linhagem espermatogênica: - Espermatogônias - Espermatócitos primários - Espermatócitos secundários - Espermátides - Espermatozoides (célula madura) Ocorre um processo de formação de espermatozoide, porque existem diversos tipos de células que fazem parte da linhagem espermatogênica que vão sofrendo diferenciação celular, ate que amadurecem e formam espermatozoide. Já o processo de formação de espermatozoides recebe dois nomes: . Espermatogênese – processo de maturação de espermatozoides que vai desde de as espermatogônias até espermatozoides, todo o processo de diferenciação celular, que inclui mitose e meiose. . Espermiogênese – processo de diferenciação celular entre espermátides e espermatozoide, processo final da formação do espermatozoide. - ESPERMATOGÊNESE A espermatogônia está localizada próxima a lamina basal, célula germinativa primitiva, bem pequena. Até a fase de puberdade existe somente essa célula no túbulo seminífero, essa célula vai sofrer um processo de mitose que vai se diferenciar em espermatogônias que continua a dar origem a outras espermatogônias, ou vai se diferencias em células filhas chamadas de espermatogônias B que vão sofrer mitose e diferenciação celular e dar origem aos espermatócitos primários. A partir de espermatócitos primários, existe processos de meiose, que se continuam a partir de espermatócitos secundários até formar as espermátides. Das espermátides até a formação dos espermatozoides, existe o processo de espermiogênese, que é a diferenciação celular entre espermátides e espermatozoide. - ESPERMIOGÊNESE É o processo final de formação do espermatozoide, processo de transformação de espermátides em espermatozoide. É dividida em etapas: - Complexo de golgi: Bem desenvolvido com o granulo pró-acrossomico, a vesícula contendo o granulo dentro, essas vesículas tendem a se unir para formar um granulo maior, os centríolos se juntam para se unir ao núcleo e formar posteriormente o flagelo. - Acrossomo: A vesícula acrossômica já grudou no núcleo, se encaixou no núcleo até formar o capuz acrossômico que é rico em enzimas que vão quebrar no momento da fecundação do ovulo quebrando a corona radiata e a zona pelúcida para o espermatozoide conseguir penetrar no óvulo. O núcleo fica mais alongado os centríolos localizados na extremidade formam o flagelo, e as mitocôndrias vão se localizando ao redor do flagelo para fornecer energia para o batimento flagelas, e posteriormente o movimento do espermatozoide. - Maturação: Todo o citoplasma envolta da espermátides vai se deslocando formando o corpo residual que fica livre no túbulos seminíferos e as células de sertoli que estão envolta das células da linhagem começam a digerir esses corpos residuais e no final restara só a célula que é o espermatozoide maduro. - APÓS A MATURAÇÃO O espermatozoide formado no túbulo seminífero ganha os canais túbulos retos até chegar ao epidídimo, rede testicular, ductos eferentes até o canal epididimário. Esses espermatozoides passam por esses túbulos graças a presença de um líquido produzido chamado de fluido testicular que é produzido pelas células de sertoli e pelas células da rede testicular, é constituído por esteroides, proteínas, íons, proteínas ligantes água, que vai levando o espermatozoide através desses túbulos ate o epidídimo, também é parte do sêmen. Observando o túbulo seminífero, pode-se dividi-lo em dois compartimentos: . Compartimento basal do túbulo seminífero – localizado mais próximo a membrana basal, espermatogônias . Compartimento adluminal – inclui os espermatócitos primários e todas as demais células até a formação do espermatozoide. Células de Sertoli Células grandes que normalmente ocupam o espaço que vai desde do compartimento basal até o compartimento adluminal (em contato com os espermatozoides maduros). Bem maior que as células da linhagem espermatogênica. Células piramidais que envolvem as células de sertoli por apresentar ressessos laterais onde as células da linhagem espermatogênicas se encaixa. Aderida na sua parte basal a lamina basal, mas sua extremidade apical está em contato com os espermatozoides maduros, com a luz do túbulo seminífero. Várias células de sertoli estão unidas por meios de junção oclusivas,que unem essas células, faz com estejam grudadas, proteínas que formam um “cinturão” envolta das células de sertoli, aumentando a adesão entre elas. Essas junção oclusivas entre células de sertoli formam uma barreira que impede o contato dessas células da linhagem espermatogênica com o meio mais externo. A barreira formada pelas células de sertoli com as suas junções de oclusão impedem o contato da linhagem espermatogênica com o meio externo, essa barreira é chamada de hematotesticular. As células espermatogênicas se tivessem contato com os capilares sanguíneos, o organismo rejeitaria essas células, o sistema imune pode não reconhecer essas células como fazendo parte do organismo. Suas funções são: . Suporte a todas as outras células . Protegem essas células (barreira hematotesticular) . Garantem um suprimento nutricional aos espermatozoides . Fagocitar corpos residuais . Produzem o fluido testicular que esta na produção do sêmen e age no transporte desses espermatozoides. . Responsável por controlar a proteína ligante . Produz uma molécula chamada de inibina (impede a produção de novos hormônios FSH, quando em grande quantidade) . Responsáveis pelo hormônio antimülleriano que age impedindo a ação dos ductos de Müller para que age os desenvolvimento dos orgãos reprodutores masculino Fatores sobre espermatogênese Existem hormônios como o FSH e o LH que agem tanto no trato reprodutor feminino quanto no masculino, são produzidos pela hipófise e estão ligados a maturação dos espermatozoides. . LH: Cai na corrente sanguínea e vai estimular as células de leydig/intersticiais a produzirem testosterona nos túbulos seminíferos. Quando ligado a proteína ligante vai estimular a espermatogênese. . FSH: Estimula as células de sertoli a produzirem a proteína ligante. A temperatura dos túbulos seminíferos tem que ser de 1°C a 3°C abaixo da temperatura corporal, para que a maturação do espermatozoide. Os vasos sanguíneos presentes fazem esses controle – Plexus pampiniforme- temperatura cai para 34,8° havendo troca de calor. Existe evaporação de suor pela bolsa escrotal – auxilia no controle de temperatura. O cordão espermático (tec. conjuntivo+muscular) segura os testículos. Em temperaturas mais elevadas tende a relaxar afastando-os do corpo, já em temperaturas menores, tende a unir os testículos a cavidade corporal. Ductos genitais intratesticulares Fazem a condução dos espermatozoides e fluídos: . Túbulos retos: Fazem a ligação dos túbulos seminíferos a rede testicular, não existem células de linhagem espermatogênica, podem ser encontradas células de sertoli. Epitélio cúbico simples e tec. conjuntivo denso. . Rede testicular: Rede de canais, epitélio cúbico simples. . Ductos eferentes: Podem apresentar células cubicas simples que podem ser ciliadas ou não. Os cílios auxiliam no transporte dos espermatozoides nos ductos e as não ciliadas auxilia na absorção do excesso de fluído. Ductos genitais extratesticulares . Ductos epididimários: Apresenta epitélio colunar pseudoestratificado com estereocilios (ajudam na absorção e digestão dos corpos residuais). Ao redor do epitélio há lamina basal e tecido conjuntivo com vasos sanguíneos e células musculares lisas. . Ductos deferentes: Canal que sai do epidídimo. O seu lúmen é estreito. Possui epitélio colunar pseudoestratificado com estereocílios. Apresenta tecido conjuntivo com fibras elásticas (movimento e transporte do espermatozoide) e uma camada muscular espessa para contrações e expulsão do sêmen em direção a uretra. . Uretra . Epidídimo: Órgão onde os espermatozoides sofrem a maturação espermática – desde a cabeça até a cauda do epidídimo, o espermatozoide passa por alterações bioquímicas e faz com que ocorra o início da motilidade flagelar do espermatozoide, fazendo com que ele mature. Glândulas genitais acessórias . Próstata: Conjunto de 30 a 50 glândulas localizadas na primeira porção da uretra prostática. Possui epitélio de cubico simples a cilíndrico pseudoestratificado. Apresenta capsula de tecido conjuntivo com muito tecido fibroelástico. Ao redor dos septos há as células secretoras da glândula prostática, que produzem e armazenam o líquido seminal. . Vesícula seminal: Ausente em carnívoros, glândula tubular, possui epitélio cubico simples, exceto nos garanhões em que o epitélio é o colunar pseudoestratificado. Apresenta lamina própria com fibras elásticas e a muscular da mucosa com músculo liso. Produzem secreções (frutose, citrato, proteínas, prostaglandinas). O fluido recebe essas substancias, o carboidrato possui especifica de nutrir o espermatozoide, é fonte energética. . Glândula bulbouretral: Ausente nos cães, possui epitélio cubico simples, produz secreções que limpam a uretra de restos de urina e auxiliam na lubrificação no coito. Pênis Constituído pela uretra, corpo cavernoso do pênis, corpo esponjoso e glande do pênis. A uretra peniana apresenta epitélio pseudoestratificado colunar, e quando vai se aproximando da glande, esse epitélio muda para o pavimentoso estratificado. Há glândulas de Littré que produzem muco para a lubrificação. . Prepúcio: Dobra de pele constituída de tecido conjuntivo e músculo liso. Epitélio pavimentoso estratificado. As glândulas associadas ao prepúcio que produzem secreção sebácea. . Corpo cavernoso e esponjoso: tecido conjuntivo denso muito vascularizado que causa a ereção no momento do coito.
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