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Pediatria - Checklists 2020

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1
N esse tratado que todo aluno do CRMedway recebe, fizemos um compilado de vários checklists para que você consiga saber exatamente o que revisar perto de suas provas e o provável 
modo como os temas serão cobrados. Nesta coleção, teremos adaptações 
de checklists que já caíram em outros anos e alguns checklists “extras” 
exclusivos para os nossos alunos. Alguns temas aparecem mais de uma vez, 
para que você tenha mais clareza sobre possíveis caminhos que uma estação 
de prova prática pode tomar. Resumindo, esse material está absolutamente 
completo com tudo que você precisa saber para estar preparado para as 
provas práticas - e por isso mesmo o batizamos de Bíblia! 
Quanto aos alunos do CRMedway Presencial, pode gerar aquela dúvida: 
os checklists do presencial já estão aqui? Vou saber o que vai cair antes de 
chegar no curso? De modo algum! Lá você terá mais de 30 checklists novos, 
mas claro… somente após passar pelo curso! Se tiver qualquer dúvida em 
qualquer momento, fique à vontade para nos contactar via plataforma do 
CRMedway que estaremos ágeis para te responder.
Introdução
Aproveite!
A tão esperada Bíblia de Checklists!
... tenho que te informar uma coisa. Ele faz parte de um curso todo estruturado 
para ensinar nossos alunos a pensar como a banca e entender a fundo os 
checklists, além de uma preparação completa para a prova multimídia: o 
CRMedway. A preparação para a prova prática vai além da Bíblia!
Por isso, te convido a participar de um minicurso gratuito que nós da 
Medway fizemos, voltado para essa etapa do seu processo seletivo. São 3 
aulas, 100% online e gratuitas, que vão te mostrar a prova prática como ela 
realmente é!
E se Você Caiu Nesse 
Material por Acaso...
Acessar Minicurso
https://www.medway.com.br/area-do-aluno
H oje, a Medway é um time formado por médicos recém-egressos ou ain da Residentes nas principais ins tituições do Brasil! USP, UNIFESP, UNICAMP e em todos os lugares que você sonha fazer 
a sua residência médica! Mas chegar até aqui não foi nada fácil.
Durante nossa preparação, fomos obrigados a desembolsar um altíssimo 
valor para a realização de um curso prático presencial (atualmente em torno 
de R$ 8.000,00 para quem é aluno já matriculado no cursinho) e, mesmo 
assim, quando nos deparamos com a prova prática, vimos um cenário 
diferente do que havíamos treinado.
Inconformados com tal situação, nós decidimos estruturar um curso prático 
que entregasse o REAL valor por trás da prova prática: o CRMedway.
Através de simulações de estações exatamente da forma como elas são cobradas 
nos concursos, conseguimos transmitir a essência da segunda fase e o resultado 
final foi de mais de 500 alunos inscritos e incontáveis aprovações nos principais 
processos seletivos do país.
Tudo isso a um preço justo, acessível, de forma 100% online e que permitiu 
com que todos os nossos alunos brigassem de “igual pra igual” com quem 
fez um curso prático presencial.
Você pode conferir o que falaram do CRMedway 2020 na próxima página:
Quem Somos
O que Nossos Alunos 
Estão Falando!
Conteúdos
Em vez de simplesmente ler essa Bíblia, faça como o João recomenda na nossa aula do curso do módulo zero, sobre como e quando estudar:
• Junte um grupo de amigos
• Divida os checklists igualmente entre vocês (de preferência os que 
não estavam no curso)
• Quem for o dono do checklist vai aplicar a estação com examinador 
nos outros alunos e dar a orientação ao ator da estação (se houver)
• E como falamos… após ter treinado com checklists e estações existentes, 
vá para o que mais importa e onde você mais vai aprender: crie suas 
próprias estações e checklists!
RECOMENDAÇÃO NÍVEL DE EVIDÊNCIA IA
Sumário
PALS........................................................................13
PALS 2.....................................................................17
PALS 3.....................................................................21
PALS 4.....................................................................25
PALS 5.....................................................................29
Febre Reumática.......................................................34
Convulsão Febril.......................................................39
Puericultura.............................................................44
Sarampo..................................................................48
Puericultura.............................................................52
Anafilaxia.................................................................57
Cetoacidose Diabética..............................................62
Neonatologia............................................................65
Síndrome Nefrótica..................................................69
Tuberculose na Infância.............................................73
TCE.........................................................................78
Pneumonia na Criança..............................................83
Pneumotórax Hipertensivo.......................................88
Neonatologia............................................................92
Aferição de Pressão Arterial......................................96
Icterícia Neonatal..................................................100
Puericultura............................................................104
Puericultura 2.........................................................110
Icterícia Fisiológica..................................................114
Asma......................................................................119
Artrite Séptica do Quadril.......................................124
Reanimação Neonatal..............................................128
GNPE.....................................................................133
Síndrome do Bebê Sacudido.....................................138
Doença de Kawasaki.................................................142
Otite Média Aguda..................................................146
Escabiose.................................................................151
Gastroenterite Aguda...............................................155
Neonatologia..........................................................160
Desidratação...........................................................164
Síndrome Metabólica...............................................168
Puericultura............................................................172
Celulite Orbitária....................................................177
Varicela...................................................................181
Anemia Falciforme..................................................186
Crupe Viral..............................................................192
Maus Tratos.............................................................197
Acidente Escorpiônico.............................................202
Reanimação Neonatal..............................................207
Puberdade Precoce...................................................212
Puericultura............................................................217
Depressão no Adolescente........................................222
Síndrome de Aspiração Meconial.............................227
Mononucleose Infecciosa.........................................231
Estado de Mal Convulsivo........................................235
12
Pediatria
Capítulo 1
Os checklists abaixo não são oficiais e representam 
uma forma didática de orientar o aluno, elaborada 
pela Medway com base nos relatos dos candidatos.
13
Tema: PALS
Caiu em: HIAE 2016 e 2020 / USP-SP 2019 / SMCSP 2019 / USP-RP 2016 
/ UFPR 2016 
Grau de dificuldade: moderado
Tempo da estação: 10 minutos
Ator/examinador: 1 examinador e 1 atriz
Cenário: Pronto-socorro infantil. Na sala havia boneco compatível com a 
idade e materiais necessários para PCR, incluindo desfibrilador, todos em 
cima de uma maca
Início da Estação
Caso Clínico: 
Lactente de11 meses é trazido pela mãe ao pronto socorro infantil com 
relato de ter engasgado com pedaço de carne há cerca de 30 minutos.
Tarefa 01: 
Realize o atendimento.
Após as medidas realizadas, a criança evoluiu irresponsiva.
Tarefa 02: 
Prossiga com o atendimento.
PALS
14
Orientações 
à Atriz:
• Negava comorbidades. Outras informações, a mãe reforçava o que estava 
no caso clínico.
Orientações 
ao Examinador:
• Ao solicitar o exame físico, o examinador entregava o seguinte impresso:
Criança em regular estado geral, corada, hidratada, anictérica, acianótica, 
taquidispneica com estridor inspiratório, FR 50 irpm, salivação intensa, 
elevação torácica deficiente, incapaz de emitir sons.
• Independente das manobras realizadas a criança tornava-se irresponsiva, 
com progressão para parada cardiorrespiratória com o seguinte ritmo 
abaixo:
• Mencionar a chegada de um segundo socorrista após o primeiro ciclo de 
reanimação.
• A criança retornava para ritmo organizado com pulso.
TÉRMINO DA ESTAÇÃO
15
Itens avaliados Sim Não
Tarefa 01
Apresentou-se e definiu-se como médico?
Paramentou-se e realizou impressão inicial?
Solicitou exame físico do paciente?
Iniciou avaliação ABCDE começando pela via aérea?
Identificou obstrução por corpo estranho?
Não fez tentativa de varredura digital às cegas em via 
aérea?
Realizou manobra de 5 golpes nas costas e 5 compressões 
torácicas com técnica adequada?
Repetiu a manobra de desobstrução?
Chamou ajuda com carrinho de parada, solicitou 
monitorização e acesso venoso?
Identificou ausência de responsividade da criança e 
ausência de respiração?
Identificou ausência de pulso?
Orientou à mãe sobre necessidade de manobras de 
ressuscitação cardiopulmonar e solicitou que se afastasse?
Iniciou RCP e mencionou técnica para 1 socorrista (30 
compressões para 2 ventilações)
Checklist
16
Debriefing
A obstrução de via aérea superior na pediatria pode ser cobrada na sua prova 
por diferentes etiologias: edema de via aérea, corpo estranho ou infecção de 
via aérea superior. Independente disso, é preciso classificá-la como leve ou 
intensa, para conduzir da maneira correta. Na suspeita de obstrução de via 
aérea, os sinais de alarme para gravidade são incapacidade de falar ou tossir, 
emissão de ruído agudo (estridor) durante a inspiração ou absolutamente 
nenhum ruído e incapacidade de emitir sons. Fique alerta nesse tema 
recorrente nas estações práticas, principalmente pela consequente evolução 
para prova de fluxograma de parada cardiorrespiratória e PALS!
Escolheu o dispositivo Bolsa-Válvula-Máscara (BVM) 
adequado (bolsa de lactente, máscara que cobre nariz e 
boca, sem cobrir os olhos do paciente) e solicitou materiais 
adequados para IOT/suporte ventilatório?
Aplicou corretamente as ventilações (12 a 20 por minuto), 
utilizando técnica C-E e com oxigênio em alto fluxo 
conectado à BVM?
Iniciou e orientou a para RCP em 2 socorristas, 15:2, 
trocando a cada 5 ciclos ou 2 minutos?
Identificou o ritmo de AESP?
Citou hipóxia como principal causa?
Indicou necessidade de IOT?
Indicou o uso de adrenalina a cada 3-5 minutos, com dose 
de 0,01 mg/kg?
Identificou o retorno da circulação espontânea e indicou 
cuidados pós-parada?
17
Tema: PALS
Caiu em: HIAE 2016 E 2020 / SCMSP 2019 / UFPR 2016 / USP-SP 2019 / 
USP-RP 2016
Grau de dificuldade: moderado
Tempo da estação: 8 minutos
Ator/examinador: 1 examinador e 1 atriz (enfermeira)
Cenário: Atendimento em pronto-socorro com materiais para PCR 
disponíveis
Início da Estação
Caso Clínico: 
Você está de plantão na emergência pediátrica e recebe um lactente de 9 
meses com história de 1 dia com irritabilidade e choro. 
Ao exame físico: 
• Peso = 10kg; PA 60/40 mmHg; FC = 230 bpm; FR = 60 irpm;
• Descorada, fontanela anterior normotensa. 
• Sem demais alterações ao exame físico.
Tarefa 01: 
Solicita a enfermeira o que você quer fazer.
Tarefa 02: 
Qual sua hipótese diagnóstica e conduta?
PALS 2
18
Orientações 
à Atriz:
• A enfermeira realizaria as condutas conforme solicitado e responderia 
após cada tarefa realizada. Por exemplo, após implantação de acesso 
periférico responderia "acesso periférico realizado".
• Caso o candidato indicasse realização de adenosina, a enfermeira 
responderia que o medicamento não se encontrava disponível.
• Caso o candidato indicasse realização de cardioversão sincronizada, a 
enfermeira colocaria cardioversor a disposição do candidato, já com pás 
pediátricas adequadas para a idade.
Orientações 
ao Examinador:
• Quando solicitada avaliação de ECG era apresentado o seguinte ritmo:
TÉRMINO DA ESTAÇÃO
19
Itens avaliados Sim Não
Tarefa 01
Atribui funções cordialmente?
Usa comunicação eficaz com enfermeira?
Orienta aplicação de monitor cardíaco e oximetria 
de pulso?
Orienta estabelecimento de acesso venoso periférico?
Orienta administração de oxigênio suplementar?
Solicita ECG em 12 derivações?
Tarefa 02
Identifica taquicardia supraventricular?
Identifica instabilidade? (hipotensão)
Indica cardioversão sincronizada?
Demonstra cardioversão sincronizada correta (coloca o 
dispositivo em modo sincronizado e pás sem se sobrepor)?
Indica cardioversão sincronizada a 0,5 até 1 J/kg para 
choque inicial?
Demonstra cardioversão sincronizada segura (carrega, 
isola e aplica corretamente)?
Indica reavaliação do paciente em resposta ao tratamento?
Indica realização de ECG em 12 derivações após 
cardioversão?
Checklist
20
Debriefing
A taquicardia supraventricular (TSV) é um ritmo rápido e regular, que 
muitas vezes, aparece de forma abrupta e pode ser episódico. Durante 
episódios de TSV, a função cardiopulmonar é influenciada pela idade 
da criança, duração da taquicardia, função ventricular de linha de base e 
frequência ventricular. Em bebês com função ventricular normal, a TSV 
pode ocorrer, mas não ser detectada por longos períodos (horas ou dias), 
até que o débito cardíaco seja significativamente afetado. No entanto, se a 
função miocárdica de linha de base estiver prejudicada (por exemplo em 
uma criança com cardiopatia congênita ou cardiomiopatia), a TSV poderá 
produzir sinais de choque em um período curto.
 
Em bebês, a TSV frequentemente é diagnosticada quando os sintomas 
da ICC se desenvolvem. São sinais e sintomas comuns de TSV em bebês: 
irritabilidade, inapetência, respiração rápida, sonolência incomum, vômito 
e pele cor pálida, marmoreada, cinza ou cianótica. São sinais e sintomas 
comum de TSV em crianças mais velhas: palpitações, falta de ar, dor ou 
desconforto torácico, sensação de desfalecimento e desmaio.
 
Para suspeitar de TSV na sua prova:
• Bebês com FC ≥ 220 bpm
• Crianças com FC ≥ 180 bpm
21
Tema: PALS
Caiu em: HIAE 2016 e 2020 / USP-SP 2019 / SMCSP 2019 / USP-RP 2016 
/ UFPR 2016 
Grau de dificuldade: baixo
Tempo da estação: 7 minutos
Ator/examinador: 1 examinador
Cenário: Atendimento em pronto-socorro. Presença de um boneco 
compatível com criança de 4 anos
Início da Estação
Caso Clínico: 
Criança de 4 anos é levada ao pronto-socorro com história de tosse, febre 
e dificuldade respiratória há 48 horas. Durante o atendimento, evolui com 
inconsciência.
Tarefa 01: 
Realize o atendimento.
Orientações 
ao Examinador:
• Caso o candidato solicitasse a característica o pulso e respiração do 
paciente, o examinador indicaria: ausência de pulso e apneia.
PALS 3
22
• Caso o candidato solicitasse auxílio, o examinador referia que um 
assistente seria seu auxiliar.
• Caso o candidato solicitasse a monitorização do paciente, as pás do 
desfibrilador seriam entregues ao candidato e, ao verificar o ritmo, o 
traçado abaixo seria exibido:
TÉRMINO DA ESTAÇÃO
https://br.depositphotos.com/stock-photos/eletrocardiógrafo.html
(imagem de traçado de TV sem pulso)
• No momento posterior, caso o candidato solicitasse novamente o ritmo, 
a imagem a seguir seria fornecida: (imagem de traçado de TV sem pulso)
• Novamente, no momento posterior, caso o candidato solicitasse o ritmo, 
a imagem a seguir seria fornecida: (imagemde traçado de TV sem pulso)
23
Itens avaliados Sim Não
Tarefa 01
Identifica-se como médico e acolhe paciente?
Checa o pulso corretamente em até 10 segundos (carotídeo 
ou femoral)?
Avalia respiração?
Solicita auxílio de equipe?
Solicita carrinho de parada com DEA ou desfibrilador 
manual?
Inicia compressões torácicas com técnica correta? 
Indica frequência correta das compressões torácicas (100-
120)?
Indica relação 30 compressões : 2 ventilações com um 
socorrista?
Indica relação de compressão ventilação correta com a 
chegada de ajuda (15 compressões : 2 ventilações)?
Solicita monitorização cardíaca e acesso vascular?
Reconhece ritmo chocável e indica desfibrilação com 
carga correta (2J/kg)?
Retorna à RCP pelas compressões torácicas?
Realiza nova checagem de ritmo e indica nova desfibrilação 
na dose correta (4J/kg)?
Retorna à RCP e indica adrenalina na dose correta 
(0,01mg/kg)?
Checklist
24
Debriefing
A taquicardia ventricular é definida através da presença de taquicardia 
com complexo QRS alargado (>0,09 segundos). A maioria das crianças que 
desenvolve uma TV possui doença cardíaca de fundo, síndrome de QT 
longo ou miocardite. Pode haver antecedentes de familiares de morte súbita 
sem explicação em crianças ou adultos jovens, sugestivo de cardiomiopatia. 
Outras causas de TV em crianças compreendem distúrbios hidroeletrolíticos 
e toxicidade farmacológica.
A abordagem inicial é dada pela avaliação de pulso e respiração em 10 
segundos. Lembre-se que para crianças abaixo de 1 ano, a avaliação do pulso 
deve ser realizada no pulso braquial e em maiores de 1 ano, pode ser realizada 
em pulso carotídeo ou femoral. Diante de um quadro de ausência de pulsos 
e respiração, deve-se acionar rede de suporte para ajuda e iniciar manobras 
de reanimação cardiopulmonar. Lembre-se que na pediatria as compressões 
podem ser indicadas de maneiras diferentes quando há um ou dois socorristas. 
Na presença de um socorrista, a relação compressão:ventilação deve ser 30:2. 
Já na presença de dois socorristas, deve ser 15:2.
Após a chegada de monitorização e desfibrilador é possível identificar o 
ritmo de parada cardiorrespiratória. Lembre-se que os ritmos chocáveis são 
taquicardia ventricular sem pulso e fibrilação ventricular. Além disso, a dose 
inicial para desfibrilação deve ser 2J/kg, com máximo de 10J/kg.
Um ponto-chave na abordagem da PCR com ritmo chocável, e abordado pela 
banca em questão, é lembrar que não se deve checar pulso após as descargas 
elétricas no paciente, sendo indicado retorno imediato à massagem cardíaca 
após a desfibrilação.
Indica amiodarona ou lidocaína após 3a checagem de 
ritmo e indica desfibrilação?
Não realiza checagem de pulso após tentativas de 
desfibrilação?
25
Tema: PALS
Caiu em: HIAE 2016 e 2020 / USP-SP 2019 / SMCSP 2019 / USP-RP 2016 
/ UFPR 2016 
Grau de dificuldade: moderado
Tempo da estação: 5 minutos
Ator/examinador: 1 examinador
Cenário: Atendimento em pronto-socorro. Presença de um boneco 
compatível com criança de 8 anos
Início da Estação
Caso Clínico: 
Paciente de 8 anos de idade internado na enfermaria, está irresponsivo ao 
chamado.
Tarefa 01: 
Realize o atendimento.
Orientações 
ao Examinador:
• Caso o candiato solicitasse auxílio da equipe ou material de parada 
cardiorrespiratória, o examinador mencionava presença de outro 
socorrista juntamente do candidato.
PALS 4
26
• Caso o candidatoo solicitasse verificação de ritmo, era fornecida o 
seguinte traçado eletrocardiográfico:
TÉRMINO DA ESTAÇÃO
https://br.depositphotos.com/169161024/stock-photo-ventricular-fibrillation-deadly-heart-
rhythm.html (imagem de Fibrilação Ventricular)
• Caso o candidato indicasse a intubação orotraqueal o examinador 
questionaria qual tubo ele deseja utilizar para o procedimento.
• No momento posterior, caso o candidato solicitasse novamente o ritmo, 
a imagem a seguir seria fornecida: (imagem de traçado de FV).
• Novamente, no momento posterior, caso o candidato solicitasse o ritmo, 
a imagem a seguir seria fornecida: (imagem de traçado de FV).
27
Itens avaliados Sim Não
Tarefa 01
Checa pulso corretamente? (carotídeo ou femoral)?
Solicita auxílio de equipe?
Solicita carrinho de parada com DEA ou desfibrilador 
manual?
Solicita monitorização cardíaca e acesso venoso periférico?
Inicia RCP com compressões torácicas com técnica 
correta?
Solicita ajuda para ventilação e inidica relação de 
compressão:ventilação 15:2 com dois socrristas?
Indica verificação de ritmo cardíaco?
Indica ritmo de fibrilação ventricular?
Indica desfibrilação com carga correta (2J/kg)?
Retoma RCP logo após desfibrilação?
Indica necessidade de IOT?
Indica tamanho de cânula (4+idade / 4 sem cuff ou com 
cuff 0,5 a menos)?
Indica frequência de ventilação após IOT (10/min)?
Indica checagem de ritmo cardíaco?
Indica novamente desfibrilação?
Checklist
28
Debriefing
A fibrilação ventricular é definida pela atividade elétrica caótica, sem 
desfecho de débito cardíaco ou de presença de pulsos palpáveis. A FV 
pode ser precedida por um breve período de TV, com ou sem pulsos. A FV 
primária é incomum em crianças, podendo estar associada a malformações 
e traumas, como o impacto súbito no tórax de um objeto em movimento ou 
em uma colisão, provocando o "commotio cordis", levando a FV. Esta pode, 
ainda, deteriorar-se em ritmo de assistolia rapidamente. 
Para relembrar algumas das diferenças no manejo de parada 
cardiorrespiratória na criança, vamos relembrar a indicação do tamanho 
das pás pediátricas. Para crianças maiores de 10 kg ou com mais de 1 ano, 
indica-se as pás manuais grandes para adultos (8 a 13 cm). Já para crianças 
com menos de 10 kg ou com menos de 1 ano, indica-se as pás pediátricas 
(4,5 cm). O mais importante é a posição das pás de modo que elas não se 
encostem, com pelo menos 3 cm de distância entre elas. Caso não existam 
pás pediátricas disponíveis, pode-se aplicar em bebês as pás na posição 
anteroposterior.
Retoma RCP logo após desfibrilação?
Indica administração de adrenalina na dose correta? 
(0,01mg/kg)
Indica nova checagem de ritmo?
Indica novamente desfibrilação?
Retoma RCP logo após desfibrilação?
Indica amiodarona (5mg/kg)?
29
Tema: PALS
Caiu em: HIAE 2016 e 2020 / USP-SP 2019 / SMCSP 2019 / USP-RP 2016 
/ UFPR 2016
Grau de dificuldade: alto
Tempo da estação: 10 minutos
Ator/examinador: 1 examinador e 1 atriz
Cenário: Atendimento em pronto-socorro. Presença de um manequim 
compatível com um lactente de 11 meses
Início da Estação
Caso Clínico: 
Criança de 11 meses internada na enfermaria por conta de uma bronquiolite. 
No exame físico, apresenta ECG = 3, FR = 4, pulso presente, PA = 62 x 43 
(hipotenso para a idade); SatO2 = 80%; MV+ com sibilos.
Tarefa 01: 
Realize o atendimento do lactente.
Orientações 
ao Examinador:
• O examinador deve se manter sem reações a qualquer conflito entre o 
candidato e à atriz.
PALS 5
30
• Quando questionado, o examinador forneceria o dado de presença de 
pulso, com FC <60 bpm.
• Quando o candidato considerasse a IOT, o examinador deveria mencionar 
para considerar a tarefa realizada.
• Após 2 minutos de ventilação, caso o candidato indicasse presença de 
pulso ou respiração, o examinador forneceria que o paciente permanecia 
com FC <60 bpm.
• Quando questionado, o examinador forneceria o seguinte ritmo:
Orientações 
à Atriz:
• A atriz deveria fazer papel da enfermeira de plantão na enfermaria. 
Essa profissional acabara de entrar no hospital, devendo se portar de 
maneira inexperiente, dificultando a condução da estação. Por exemplo, 
se o candidato pedisse um tubo ou outros materiais para a enfermeira, 
ela tinha dificuldades em encontrá-los e de se localizar na cena. Os 
materiais demoravam a chegar na cena e a enfermeira se apresentava 
bastante nervosa. Caso o candidato pressionar a enfermeira ou tiver 
postura grosseira, a atriz deve reagir com choro, piorando a condução 
do caso.
• Além disso, alguns detalhes técnicos eram questionados pela enfermeira,como frequência de administração da adrenalina e o tamanho do tubo 
solicitado. 
TÉRMINO DA ESTAÇÃO
31
Itens avaliados Sim Não
Tarefa 01
Apresentou-se e definiu-se como médico?
Paramentou-se, realizou impressão inicial e checou 
responsividade da forma adequada? (estímulo nos pés)
Checou pulso braquial por até 10 segundos e respiração 
simultaneamente?
Identificou insuficiência respiratória aguda OU parada 
respiratória?
Chamou ajuda com carrinho de parada, solicitou 
monitorização e acesso venoso?
Escolheu o dispositivo Bolsa-Válvula-Máscara (BVM) 
adequado (bolsa de lactente, máscara que cobre nariz e 
boca, sem cobrir os olhos do paciente) e solicitou materiais 
adequados para IOT/suporte ventilatório?
Aplicou corretamente as ventilações (12 a 20 por minuto), 
utilizando técnica C-E e com oxigênio em alto fluxo 
conectado à BVM?
Checou pulso após 2 min e diagnosticou parada 
cardiorrespiratória?
Iniciou e orientou a enfermeira para RCP em 2 socorristas, 
15:2, trocando a cada 5 ciclos ou 2 minutos?
Identificou o ritmo de AESP?
Citou os 5Hs e 5Ts?
Indicou o uso de adrenalina a cada 3-5 minutos?
Checklist
32
Identificou o retorno da circulação espontânea e indicou 
cuidados pós-parada?
Apresentou postura acolhedora em relação à inexperiência 
da enfermeira, mantendo relação profissional construtiva?
Instruiu adequadamente quando a enfermeira trouxe 
dúvidas ou dificuldade em algum procedimento/conduta?
Tentou acalmá-la ao perceber ansiedade da profissional 
durante a condução da estação?
Assumiu a posição de líder na condução da PCR, 
demonstrando relação respeitosa e ética com a equipe?
Verbalizou e direcionou claramente os comandos, checando 
entendimento/compreensão pela equipe (contato visual)?
Demonstrou segurança na condução da estação, apesar 
das informações escassas sobre o caso e da inexperiência 
da equipe?
Debriefing
A criança dessa estação apresentava critérios clínicos suficientes para 
diagnosticar insuficiência respiratória aguda com comprometimento 
neurológico, com pulso presente, sendo necessário iniciar as manobras 
de resgate ventilatório. Nesse caso, ainda havia indicação precisa para 
intubação orotraqueal, porém tal ação era postergada ao longo da estação 
pela dificuldade de interação com a equipe de suporte. De qualquer forma, 
estamos numa prova de fluxograma de insuficiência respiratória com 
bradicardia sintomática, sendo indicada a ventilação com bolsa-válvula-
máscara com suporte de oxigênio. Ainda assim, a criança permanecia 
com FC<60 bpm. Após a identificação e abordagem da insuficiência 
respiratória com pulso sem sucesso, o PALS indicia o reconhecimento de 
parada cardiorrespiratória e início imediato das medidas de reanimação 
cardiopulmonar. Nesse caso, era preciso iniciar massagem cardíaca para 
RCP de qualidade. Na pediatria, não podemos esquecer das diferenças com 
a reanimação do adulto: a primeira delas é a checagem de pulso, sendo nos 
33
menores de 1 ano, o pulso braquial e maiores de 1 ano, o pulso femoral ou 
carotídeo. A palpação deve ser feita sempre por pelo menos 10 segundos. 
Além disso, não devemos esquecer da diferença da relação de compressão 
ventilação na presença de mais de um socorrista. Sendo com 1 socorrista 
semelhante à reanimação cardiopulmonar dos adultos, com relação de 
30 compressões para 2 ventilações e com dois socorristas a relação 15 
compressões para 2 ventilaçòes. 
Por fim, devemos lembrar que, sendo a hipóxia a principal causa de PCR em 
crianças, o ritmo de parada para seguimento dos cuidados de reanimação 
será a Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP). Nesse sentido, é preciso reverter 
o quadro com a resolução da hipóxia com via aérea avançada definitiva 
(IOT) e de outras possíveis causas enquanto realiza todo o ciclo de RCP e 
aplicação de adrenalina na dose 0,01mg/kg (0,1ml/kg na concentração de 
1:10.000), podendo ser repetida a cada 3-5 minutos. Entre as outras possíveis 
causas, devemos sempre considerar os 6Hs e 5Ts:
Hipovolemia Tensão do tórax por pneumotórax
Hipóxia Tamponamento cardíaco
Hidrogênio (acidose) Tromboembolismo pulmonar
Hipoglicemia Trombose coronariana
Hipo/hipercalemia Toxinas (intoxicação)
Hipotermia
34
Febre Reumática
Tema: Febre Reumática
Caiu em: Check-list extra
Grau de dificuldade: moderado
Tempo da estação: 10 minutos
Ator/examinador: 1 examinador e 1 atriz (mãe)
Cenário: pronto socorro infantil
Início da Estação
Caso Clínico: 
Escolar, 9 anos, é levado ao pronto-socorro com relato de febre diária 
(máximo 39oC) há 15 dias associada a dor, rubor e edema no joelho e 
tornozelo esquerdos. Poucos dias antes, apresentou quadro semelhante no 
joelho direito, que melhorou espontaneamente. Vem apresentando cansaço 
aos esforços, com limitação nas atividades. Houve controle da febre e da 
dor quando administrado anti-inflamatório não esteroidal.
Tarefa 01: 
Realize o atendimento.
Tarefa 02: 
Indique os exames que devem ser solicitados.
Tarefa 03: 
Escreva abaixo o diagnóstico.
35
Tarefa 04: 
Escreva abaixo quais são os critérios maiores presentes no caso para este 
diagnóstico.
Tarefa 05: 
Indique o tratamento.
Orientações 
à Atriz:
• A atriz (mãe), quando indagada, daria as seguintes informações 
pertinentes: (1) Nega quadro anterior; (2) Relata amigdalite há 1 mês 
tratada com sulfametoxazol-trimetoprim; (3) Não observou alterações 
no humor ou na movimentação da criança. 
Orientações 
ao Examinador:
Caso o candidato solicitasse o exame físico, receberia as informações a 
seguir:
• Exame físico:
• FC 110 bpm, FR 25 irpm, Sat: 96%, Tax: 38,5 C.
• Ativo e reativo, corado, hidratado, acianótico, anictérico.
• Presença de lesões cutâneas (mostradas na imagem).
• Exame neurológico sem alterações.
• ACV: RCR 2T, bulhas normofonéticas, com sopro sistólico 3+/6 em 
BEE.
• AR: MV presente sem RA.
• Abdome: sem alterações.
• MMII: edema 2+/4+ em joelho e tornozelos esquerdos com hiperemia 
e dor à manipulação.
36
Os resultados de exames complementares a seguir seriam fornecidos 
independentemente da solicitação.
• Exames:
• ECG: sinais de sobrecarga ventricular esquerda.
• Ecocardiograma: Valva mitral espessada com refluxo moderado e 
aumento de átrio e ventrículo esquerdos. 
• Radiografia de tórax: cardiomegalia e congestão pulmonar.
• VHS: 60 mm/ hora.
• ASO: 780 U.
• Cultura orofaringe: negativa para S. pyogenes.
• Havia uma folha de resposta para preencher a tarefa 03.
• Caso a resposta anterior estivesse correta, você receberia as próximas 
tarefas 4 e 5.
• Havia uma folha de resposta para preencher a tarefa 04.
TÉRMINO DA ESTAÇÃO
37
Itens avaliados Sim Não
Tarefa 01
Apresentou-se como médico?
Manteve postura empática e respeitosa?
Indaga sobre o quadro anterior semelhante?
Indaga sobre infecção orofaríngea recente?
Indaga sobre manifestações de coreia?
Solicita exame físico?
Tarefa 02
Solicita provas imunológicas (ASO)?
Solicita ECG?
Solicita ecocardiograma?
Tarefa 03
Indica diagnóstico de febre reumática?
Tarefa 04
Indica três critérios maiores: cardite, artrite, eritema 
marginado? Pontuação apenas se completo. 
Checklist
38
Tarefa 05
Indica internação hospitalar?
Indica tratamento com penicilina benzatina agora?
Indica tratamento com AAS e prednisona? (obrigatório 
indicar os dois)
Planeja o acompanhamento: indica a necessidade de 
profilaxia secundária com penicilina?
Debriefing
Com o caso clínico e exame físico ficava fácil ter a febre reumática como 
hipótese diagnóstica, só não poderia deixar de lembrar dos critérios 
diagnósticos para solicitar os exames complementares corretamente. 
Questão extra da equipe medway, com tema recorrente em bancas de 
pediatria e de clínica médica. Não deixe de rever os critérios de profilaxia 
da febre reumática para finalizar a revisão desse conteúdo!
39
Tema: Convulsão Febril
Caiu em: UFPR 2017 / UNESP 2016
Grau de dificuldade: alto
Tempo da estação: 10 minutos
Ator/examinador: 1 examinador e 1 atriz com boneco lactente
Cenário: Pronto socorro infantil. Caso clínico inicialna porta da sala antes 
de entrar. Todas as tarefas eram fornecidas em cards
Início da Estação
Caso Clínico: 
Luana, 8 meses, previamente hígida, chega ao pronto-socorro em 
convulsão tônico-clônica generalizada, trazida pela mãe que relata quadro 
iniciado há aproximadamente 5 minutos. É levada a sala de emergência, 
ofertado oxigênio em máscara não-reinalante, solicitado acesso venoso 
e monitorização. Durante monitorização, paciente evolui com resolução 
espontânea da crise, sonolenta após.
Sinais vitais:
FC 145 bpm, SatO2 100% com máscara não-reinalante, 98% em ar ambiente, 
FR 31 irpm, PA: 78 x 62 mmHg, Temperatura axilar 38,9ºC. Cardioscopia 
em ritmo sinusal com QRS estreito.
Após punção de acesso periférico, paciente melhora estado geral e 
sonolência, estando no momento chorosa e agitada.
Tarefa 01: 
Realize o atendimento.
Convulsão Febril
40
Tarefa 02: 
Qual a hipótese diagnóstica para a etiologia da crise convulsiva dessa 
paciente?
Tarefa 03: 
Como você classifica essa crise dentro da etiologia que você definiu?
Tarefa 04: 
Quais exames complementares você recomenda para a investigação da crise 
nesse paciente?
Tarefa 05: 
Após ser liberada do pronto-socorro, seis horas após, a mãe retorna, pois 
paciente apresentou nova crise durante febre, dessa vez menor (37,9oC) 
que cessou no caminho para o pronto socorro. No momento, a criança 
apresenta-se sonolenta há 15 minutos. Como você define a crise febril nesse 
momento? Quais suas condutas?
Orientações 
à Atriz:
• A mãe refere que paciente iniciou febre há 48 horas, associado a diarreia 
e vômitos, com aproximadamente 4 a 5 perdas por dia, mantendo boa 
aceitação de líquidos, diurese preservada, com pouca aceitação de 
dieta sólida. Nega uso de medicações, internações prévias, cirurgias ou 
antecedentes de convulsão.
• Após as especificações de conduta, caso o candidato perguntasse se 
existissem dúvidas, a mãe questionava alguns pontos:
• Se a crise poderia recorrer?
• Se a crise tem relação com o grau de febre?
• Se o filho tem risco de epilepsia?
41
Itens avaliados Sim Não
Tarefa 01
Apresentou-se e definiu-se como médico?
Questionou o tempo de início dos sintomas, duração, 
recorrência, coloração da pele e comportamento durante 
a crise?
Questionou tempo de início de febre?
Checklist
Orientações 
ao Examinador:
• Quando solicitado exame físico, entrega os seguintes dados impressos:
• Ao exame:
• BEG, chorosa, corada, hidratada, anictérica, acianótica, febril.
• Cardio: 2BRNF sem sopros audíveis
• Pulmonar: MV presente simétrico, sem ruídos adventícios, sem sinais 
de desconforto respiratório
• Abdome: Globoso, flácido, RHA+, aparentemente indolor a palpação, 
sem massas ou VCM
• Membros: Sem edemas, sem lesões, pulsos cheios e simétricos, 
perfusão periférica de 2 segundos.
• Otoscopia: Normal.
• Oroscopia: Normal
• Sem déficits neurológicos focais, sem rigidez nucal ou outros sinais 
meníngeos, pupilas fotorreagentes.
TÉRMINO DA ESTAÇÃO
42
Questionou sobre recorrência de crise convulsiva?
Questionou sobre déficits focais?
Questionou sobre outros sintomas associados (tosse, 
dispneia, diarreia ou vômitos)?
Investigou sobre o uso de algum medicamento prévio?
Investigou história prévia de convulsões?
Investigou história familiar prévia de epilepsia?
Questionou se a criança fez alguma dose de vacina nos 
últimos dias?
Solicitou exame físico?
Tarefa 02
Indicou diagnóstico de convulsão febril?
Tarefa 03
Classificou a crise como simples? (crise convulsiva 
generalizada, duração menor que 15 minutos e não recorre 
em 24 horas).
Tarefa 04
Não solicitou nenhum exame complementar no momento?
Tarefa 05
Define recorrência de crise febril?
Considera como crise complexa?
43
Debriefing
Tema de convulsão febril é clássico na pediatria, tanto na prova teórica 
quanto prova prática, sendo importante abordagem nas clássicas bancas de 
prova de atendimento, como a UNICAMP. A estação carece de bagagem 
teórica sobre o tema, aproveite essa oportunidade para revisar as definições 
de convulsão febril simples ou complexa. Esse era o ponto-chave dessa 
estação.
Indica necessidade de investigação com exames 
complementares? (considerar líquor e/ou tomografia 
computadorizada de crânio?)
Pergunta se a mãe tem dúvidas?
Esclarece que podem haver recorrências de crise febril?
Esclarece que não existe relação com grau máximo de 
febre e/ou com velocidade de ascensão de temperatura?
Esclarece que existe maior risco de evolução para epilepsia 
do que crianças sem crise febril?
44
Tema: Puericultura
Caiu em: CERMAM 2019 / EMESCAM 2018 / UNESP 2018 / UNICAMP 
2017 / USP-RP 2017 / UFPR 2015
Grau de dificuldade: baixo
Tempo da estação: 5 minutos
Ator/examinador: 1 examinador e 1 atriz (mãe)
Cenário: atendimento em Unidade Básica de Saúde
Início da Estação
Caso Clínico: 
Puérpera traz seu filho de 14 dias para consulta da Unidade Básica de Saúde 
e tem uma série de dúvidas. Trata-se de um recém-nascido a termo, com 
peso adequado para idade gestacional. Gestação e parto sem intercorrências. 
Encontra-se em aleitamento materno exclusivo.
Tarefa 01: 
Responda as dúvidas maternas.
Orientações 
à Atriz:
• A atriz irá realizar uma série de perguntas, que devem ser respondidas:
• Por enquanto ele está dormindo na minha cama. Eu quero colocar ele 
no berço, mas não sei onde deixar o bercinho. O que eu faço? 
• Ele tem que dormir em qual posição?
Puericultura
45
• Na próxima semana eu vou ter que ficar com a minha mãe no hospital, 
porque ela vai fazer uma cirurgia. Ele vai ficar em casa com meu 
marido. Posso dar o leite em pó para ele só este dia? Como eu faço se 
ele quiser dar o meu leite?
• Quais são as próximas vacinas que ele vai tomar e com qual idade?
• Ainda não tem nenhuma marquinha no lugar da BCG. Meu filho 
mais velho teve que tomar duas doses. Vamos esperar até quando 
para fazer a segunda dose?
• Eu trouxe o resultado do teste do pezinho. Você pode olhar e me 
dizer se está normal ou o que devo fazer?
• Resultado teste do pezinho:
• TSH = 6 mUI/dl (VR < 10 mUI/l)
• Hb FA
• Phe 1,7 mg/dl (VR< 2,5 mg/dl)
• IRT= 80 ng/ml (VR< 70 ng/ml)
• 17-OH- PROGESTERONA 4,2 ng/ml) (VR< 15 ng/ml)
• Biotinidase atividade normal
Itens avaliados Sim Não
Tarefa 01
Identificação mútua, cumprimentada e acolhe?
Chama o paciente pelo nome e ouve atentamente as 
dúvidas, sem interrompê-lo?
Solicita caderneta de saúde da criança?
Checklist
TÉRMINO DA ESTAÇÃO
46
Orienta riscos de síndrome de morte súbita do lactente? 
(como dormir na cama dos pais, tabagismo, objetos no 
berço)
Orienta que a criança deve dormir apenas na posição supina?
Orienta que deve ser oferecido leite materno ordenhado 
no período de ausência materna?
Orienta que as próximas vacinas serão feitas em 2 meses?
Orienta que será feita a vacina pentavalente? (considerar 
DTP + HiB + Hepatite B)
Orienta que será feita a vacina pneumocócica 10- valente? 
Orienta que será feita vacina contra rotavírus?
Orienta que será feita vacina contra poliomielite?
Orienta que não há indicações para revacinação com 
BCG?
Orienta que o rastreamento para fibrose cística está 
alterado?
Orienta que o teste deverá ser repetido?
Orienta que caso a alteração persista, o teste do suor deve 
ser realizado?
Marca retorno e faz encaminhamento para repetir teste 
do pezinho? 
Debriefing
Questão de puericultura com diversas orientações da neonatologia a serem 
relembradas. Questões como esta são recorrentes nas bancas de pediatria por 
serem de simples execução (demandam apenas da relação com ator/atriz) e 
pela extensa variação de subtemas inseridos. É possível abordar aleitamento 
47
materno, calendário vacinal, exames de rastreio da neonatologia, prevenção 
de acidentes, crescimento e desenvolvimento, entre tantos outros. Nessa 
questão, a condução do atendimento com cordialidade permitiria que a 
atriz prosseguisse com os temas a serem cobrados pela banca. O ponto-
chave é não perder muito tempo com excesso de orientações e permitir 
uma boa interaçãocom a atriz.
48
Tema: Sarampo
Caiu em: HSL 2019 / SCMSP 2019 / PUCCAMP 2019
Grau de dificuldade: baixo
Tempo da estação: 8-10 minutos
Ator/examinador: 1 examinador e 1 atriz (mãe)
Cenário: atendimento em Unidade Básica de Saúde
Início da Estação
Caso Clínico: 
Lactente, 10 meses, morador de São Paulo, é levado a Unidade Básica de 
Saúde com história de febre alta, coriza, e tosse intensa. Situação vacinal 
atualizada para idade. Mantendo aceitação regular de líquidos e alimentos. 
Hoje foram notadas lesões cutâneas na região da cabeça.
Tarefa 01: 
Complete a anamnese com perguntas pertinentes ao caso.
Tarefa 02: 
Solicite dados adicionais do exame físico para sua completa avaliação 
diagnóstica.
Tarefa 03: 
Nomeie a alteração observada na figura da esquerda.
Sarampo
49
Tarefa 04: 
Indique sua principal hipótese diagnóstica e o tratamento.
Tarefa 05: 
Indique outras medidas pertinentes para este caso.
Orientações 
à Atriz:
• Quando questionada, a mãe relatava:
• Início dos sintomas há 3 dias;
• Contato com o tia que estava com tosse e febre na última semana, 
mas não sabe o diagnóstico. 
• Ao final da anamnese, a placa a seguir seria fornecida.
• Exame físico:
• Regular estado geral, febril, hiperemia conjuntival, FR 35 irpm; 
MVUA, sem RA, sem sinais de desconforto respiratório.
• As imagens a seguir seriam fornecidas ainda que não solicitadas. 
• Quando indagada, a atriz daria as seguintes informações:
• Meu filho de seis anos já tomou duas doses da vacina. Eu tenho 25 
anos e nunca tomei. Meu filho de 10 meses nunca tomou. 
• Criança não frequenta creche e permanece apenas em casa durante 
o dia.
50
Itens avaliados Sim Não
Tarefa 01
Apresenta-se como médico?
Indaga sobre o início dos sintomas e sinais?
Avalia história epidemiológica de contato com caso 
semelhante?
Tarefa 02
Solicita avaliação da cavidade oral?
Solicita avaliação das lesões cutâneas?
Tarefa 03
Nomeia as manchas de Koplik?
Tarefa 04
Indica o diagnóstico de um caso suspeito de sarampo?
Tarefa 05
Solicita coleta de sorologia?
Orienta o uso de vitamina A?
Prescreveu antitérmico se febre?
Checklist
TÉRMINO DA ESTAÇÃO
51
Debriefing
Pessoal, sarampo foi tema quente em 2020, principalmente nas bancas de 
São Paulo. Quem deseja realizar as provas do estado precisa estar sempre 
atento às medidas epidemiológicas e atualizações. Nesse caso, o mais 
importante para o diagnóstico era a pesquisa ativa ao tipo de exantema 
morbiliforme e às patognomônicas manchas de Koplik. Não se esqueça 
também da importância da vacinação de bloqueio até o terceiro dia de 
contato ou da aplicação de imunoglobulina até sexto dia de contato em 
pacientes imunodeprimidos, gestantes ou menores de 6 meses.
Orientou mãe sobre possíveis complicações (pneumonia, 
encefalite, otite)?
Indica que será feita a notificação imediata?
Questiona contactantes no domicílio e na comunidade?
Explicou o risco de contágio para pessoas não vacinadas?
Recomenda que o irmão gêmeo receba uma dose da vacina 
tríplice viral e as demais doses do calendário normalmente?
52
Início da Estação
Caso Clínico: 
Caso clínico: Mãe leva seu filho de 4 meses à consulta agendada de 
puericultura em Unidade Básica de Saúde.
Tarefa 01: 
Realize o atendimento.
Orientações 
à Atriz:
• Ao ser questionada inicialmente, a mãe negava queixas e mencionava 
apenas ser uma consulta de rotina.
• Caso o candidato avaliasse a carteira vacinal, o candidato receberá um 
card com a seguinte descrição de vacinar aplicadas:
Puericultura
Tema: Puericultura
Caiu em: CERMAM 2019 / EMESCAM 2018 / UNESP 2018 / UNICAMP 
2017 / USP-RP 2017 / UFPR 2015
Grau de dificuldade: baixo
Tempo da estação: 10 minutos
Ator/examinador: 1 examinador e 1 atriz com boneco lactente
Cenário: Atendimento em Unidade Básica de Saúde
53
• BCG e Hepatite B ao nascimento
• Penta (DTP + HiB + Hepatite B), Poliomielite (VIP), Pneumocócica-10 
e Rotavírus aos 2 meses.
• Durante história alimentar, a mãe mencionava que achava que o filho 
sentia sede e queria saber se podia oferecer água.
• A mãe tinha dúvidas sobre quando seriam os próximos retornos da 
criança em consulta.
• Caso o candidato perguntasse, a mãe referia que não oferecia nenhum 
tipo de medicação profilática ao filho.
Orientações 
ao Examinador:
• Ao solicitar o exame físico, o examinador entregava card com exame físico 
geral e entregava apenas dados adicionais que o candidato solicitasse. 
Por exemplo, se solicitasse o perímetro cefálico, este era fornecido.
• Ao exame: 
• Criança ativa e reativa, corada, hidratada, anictérica, acianótica, 
eupneica, afebril. 
• MV presente bilateralmente sem RA. FR 30 irpm.
• BRNF em 2T, sem sopros. FC 120 bpm.
• Abdome sem alterações.
• PC: 40 cm
• Estatura: 60 cm
• Peso: 8 kg
• Caso o candidato solicitasse a caderneta da criança, eram fornecidas 
duas folhas: 01 com dados do nascimento e 01 com gráfico Peso x Idade 
em meses.
• Dados do nascimento: Peso 3,4 kg / Estatura 49 cm / PC 35 cm
54
• Gráfico Peso x Idade:
• Caso o candidato solicitasse avaliação da pega, as seguintes imagens 
eram fornecidas:
TÉRMINO DA ESTAÇÃO
55
Itens avaliados Sim Não
Tarefa 01
Apresentou-se como médico?
Manteve diálogo cordial e empático?
Perguntou sobre alguma queixa da mãe referente ao 
paciente?
Questionou sobre dúvidas relacionadas à amamentação?
Solicitou caderneta de saúde da criança?
Solicitou exame físico?
Solicitou peso do paciente?
Solicitou perímetro cefálico?
Solicitou medida do comprimento?
Preencheu os gráficos e orientou a mãe do paciente?
Solicitou caderneta de vacinação?
Indicou que a criança apresenta atraso vacinal?
Indicou qual vacina está pendente? (certo apenas se 
mencionar Meningocócica-C)
Esclareceu dúvidas sobre história alimentar da criança?
Solicitou avaliação da pega na amamentação?
Checklist
56
Debriefing
Prova de atendimento, com tarefa única e na temática puericultura, você 
precisa estar atento aos ponto-chaves para garantir um bom desempenho. 
Vamos lembrar quais são eles?
• Queixas e dúvidas
• Amamentação e alimentação
• Crescimento e desenvolvimento
• Calendário vacinal
• Prevenção de acidentes
• Programação de puericultura
Relembrando esses ponto-chaves fica difícil esquecer algum tema para 
abordar na interação a atriz em qualquer prova de puericultura!
Corrigiu e orientou a forma correta de pega na 
amamentação?
Reforçou os benefícios da amamentação?
Contraindicou uso de água, papas e chás?
Contraindicou uso de tela?
Orientou prevenção de acidentes?
Orientou retornos da criança com 6, 9 e 12 meses e depois 
aos 18 e 24 meses?
Mencionou necessidade de vitamina A e vitamina D como 
profilaxia?
57
Início da Estação
Caso Clínico: 
Paciente de 2 anos, trazido ao serviço de emergência pela mãe devido a 
manchas vermelhas pelo corpo há cerca de 30 minutos. Mãe relata que 
foi acionada pela escola há aproximadamente 30 minutos pois o paciente 
iniciou manchas vermelhas pelo corpo, acompanhada de choro intenso. 
Não apresentou febre, vômitos ou outros sintomas. A caminho do hospital 
notou que o filho estava cansado. 
Na triagem: REG, choroso, FC 140 bpm, FR 50 irpm, PA: 80/50 mmHg. 
Temperatura axilar 36oC, Saturação 02: 93% em ar ambiente. Peso: 10 kg.
Anafilaxia
Tema: Anafilaxia
Caiu em: SCMSP 2018 / HIAE 2017 / HSL 2017
Grau de dificuldade: alto
Tempo da estação: 10 minutos
Ator/examinador: 1 examinador e 1 atriz com boneco lactente
Cenário: Pronto socorro infantil. Caso clínico inicial na porta da sala antes 
de entrar. Todas as tarefas eram fornecidas em cards
58
Tarefa 01: 
Qual a hipótese diagnóstica e onde você atenderia esse paciente?
Tarefa 02: 
Realize o atendimento.
• O examinador fornecia o exame físico caso fosse iniciada a avaliação 
ABCDE.
A: Via aérea pérvia (paciente chorando) 
B: FR 44 Sat 02: 93% em aa MV+ bilateralmente, sibilos bilaterais, TSD + 
C: FC 140 TEC = 2 segundos, pulsos cheios, PA 80/50 BRNF 2 t s/s 
D: ECG 15, ausência de sinais meníngeos 
E: placas urticariformes em troncoe membros inferiores.
Tarefa 03: 
Quais condutas terapêuticas a serem realizadas?
• Após realização de medidas terapêuticas paciente evoluiu com seguinte 
exame físico: 
A: Via aérea pérvia 
B: FR 25 Sat 02: 95% em aa MV+ bilateralmente sem RA 
C: FC 135 TEC = 2 segundos, pulsos cheios, PA 82/50 BRNF 2 t s/s 
D: ECG 15, ausência de sinais meníngeos 
E: placas urticariformes discretas em tronco e membros inferiores. 
Tarefa 04: 
Quanto tempo esse paciente deve ficar de observação?
• Caso questionado, a mãe nega comorbidades e uso de medicamentos 
contínuos. Nega sintomas na última semana. Vacinação em dia, nega 
ter recebido vacina nos últimos dias. Nega alergias, última refeição na 
escola há cerca de 2 horas, não sabia dizer o que havia ingerido.
TÉRMINO DA ESTAÇÃO
59
Itens avaliados Sim Não
Tarefa 01
Apresentou-se como médico?
Reconheceu choque anafilático?
Encaminhou criança para sala de emergência?
Tarefa 02
Solicitou monitorização, oxigenoterapia e acesso venoso 
periférico?
Avaliou via aérea?
Avaliou ventilação?
Avaliou circulação?
Avaliou nível de consciência?
Avaliou a exposição do paciente?
Tarefa 03
Posicionou o paciente em elevação de membros inferiores 
para prevenção de morte por colapso hemodinâmico 
(síndrome do ventrículo vazio)?
Indicou adrenalina?
Indicou dose correta? (0,01 mg/kg)
Indicou via de administração correta? (intramuscular)
Checklist
60
Descreveu local correto de aplicação? (região anterolateral 
da coxa)
Prescreveu expansão volêmica com cristalóide entre 10-
20ml/kg?
Indiciou repetir adrenalina após 5-15 minutos se ausência 
de resposta?
Tarefa 04
Orientou observação por pelo menos 6 horas e/ou 
internação do paciente?
Oriento afastamento de alérgenos?
Orientou possibilidade de uso de adrenalina em caneta 
em caso de novos episódios de anafilaxia?
Encaminhou paciente para imunologista?
Debriefing
Estamos diante de um caso clínico clássico das emergências pediátricas, 
ponto importante para estudo das provas práticas de pediatria e manejo 
de PALS, mas também muito frequente nas bancas de clínica médica. Não 
esqueça dos critérios diagnósticos de anafilaxia para conduzir essa estação: 
1. Doença de início agudo (minutos ou várias horas) com envolvimento de 
pele, tecido mucoso, ou ambos (urticária generalizada, prurido ou rubor 
facial, edema de lábios, língua ou úvula) e pelo menos um dos seguintes:
• Comprometimento respiratório (alto ou baixo - dispneia, sibilância, 
hipoxemia, broncoespasmo, estridor, redução do PFE)
• Queda da PA ou sintomas de disfunção terminal de órgãos (síncope, 
hipotonia, incontinência)
2. Dois ou mais dos seguintes sintomas que ocorrem rapidamente após 
61
exposição à provável alérgeno para determinado paciente (minutos ou 
várias horas)
• Envolvimento de pele-mucosa (urticária generalizada, prurido e rubor, 
edema de língua, lábio e úvula)
• Comprometimento respiratório (alto ou baixo - dispneia, sibilância, 
hipoxemia, broncoespasmo, estridor, redução do PFE)
• Queda da PA ou sintomas de disfunção terminal de órgãos (síncope, 
hipotonia, incontinência)
• Sintomas gastrintestinais persistentes (cólicas abdominais, vômitos)
3. Redução da PA após exposição a alérgeno conhecido para determinado 
paciente (minutos ou várias horas)
62
Início da Estação
Caso Clínico: 
Criança de 10 anos com diagnóstico diabetes mellitus tipo 1 desde os 8 anos 
de idade, é levada ao pronto-socorro infantil devido rebaixamento de nível 
de consciência há cerca de 40 minutos. Mãe relata início de dor abdominal, 
diarreia e vômitos há cerca de 01 dia. Ao exame: Regular estado geral, ECG 
13, FC 130 bpm, FR 30 irpm, PA 80x50 mmHg. Paciente encaminhada para 
sala de emergência.
Tarefa 01: 
Quais exames você solicita para esclarecer sua principal hipótese diagnóstica?
Tarefa 02: 
Separe os materiais e descreva o procedimento solicitado.
Cetoacidose Diabética
Tema: Cetoacidose Diabética
Caiu em: SCMSP 2019
Grau de dificuldade: moderado
Tempo da estação: 5 minutos
Ator/examinador: 1 examinador com boneco lactente e materiais para 
procedimento em cima de uma maca
Cenário: Pronto socorro infantil
63
Tarefa 03: 
Indique o diagnóstico e a conduta.
• Conforme o candidato solicitasse o exame, o examinador entregava o 
resultado. 
• Glicemia capilar: 450 mg/dl
• Presença de corpos cetônicos em análise de urina
• Outros exames não eram disponíveis
• Caso o candidato solicitasse gasometria arterial, o examinador entregava 
a tarefa de número 02.
• Na mesa de procedimento havia diversos materiais como bisturi, agulha 
de punção de líquor, pinças cirúrgicas, além de medicações como 
dipirona, adrenalina e morfina.
• Ao final do procedimento o examinador fornecia uma análise com os 
seguintes dados:
• PH 7,2 / PO2: 106mmHg / PCO2: 22 mmHg / BIC: 13 mEq/L
• Caso o candidato solicitasse o valor de potássio era fornecido os seguintes 
valores 
• Na: 137 mmol/L
• K: 6 mmol/L
Itens avaliados Sim Não
Tarefa 01
Solicita glicemia?
Solicita pesquisa de corpos cetônicos na urina? (EAS ou 
urina tipo I ou urinálise ou EQU)
Solicita gasometria arterial?
Checklist
TÉRMINO DA ESTAÇÃO
64
Tarefa 02
Separa material para o procedimento adequadamente? 
(seringa 3ml, luvas de procedimento, agulha, algodão e 
álcool)
Solicita heparinização da seringa?
Demonstra teste de Allen? 
Palpa pulso radial com os dedos indicador e médio?
Introduz agulha entre 30 a 45°?
Tarefa 03
Indicou o diagnóstico de cetoacidose diabética?
Indica etapa rápida de solução fisiológica (10-20 ml/kg)? 
Solicita dosagem de potássio sérico?
Indica início de insulina em infusão contínua (0,05-0,1 U/
kg/h) após primeira hora?
Indica aferição da glicemia horária?
Debriefing
Estação curta duração envolvendo procedimento também pode estar dentro 
da sua prova de pediatria. Nessa questão, a maior parte da pontuação estava 
na realização correta do procedimento. Perceba que em toda prova é preciso 
observar em qual situação você se encontra, sendo uma prova curta com 
materiais de procedimento disponíveis, certamente em algum momento 
a estação culminará na execução do procedimento. Nessas situações, evite 
prolongar sua anamnese e acabar ficando sem tempo para o ponto-chave 
da estação.
65
Início da Estação
Caso Clínico: 
Você é responsável pelo atendimento a um recém-nascido na sala de parto. 
Observe a foto a seguir. Considere que a avaliação está sendo feita no final 
do primeiro minuto de vida. Considere FC>100 bpm.
Tarefa 01: 
Indique a pontuação do escore de Apgar deste recém-nascido.
Tarefa 02: 
Indique os parâmetros avaliados para o cálculo desse escore.
Neonatologia
Tema: Neonatologia
Caiu em: USP-SP 2020 e 2017 / USP-RP 2019
Grau de dificuldade: moderado
Tempo da estação: 5 minutos
Ator/examinador: 1 examinador e boneco compatível com recém-nascido
Cenário: Alojamento conjunto do recém-nascido, oxímetro neonatal
66
Tarefa 03: 
Neste momento, o recém-nascido encontra-se com 30 horas de vida. Realize 
o teste do coraçãozinho.
Tarefa 04: 
Indique sua conduta neste momento.
Tarefa 05: 
Indique sua conduta após as medidas anteriores. 
Orientações 
ao Examinador:
• No momento do teste do coraçãozinho, ao realizar o exame corretamente, 
o examinador fornecia o seguinte resultado juntamente com a tarefa 04: 
Resultado: Sat02 MSD 97% e Sat02 MID 93%. 
• Caso o candidato solicitasse novo exame em 1h, a prova iria prosseguir 
com a próxima placa:
• O teste foi repetido após uma hora, com o seguinte resultado:
• Sat02 MSD 96%
• Sat02 MID 93%
TÉRMINO DA ESTAÇÃO
67
Itens avaliados Sim Não
Tarefa 01
Indica escore de Apgar de 9?
Indicou que perdeu um ponto por cianose de extremidades?
Tarefa 02
Parâmetro avaliado: frequência cardíaca?
Parâmetro avaliado: respiração?
Parâmetro avaliado: cor?
Parâmetro avaliado: irritabilidade reflexa?
Parâmetro avaliado: tônus?
Tarefa 03
Coloca sensor para oximetria no membro superior direito?
Coloca sensor para oximetria em qualquer membro 
inferior?
Tarefa 04
Orienta realização de repetiçãodo teste após 1 hora?
Tarefa 05
Orienta realização de ecocardiograma em até 24 horas? 
(não considerando se indicado antes da repetição do teste).
Checklist
68
Debriefing
Lembre-se que o teste do coraçãozinho possui grande funcionalidade na 
avaliação de grandes cardiopatias congênitas dependentes de canal arterial 
e, por isso, sua indicação de realização se faz após 24 horas de vida. Nesse 
momento, começa o amadurecimento do fechamento do canal arterial, 
podendo-se detectar precocemente cardiopatias comprometedoras à vida. 
Faz parte do cotidiano do pediatra saber realizar esse teste de rastreio 
neonatal e o tema é recorrente nas grandes bancas do país. Não deixe de 
revisar outros testes de triagem neonatal.
69
Início da Estação
Caso Clínico: 
Menino, pré escolar, 5 anos, é trazido à consulta com história de edema 
matutino observado há alguns dias nos membros inferiores e região 
peripalpebral. Mãe refere ter observado urina espumosa no período. Na 
HPP consta quadro de infecção respiratória alguns dias antes do início do 
edema. 
Exame físico:
Bom estado geral. Corado. Hidratado. Discreto edema bipalpebral. Pulsos 
universalmente palpáveis com boa perfusão. Edema ++/4+ nos membros 
inferiores, com cacifo. MVUA, sem RA, FR=25 irpm. RCR, BNF, sem 
sopros. Abdome depressível, sem sinais de ascite. Estrutura 109 cm; PA= 
100x60 mmHg; peso 20kg.
EAS: Hematúria: ausente; proteinúria: 4+/4+; ausência de leucócitos, nitrito 
negativo.
Síndrome Nefrótica
Tema: Síndrome Nefrótica
Caiu em: UFG 2019 / UNICAMP 2016
Grau de dificuldade: baixo
Tempo da estação: 5 minutos
Ator/examinador: 1 examinador e 1 atriz com boneco lactente
Cenário: Pronto socorro
70
Tarefa 01: 
Com base na tabela anexa, interprete os níveis de pressão arterial e informe 
a mãe se a pressão aferida encontra-se normal ou alterada.
Tarefa 02: 
Enuncie a principal hipótese diagnóstica.
• Após enunciar sua hipótese, independente se correta ou não, o candidato 
recebe a placa a seguir e um bloco de receituário em branco.
71
Tarefa 03: 
Preencha o receituário com as medidas farmacológicas e não farmacológicas 
e faça as orientações pertinentes para o acompanhante.
Itens avaliados Sim Não
Tarefa 01
Indica que a criança está normotensa?
Tarefa 02
Indica diagnóstico de síndrome nefrótica?
Tarefa 03
Orienta a restrição de sódio?
Orienta hábitos saudáveis: atividade física ou evitar 
repouso ou evitar sedentarismo?
Prescreve anti-helmíntico?
Prescreve diurético?
Prescreve corticóide (2 mg/kg/dia)?
Explicou a receita para a mãe?
Indica retorno breve para reavaliação do quadro?
Orientou a mãe sobre a evolução da doença e a ocorrência 
de novas descompensações?
Checklist
TÉRMINO DA ESTAÇÃO
72
Debriefing
Prova direta e focada no tratamento, com oportunização de avaliar a 
aferição de pressão arterial na pediatria. Não se esqueça que os valores 
devem sempre serem padronizados com outras crianças de mesmo sexo, 
idade e estatura, sendo necessária avaliação através de percentil. Não deixe 
de revisar esse tema recorrente em provas práticas na pediatria, em clínica 
médica e nas grandes bancas com questões discursivas como da USP-SP.
73
Tema: Tuberculose na Infância
Caiu em: check-list extra
Grau de dificuldade: baixo
Tempo da estação: 10 minutos
Ator/examinador: 1 examinador e 1 atriz (mãe)
Cenário: Atendimento em Unidade Básica de Saúde
Início da Estação
Caso Clínico: 
Pré-escolar, 4 anos, é levado à consulta em Unidade Básica de Saúde para 
avaliação de quadro de tosse e febre que já vem durando cerca de dois 
meses. As anotações da caderneta de saúde mostram perda ponderal no 
período e, hoje, o peso da criança está abaixo do percentil 3.
Tarefa 01: 
Realize o atendimento.
Tarefa 02: 
Solicite dois exames necessários para a avaliação do caso.
Tarefa 03: 
Indique seu diagnóstico e explique como será feito o tratamento.
Tuberculose 
na Infância
74
Tarefa 04: 
Indique outras medidas pertinentes.
Orientações 
à Atriz:
• A atriz, quando indagada, daria as seguintes informações pertinentes: 
• Lactente previamente hígido; 
• Relata que criança fez tratamento com amoxicilina por 10 dias há 
cerca de 3 semanas, sem qualquer melhora; 
• Não realizou nenhum exame até o momento; 
• Refere contato domiciliar com adulto com tuberculose, que já está 
em tratamento; 
• Relata febre baixa, máximo de 38,5OC.
• Nenhuma particularidade relacionada ao aspecto da expectoração.
• Durante a explicação de outras medidas pertinentes, a atriz questiona se 
não há necessidade de qualquer exame adicional.
Orientações 
ao Examinador:
• Ainda que não solicitado, o exame físico seria fornecido ao candidato:
• Criança irritada, emagrecida. Ausência de adenomegalias. Corado, 
hidratado. Afebril ao toque. RCR, sem sopros. MVUA, sem RA. 
FR=40 irpm. Abdome sem alterações.
• Quando solicitados, os exames eram fornecidos. Independente de estarem 
corretos, a placa com as tarefas 3 e 4 eram fornecidas ao candidato.
• Prova tuberculínica: 11 mm
75
TÉRMINO DA ESTAÇÃO
• Radiografia de tórax:
Itens avaliados Sim Não
Tarefa 01
Identifica-se como médico e acolhe paciente?
Questiona sobre início dos sintomas?
Questiona característica de tosse?
Questiona sobre intensidade de febre?
Questiona sobre quadros prévios e tratamentos já 
realizados para o quadro atual?
Questiona sobre contato com paciente com tuberculose?
Questiona sobre comorbidades prévias?
Checklist
https://images.app.goo.gl/y5nnynv6eUNGnREB7
76
Tarefa 02
Solicita radiografia de tórax?
Solicita prova tuberculínica?
Tarefa 03
Indica o diagnóstico de tuberculose pulmonar?
Indica tratamento com esquema Rifampicina (R), 
Isoniazida (H) e Pirazinamida(Z)?
Indica tempo de duração do tratamento corretamente? (2 
meses RHZ e 4 meses RH)?
Tarefa 04
Indica necessidade de avaliação de contactantes familiares?
Indica notificação epidemiológica do caso?
Indica retorno para reavaliação?
Debriefing
Estamos diante de uma prova de atendimento em UBS de uma criança com 
tosse, febre e emagrecimento, com história de contato com tuberculose e 
ausência de linfonodomegalia. Nesse caso, é preciso elucidar o diagnóstico 
de uma das doenças infecto-contagiosas mais comuns do nosso país: 
tuberculose! Atenção para alguns detalhes na pediatria: as crianças não são 
consideradas bacilíferas e o isolamento do Mycobacterium tuberculosis 
em meio de cultura é incomum, sendo, então, utilizada uma escala de 
pontuação para diagnóstico da criança. Avalia-se o quadro clínico, a história 
de contato, o peso, a prova tuberculínica e a radiografia de tórax conforme 
a tabela abaixo: 
77
Crianças menores de 10 anos devem fazer o tratamento com três fármacos: 
Rifampicina, Isoniazida e Pirazinamida. O Etambutol não deve ser utilizado 
pela dificuldade de identificação precoce de neurite óptica nessa faixa 
etária. No adolescente, o tratamento é igual ao dos adultos, com esquema 
de quatro fármacos. O tratamento dura 6 meses independente da idade do 
paciente.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil.pdf
78
Tema: TCE
Caiu em: USP-SP 2018
Grau de dificuldade: moderado
Tempo da estação: 10 minutos
Ator/examinador: 1 examinador e 1 atriz (mãe)
Cenário: Pronto-socorro infantil
Início da Estação
Caso Clínico: 
Criança, 3 anos, é levada ao pronto-socorro após ter sofrido queda da própria 
altura quando corria em um parquinho. Mãe assustou-se por perceber que 
a criança havia batido com a cabeça no chão.
Tarefa 01: 
Complete a anamnese com informações pertinentes ao caso.
Tarefa 02: 
Baseado nos dados obtidos e no exame clínico acima, indique a classificação 
deste trauma crânio encefálico. Cite o parâmetro que determina essa 
classificação. Aponte a conduta indicada para o momento.
Tarefa 03: 
Foi optado pela equipe médica do pronto-socorro pela realização de 
tomografia computadorizada de crânio, com as imagens abaixo. Indique o 
diagnóstico radiológico.
TCE
79
Tarefa 04: 
Indique qual a conduta para o casoneste momento.
Orientações 
à Atriz:
• Quando questionada, a atriz relatava as seguintes informações:
• O evento ocorreu há 30 minutos; Houve perda de consciência; A 
perda de consciência durou 1 minuto; Criança não teve convulsão; 
Houve alteração de comportamento e a criança está muito agitada; 
Não teve vômitos; Não teve cefaleia; Não tem nenhuma outra doença.
Orientações 
ao Examinador:
• Era fornecido o seguinte exame físico após fim de anamnese:
Criança com abertura ocular espontânea, fala palavras apropriadamente, 
obedecendo aos comandos verbais. Mostra-se bastante agitada e irritada
• Durante a Tarefa 02 o examinador entrega uma folha conforme abaixo 
para preenchimento pelo candidato:
• Classificação: 
• Parâmetro: 
• Conduta: 
• Durante a Tarefa 03, o examinador entregaria a seguinte imagem e uma 
folha conforme abaixo para preenchimento pelo candidato:
• Diagnóstico radiológico: 
80
TÉRMINO DA ESTAÇÃO
Itens avaliados Sim Não
Tarefa 01
Identifica-se como médico e acolhe paciente?
Questiona há quanto tempo ocorreu o evento?
Questiona se houve perda de consciência?
Questiona qual foi a duração da perda de consciência?
Investiga a ocorrência de convulsão ou de movimentos 
anômalos?
Questiona sobre alteração de comportamento ou déficit 
focal ou perda de memória ou alteração de sensibilidade? 
(considerar pelo menos um)
Questiona se houve vômitos?
Questiona se há cefaleia?
Checklist
81
Questiona comorbidades?
Tarefa 02
Classifica TCE como leve?
Indica classificação com base na escala de coma de 
Glasgow?
Indica realização de TC de crânio?
Tarefa 03
Indica que TC de crânio encontra-se normal?
Tarefa 04
Indica conduta de observação clínica? 
Debriefing
Existem várias formas de classificar o TCE: Gravidade, mecanismo de 
trauma, mecanismo fisiopatológico de lesão, prognóstico, entre outras. 
Para determinar as condutas iniciais, usualmente usamos a classificação de 
gravidade para definir conduta. O escore mais utilizado para determinação 
de gravidade é a escala de coma de Glasgow (ECG), que faz avaliação 
objetiva de 3 aspectos clínicos: abertura ocular, melhor resposta verbal e 
melhor resposta motora. A classificação de gravidade é conforme abaixo:
• ECG de 15 a 13 = TCE leve
• ECG de 12 a 9 =TCE moderado
• ECG de 8 ou menor = TCE grave
O estudo multicêntrico PECARN, realizado nos EUA em 2009, analisou 
mais de 40.000 casos de TCE em pediatria nos departamentos de emergência 
82
de 24 instituições e gerou um protocolo de triagem distintos para pacientes 
menores e maiores de 2 anos conforme abaixo:
PECARN, Pediatric Emergency Care Applied Research Network. Identification of children at very 
low risk of clinically-important brain injuries after head trauma: a prospective cohort study. Lancet, 
2009.
83
Tema: Pneumonia na Criança
Caiu em: USP-RP 2018 / CERMAM 2018 / HSL 2017 / HIAE 2015
Grau de dificuldade: alto
Tempo da estação: 10 minutos
Ator/examinador: 1 examinador e 1 atriz (mãe)
Cenário: Pronto-socorro infantil. Na sala havia um tubo orotraqueal 
simulando uma criança intubada com placas sinalizando monitores
Início da Estação
Caso Clínico: 
Pré-escolar, 4 anos, é levado ao pronto-atendimento com relato de febre 
e tosse iniciadas há 48 horas, com piora do desconforto respiratório na 
manhã de hoje.
Tarefa 01:
Realize o atendimento.
Tarefa 02:
Indique sua hipótese diagnóstica e defina a conduta neste momento.
Tarefa 03:
Pré-escolar encontra-se recebendo oxigenoterapia com máscara não 
Pneumonia 
na Criança
84
reinalante e está evoluindo com importante rebaixamento de nível de 
consciência e fadiga respiratória. Encontra-se hipotenso, com tempo de 
enchimento capilar prolongado. Indique sua conduta neste momento.
Tarefa 04:
Neste momento, a criança encontra-se em ventilação mecânica. Normotensa. 
Perfusão adequada. Já foi iniciada antibioticoterapia. Indique a conduta 
adicional necessária para a avaliação.
Tarefa 05:
Indique o procedimento necessário nesse momento.
Orientações 
à Atriz:
• A atriz, quando questionada, daria as seguintes informações:
• Refere coriza e obstrução nasal no primeiro dia do quadro; Nega 
comorbidades; Refere aceitação de alimentos.
Orientações 
ao Examinador:
• Caso solicitado, era fornecido o seguinte exame físico:
• Regular estado geral, corado hidratado.
• RCR em 2T, sem sopros. FC 110 bpm. Pulsos universalmente palpáveis, 
com boa perfusão periférica. PA 90x60 mmHg.
• MV diminuídos na base do HTD, roncos difusos. Tiragem subcostal. 
Batimento de aleta nasal. FR 53 irpm. Saturação O2 91% em ar 
ambiente. Ausência de estridor.
• Restante do exame: nada digno de nota.
85
• Caso fossem solicitados, seriam fornecidos os seguintes exames:
• Radiografia de tórax com derrame pleural à direita.
• Hemograma Hb 11,5 g/dl; Ht 38%; Leucócitos 17.500cél/mm3 (6% 
bastões; 43% neutrófilos); Plaquetas 330.000/mm3.
• Após a entrega dos exames ao candidato, a atriz iria manifestar 
preocupação, indicando piora do quadro clínico da criança, e a placa a 
seguir seria fornecida.
• Independente da conduta indicada na Tarefa 03, a tarefa seguinte seria 
questionada.
• Durante a Tarefa 04, caso fosse indicada toracocentese, era relatado pelo 
examinador saída de líquido de aspecto purulento.
TÉRMINO DA ESTAÇÃO
Itens avaliados Sim Não
Tarefa 01
Identifica-se como médico e acolhe paciente?
Questiona sobre início do quadro?
Questiona a presença de comorbidades?
Indica avaliação de presença de estridor?
Indica avaliação de frequência respiratória?
Indica avaliação de sinais de desconforto respiratório 
(tiragem de fúrcula, diafragmática, intercostal e batimento 
de aleta nasal)? 
Questiona uso de medicamentos?
Checklist
86
Tarefa 02
Indica diagnóstico de pneumonia?
Solicita monitorização e acesso vascular periférico?
Indica oxigenoterapia?
Indica início de antibioticoterapia parenteral?
Solicita radiografia de tórax?
Tarefa 03
Indica intubação orotraqueal?
Indica solução cristalóide intravenosa?
Indica dose correta (10-20ml/kg)?
Tarefa 04
Indica toracocentese diagnóstica?
Tarefa 05
Indica necessidade de drenagem torácica?
Debriefing
Essa estação apresenta grau de dificuldade alto não pelo conteúdo teórico 
em si, mas principalmente pelo fato de cobrar a habilidade do candidato de 
se adaptar a diferentes cenários na mesma prova. Era preciso reconhecer os 
sinais de gravidade para conduzir o caso. Vamos lembrar quais são os sinais 
de gravidade mais importantes do desconforto respiratório agudo?
87
• Hipoxemia SatO2 <90-92%
• TEC lentificado > 2s
• Crianças com FR > 50 irpm e menores de um ano com FR > 70 irpm
• Sinais de desidratação
• Apneia ou importante dificuldade respiratória com sinais de tiragem 
intercostal, diafragmática, de fúrcula ou batimento de aleta nasal.
No caso em questão, ao exame físico, a criança apresentava taquipneia 
com sinais de gravidade: tiragem subcostal e queda de saturação. Havia, 
então, indicação para internação e realização de radiografia de tórax, que 
apresentava derrame pleural à direita. Enquanto o candidato avaliava 
o resultado dos exames, a estação mudaria de conformação, com a atriz 
indicando piora do paciente e a entrega da tarefa de número 03. Nesse 
momento, com a presença do rebaixamento de nível de consciência e 
seguindo avaliação ABCDE, é preciso preservar a via aérea do paciente 
indicado a intubação orotraqueal e expansão volêmica. O ponto-chave da 
questão era não esquecer do exame que você estava analisando antes da 
instabilidade do paciente: a radiografia de tórax com uma complicação que 
poderia justificar o quadro clínico atual. Nesse caso, era preciso indicar a 
análisedo líquido pleural. O aspecto turvo do líquido é uma indicação de 
drenagem torácica, fechando essa estação difícil com chave de ouro!
88
Tema: Pneumotórax Hipertensivo
Caiu em: UNIFESP 2019
Grau de dificuldade: baixo
Tempo da estação: 7 minutos
Ator/examinador: 1 examinador 
Cenário: Centro de terapia intensiva, materiais para procedimento 
disponíveis em mesa na sala
Início da Estação
Caso Clínico: 
Escolar, seis anos, encontra-se internado em UTI pediátrica por quadro 
de asma grave, que evoluiu com necessidade de intubação orotraqueal e 
ventilação mecânica. Vinha mantendo-se estável, quando apresenta súbita 
deterioração, com importante queda de saturação.
Tarefa 01: 
Cite as principais causas para o quadro que devem ser avaliadas neste 
momento.
Tarefa 02: 
Exame físico: Paciente com TOT com cuff tamanho 5, posição 16. Aparelho 
respiratório: Expansão torácica diminuída à esquerda, MV abolidos no 
hemitórax esquerdo, com hipertimpanismo à percussão ipsilateral. TEC 
Pneumotórax 
Hipertensivo
89
lentificado. PA 74x62mmHg. Presença de turgência jugular. Indique seu 
diagnóstico e conduta neste momento.
Tarefa 03: 
Realize o procedimento médico.
Orientações 
ao Examinador:
• Independente das respostas na tarefa 1, a prova iria continuar com as 
informações e a tarefa seguinte.
• Caso a Tarefa 02 fosse concluída apropriadamente, a prova prosseguia 
com a tarefa a seguir.
• O material estaria disponível ao lado do manequim para realização do 
procedimento. (manequim de tórax com seringa, jelco e agulha)
TÉRMINO DA ESTAÇÃO
Itens avaliados Sim Não
Tarefa 01
Cita deslocamento da cânula?
Cita obstrução da cânula?
Cita pneumotórax?
Cita falha do equipamento?
Checklist
90
Tarefa 02
Indica o diagnóstico de pneumotórax hipertensivo?
Indica toracocentese de alívio? (não aceitar se indicar 
radiografia de tórax previamente)
Tarefa 03
Indica o material adequado e os cuidados de antissepsia? 
(cita seringa e jelco, não seleciona agulha)
Indica o local de punção: 2º EIC, linha hemiclavicular no 
hemitórax esquerdo?
Informou incisão correta na borda superior da costela 
inferior?
Introduz e verifica o posicionamento correto (através de 
palpação de arcos costais)?
Indicou drenagem torácica?
Descreveu a localização anatômica correta? (5º EIC, na 
linha axilar média)
Debriefing
Não tem como abordar procedimento em prova de pediatria? Essa estação 
vem para mostrar que existem diversas formas de se abordar especificidades 
pediátricas práticas. Uma delas é manutenção da indicação de toracocentese 
de alívio no 2o EIC na linha hemiclavicular do tórax acometido. A 
recomendação do ATLS 10a Edição com toracocentese de alívio e drenagem 
torácica no 5o EIC é válida apenas para adultos!
Além disso, não esqueçam de sempre avaliar o mnemônico DOPE em um 
paciente com intubação orotraqueal e súbita deterioração de estado clínico. 
91
Você se lembra quais são os fatores a serem analisados?
• Deslocamento da cânula;
• Obstrução da cânula;
• Pneumotórax;
• Falha do equipamento.
92
Tema: Neonatologia
Caiu em: USP-RP 2020 / USP-SP 2017
Grau de dificuldade: baixo
Tempo da estação: 7 minutos
Ator/examinador: 1 examinador e 1 atriz (enfermeira)
Cenário: Avaliação de caso de recém-nascido, solicitada por enfermeira em 
alojamento conjunto. Presença de boneco lactente e aparelho de oximetria 
de pulso em sala
Início da Estação
Caso Clínico: 
Você foi chamado no alojamento conjunto para avaliar um RN de 48h de 
vida e o enfermeiro irá lhe explicar o que fazer. 
Tarefa 01: 
Conduza o caso.
Orientações 
à Atriz:
• A atriz se apresentava como enfermeira, dizia estar com a avaliação 
clínica e laboratorial do paciente e questiona se haveria condições de 
alta.
Neonatologia
93
• Se questionado sobre icterícia, alterações em diurese, evacuação e 
aleitamento ou outras pendências para alta, a enfermeira negava.
• Quando questionada sobre testes de triagem neonatal, especificamente 
sobre o teste do coraçãozinho, a enfermeira dizia que o RN não havia 
realizado esse exame de triagem.
• Quando o candidato solicitasse para realizar o teste do coraçãozinho, a 
enfermeira questionava como seria a realização do procedimento.
• Caso o candidato explicasse corretamente a enfermeira realizaria o teste 
de triagem. O candidato também poderia demonstrar a realização do 
teste.
• Caso o candidato solicitasse ecocardiograma, o enfermeiro respondia 
que o exame ainda iria demorar para ser realizado.
Orientações 
ao Examinador:
• Era entregue o seguinte resultado após a realização do primeiro teste do 
coraçãozinho: MSD 92% e MMII 96%. 
• Após a identificação da alteração pelo candidato, era entregue o resultado 
do exame repetido após 1 hora: MSD 92% e MMII 96%
TÉRMINO DA ESTAÇÃO
94
Itens avaliados Sim Não
Tarefa 01
Perguntou sobre os testes de triagem neonatal: orelhinha, 
olhinho, coraçãozinho e linguinha? (considerar pelo 
menos 3 respostas corretas)
Informa a necessidade de realização do teste do 
coraçãozinho pré-alta?
Solicitou oxímetro de pulso?
Executou corretamente ou orientou corretamente a 
execução à enfermeira? (oximetria no MSD e em um dos 
MMII)
Concluiu que os valores de saturação estão anormais?
Indicou repetir teste em 1 hora?
Concluiu novamente que os valores de saturação estão 
anormais?
Cancelou alta hospitalar?
Solicitou internação para monitorização em UTI ou USI?
Informou necessidade de realização de ecocardiograma?
Orientou adequadamente a enfermeira sobre os 
procedimentos a serem tomados?
Checklist
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Debriefing
Mais uma estação de pediatria em que pode ser abordado algum 
procedimento. O importante do teste do coraçãozinho é lembrar de 
avaliar a saturação em MSD (pré-ductal) e em um dos membros inferiores. 
A diferença igual ou maior que 3% entre as avaliações ou uma saturação 
abaixo de 95% indica alteração. Nesse situação, um teste alterado indica 
a repetição em 1 hora. Caso o resultado se confirme, um ecocardiograma 
deverá ser realizado dentro das 24 horas seguintes.
Lembre-se que o teste do coraçãozinho possui benefício na avaliação de 
cardiopatias congênitas críticas dependentes de canal arterial e, por isso, 
sua indicação de realização se faz entre 24 e 48 horas de vida, antes da 
alta hospitalar. Nesse momento, começa o amadurecimento do fechamento 
do canal arterial, podendo-se detectar precocemente cardiopatias 
comprometedoras à vida. 
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Tema: Aferição de Pressão Arterial
Caiu em: USP-RP 2019 / USP-SP 2020
Grau de dificuldade: baixo
Tempo da estação: 7 minutos
Ator/examinador: 1 examinador e 1 atriz (mãe)
Cenário: Pronto-socorro infantil. Na sala havia boneco compativel com 
idade de escolar, fita métrica, diferentes manguitos para aferição de pressão 
arterial, além de gráficos de percentil de PA e Estatura
Início da Estação
Caso Clínico: 
Uma criança de 6 anos é levada pela mãe para ser atendida no pronto 
atendimento em que você trabalha. Ao exame físico, a criança apresenta 
edema bipalpebral.
Tarefa 01: 
Realize a aferição de pressão arterial.
Tarefa 02: 
Interprete o resultado para a mãe.
Tarefa 03: 
Indique a conduta para o caso.
Aferição de 
Pressão Arterial
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Orientações 
à Atriz:
• A atriz era concordante com condutas orientadas pelo médico e negava 
qualquer queixa questionada.
Orientações 
ao Examinador:
• Era apresentado o seguinte gráfico para avaliação de pressão arterial:
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• Era apresentado o seguinte resultado de aferição de pressão arterial:
• PA 114x76 mmHg
• Estatura percentil 50%
TÉRMINO DA ESTAÇÃO
Itens avaliados Sim Não
Tarefa 01
Usa a fita métrica?
Mede comprimento do braço corretamente (medida entre 
acrômio e olécrano)?
Mede circunferência de braço no ponto médio do seu 
comprimento?
Escolhe o manguito de tamanho adequado (altura de 40% 
da circunferência do braço e comprimento de 80 a 100% 
da circunferência do braço)?
Posiciona o manguito de forma adequada?
Palpa pulso radial?
Localiza e coloca o estetoscópio sobre a artéria braquial?
Tarefa 02
Utiliza gráficos de

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