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TCC FINAL-LEONARDO RODRIGUES

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UNIRV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE 
CURSO DE AGRONOMIA 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC 2 LEONARDO RODRIGUES LEITE 
Rio Verde – GO 
2021
UNIRV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE
CURSO DE AGRONOMIA 
No-Nema® Bacillus amyloliquefaciens BV03 NO MANEJO DE Pratylenchus brachyurus NA SOJA 
Leonardo Rodrigues Leite 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Banca examinadora do Curso de Agronomia da Universidade de Rio Verde, como um dos requisitos para obtenção do Bacharel em Agronomia. 
Orientador: Eduardo Souza Freire 
Rio Verde – Go
2021
AGRADECIMENTOS
 Primeiramente a Deus por esse trabalho e essa trajetória até aqui. A minha família por toda dedicação e paciência contribuindo diretamente para que eu pudesse ter um caminho mais fácil e prazeroso durante esses anos.
Aos professores que sempre estiveram dispostos a me ajudar e contribuir para melhor meu aprendizado. Em especial ao meu professor orientador Eduardo Souza Freire. Agradeço também a minha instituição por ter dado à chance de todas as ferramentas que me permitiram chegar hoje ao final desse ciclo de maneira satisfatória.
Aos meus colegas de trabalho que me auxiliaram e acompanharam para que esse sonho se tornasse realidade.
Aos amigos que adiquiri durante essa vida acadêmica, que nunca mediram esforços para me ajudar em qualquer situação.
RESUMO
LEITE, Leonardo Rodrigues. No-Nema® Bacillus amyloliquefaciens BV03 NO MANEJO DE Pratylenchus brachyurus NA SOJA. Projeto de Pesquisa (Graduação de Agronomia) – UniRV – Universidade de Rio Verde, Rio Verde, 2021.
A soja possui um papel importantíssimo na economia brasileira, como matéria prima ligada a produção de proteína animal, e considerado uma moeda de alto valor econômico. Contudo, os nematoides tem sido um grande entrave agrícola, com nenhuma medida de manejo após a instalação da lavoura. Neste contexto, objetiva-se estudar novas formas de aplicação do No-Nema® Bacillus amyloliquefaciens BV03 no manejo de Pratylenchus brachyurus. A aplicação do B. amyloliquefaciens será na semente (TS), no estágio fenológico vegetativo 3 da soja (V3), V6, V3+V6, TS+V3 ou TS+V6. Os tratamentos terão três formas de aplicação: em toda planta com bomba de CO2, com bomba de CO2 apenas na parte aérea, protegendo o solo do contato com os tratamentos ou apenas no solo com air brush. O ensaio terá sete tratamentos + três formas de aplicação, com oito repetições, em delineamento inteiramente casualizado e conduzido em casa de vegetação. Quinze dias após a última aplicação, serão feitas amostras das raízes para quantificação da população dos nematoides e avaliações morfométricas das plantas. Com este ensaio, espera-se encontrar uma nova forma de utilização do Bacillus amyloliquefaciens BV03, através da indução de resistência sistêmica.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................06
2. REVISÃO DE LITERATURA..............................................................................................................07
2.1 CULTURA DA SOJA...........................................................................................................07
2.2 NEMATOIDES......................................................................................................................07
2.3 BACILLUS SSP....................................................................................................................07
3. OBJETIVOS..........................................................................................................................................09
4. MATERIAL E MÉTODO.....................................................................................................................10
4.1 DESCRIÇÃO DOS MÉTODOS DE APLICAÇÃO.............................................................10
4.2 DESCRIÇÃO DOS TRATAMENTOS E DOSES................................................................10
4.3 ÉPOCAS DE APLICAÇÃO..................................................................................................10
4.4 DESCRIÇÃO DOS TRATAMENTOS.................................................................................10
4.5 DATAS DAS APLICAÇÕES...............................................................................................11
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES...........................................................................................................13
 5.1 ENSAIO COM PLANTAS INTEIRA..................................................................................13
 5.2 ENSAIO COM APLICAÇÃO AÉREA................................................................................15
 5.3 COMPARANDO AS TRÊS FORMAS DE APLICAÇÃO..................................................17
1. INTRODUÇÃO
 A indução de resistência em plantas compreende na ativação de um mecanismo de defesa latente na planta contra fitopatógenos em respostas à tratamentos bióticos ou abióticos, com o intuito de prevenir ou retardar o estabelecimento de microrganismos no tecido vegetal em um processo dinâmico, coordenado e dependente da existência de mecanismos pós formado (KIRALY et al., 1997; ALVES, 2007). As defesas dos pós-formados podem ser acionadas por exposição a agentes indutores que funcionam como eliciadores da resposta de defesa (CHOUDHARY et al., 2007). Entre os mecanismos bioquímicos pós-formados, dois tem destaque por apresentarem amplo espectro de ação, a resistência sistêmica adquirida (SAR) e a resistência sistêmica induzida (ISR) (PIETERSE & VAN LOON, 2004; CHOUDHARY et al., 2007).
 A ISR pode ser ativada por agentes de biocontrole ou por substâncias sintetizadas por eles (PIETERSE & VAN LOON, 2004; ROMEIRO, et al., 2005). Algumas das moleculas de Bacillus subtilis podem atuar como eliciadoras de ISR e proporcionar resposta de defesa contra o patógeno (RYU et al., 2004; ONGENA et al., 2007). 
 A síntese de lipopeptídeos da família das surfactinas e fingicinas realizada por isolado168 de B. subtilis por exemplo é responsável pela ativação da ISR em plantas de feijão e tomate (ONGENA et al., 2007). 
	Em estudos utilizando isolado de B. amyloliquefaciens no tratamento de citros contra Phitophthora nicotianae ocorreu aumento na atividade enzimática de moléculas de polifenoxidase (PPO), fenilalanina ammonia-lyase (PAL) elucidando que o isolado atua como um indutor de resistência.
 Nesse contexto os estudos sobre a atuação ISR sobre fitonematoides ainda é limitado, principalmente no manejo de Pratylenchus brachyurus. Nesse sentido objetivou-se estudar uma nova forma de manejo induzindo resistência sistêmica em plantas de soja, por meio da aplicação do bionematicida No-Nema® (Bacillus amyloliquefaciens BV03) em três métodos diferentes. 
2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1 Cultura da soja 
A soja é uma cultura de grande importância econômica para o Brasil, sendo a principal cultura do agronegócio brasileiro. Ela é originária da China. Foi levada para a Europa no século XVII e chegou aos Estados Unidos por volta do ano 1890, onde era cultivada como forrageira. Na década de 1940 a soja chegou ao Paraguai e na década de 1950 ao México e Argentina. 
Atualmente é uma das principais culturas com maior representatividade no agronegócio brasileiro. Nos últimos 30 anos, a produção de grãos teve um crescimento de 231%, e nos últimos 10 anos, as exportações saíram de US$ 38 bilhões para US$ 90 bilhões anualmente, sendo que a área aumentou somente cerca de 49% (DAOUD, 2019). 
Em contrapartida, alguns fatores limitam as altas produtividades da cultura. Problemas com novas doenças ou agravamento das existentes crescem a cada ano no Brasil, decorrente da ampliação de áreas cultivadas, do emprego de cultivares com pequena variabilidade genética, e em especial, o sistema da monocultura/sucessão de cultura (BARROS, 2009).
2.2 Pratylenchus brachyurus 
Nos últimos anos, os nematoides das lesões radiculares têm causado danos elevadose crescentes, além de perdas econômicas extremamente preocupantes em diversas culturas e em várias regiões do Brasil, especialmente no Cerrado (região Centro-oeste). O Mato Grosso, o estado mais afetado, com 96% das suas áreas com a presença das lesões. Os principais sintomas são o surgimento de reboleiras na lavoura, com plantas raquíticas e com clorose, e se a população for elevada, associada com estresse hídrico, pode propiciar a morte das mesmas. Muitas vezes os sintomas em reboleiras são relacionadas à deposição de calcário e não com o ataque de nematoides, e cloroses ocasionada à deficiência nutricional (ALMEIDA et al., 1997).
A quantidade de nematoides das lesões radiculares por grama de raiz influencia diretamente na produtividade da soja. Uma grama de raiz infectada com cerca de 82 nematoides, acarreta na perda de 1 saca ha-1, causando prejuízos na produtividade da soja estimados em média de 21% (FRANCHINI, 2014).
 2.3 Bacillus spp.
Estudos para desenvolvimento de biodefensivos destacam-se as bactérias do gênero Bacillus spp., devido a sua capacidade de agir por diferentes mecanismos e habilidade em sintetizar diversos compostos orgânicos, desde enzimas, antibióticos entre outros. Atualmente, é um dos principais organismos adotados pelas indústrias para a fabricação de diversos produtos (RABINOVITCH; OLIVEIRA, 2015). Outra vantagem, é a habilidade em desenvolver estrutura de resistência, denominadas de endósporos. Esta estrutura, aumenta a sobrevida, característica de interesse para a formulação de biodefensivos (OLIVEIRA et al., 2006). 
Isolados bacterianos do gênero Bacillus foram eficientes no manejo de fitonematoides de cisto H. glycines, e das galhas M. incognita e M. javanica em soja, além de propiciarem o crescimento das plantas de soja (NASCIMENTO, 2019). Tratamento de sementes feito com B. subtilis propiciaram a diminuição no número de ovos de M. incognita (FERNANDES et al., 2014).
Dentre os bioprodutos mais comercializados mundialmente, se encontram os biodefensivos à base de Bacillus, representando cerca de 16% dos produtos comercializados (BETTIOL et al., 2012). 
 
 
3. OBJETIVOS DO TRABALHO
Objetivou-se estudar uma nova forma de manejo para o P. brachyurus, induzindo
resistência sistêmica em plantas de soja, por meio da aplicação do bionematicida No-
Nema ® (Bacillus amyloliquefaciens BV03) em três métodos diferentes.
 
4. MATERIAL E MÉTODOS 
O experimento em campo foi conduzido na Fazenda Fontes do Saber, no município de Rio Verde - GO a 17°47’05.1’’ de latitude Sul e 50°57’43.0’’ de longitude Oeste no período de 25 de março de 2021 a 18/06/2021. 
Buscou-se uma área com histórico de populações de P. brachyurus e de baixa produtividade. Para isso, foi realizada a demarcação das parcelas e coleta das amostras de plântulas de soja e solo rizosférico. Em seguida, as amostras foram levadas para o Laboratório de Fitopatologia da UniRV para quantificação da população de nematoides. Após a certificação da população de P. brachyurus no local, as plantas de soja já instaladas foram roçadas e foi realizada a coleta do solo no local e dispostos em vasos de polietileno de 5 litros. 
Foram utilizadas sementes de soja M7739 IPRO que apresenta maturidade de 7.7, hábito de crescimento semi-determinado, alto índice de ramificação, resistente a acamamento e ao nematoide de cisto raças 1, 3 e 10. 
As sementes de soja foram tratadas com 1,2 mL kg-1 de semente do inoculante Bradyrhizobium japonicum SEMIA 5079 e 5080 (Biomax® Premium Líquido) e 1,2 mL kg-1 do aditivo para inoculante (Max Protection®) no momento do plantio. A soja foi semeada em 25/03/2021. Os tratamentos utilizados foram compostos pelo defensivo No-Nema® formulados à base de B. amyloliquefaciens BV03, com diferentes doses e formas de aplicação, conforme descritos nas Tabelas 2,3 e 4 e 5.
4.1 Descrição dos métodos de aplicação. Rio Verde, 2021.
	Nº
	MÉTODO DE APLICAÇÃO
	A
	Sem proteção
	B
	Solo protegido
	C
	Parte aérea protegida
4.2 Descrição dos tratamentos e doses. Rio Verde, 2021.
	Nº
	TRATAMENTO DE SEMENTE
	DOSES No-Nema®
	1
	COM TS
	2 mL p.c./kg de semente
	2
	SEM TS
	-
1TS: tratamento de sementes
4.3 Descrição dos tratamentos, época(s) de aplicação e doses. Rio Verde, 2021.
	Nº
	ÉPOCAS DE APLICAÇÃO
	DOSES de No-Nema®
	1
	Sem aplicação
	-
	2
	V6 
	0,25 L p.c. ha-1
	3
	V6
	0,50 L p.c. ha-1
	4
	V6 + R1
	0,25 L p.c. ha-1
	5
	V6 + R1
	0,50 L p.c. ha-1
	6
	V3 + V6
	0,25 L p.c. ha-1
	7
	V3 + V6
	0,50 L p.c. ha-1
1As aplicações na parte aérea tiveram a adição do adjuvante Naft® (50 mL/100 L água) ao volume de calda. 2p.c.: produto comercial.; V3: estádio vegetativo 3, V6: estádio vegetativo 6, R1: estádio reprodutivo 1.
4.4 . Descrição dos tratamentos, época(s) de aplicação e doses. Rio Verde, 2021.
	Nº
	ÉPOCAS DE APLICAÇÃO
	DOSES de No-Nema®
	1
	Sem aplicação
	-
	2
	TS
	2 mL Kg-1 de semente
	3
	V6 + TS
	0,25 L p.c. ha-1 + 2 mL Kg-1 de semente
	4
	V6 + TS
	0,50 L p.c. ha-1+ 2 mL Kg-1 de semente
	5
	V6 + R1 + TS
	0,25 L p.c. ha-1 + 2 mL Kg-1 de semente
	6
	V6 + R1 + TS
	0,50 L p.c. ha-1+ 2 mL Kg-1 de semente
	7
	V3 + V6 + TS
	0,25 L p.c. ha-1 + 2 mL Kg-1 de semente
	8
	V3 + V6 + TS
	0,50 L p.c. ha-1+ 2 mL Kg-1 de semente
	9
	V6 
	0,25 L p.c. ha-1 
	10
	V6
	0,50 L p.c. ha-1
	11
	V6 + R1
	0,25 L p.c. ha-1 
	12
	V6 + R1
	0,50 L p.c. ha-1
	13
	V3 + V6
	0,25 L p.c. ha-1 
	14
	V3 + V6
	0,50 L p.c. ha-1
1As aplicações na parte aérea tiveram a adição do adjuvante Naft® (50 mL/100 L água) ao volume de calda. 2p.c.: produto comercial.; V3: estádio vegetativo 3, V6: estádio vegetativo 6, R1: estádio reprodutivo 1
Foram realizados três ensaios a fim de entender a forma de atuação da bactéria utilizada nos ensaios no controle de Pratylenchus brachyurus. No primeiro ensaio (A), a pulverização dos tratamentos nas plantas se deu sem proteção do solo, a fim de simular a realidade em campo. No segundo ensaio (B), o solo foi totalmente protegido durante as pulverizações, com o intuito de que o produto tenha contato apenas com a parte aérea e, assim, observar a capacidade dos agentes de biocontrole de induzirem resistência sistêmica contra os nematoides. Por fim, no último ensaio (C), as pulverizações foram apenas no solo através da utilização do pulverizador aerógrafo.
As pulverizações dos tratamentos no ensaio A e B se deram com pulverizador pressurizado de CO2, com uma barra de aplicação de dois metros e espaçamento entre bicos de 0,5 m. A velocidade de aplicação foi de 3,6 km h-1 e a calibração foi de pressão a 22 libra pol-2, vazão de 0,6 L min-1 e taxa de aplicação de 150 L ha-1. Após a aplicação de cada tratamento, o pulverizador foi higienizado com uma solução de Super Clean®. As datas das aplicações estão descritas na tabela a seguir (Tabela 6): 
4.5 – Data das aplicações, Rio Verde – 2021.
	Estádio
	Data
	Dias após a semeadura
	V3
	28/04/2021
	34
	V6
	18/05/2021
	54
	R1
	05/06/2021
	72
Aos 85 dias após a semeadura (DAS) coletou-se a planta em cada vaso. As amostras foram levadas para o Laboratório de Fitopatologia da UniRV e quantificadas as populações de P. brachyurus das raízes pelo método de Coolen e D´Herde (1972). Para contagem de espécimes de nematoides utilizou-se a câmara de Peters e o microscópio óptico. 
Os vasos foram organizados em delineamento de blocos casualizados, sendo três ensaios contendo quatorze tratamentos e quatro repetições. 
Os resultados obtidos na avaliação de nematoides por grama de raízes foram submetidos à análise fatorial utilizando o software Assistat e as médias comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. 
Quando se analisou as três formas de aplicação e os tratamentos, os dados obtidos foram submetidos à análise fatorial utilizando o software Assistat e as médias comparadas pelo teste Scott-Knott a 5% de probabilidade (Ferreira, 2000).
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
 5.1 Análise de dados: ensaio com aplicação na planta inteira
Para a análise de nematoide por grama de raiz no ensaio de aplicaçãoem planta inteira e solo, como em campo, os melhores tratamentos foram aplicação V3+V6 e V6 na maior dose sem o tratamento de sementes com eficácia de até 47%. Quando houve a aplicação de BV03 na semente, os melhores tratamentos foram V3+V6 nas duas doses aplicadas com eficácia de 21%. Excetuando-se V3+V6 (0,5), V6 (0,5) e V6+R1 (0,25), a adição de TS foi significativa no controle do patógeno estudado (Figura 1, Tabela 7).
 
Figura 1. Médias seguidas da mesma letra minúscula no fator TS não diferem significativamente entre si pelo Teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Médias seguidas da mesma letra maiúscula no fator tratamento não diferem significativamente entre si, pelo Teste de Tukey, a 5% de probabilidade. 
Tabela 7. Tabela de análise fatorial pelo teste de Tukey (p<0,05) para a avaliação de nematoide por grama de raiz no ensaio A. Rio Verde – GO, 2021.
	
	ENSAIO COM APLICAÇÃO NA PLANTA INTEIRA
	
	
	
	TS
	
	TRATAMENTOS
	SEM
	Eficácia
	COM
	Eficácia
	TS 
	73,13 aAB
	0,00%
	48,65 bAB
	0%
	V6 (0,25)
	66,82 aBC
	8,63%
	44,11 bAB
	9,33%
	V6 (0,5)
	39,53 bD
	45,95%
	58,29 aAB
	-19,81%
	V6 + R1 (0,25)
	42,61 aCD
	41,73%
	58,35 aAB
	-19,93%
	V6 + R1 (0,5)
	93,09 aA
	-27,29%
	67,90 bA
	-39,56%
	V3 + V6 (0,25)
	80,32 aAB
	-9,83%
	37,68 bB
	22,54%
	V3 + V6 (0,5)
	38,25 aD
	47,70%
	36,92 aB
	24,11%
	CV (%): 19,99
	
	
	
	
Médias seguidas da mesma letra maiúscula na coluna não diferem significativamente entre si pelo Teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Médias seguidas da mesma letra minúscula na linha não diferem significativamente entre si, pelo Teste de Tukey, a 5% de probabilidade. 
5.2 Análise de dados: ensaio com aplicação na parte aérea
Para a análise de nematoide por grama de raiz no ensaio de aplicação na parte aérea, quando não vou aplicação de TS, todos os tratamentos se diferenciaram da testemunha, com eficácia de até 79% para o tratamento V6+R1 na dose 0,50, se diferenciando de todos os outros. Quando houve aplicação de TS, o melhor tratamento foi V6 na dose de 0,50 com eficácia de 46%. Excetuando-se V3+V6 na dose 0,50, todos os outros tratamentos apresentaram eficácia inferior à testemunha. 
Para este ensaio, o tratamento de semente foi eficaz somente na testemunha e V6 (0,5). Para os tratamentos V6 (0,25), V6+R1 (0,25), V6+R1 (0,5) a adição de TS apresentou resultados inferiores comparado ao tratamento sem a sua aplicação (Figura 2, Tabela 8). 
Figura 2. Médias seguidas da mesma letra minúscula no fator TS não diferem significativamente entre si pelo Teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Médias seguidas da mesma letra maiúscula no fator tratamento não diferem significativamente entre si, pelo Teste de Tukey, a 5% de probabilidade. 
Tabela 8. Tabela de análise fatorial pelo teste de Tukey (p<0,05) para a avaliação de nematoide por grama de raiz no ensaio B. Rio Verde – GO, 2021.
	
	ENSAIO COM APLICAÇÃO NA PARTE AÉREA
	
	
	
	TS
	
	TRATAMENTOS
	SEM
	Eficácia
	COM
	Eficácia
	EfTS 
	62,62 aA
	0,00%
	30,79 bBC
	0,00%
	V6 (0,25)
	27,67 bBC
	55,81%
	55,02 aA
	-78,69%
	V6 (0,5)
	38,50 aB
	38,52%
	16,52 bC
	46,35%
	V6 + R1 (0,25)
	20,25 bBC
	67,66%
	37,60 aABC
	-22,12%
	V6 + R1 (0,5)
	12,65 bC
	79,80%
	42,67 aAB
	-38,58%
	V3 + V6 (0,25)
	28,87 aBC
	53,90%
	40,80 aAB
	-32,51%
	V3 + V6 (0,5)
	18,51 aBC
	70,44%
	29,72 aBC
	3,48%
	CV (%): 31,96
	
	
	
	
Médias seguidas da mesma letra maiúscula na coluna não diferem significativamente entre si pelo Teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Médias seguidas da mesma letra minúscula na linha não diferem significativamente entre si, pelo Teste de Tukey, a 5% de probabilidade. 
5.2 Análise de dados: ensaio com aplicação no solo
Para a análise de nematoide por grama de raiz no ensaio de aplicação no solo, quando não vou aplicação de TS, todos os tratamentos se diferenciaram da testemunha, mas não diferiram entre si, com eficácia de até 88%. Quando houve aplicação de TS, não houve diferença estatística em relação à testemunha. Os melhores tratamentos foram V6+R1 na maior dose, e V3+V6 na menor dose, com eficácia de 10 e 19%, respectivamente. 
Neste ensaio, observa-se que em nenhum tratamento, excetuando-se a testemunha, a adição de TS foi significativo no manejo de P. brachyurus (Figura 3, Tabela 9). 
Figura 3. Médias seguidas da mesma letra minúscula no fator TS não diferem significativamente entre si pelo Teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Médias seguidas da mesma letra maiúscula no fator tratamento não diferem significativamente entre si, pelo Teste de Tukey, a 5% de probabilidade. 
Tabela 9. Tabela de análise fatorial pelo teste de Tukey (p<0,05) para a avaliação de nematoide por grama de raiz no ensaio C. Rio Verde – GO, 2021.
	
	ENSAIO COM APLICAÇÃO NO SOLO
	
	
	
	TS
	
	TRATAMENTOS
	SEM
	Eficácia
	COM
	Eficácia
	TS 
	117,56 aA
	0,00%
	15,79 bA
	0,00%
	V6 (0,25)
	19,20 aB
	83,67%
	17,57 aA
	-11,27%
	V6 (0,5)
	16,93 aB
	85,60%
	18,80 aA
	-19,06%
	V6 + R1 (0,25)
	24,83 aB
	78,88%
	18,22 aA
	-15,39%
	V6 + R1 (0,5)
	13,98 aB
	88,11%
	14,08 aA
	10,83%
	V3 + V6 (0,25)
	23,16 aB
	80,30%
	12,76 aA
	19,19%
	V3 + V6 (0,5)
	19,58 aB
	83,34%
	18,06 aA
	-14,38%
	CV (%): 64,41
	
	
	
	
Médias seguidas da mesma letra maiúscula na coluna não diferem significativamente entre si pelo Teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Médias seguidas da mesma letra minúscula na linha não diferem significativamente entre si, pelo Teste de Tukey, a 5% de probabilidade. 
5.3 Análise de dados comparando as três formas de aplicação
Na análise de nematoide por grama de raiz comparando-se a forma de aplicação em planta inteira, observa-se que apenas os tratamentos T3, T7, T8, T10, T11 e T14 apresentaram eficácia em relação à testemunha. Os demais tratamentos não apresentaram resultado significativo. 
Observando a aplicação em parte aérea, todos os tratamentos diferiram de T1. Os tratamentos 4, 11, 12 e 14 diferiram de todos os demais com eficácia de até 56%. Seguidos pelos tratamentos 2, 8, 9 e 13 que apresentaram eficácia de até 35%, não diferindo entre si mas diferindo dos demais tratamentos. Os tratamentos 5, 6, 7 e 10 apresentaram eficácia de até 24%. 
Observando a aplicação no solo, todos os tratamentos diferiram estatisticamente da testemunha, mas não diferiram entre si, com eficácias entre 53 e 68%.
Comparando-se os modos de aplicação, observa-se que a aplicação no solo se mostrou superior nos tratamentos 4 e 5. A aplicação na parte aérea se igualou estatisticamente à aplicação no solo em T3, T8, T10, T11, T12, T13 e T14, se mostrando superiores à aplicação em planta inteira. Nos demais tratamentos (T2, T6, T9 e T9) a aplicação em parte aérea se mostrou inferior à aplicação em solo, se igualando à aplicação em planta inteira. Em todos os tratamentos, a aplicação em planta inteira apresentou valores estatísticos iguais ou inferiores aos demais tratamentos (Tabela 9, Figura 4). 
Tabela 9. Tabela de análise fatorial pelo teste de Scott-Knott (p<0,05) para a avaliação de nematoide por grama de raiz comparando os três ensaios. Rio Verde – GO, 2021.
	
	Planta Inteira
	Parte aérea
	Solo
	 
	Nema/g
	Eficácia
	Nema/g
	Eficácia
	Nema/g
	Eficácia
	T1
	8,5468 Ab
	0,00%
	7,9125 Ab
	0,00%
	10,6211 Aa
	0,00%
	T2
	6,9699 Ba
	18,45%
	5,4507 Cb
	31,11%
	3,9642 Bc
	62,68%
	T3
	6,6084 Ba
	22,68%
	7,4041 Aa
	6,43%
	4,1671 Bb
	60,77%
	T4
	7,6226 Aa
	10,81%
	4,0633 Db
	48,65%
	4,229 Bb
	60,18%
	T5
	7,6387 Aa
	10,63%
	5,9746 Bb
	24,49%
	4,2089 Bc
	60,37%
	T6
	8,2397 Aa
	3,59%
	6,5133 Bb
	17,68%
	3,7318 Bc
	64,86%
	T7
	6,1386 Ba
	28,18%
	6,312 Ba
	20,23%
	3,3982 Bb
	68,01%
	T8
	6,0749 Ba
	28,92%
	5,4512 Ca
	31,11%
	4,2043 Bb
	60,42%
	T9
	8,0648 Aa
	5,64%
	5,0709 Cb
	35,91%
	4,1349 Cb
	61,07%
	T10
	6,2604 Ba
	26,75%
	6,1283 Ba
	22,55%
	4,0405 Bb
	61,96%
	T11
	6,4904 Ba
	24,06%
	4,3695 Db
	44,78%
	4,9471 Bb
	53,42%
	T12
	9,5903 Aa
	-12,21%
	3,4204 Db
	56,77%
	3,6641 Bb
	65,50%
	T13
	8,9308 Aa
	-4,49%
	5,3454 Cb
	32,44%
	4,5764 Bb
	56,91%
	T14
	6,1841 Ba
	27,64%
	4,288 Db
	45,81%
	4,3733 Bb
	58,82%
	Média geral
	5,84
	
	
	
	
	CV %
	16,60Médias seguidas da mesma letra maiúscula na coluna não diferem significativamente entre si pelo Teste de Scott-Knott, a 5% de probabilidade. Médias seguidas da mesma letra minúscula na linha não diferem significativamente entre si, pelo Teste de Scott-Knott, a 5% de probabilidade. 
Figura 4. Médias seguidas da mesma letra maiúscula no fator TS não diferem significativamente entre si pelo Teste de Scott-Knott, a 5% de probabilidade. Médias seguidas da mesma letra minúscula no fator tratamento não diferem significativamente entre si, pelo Teste de Scott-Knott, a 5% de probabilidade. 
6 CONCLUSÕES
Quando aplicado em planta inteira sem a presença de TS, podemos chegar a eficácia de quase 50% quando fazemos uma ou duas aplicações de BV03 em sua maior dose. Quando há presença de TS, obtem-se eficácia de 21% em duas aplicações de BV03 nas duas doses estudadas. 
Quando aplicado em parte aérea sem a presença de TS, chega-se a eficácia de quase 80% na aplicação V6+R1 em sua maior dose. Em presença de TS, apenas o V6 na dose de 0,5 foi eficaz no controle do patógeno. 
Quando aplicado em solo sem a presença de TS, todos os tratamentos obtiveram eficácia no controle do patógeno. Em presença de TS, nenhum tratamento diferiu estatisticamente. 
Analisando as três formas de aplicação, observa-se que a aplicação em solo se obteve os melhores resultados, diferindo em todos os tratamentos da forma de aplicação em planta inteira. E a aplicação em parte aérea se mostrou superior em T3, T8, T10, T11, T12, T13 e T14. E a aplicação em planta inteira se mostrou inferior em todos os tratamentos. 
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Parte aérea
SEM TS	aA 
[VALOR]
bBC 
[VALOR]
aB 
[VALOR]
bBC 
[VALOR]
bC 
[VALOR]
aBC 
[VALOR]
aBC 
[VALOR]
Testemunha	0,25 (V6)	0,5 (V6)	0,25 (V6 + R1)	0,50 (V6 + R1)	0,25 (V3 + V6)	0,50 (V3 + V6)	62.62	27.67	38.5	20.25	12.65	28.87	18.510000000000002	COM TS	bBC 
[VALOR]
aA 
[VALOR]
bC 
[VALOR]
aABC 
[VALOR]
aAB 
[VALOR]
aAB 
[VALOR]
aBC 
[VALOR]
Testemunha	0,25 (V6)	0,5 (V6)	0,25 (V6 + R1)	0,50 (V6 + R1)	0,25 (V3 + V6)	0,50 (V3 + V6)	30.79	55.02	16.52	37.6	42.67	40.799999999999997	29.72	
Solo
SEM TS	aA 
[VALOR]
aB 
[VALOR]
aB 
[VALOR]
aB 
[VALOR]
aB 
[VALOR]
aB 
[VALOR]
aB 
[VALOR]
Testemunha	0,25 (V6)	0,5 (V6)	0,25 (V6 + R1)	0,50 (V6 + R1)	0,25 (V3 + V6)	0,50 (V3 + V6)	117.56	19.2	16.93	24.83	13.98	23.16	19.579999999999998	COM TS	bA 
[VALOR]
aA 
[VALOR]
aA 
[VALOR]
aA 
[VALOR]
aA 
[VALOR]
aA 
[VALOR]
aA 
[VALOR]
Testemunha	0,25 (V6)	0,5 (V6)	0,25 (V6 + R1)	0,50 (V6 + R1)	0,25 (V3 + V6)	0,50 (V3 + V6)	15.79	17.57	18.8	18.22	14.08	12.76	18.059999999999999	
Planta Inteira	aB
[VALOR]
bA
[VALOR]
bA
[VALOR]
aA
[VALOR]
aA
[VALOR]
aA
[VALOR]
bA
[VALOR]
bA
[VALOR]
aA
[VALOR]
bA
[VALOR]
bA
[VALOR]
aA
[VALOR]
aA
[VALOR]
bA
[VALOR]
T1	T2	T3	T4	T5	T6	T7	T8	T9	T10	T11	T12	T13	T14	8.5467999999999993	6.9699	6.6083999999999996	7.6226000000000003	7.6387	8.2396999999999991	6.1386000000000003	6.0749000000000004	8.0648	6.2603999999999997	6.4904000000000002	9.5902999999999992	8.9307999999999996	6.1840999999999999	Parte aérea	aB
[VALOR]
cB
[VALOR]
aA
[VALOR]
dB
[VALOR]
bB
[VALOR]
bB
[VALOR]
bA
[VALOR]
cA
[VALOR]
cB
[VALOR]
bA
[VALOR]
dB
[VALOR]
dB
[VALOR]
cB
[VALOR]
dB
[VALOR]
T1	T2	T3	T4	T5	T6	T7	T8	T9	T10	T11	T12	T13	T14	7.9124999999999996	5.4507000000000003	7.4040999999999997	4.06329999999999995.9745999999999997	6.5133000000000001	6.3120000000000003	5.4512	5.0709	6.1283000000000003	4.3695000000000004	3.4203999999999999	5.3453999999999997	4.2880000000000003	Solo	aA
[VALOR]
 bC 
68 
bB
[VALOR]
bB
[VALOR]
bC
[VALOR]
bC
[VALOR]
bB
[VALOR]
bB
[VALOR]
bB
[VALOR]
bB
[VALOR]
bB
[VALOR]
bB
[VALOR]
bB
[VALOR]
bB
[VALOR]
T1	T2	T3	T4	T5	T6	T7	T8	T9	T10	T11	T12	T13	T14	10.6211	3.9641999999999999	4.1670999999999996	4.2290000000000001	4.2088999999999999	3.7317999999999998	3.3982000000000001	4.2042999999999999	4.1349	4.0404999999999998	4.9470999999999998	3.6640999999999999	4.5763999999999996	4.3733000000000004	
Planta Inteira
SEM TS	aAB 
[VALOR]
aBC 
[VALOR]
bD 
[VALOR]
aCD 
[VALOR]
aA 
[VALOR]
aAB 
[VALOR]
aD 
[VALOR]
Testemunha	0,25 (V6)	0,5 (V6)	0,25 (V6 + R1)	0,50 (V6 + R1)	0,25 (V3 + V6)	0,50 (V3 + V6)	73.13	66.819999999999993	39.53	42.61	93.09	80.319999999999993	38.25	COM TS	bAB 
[VALOR]
bAB 
[VALOR]
aAB 
[VALOR]
aAB 
[VALOR]
bA 
[VALOR]
bB 
37,68
aB 
[VALOR]
Testemunha	0,25 (V6)	0,5 (V6)	0,25 (V6 + R1)	0,50 (V6 + R1)	0,25 (V3 + V6)	0,50 (V3 + V6)	48.65	44.11	58.29	58.35	67.900000000000006	37.68	36.92

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