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LIVRO CESPE - Os segredos da prova

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Luís Valoz
1
2
OS SEGREDOS DA PROVA CESPE
Sumário
Introdução ....................................................................................................... 4
O Que Este Livro É? .......................................................................................... 5
Alerta Importante! ............................................................................................ 6
Sobre o Autor ................................................................................................... 7
Os Segredos da Prova Cespe ........................................................................... 9
Prova de Caça aos Erros ................................................................................ 10
Análise das Questões ..................................................................................... 13
Deixar ou Não Questões em Branco ................................................................ 15
Chute Consciente na Prova CESPE .................................................................. 18 
Cobrança à Prova de Chutes? ................................................................. 19
Vencendo a Banca CESPE ...................................................................... 21
Conteúdo Bônus - M.E.T.A. ............................................................................. 28
Estratégias Para a Prova ................................................................................. 29
Gestão do Tempo de Prova ............................................................................. 30
Pausas e Micropausas ................................................................................... 34
Ordem de Execução da Prova ......................................................................... 35
Preenchimento do Gabarito ............................................................................ 37
Atenção Redobrada .............................................................................. 37
Quando Mudar a Resposta? ................................................................. 41
M.E.T.A. .......................................................................................................... 45
Agradecimentos ............................................................................................. 48
Luís Valoz
3
A Deus, que me inspirou, sustentou e fortaleceu.
À minha esposa, Bárbara, auxiliadora e 
incentivadora de todos os meus sonhos.
Aos meus pais, irmãos e irmãs, que me 
inspiram a ser uma pessoa melhor a cada dia.
A você, sonhador e sonhadora, que confiou a 
mim a missão de ser auxílio nessa árdua, mas 
extremamente compensadora, jornada rumo à 
sua aprovação! 
Dedicatória
4
OS SEGREDOS DA PROVA CESPE
O seu tempo é precioso e investi-lo em algo que não seja estudar tem que valer a 
pena. Por essa razão, decidi começar dizendo o que este livro não é. Assim, se você 
estiver procurando por alguma das coisas elencadas abaixo, eu alerto que elas não 
estarão contidas neste livro e talvez a leitura dele não seja interessante pra você.
Então, este livro não é:
• Uma fórmula mágica da aprovação em concursos públicos;
• Um atalho que trará maneiras de você passar em concurso sem estudar;
• Um apanhado de técnicas extravagantes e esdrúxulas para aumentar sua chance 
de acertos nos chutes na Prova CESPE.
 Se você deseja passar em um concurso público e não pretende trilhar nenhum 
dos caminhos acima, aviso que você já começou no caminho certo e este livro é uma 
ferramenta que pode te ajudar.
Assim, vamos partir para “o que este livro é!”.
Introdução
O Que Este Livro Não É?
Luís Valoz
5
Este livro é uma ferramenta que te apresentará o estudo que eu fiz acerca do mé-
todo de cobrança da Banca CESPE, que me permitiu compreender a lógica por trás de 
sua estratégia de questões e que, além de outras coisas, fez com que eu percebesse 
que a tão temida regra de que cada erro cometido anula um acerto pode ser usada a 
seu favor.
Pretendo te passar aqui a melhor forma de análise das questões CESPE, para que 
você aumente suas chances de acerto, contando não apenas com o conhecimento que 
você tem acerca das matérias cobradas, mas também com um método de resolução 
de questão que vai te fazer analisar as questões com um olhar mais crítico e certeiro.
Ainda, ao contrário do que a grande maioria pensa, quero te convencer, por meio 
das ideias aqui expostas, que, na prova do CESPE, você não deve marcar apenas as 
questões que você tem certeza absoluta, mas deve, via de regra, marcar absolutamente 
todas as questões da prova, se quiser ficar no páreo das vagas disputadas.
Daqui para frente vou te mostrar todo o levantamento de dados que realizei e 
que me levou à conquista da primeira colocação no cargo de Analista de Gestão do 
Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco com pouco mais de um ano e meio 
de estudo, alcançando uma pontuação de 90% líquido em uma prova CESPE (108 
pontos). Avante!!
O Que Este Livro É?
6
OS SEGREDOS DA PROVA CESPE
Esse livro foi escrito com base em pesquisas que consideraram o modelo 
de cobrança tradicional das provas do CESPE, que trazem uma abordagem na 
qual são apresentados frases ou textos sobre cada matéria e o candidato deve, 
a partir de sua análise, atribuir a cada questão um “C”, no caso de entender que 
a questão está certa, ou um “E”, na hipótese de encontrar algum erro nas infor-
mações apresentadas.
Não considerei outros tipos de cobrança da Banca CESPE na minha pesquisa nem 
tampouco nos dados que levantei para chegar às conclusões que passarei adiante, 
de forma que não tenho como garantir que essas técnicas se aplicam às abordagens 
menos usuais da Banca, como as provas de múltipla escolha (A, B, C, D, E), por exemplo.
Alerta Importante!
Luís Valoz
7
Antes de partir para o conteúdo deste livro, é importante me apresentar. 
Afinal, quem é esse que afirma ter desvendado os segredos do CESPE e ter compre-
endido como usar a estratégia de cobrança da Banca a seu favor?
Sou o Luís Valoz, advogado formado pela Universidade Católica de Pernambuco 
no final de 2013 e, depois que decidi estudar para concursos públicos, em meados de 
2015, entrei de cabeça, tendo sido aprovado em diversos concursos (Técnico do TCU, 
Analista da ANAC, Técnico da ANVISA) até alcançar, entre paradas e retorno aos estu-
dos, com pouco mais de um ano e meio de estudo efetivo, a primeira colocação, dentre 
10.415 inscritos, no concurso de Analista de Gestão do Tribunal de Contas do Estado 
de Pernambuco (2017), com 108 PONTOS líquidos das 120 questões propostas.
Foram 90% líquidos no CESPE, uma das maiores pontuações da história da ban-
ca mais temida da atualidade. Pontuação essa que eu, como estudante mediano que 
sempre fui nos tempos de escola e faculdade, jamais imaginei que fosse alcançar.
Nos estudos para concursos, cometi muitos erros (e acertos) no meu método de 
estudo, bati na trave em alguns concursos, reprovei em outros, e, pouco a pouco, fui 
aprimorando o meu jeito de estudar, o meu método.
Como qualquer um, passei por tudo o que um concurseiro passa: Reprovações, 
frustrações, medos, inseguranças, vontade de desistir… Também passei por aquilo que 
nem todos passam: não desistir, tentar de novo, falhar mais uma vez, corrigir as falhas, 
melhorar os métodos, tentar de novo… até finalmente entrar na lista de aprovados.
Em termos de inteligência, eu nunca me considerei uma pessoa acima da curva. 
Desde pequeno nunca fui muito fã de estudar, mas me tornei um cara muito metódico, 
determinado e dedicado.
Sobre o Autor
8
OS SEGREDOS DA PROVA CESPE
Os Métodos, Estratégias e Técnicas1 que desenvolvi e adotei, foram fundamentais 
para que eu alcançasse minhas aprovações, mas o melhor resultado que eu obtive foi 
fruto de uma nova abordagem, na qual eu me dediquei de forma intensiva a estudar não 
apenas o conteúdo do edital, mas a Banca Examinadora, a fim de entender o modelo de 
cobrança do CESPE e a lógica por trás dessa tão temidainstituição.
E eu encontrei! Compreendi que existe uma razão por trás da estratégia da Banca 
e isso me permitiu mudar a minha postura diante de suas provas. De um candidato 
mediano que tinha medo de marcar as questões da prova e ser penalizado pela regra 
da banca segundo a qual um erro anula um acerto, a partir da compreensão sobre a 
lógica do CESPE, passei a ter embasamento e coragem para marcar todas as questões 
e ser beneficiado com isso!
Se eu consegui, você também vai conseguir! Vamos juntos!
1 Conteúdo de um outro livro meu, o M.E.T.A. - Métodos, Estratégias e Técnicas para a Aprovação, 
disponível em formato digital no site www.luisvaloz.com.br.
Luís Valoz
9
 Na busca pela compreensão da lógica por trás da forma de cobrança adota-
da nas questões da Banca CESPE, após fazer um levantamento massivo de dados e 
uma análise minuciosa sobre dezenas de milhares de questões dessa Banca, cheguei 
a conclusões importantes que aprimoraram em muito minhas chances de acerto na 
resolução de suas provas.
 Nessa pesquisa, verifiquei que devemos mudar nossa abordagem na leitura 
das questões adotando uma mentalidade de quem está em busca de erros nas frases 
e não procurando encontrar as frases corretas que estão na prova. Entendi, também, 
que os erros das questões concentram-se em três aspectos principais: verbos, termos 
técnicos e palavras inclusivas ou exclusivas. Por fim, compreendi que a mentalidade de 
deixar em branco as questões sobre as quais não temos certeza absoluta é um erro.
 Vamos tratar sobre cada uma dessas conclusões daqui em diante.
Os Segredos da Prova Cespe
10
OS SEGREDOS DA PROVA CESPE
O que vou te falar a partir de agora pode parecer óbvio, por isso, preste muita aten-
ção, porque neste detalhe muita gente perde pontos! É preciso mudar a sua mentalida-
de de como resolver questões de uma prova CESPE.
Atenção! Estou falando do método de cobrança que apresenta afirmações e exige 
que o candidato as julgue como “certo” ou “errado”.
Coloque uma coisa na cabeça: seu objetivo na prova CESPE é encontrar todos os 
erros presentes no caderno de prova!
Sabe porque essa informação parece óbvia mas não é?
Agora há pouco eu falei que estamos falando aqui de uma mudança de mentalida-
de. A diferença é sutil, verdade, mas faz uma diferença gigante na hora da prova. 
Veja se você percebe:
a) Fazer a prova em busca de frases corretas;
b) Fazer a prova em busca dos erros nas frases.
Para entender de verdade essa técnica que eu adotei e que me ajudou a cravar a 1ª 
colocação nesta Banca, fica comigo até o final. Prometo que a ficha vai cair!
Já aconteceu com você de errar na prova uma questão que você sabia?? Eu posso 
apostar que sim. Comigo também já aconteceu (e o ponto que eu deixei de ganhar me 
colocou fora das vagas). Aquela palavra ou informação que passa batida e só vemos 
na correção tem um porquê.
Prova de Caça aos Erros
Luís Valoz
11
Aí é que entra o lance da mentalidade. O fato é que durante toda a nossa vida nós 
partimos da premissa de que as informações que chegam a nós são verdadeiras. Nos-
so cérebro é moldado para ter como verdade tudo o que lê. Isso ocorre no nosso pro-
cesso de aprendizagem, desde os tempos da escola primária, pois trata-se de uma 
fase em que recebemos uma enxurrada de informações novas todos dias e não faz 
parte desse processo julgar se o que estamos aprendendo é ou não verdade. Nós sim-
plesmente supomos que tudo aquilo é válido e vamos lendo, aprendendo e consolidan-
do informações.
Assim, não é natural lermos um livro, seja ele qual for, com um olhar de quem está 
buscando encontrar equívocos nas informações ali apresentadas. Isso, até certo ponto, 
chega a ser negativo, pois perdemos um pouco o olhar crítico sobre o que se lê. O fato 
é que, desde crianças, nós nunca desenvolvemos a habilidade de ler algo procurando 
encontrar os possíveis erros ali presentes. Sabendo que o conteúdo é verdadeiro, não 
nos damos esse trabalho. Mas não podemos levar essa mentalidade para uma prova 
de concurso público.
Se não mudarmos nossa mentalidade para fazer as provas, a tendência é grande de 
passarmos batido por erros presentes nas questões, sejam eles grandes ou pequenos. 
Temos que virar a chave do nosso cérebro que passará a ler partindo da premissa de 
que tudo está errado, até que se prove o contrário.
Veja, quando fazemos a prova buscando as frases certas, estamos buscando fra-
ses certas! Entende? Nosso cérebro quer encontrar as informações que sabemos que 
são corretas… é aí que alguns erros sutis nas frases passam despercebidos.
É diferente quando vamos para a prova à caça de erros! Você tem que fazer a prova 
desconfiado. Parta do princípio de que tudo está errado e duvide sempre da questão. 
Dessa forma, sua mente estará alerta e as chances dos erros passarem despercebidos 
será muito menor!
12
OS SEGREDOS DA PROVA CESPE
O método para responder uma prova CESPE deve ser o seguinte:
Entenda: o seu questionamento não deve ser: “Esta frase está certa?”
O seu questionamento deve ser:
1. Existe algum erro nessa frase?
2. Não? Duvido!!
3. Não tem mesmo. Então tá certa. ;)
Quando a resposta para a primeira pergunta for “Sim, há um erro nessa questão”, 
marque errada e bola pra frente! Evite passar muito tempo analisando, reanalisando e 
tentando arranjar desculpas para aquele erro, duvidando do erro, procurando “pelo em 
ovo”, pois a tendência é que você confabule e encontre essa justificativa que torne essa 
questão correta.
É como se o nosso cérebro preferisse que a questão estivesse certa. Sim, nosso 
cérebro é louco assim, ele não se conforma com inexatidão no que vê. Só mude de 
opinião se a sua nova interpretação sobre a questão for realmente convincente, até 
mesmo porque a ciência comprova que, em regra, a primeira resposta que vem na sua 
cabeça, tende a ser a correta. Mais à frente, vamos tratar mais afundo sobre por que, 
via de regra, nossa primeira resposta está correta e não devemos mudar o gabarito.
Lembrando sempre que, em prova CESPE, QUALQUER tipo de informação errada na 
frase torna a questão errada, mesmo que seja só uma vírgula no lugar errado.
Luís Valoz
13
Nessa caça aos erros numa prova CESPE, os seus olhos devem estar ainda mais 
atentos em relação a certos aspectos das questões. O seu radar de erros deve mirar 
diretamente nos seus três maiores inimigos:
• Os verbos
• Os termos técnicos
• Palavras exclusivas ou inclusivas
Os verbos - É comum o CESPE inserir verbos que tornam a frase errada.
Exemplo: trocar o verbo “pode” pelo verbo “deve”. Lembre-se: nem tudo o que 
“pode” “deve” e, da mesma forma, dizer que algo “pode” quando, na verdade, “deve” 
torna a questão errada.
Os termos técnicos - Os termos técnicos são as palavras técnicas de cada matéria.
Exemplo: Numa questão sobre licitações, o examinador pode trocar os termos que 
denominam as modalidades de licitação (concorrência, tomada de preços, convite, 
etc.), criando uma sentença com informações corretas sobre uma das modalidades, 
mas se referindo a outra, o que tornará a questão errada. Eis a importância de estudar 
por materiais que sejam fiéis aos termos técnicos abordados na Doutrina, Jurisprudên-
cia e Legislação.
É importante se atentar aos termos técnicos sobre cada matéria, pois, às vezes, 
encontramos uma mesma palavra que, a depender da matéria, tem significados dife-
rentes. Um exemplo é o termo técnico “Despesa”, que na Contabilidade Geral tem um 
conceito diferente do que é encontrado no Direito Financeiro. 
Por essa razão, a cada matéria e a cada etapa da prova, você deve abrir uma gaveta 
de informações diferente. Também por isso você deve ficar muito atento aos termos 
técnicos apresentados nos conteúdos estudados, pois são eles que caem. É importan-
te você compreender a ideia geral de cada tema estudado, mas, tão importante quanto 
isso, é você aprender os termos técnicos adotados.
Análise das Questões
14
OS SEGREDOS DAPROVA CESPE
Palavras exclusivas ou inclusivas - sempre dobre sua atenção ao ler palavras 
como: não, nunca, sempre, todos, nenhuma, etc.. Ao ler qualquer uma dessas pa-
lavras no enunciado, grife a palavra e releia a questão. É muito comum o erro estar 
nesse detalhe.
Atenção! Isso não significa que todas as questões que tenham essas palavras este-
jam erradas! De forma nenhuma. Não foi isso que eu disse. O que você precisa fazer é 
apenas prestar muita atenção quando presentes esses termos, pois é comum que eles 
tornem a questão errada! Não faça a besteira de adotar a estratégia de “se tiver algum 
termo exclusivo/inclusivo, vou marcar errada”, pois não é essa a abordagem que trago 
aqui. Apesar de ser uma estratégia comumente usada pela Banca para tornar uma 
questão errada, também há questões com tais termos que estarão corretas.
Assim, adotando uma mentalidade de caça aos erros e fazendo uma análise detida 
de cada questão, redobrando a atenção aos termos técnicos, aos termos inclusivos 
e exclusivos e aos verbos de cada enunciando, suas chances de acerto serão bem 
maiores, pois essas técnicas te darão uma chance muito maior de colocar no papel o 
conhecimento que você levou para a prova!
Importante! Não deixe para adotar essa mentalidade só no dia da prova! Comece a 
usar o método quando estiver resolvendo questões nos seus estudos, para que isso se 
torne um hábito, de forma que no Dia “D” essa estratégia seja natural pra você!
 
Luís Valoz
15
Antes de tudo, é muito importante eu deixar claro que essas estratégias que eu 
vou passar a partir de agora, sobre a estratégia de marcação nas provas CESPE, dizem 
respeito ao estilo de prova tradicional da Banca, que consiste em apresentar uma in-
formação à qual o candidato deve atribuir a letra “C”, se considerar a frase correta, ou a 
letra “E”, se considerar que a informação está errada. Dito isto, vamos ao que interessa.
Famosa pela forma de cobrança de suas provas, o CESPE é uma das bancas mais 
temidas da atualidade e apresenta questões no estilo Certo ou Errado e, de brinde, cada 
erro anula um acerto. Então, quem, por exemplo, acerta metade de uma prova CESPE e 
erra a outra, leva um grandioso e redondo ZERO para casa! Cruel né?
Resumindo: 
 Acerto = +1 ponto
 Erro = -1 ponto
 Deixar em branco = 0 ponto.
Por isso, vários professores (muitos dos bons, inclusive), pregam que em prova 
CESPE não se chuta de jeito nenhum, que só se marca o gabarito se você tiver certeza 
ABSOLUTA! Será mesmo?
Eu, com todo o respeito a todos os que pensam o contrário, discordo, e descrevo 
abaixo algumas razões pelas quais você DEVE marcar TODAS as questões numa prova 
CESPE se quiser ficar no páreo:
1. A concorrência tem crescido cada vez mais devido a fatores diversos (crise finan-
ceira, p. ex.) e, naturalmente, o nível dos concorrentes também cresce;
2. As pontuações de corte (a nota do último aprovado) têm sido cada vez maiores, 
devido ao aumento da concorrência;
Deixar ou Não 
Questões em Branco
16
OS SEGREDOS DA PROVA CESPE
3. Se você marcar só as que você tem certeza da resposta você corre o risco de errar 
algumas que você marcou (acontece) e, ainda, você DEIXA de disputar os pontos 
das que você deixou em branco.
Por exemplo, numa prova de 120 questões, sendo muito otimista, você tem certeza 
de 85% da prova e marca 102 das 120. 102 é uma pontuação excelente né? Quem faz 
102 no CESPE? Ninguém! (será?). Mas, naturalmente, vamos supor que você errou 5% 
das que você marcou (isso sendo otimista). Assim você marcou 102 questões, acertou 
97 e errou 5, ficando com 92 pontos líquidos (76%). Já não é uma nota tããão alta assim, 
não é mesmo?
A título de exemplo, na minha prova do Tribunal de Contas do Estado de Pernambu-
co, eram 12 vagas para o cargo de Analista de Gestão e o ponto de corte foi 102!! O 12º 
colocado tirou 102 pontos! Você acha que ele só marcou 102 duas questões e deixou 
18 em branco? Claramente que não... Ele disputou cada ponto que a banca colocou em 
jogo. E a ideia é essa!
Então, se você marca só as que tem certeza, você está, por escolha própria, fazendo 
uma prova que vale menos pontos que as provas dos que marcam tudo. Naturalmente, 
você erra de 5 a 10% das questões que marcou, mesmo com certeza, de forma que sua 
prova passa a valer ainda menos pontos.
Agora, pensa comigo, a probabilidade de quem nunca estudou a matéria acertar 
a questão é de 50%. Você acha que para quem estudou e tem uma base na matéria, 
uma estratégia de prova válida, sabe fazer a prova caçando os erros, etc., tem a mesma 
probabilidade de acerto daquele que nunca estudou a matéria? Obviamente que não! A 
chance de acertar o “chute” é bem maior.
Se a estatística para quem não estudou é de 50/50, para você, que estudou, a pro-
babilidade de acertar supera os 50%. Ou seja, a estatística diz que você deve marcar 
todas as questões, porque é mais provável que a sua nota aumente do que diminua, 
pois o chute de quem estudou é um “chute consciente”, com método, com base no bom 
senso e no conhecimento sobre a matéria.
Quem estudou tem que confiar na sua intuição, pois ela tem uma base na qual se 
sustenta.
Luís Valoz
17
Agora, não basta marcar tudo, tem que marcar tudo com estratégia e de forma 
consciente. Com MÉTODO, considerando a sua base construída em cada matéria e, 
principalmente, a estratégia de cobrança da prova. E é disso que vamos falar agora: 
Como chutar de forma consciente nas provas CESPE.
 
18
OS SEGREDOS DA PROVA CESPE
Preciso confessar uma coisa pra você. Essa técnica que estou prestes a te passar 
foi a que mais fez a diferença para eu ter conquistado a primeira colocação no concur-
so para Analista de Gestão do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco.
Deixa eu te explicar como aconteceu: na terça-feira anterior ao domingo da prova 
eu decidi rever a minha estratégia de prova. Diferentemente do que eu expus no tópico 
anterior, sobre não deixar questões em branco na prova CESPE, esse não era o meu 
entendimento até então. Isso mesmo, eu era uma daquelas pessoas que caia na estra-
tégia do CESPE de fazer com que os candidatos não marquem as questões sobre as 
quais não tenham certeza absoluta.
Entretanto, diante do crescente aumento que eu via acontecer no ponto de corte 
das provas CESPE, sendo necessária uma nota cada vez mais alta para estar dentro 
das vagas, eu sabia que eu não poderia adotar a estratégia de deixar questões em 
branco, sob pena de não alcançar a nota necessária à aprovação.
Assim, fazendo muita pesquisa eu cheguei às conclusões que eu já falei antes, so-
bre não deixar questões em branco. Porém, eu não me satisfiz apenas com essa infor-
mação, não era o suficiente para eu ter a coragem de marcar todas as 120 questões da 
prova. Comecei a me perguntar coisas como: Será que existe algum tipo de proporção 
entre o número de questões certas e erradas? Será que a Banca adota alguma estra-
tégia em sua cobrança a fim de que o chute não valha a pena, além de uma questão 
errada anular uma questão certa?
Por isso, eu decidi fazer uma análise direta das provas, para verificar se existia al-
gum padrão na forma de cobrança do CESPE. Baixei as provas e os gabaritos dos últi-
mos concursos da Banca (cerca dos 10 últimos) analisei tudo e, para minha surpresa, 
eu cheguei a uma conclusão que revolucionou a minha forma de fazer as provas do 
CESPE. Vamos, então, tratar dessa descoberta tão reveladora.
Chute Consciente 
na Prova CESPE
Luís Valoz
19
Cobrança à Prova de Chutes?
Antes de tudo, preciso fazer dois alertas importantes:
1. Essa técnica é revolucionária, mas só tem o poder de ajudar as pessoas que estu-
dam. Como eu sempre faço questão de frisar, não existe fórmula para passar em 
concurso sem estudar.
2. Essa técnica só é válida para provas CESPE no modelo de Certo ou Errado, tendo 
em vista que toda a minha pesquisa e todos os dados levantados envolveram 
provas apenas desse tipo.Dito isto, vamos ao que interessa!
Por meio da análise das provas anteriores do CESPE, eu identifiquei que todas as 
provas do CESPE de “Certo” ou “Errado” apresentam um equilíbrio no número de ques-
tões certas e erradas. Isso mesmo! Em uma prova CESPE que tenha, por exemplo, 120 
questões, em regra, o número de questões certas e o número de questões erradas será 
muito próximo3, muitas vezes chegando a coincidir (60 certas e 60 erradas, como foi no 
concurso da ANVISA 2016).
Considerando todas as análises que eu fiz, a maior diferença que eu encontrei entre 
o número de questões certas e o número de erradas foi de 3 questões a mais de um 
lado e 3 questões a menos do outro, e esse caso foi excepcional. Nenhuma das provas 
apresentou diferença maior que essa, todas variando seus gabaritos numa proporção 
de 60x60, 59x61, 58-62…
Levando em conta o número de provas que eu analisei, e concluindo que todas 
elas apresentavam esse equilíbrio, eu me convenci de que o equilíbrio no gabarito das 
provas CESPE é uma regra. Não acredita? Vamos conferir alguns gabaritos das últimas 
provas aplicada pela Banca…
3 Isso sempre considerando o gabarito preliminar, não o definitivo (após alterações e anulações de 
questões).
20
OS SEGREDOS DA PROVA CESPE
Perceba como existe um padrão nas provas CESPE cobradas na modalidade “C” 
ou “E”, de forma que a Banca busca sempre o equilíbrio no gabarito. Note também que 
esse equilíbrio não se dá apenas no total de questões da prova, mas também em cada 
etapa específica, havendo uma proporcionalidade também dentro da prova de Conhe-
cimentos Básicos e de Conhecimentos Específicos, quando há essa separação.
O CESPE adota essa estratégia de cobrança justamente para que aqueles que se 
inscreveram no concurso sem pretensão nenhuma, que não estudaram nada, que vão 
para a prova e chutam tudo “C” ou tudo “E”, não sejam beneficiados por seus chutes, 
mas, pelo contrário, alcancem a menor pontuação possível. Entende? Se uma pessoa 
chuta tudo “C” ou “E” em uma prova em que o número de questões “C” e “E” é pratica-
mente igual, a nota dele será zero, ou muito próxima disso, pois ele acertará aproxima-
damente metade da prova e errará a outra metade.
4 Gabaritos definitivos consultados no site da Banca (https://www.cebraspe.org.br/concursos/).
5 Foram anuladas três que era eram C e uma que era era E, conforme Justificativa (https://www.
cebraspe.org.br/concursos/MP_CE_19_SERVIDOR). Houve duas alterações de gabarito, tornando 
duas questões que eram C em E. Desta forma, no gabarito preliminar a proporção era 36 C e 34 E.
6 Auditor de Finanças e Controle de Arrecadação da Fazenda Estadual.
7 Foram anuladas duas questões E e seis questões C, de forma que no gabarito preliminar a proporção 
era 79 C e 81 E.
8 Não houve separação do gabarito entre Conhecimentos Básicos e Específicos, tendo sido 160 ques-
tões no geral.
9 Foram anuladas cinco questões que eram C, além de ter havido uma C alterada para E. A proporção 
no gabarito preliminar era 78 C e 82 E.
10 Foi anulada uma questão que era C.
11 Foram anuladas duas questões que eram E e duas questões que eram E, tendo havido duas ques-
tões C alteradas para E e uma questão E alterada para C. Desta forma, a proporção no gabarito 
preliminar era 59 C e 61 E.
12 Não houve separação do gabarito entre Conhecimentos Básicos e Específicos, tendo sido 120 ques-
tões no geral.
Luís Valoz
21
Voltando à análise que eu fiz das provas CESPE, eu não parei de investigar quando 
cheguei à conclusão de que havia um equilíbrio geral, nem tampouco quando desco-
bri que esse equilíbrio também estava em cada parte da prova (conhecimento geral e 
conhecimento específico), eu fui mais fundo e analisei matéria por matéria de todas 
as provas.
Para mim, considerando que, em regra, são professores diferentes que elaboram as 
provas de cada matéria, a única forma de que a Banca alcançasse o equilíbrio geral da 
prova seria se cada elaborador de questões preservasse esse equilíbrio em sua maté-
ria, havendo, assim, um equilíbrio específico nas provas CESPE. E eu estava certo. E é 
aqui que está o “segredo” para se vencer o CESPE. A informação mais preciosa desse 
livro está na conclusão de que:
“Dentro de cada matéria em uma prova CESPE existe um
 equilíbrio entre o número de questões certas e erradas”
Quando cheguei a essa conclusão, numa terça-feira, eu fiquei tão empolgado que 
era como se eu já tivesse passado na prova do TCE-PE, que aconteceria no domingo 
seguinte. É que eu sabia que eu tinha como aproveitar esse equilíbrio específico dentro 
de cada matéria a meu favor. Eu compreendi que esse tipo de cobrança do CESPE não 
era tão à prova de chutes como eles pensam que é (e querem que seja).
De fato, para aqueles que vão fazer a prova com pouco ou nenhum conhecimento, o 
equilíbrio é um inimigo, pois se chutarmos a maioria da prova, a tendência é que nossos 
erros anulem os nossos acertos, como eu expliquei acima, e alcancemos uma pontua-
ção insuficiente à aprovação.
Entretanto, para aqueles que estudaram com métodos efetivos para a prova e vão 
preparados para ela, ter o conhecimento desse equilíbrio é uma vantagem enorme, 
sendo possível usar a proporcionalidade entre as questões a seu favor, para alavancar 
ainda mais os “chutes” das questões que iriam ficar em branco. Vamos falar como 
fazer isso na prática!
Vencendo a Banca CESPE
Ter conhecimento sobre o “segredo” da Banca CESPE, do equilíbrio que existe em seus 
gabaritos, só é uma ferramenta que ajudará (MUITO) aquele que vai para a prova bem prepa-
rado. Ou seja, é uma ferramenta que impulsiona a pontuação de quem tem conhecimento.
22
OS SEGREDOS DA PROVA CESPE
O fato é que, em regra, mesmo os que mais estudaram não têm o conhecimento 
suficiente para responder com certeza absoluta todas as questões da prova e, consi-
derando que o “ponto de corte” (a pontuação que determina quem passou dentro ou 
fora das vagas) tem sido cada vez mais alto, o ideal é que se responda o máximo de 
questões possíveis (leia-se: todas as questões!).
Ou seja, há uma conclusão lógica aqui: quanto mais questões você marcar - seja 
com certeza ou por meio do “chute consciente” - mais pontos estão em jogo e maior a 
probabilidade de você alcançar a pontuação necessária para garantir a sua vaga.
É que, como explicado no tópico deste livro “Deixar ou Não Questões em Branco?”, 
responder menos questões é, conscientemente, optar por disputar menos pontos do 
que a prova te proporciona. Se você deixa 20 questões em branco numa prova CESPE 
de 120 questões por exemplo, você, deliberadamente, optou por concorrer apenas a 
100 pontos (sendo que desses, naturalmente, você errará algumas questões).
Com o conhecimento do equilíbrio específico no gabarito de cada matéria, você 
pode adotar uma técnica que te dará uma segurança muito maior no preenchimento 
das questões que você deixaria em branco, pois você jogará o jogo do CESPE com a 
probabilidade a seu favor!
Como vimos, a probabilidade de uma resposta aleatória numa prova CESPE estar 
certa será de 50% (50% de chance de ser “C” e 50% de ser “E”). Entretanto, para quem 
tem conhecimentos sobre a matéria, a probabilidade já favorece o candidato, pois este 
não estará jogando com a probabilidade, mas com conhecimentos gerais que tem da 
matéria, acerca de princípios e conceitos que regem aquele conteúdo. E a adoção da 
técnica do “chute consciente” com base no equilíbrio dos gabaritos alavancará ainda 
mais a probabilidade de acerto das questões!
A partir daqui, vou explicar o passo a passo de como aplicar a técnica do chute 
consciente no CESPE:
1º Passo - Faça a prova inteira marcando, em todas as matérias, apenas as ques-
tões que você tem certeza absoluta da resposta. A cada matéria finalizada, conte 
quantas questões a matéria tem, quantas você marcou “C”, quantas marcou “E” 
e, por fim, quantas você deixou em branco. Anote essas informações ao lado das 
questõesde cada matéria, na folha de questões;
Luís Valoz
23
2º Passo - Após finalizada toda a prova objetiva, considerando que você separou, 
no mínimo, 30 minutos para preencher o gabarito das que você deixou em branco, 
passe para a análise dos grupos de questões de cada matéria;
3º Passo - Nesse passo há duas situações possíveis:
a) Matéria sem questão em branco - Analise se existe equilíbrio entre o número de 
questões “C” e “E”, sabendo que pode haver uma margem de uma ou duas (no 
máximo) a mais para um dos lados, mas não mais que isso. Por exemplo: se há 
20 questões de português, a tendência é que haja 10 questões “C” e 10 questões 
“E”, podendo haver 9 “C” e 11 “E” (ou 9 “E” e 11 “C) ou, no máximo, 8 “C” e 12 “E” (ou 
8 “E” e 12 “C”). O ideal é sempre buscar o equilíbrio perfeito, mas tendo em mente 
que pode haver essa pequena diferença em uma matéria ou outra (diferenças que 
se compensarão para o alcance do equilíbrio do gabarito geral da prova). Se você 
identificar esse equilíbrio, bola pra frente! Passe à análise da próxima matéria.
Agora, caso você perceba uma diferença muito grande entre os gabaritos (15 de 
um e 5 de outro, por exemplo), fique alerta, pois esse desequilíbrio provavelmen-
te está indicando que você errou algumas questões. Talvez seja o caso de rever 
as respostas antes de passar para o gabarito definitivo. Meu grande amigo, Alex 
Cerqueira, afirma que durante sua prova de Delegado da Polícia Federal (2018), 
adotou a técnica do equilíbrio que eu havia mencionado em uma conversa que 
tivemos, e, na hora de preencher o gabarito, verificou um desequilíbrio grande em 
uma das matérias. Para piorar, ele já tinha passado as respostas para o gabarito 
definitivo. Ele não teve dúvida! Não querendo perder pontos preciosos, ele reana-
lisou todas as questões da matéria e anulou no gabarito oficial três questões que 
ele tinha marcado sem ter muita certeza, para reequilibrar a proporção entre “C” e 
“E”. Deu certo, ele teria errado essas três questões (isso anularia três acertos dele) 
e, segundo ele, essa estratégia foi fundamental à aprovação dele entre as vagas.
Agora vamos ao outro caso, que te ajudará a não deixar questões em branco na sua 
prova CESPE!
b) Matéria com questões em branco - muita atenção nesse tópico, pois é aqui que 
você vai ganhar muitos pontos! Lembrando que consideramos, conforme tratado 
anteriormente, que o objetivo é marcar todas as questões da prova CESPE, para 
disputar todos os pontos que ela te proporciona. 
24
OS SEGREDOS DA PROVA CESPE
No caso das matérias que têm questões deixadas em branco, você vai analisar a 
proporção entre o número de questões “C” e “E” que você marcou com certeza dentro 
da matéria, e, depois disso, marcar as que você deixou em branco, com respostas que 
vão te fazer alcançar o equilíbrio no gabarito daquela matéria (50% “C”, 50% “E”). Va-
mos, agora, ver vários exemplos, para que fique mais claro e não restem dúvidas. Vou 
apresentar os casos dos mais simples para os mais complexos:
i) Caso 01 - Matéria com 20 questões. 18 questões marcadas com certeza, sendo 
dez questões marcadas com “C”, oito com “E” e duas deixadas em branco. Nesse 
caso, marcamos as duas que estavam em branco com “E”, para que haja o equilí-
brio (10 “C” e 10 “E”);
ii) Caso 02 - Matéria com 10 questões. 9 questões marcadas com certeza, sendo 
cinco “E”, quatro “C” e uma deixada em branco. Aqui, marcamos a que estava em 
branco com “C”, para que haja o equilíbrio (5 “C” e 5 “E”);
iii) Caso 03 - Matéria com 06 questões. 03 questões marcadas com certeza, sen-
do as três questões marcadas com “C” e três deixadas em branco. Nesse caso, 
marcamos as três que estavam em branco com “E”, para que haja o equilíbrio (03 
“C” e 03 “E”);
iv) Caso 04 - Matéria com 10 questões. 07 questões marcadas com certeza, sendo 
5 questões marcadas com “C”, duas com “E” e três deixadas em branco. Nesse 
caso, marcamos as três que estavam em branco com “E”, para que haja o equilí-
brio (05 “C” e 05 “E”);
Vamos complicar um pouco a aplicação dessa técnica...
v) Caso 05 - Matéria com 20 questões. 18 questões marcadas com certeza, sendo 
nove questões marcadas com “C”, nove com “E” e duas deixadas em branco. Nes-
se caso, podemos chegar à conclusão de que, para que haja o equilíbrio (10 “C” 
e 10 “E”), das duas que estão em branco uma delas é “C” e a outra “E”. Sabendo 
disso e aplicando as técnicas de resolução de questões passadas em capítulo 
anterior (análise de termos técnicos, termos inclusivos/exclusivos, consideração 
dos princípios que norteiam o tema, etc.) o chute consciente ganha uma probabi-
lidade muito maior de ser certeiro;
vi) Caso 06 - Matéria com 15 questões. 13 questões marcadas com certeza, sen-
do oito questões marcadas com “C”, cinco com “E” e duas deixadas em branco. 
Luís Valoz
25
Quando o número de questões é ímpar, é claro, não há como o equilíbrio ser perfei-
to. É incomum isso acontecer, mas acontece. Nesse caso, marcamos as duas que 
estavam em branco com “E”, para alcançar o cenário mais próximo do equilíbrio 
(08 “C” e 07 “E”). Como já havia oito questões “C” dentre as quinze, a probabilidade 
de todo o resto ser “E” é enorme, pois, caso contrário, o desequilíbrio seria muito 
grande;
vii) Caso 07 - Matéria com 15 questões. 10 questões marcadas com certeza, sendo 
cinco questões marcadas com “C”, cinco com “E” e cinco deixadas em branco. 
Mais um caso em que não haverá o equilíbrio perfeito, por ser um número ímpar 
de questões. Outro detalhe que percebemos aqui é que, quanto mais questões 
você marcar, mais fácil será aplicar a técnica do “chute consciente” baseado no 
equilíbrio. Nesse caso, podemos inferir que, para atingir o “maior equilíbrio possí-
vel” entre 15 questões, das cinco questões faltantes, três delas são de um gaba-
rito (“C” ou “E”) e a outra será do outro. Esse conhecimento, somado aos demais 
conhecimentos acerca da matéria, dão um poder muito maior de acerto do “chute 
consciente”;
viii) Caso 08 - Matéria com 25 questões. 20 questões marcadas com certeza, sendo 
dezoito questões marcadas com “C”, duas com “E” e cinco deixadas em branco. 
Nesse caso, eu reavaliaria minhas respostas, mesmo tendo tido certeza quando 
respondi pela primeira vez, pois é muito provável que eu tenha cometido enganos, 
já que, mesmo preenchendo todas as faltantes com “E” - o que resultaria em 18 
“C” e 7 “E” - o gabarito ficaria muito distante do equilíbrio que deveria haver (13 de 
um e 12 do outro, ou, no máximo, 14 de um e 11 do outro). Caso você reveja as 
suas respostas e permaneça com certeza absoluta de todas as questões (o que 
será muito improvável), considere que possa ser um caso de conjunto de ques-
tões que fugiu à regra. Mas friso que, de todas as análises de prova que fiz, não 
identifiquei nenhum caso com tamanho desequilíbrio. Se eu me encontro em uma 
situação como essa, eu acabo alterando algumas respostas, sempre em busca 
do equilíbrio;
Bom, acredito que diante dessas hipóteses tenha sido possível compreender como 
você pode aplicar a técnica de cobrança do CESPE ao seu favor. Perceba que quanto 
melhor a sua preparação, mais rápida e fácil será a aplicação do “chute consciente”, 
pois quanto mais questões você marcar com certeza (e acertar, lógico) mais fácil será 
chegar ao equilíbrio marcando as questões faltantes.
26
OS SEGREDOS DA PROVA CESPE
Foi assim que eu atingi uma pontuação tão alta na prova do TCE-PE, que eu nunca 
imaginei que pudesse alcançar, até desvendar esse segredo do equilíbrio. Eu alcancei 
108 pontos em uma prova de 120 questões (90% líquido).
Eu segui exatamente o passo a passo acima e chutei muitas questões apenas con-
siderando o equilíbrio a ser alcançado no gabarito de cada matéria. Alguns dos chutes, 
nos casos em que era mais fácil alcançar o equilíbrio, eram na coragem mesmo, sem 
muita análise das questões (como nos casos 01 a 04 acima). Outros chutes eram mais 
conscientes, feitoscom base no conhecimento geral sobre a matéria, princípios, análi-
se de termos técnicos, etc., como nos casos em que eu tinha que distribuir “C”s e “E”s 
para alcançar o equilíbrio.
Assim, eu acertei 113 questões, errei 5 e deixei 2 em branco. Não me pergunte por 
que eu deixei essas duas questões em branco, pois eu não sei. Provavelmente um lap-
so de atenção na hora da prova, já que, após a prova, eu verifiquei que na folha de 
respostas eu havia preenchido as questões adotando o chute consciente (e que eu 
teria acertado), mas não passei para o gabarito. Foi a primeira vez que eu tinha adotado 
essa estratégia e acabei cometendo essa falta… graças a Deus que deu certo pra mim 
mesmo assim.
O que é importante que você saiba é que eu não tinha 100% de segurança em to-
das as questões que eu marquei. Lógico que eu estava bem preparado, mas não o 
suficiente para marcar 118 questões com certeza absoluta. Eu acredito que marquei 
com segurança cerca de 90 questões, o que já representaria uma pontuação muito 
boa numa prova CESPE (80% líquido). Mas temos que lembrar duas coisas aqui: 1º - é 
normal errarmos algumas das questões que marcamos com certeza, o que já baixaria 
essa minha nota; 2º - o ponto de corte da minha prova foi de 102 pontos, de forma que 
nem os 90 pontos seriam suficientes para garantir a minha vaga.
Para você ter uma ideia, se eu tivesse adotado a minha velha estratégia - a que 
o CESPE quer que você adote - de marcar apenas as questões que eu tinha certeza, 
deixando em branco as demais, eu teria, na melhor das hipóteses, alcançado em torno 
de 90 pontos, o que me deixaria por volta da 250ª posição (eram apenas 12 vagas). 
Entretanto, nesse dia eu adotei a postura de marcar o máximo de questões possível, 
considerando a estratégia do “chute consciente” buscando o equilíbrio dos gabaritos 
na prova. Graças a essa postura alcancei a aprovação em 1º lugar, sendo chamado na 
primeira chamada do concurso.
Luís Valoz
27
Perceba como a compreensão da forma de cobrança da prova CESPE foi funda-
mental para que eu alcançasse a aprovação dentro das vagas no concurso de Analista 
de Gestão do Tribunal de Contas de Pernambuco, mas veja que, por mais que eu tives-
se domínio dessa técnica, sem o conhecimento que eu acumulei até o dia da prova de 
nada adiantaria. A prova CESPE continua sendo uma prova difícil, que demanda muito 
estudo, sendo esta técnica de chute consciente um impulso na sua pontuação.
Por isso que eu afirmei que essa não é uma técnica mágica, mas sim uma técnica 
que favorecerá quem mais estudou, pois quanto mais questões preenchidas com cer-
teza absoluta, mais fácil responder as questões em branco buscando o equilíbrio do 
gabarito.
IMPORTANTE!
Fazer essa análise para marcação das questões em branco, em busca do equilíbrio 
dos gabaritos “C” e “E” é algo que pode te tomar mais ou menos tempo, dependendo da 
sua rapidez e da sua prática nessa técnica. Assim, indico que essa técnica seja adotada 
desde já, nos seus simulados, para que você não se perca no tempo de prova no “Dia 
D” e acabe prejudicando o seu desempenho. Essa técnica veio para impulsionar suas 
pontuações, não para atrapalhar! Treine muito a estratégia até dominá-la.
28
OS SEGREDOS DA PROVA CESPE
Os temas abordados daqui em diante são conteúdos do meu livro M.E.T.A. - Mé-
todos, Estratégias e Técnicas para a Aprovação13, voltado à análise das técnicas de 
estudos relacionadas ao Estudo Eficaz, à Revisão Eficiente e à Resolução de Questões, 
abordando as vantagens e desvantagens de cada uma delas e também quais eu adotei 
para alcançar as minhas aprovações.
Decidi inserir esse trecho do M.E.T.A., que trata sobre Estratégias para a Execução 
da Prova, porque é um tema que se relaciona diretamente com o conteúdo deste livro 
que você tem em mãos, já que para você conseguir aplicar com eficácia e sabedoria os 
segredos da Banca Cespe a seu favor é essencial que você tenha uma boa estratégia 
para o dia “D”, com técnicas que te permitam ter tempo e tranquilidade para colocar em 
prática os conhecimentos deste livro. Dito isto, vamos lá!
Conteúdo Bônus - M.E.T.A.
13 Disponível em www.luisvaloz.com.br .
Luís Valoz
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É importante compreender que para ser bem sucedido no mundo dos concursos 
não basta aplicar todas as técnicas tratadas até aqui e ter uma aprendizagem efetiva, 
um sistema de revisão eficiente e o costume de fazer muitos exercícios direcionados 
e controlados.
É que tão importante quanto o seu planejamento de estudos para fazer a prova é 
o seu planejamento de execução da prova. Ou seja, além de ter um estudo bem estru-
turado, você tem que adotar estratégias para a execução de provas que te permitam 
colocar o seu conhecimento em prática. A partir daqui, vou te passar qual era a minha 
estratégia de prova.
Estratégias Para a Prova
30
OS SEGREDOS DA PROVA CESPE
O seu tempo para fazer a prova é limitado e seu planejamento deve ser preciso. A 
falta de planejamento pode, por exemplo, jogar no lixo a aprovação de um candidato 
preparado por falta de tempo para preencher o gabarito oficial.
É complicado determinar quanto tempo deve ser dedicado para cada etapa (ques-
tões objetivas, questões discursivas e preenchimento do gabarito), porque, além de 
cada prova apresentar situações diferentes (há provas de 4h, 3h30, 5h, com discursiva, 
sem discursiva, etc.), cada candidato tem um ritmo diferente.
Vou passar um esquema base para uma prova padrão do CESPE (5h de duração, 
120 questões objetivas, uma prova discursiva de 30 linhas). 
Como Eu Fazia
De olho no tempo! Nas provas CESPE não é possível entrar com relógio, então o 
controle do tempo se dá por meio de adesivos colocados no quadro da sala, no estilo 
abaixo:
Gestão do Tempo de Prova
Luís Valoz
31
Como se sabe, no início da prova todos os adesivos estão no quadro e, conforme o 
tempo passa, o fiscal vai tirando o adesivo de cima para indicar qual o tempo restante.
Fique atento aos adesivos e SEMPRE CONSIDERE O SEGUNDO ADESIVO que está 
no quadro (de cima para baixo).
Isso porque quando o fiscal tira, por exemplo, o adesivo de “04h30” significa que, a 
partir daquele momento, faltam 4h00 de prova. Mas, por precaução, temos dois moti-
vos para considerar que temos um tempo restante de 03h30, não 04h00:
1. Nem sempre vemos o momento exato que o adesivo de cima foi retirado;
2. Não temos como controlar quanto tempo falta para tirar o próximo adesivo.
Exemplo: quando temos no quadro os adesivos a partir do de “01h30”, é possível 
que tenhamos restantes 1h30, 1h20, 1h10... ou até 1h01!! O tempo na prova voa e você 
achar que tem 1h30 quando na verdade só tem 01h01 pode te prejudicar!
Captou a ideia? Então, o que você vai fazer a partir de agora é: adesivo de 04h30 no 
quadro, considere que tem 04h restantes. Adesivo de 2h00 no quadro, considere que 
tem 1h30 restante… e assim por diante. Sempre o adesivo abaixo!
Reserve, no mínimo, 30 minutos para preencher o gabarito oficial. Não há nada 
mais desesperador que ter uma prova toda feita e faltar tempo para passar suas res-
postas para o gabarito definitivo. 
Independentemente do que você já tenha feito na prova, 30 minutos antes do fim 
ou antes de partir para discursiva, preencha o gabarito. Não faz sentido você dedicar 
tempo fazendo as questões que você ainda não fez e perder os pontos das questões 
que você já fez por não tê-las passado para o gabarito. 
Depois de preenchido o gabarito com as questões que você já fez e finalizada a 
discursiva, volte para as questões que você deixou em branco com o tempo que sobrar.
Não conte com a boa vontade do fiscal. Ele está lá para garantir a igualdade entre 
os candidatos e todos têm que dispor do mesmo tempo de prova. Isso inclui o preen-
chimento do gabarito.
32
OS SEGREDOS DA PROVA CESPE
Reserve um tempo determinado para responder a prova discursiva.
Geralmente as provas CESPE também exigem a resposta a uma questão discursi-va. Em um prova com 120 questões objetivas e uma discursiva de 30 linhas com 5h de 
duração meu método era o seguinte:
1. Iniciava pelas objetivas (muitas vezes elas até te trarão maior base para a discur-
siva);
2. Faltando 2h para o fim da prova, independentemente de quantas objetivas falta-
vam, partia para a discursiva. A discursiva, geralmente, vale muitos pontos (entre 
25 a 50% da prova) e é o diferencial entre os que passam e os que reprovam (foi 
o que me colocou dentro das vagas no meu primeiro concurso - ANVISA - 2016). 
Correr o risco de não finalizar a discursiva é algo que não pode acontecer.
Em regra, numa prova CESPE, as 3h iniciais são mais que suficientes para as 120 
questões (1,5 min/questão), sobrando mais que 2h para a discursiva, todavia, indico 
que você reserve essas 2h como um tempo mínimo para a discursiva.
Após preenchido o gabarito definitivo e a folha de resposta da discursiva eu voltava 
para responder eventuais questões que eu tinha deixado em branco e as respondia 
direto no gabarito definitivo.
Resumindo a MINHA Gestão de Tempo...
Luís Valoz
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ATENÇÃO! Considere o meu esquema como um exemplo. Mas, é importante que 
você faça simulados cronometrados, no tempo e estilo previstos no edital da sua pro-
va, para determinar sua própria estratégia, a que melhor se adapta ao seu estilo.
34
OS SEGREDOS DA PROVA CESPE
Conheci esta técnica com o Ilustre Prof. André Luís (Cathedra) e confesso que, no 
primeiro momento, não me convenceu. Só depois que eu comecei a adotar senti a dife-
rença no meu rendimento e, desde então, nunca mais abandonei.
O nosso cérebro funciona como um músculo, que após estímulos precisa de perío-
dos de descanso para a retomada de energia. O foco é finito, cansa conforme é usado, 
como um músculo. Essas pausas servem para dar descansos à mente.
Numa prova de 5h, 120 questões objetivas e 1 discursiva de 30 linhas (padrão CES-
PE) eu fazia 2 a 3 grandes pausas e diversas micropausas entre cada questão objetiva.
As grandes pausas servem para um descanso da cabeça, dar uma esfriada na 
mente e renovar um pouco as energias para retomar a prova. Uma ida ao banheiro 
(mesmo sem vontade, só pra esticar as pernas e andar um pouco) e encher a garrafa de 
água no bebedouro, tempo suficiente para descansar um pouco a mente e movimentar 
o corpo. Eis abaixo como eu fazia:
1ª Grande Pausa Na metade da prova objetiva;
2ª Grande Pausa Depois de preenchido o gabarito da objetiva e antes da dis-
cursiva;
3ª Grande Pausa Se houver mais de uma discursiva, entre uma e outra.
Micropausas (máximo 2 segundos) entre uma questão objetiva e outra. Ape-
nas um piscar de olhos mais prolongado e uma inspiração mais profunda (eventual-
mente uma espreguiçada). É como se fechássemos a gaveta de um conteúdo para 
acessar outra. É um pequeno descanso para um novo estímulo. Acredite! Faz a dife-
rença! O seu cérebro agradece.
Pausas e Micropausas
Luís Valoz
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Aqui vou te passar o que considero como a melhor estratégia na hora de determinar 
a ordem da resolução das questões de uma prova CESPE:
Objetivas Discursiva
A melhor estratégia para aumentar o seu desempenho é começar pelas objetivas 
para depois ir para a discursiva. Entenda o porquê:
• Se a discursiva for sobre algum assunto que você não tenha tanto domínio, você 
pode ficar ansioso ou nervoso e isso pode prejudicar seu rendimento na prova ob-
jetiva, perdendo pontos que você não perderia se não estivesse preocupado com a 
discursiva. Além de não resolver a prova discursiva primeiro, indico que nem leia a 
questão antes do momento de resolvê-la, para não fazer a objetiva com a cabeça 
na discursiva e acabar se prejudicando;
• As informações das questões objetivas podem te inspirar e te ajudar com argu-
mentos e conhecimento para a resolução da discursiva.
• Escrever exige maior esforço do cérebro do que ler buscando os erros das ques-
tões objetivas, por isso, se você começar pela discursiva você já começará a prova 
demandando mais do seu cérebro, o que pode prejudicar seu desempenho.
Ordem Na Prova Objetiva
Agora que você já entendeu a importância de começar pelas questões objetivas, é 
muito importante estabelecer uma ordem de resolução de cada matéria. Assim você 
conseguirá extrair o máximo do seu potencial. Na tabela abaixo vou te mostrar como 
eu fiz e indico que você faça, mas é importante que você avalie o campo do “o quê” 
conforme o seu próprio perfil:
Ordem de Execução da Prova
36
OS SEGREDOS DA PROVA CESPE
Essa era a ordem que eu adotava nas provas e fez a diferença em minhas aprova-
ções. Teste o método em simulados e confirme a eficácia do método para você, reali-
zando ajustes conforme a sua necessidade e o seu desempenho.
Luís Valoz
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Nesse tópico eu quero tratar de dois pontos importantíssimos à aprovação, rela-
cionados ao preenchimento do gabarito. Primeiro, vou falar sobre o perigo que há em 
negligenciar esse momento da prova e realizar o preenchimento de forma desatenta. 
Em segundo lugar, vamos falar sobre se é ou não uma boa ideia mudar as respostas na 
hora de preencher o gabarito.
Atenção Redobrada
Não se engane. O preenchimento da Folha de Respostas é a parte da prova mais 
importante de todas. De que adianta você fazer uma belíssima prova, tendo certeza 
de praticamente todas as suas respostas, sabendo que aquela pode ser finalmente 
a sua chance real de estar dentro das vagas, se, na hora de passar tudo para o único 
documento que será avaliado pela Banca, você agir com displicência, relaxamento e de 
forma desatenta, colocando tudo por água abaixo?
Você pode até estar pensando que um tópico como esse seria dispensável nesse 
livro, mas o fato é que é muito comum encontrar pessoas que negligenciam essa etapa 
da prova, seja por não reservarem um tempo hábil para preenchê-lo com calma e aten-
ção, evitando erros no preenchimento do gabarito, seja por relaxarem após responde-
rem toda a prova, a ponto de realizarem essa tarefa de forma desatenta.
Histórias de pessoas bem preparadas que deixaram a aprovação escapar por con-
ta da marcação errada na folha de respostas são muito mais comuns do que você 
imagina. Pessoas que ficaram de fora das vagas porque marcaram a resposta certa 
no caderno de questões, mas preencheram outra coisa no gabarito oficial. Outras que 
pularam uma linha no gabarito oficial, alterando as respostas de todas as questões 
seguintes, perdendo muitos pontos. Candidatos que escreveram redações excelentes, 
mas trocaram o rascunho pela folha de respostas definitiva e vice-versa. Outros, ainda, 
que marcaram muito bem o caderno de questões, mas não tiveram tempo suficiente 
para passar tudo para o gabarito oficial.
Enfim, acho que mais frustrante do que você sair de uma prova com a sensação de 
que você poderia ter estudado mais é você saber que você tinha o conhecimento, mas, 
Preenchimento do Gabarito
38
OS SEGREDOS DA PROVA CESPE
por desatenção ou descuido, o gabarito oficial não foi fiel ao conhecimento que você 
tinha. E, infelizmente, a única coisa que tem importância para a Banca examinadora é 
a folha de respostas definitiva, não tendo o caderno de questões nenhum peso para a 
sua avaliação.
Acredito que esses deslizes ocorrem, principalmente, pelos seguintes fatores:
1. Depois de horas de prova, a mente está exausta e ela tende a relaxar após ter res-
pondido todas as questões propostas;
2. Com a energia cerebral praticamente esgotada, tendemos a encarar a tarefa de 
preenchimento do gabarito como uma atividade passiva, adotando um posiciona-
mento mental de copiar e colar, como uma ação que não precisa de atenção;
3. Após respondermos todas as questões a tendência é nos deixarmos levar pela 
sensação de “missão cumprida” e, equivocadamente, pensar que “agora é só pre-
encher o gabarito”. Só?;
4. Adotar a postura de que o nosso tempo deve ser dedicado para responder bem as 
questões, e que em poucos minutos é possível preencher ogabarito.
Adotar esse tipo de postura quanto ao preenchimento do gabarito é o que pode pôr 
em xeque a aprovação que você alcançaria se você dependesse apenas do conheci-
mento que você levou para a prova.
Mas, felizmente, também há técnicas que podem te ajudar a evitar esses deslizes 
que podem te custar a aprovação. As atitudes que considero indispensáveis para que o 
seu gabarito seja preenchido da melhor maneira possível são:
1. Reserve, pelo menos, 30 minutos para preenchimento do gabarito. Uma etapa tão 
importante da sua prova tem que ter tempo sobrando, não faltando;
2. Escreva a resposta de cada questão ao lado do número da questão, para que você 
não corra o risco de olhar a resposta de uma questão e passar no gabarito de 
outra. Às vezes as questões são enormes e se você marcar, por exemplo, o “C” ou 
o “E” lá no final da questão, você pode se confundir na hora de passar para o gaba-
rito, porque você vai ver o número da questão e depois ter que percorrer a folha de 
questões para ver qual foi a resposta, o que não ocorrerá se, na hora de responder 
às questões, você já colocar a resposta ao lado no número da questão. Uma coisa 
simples, mas que facilitará muito o preenchimento do gabarito;
Luís Valoz
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3. Quando estiver respondendo a prova, faça uma marcação muito clara nas ques-
tões que você deixou em branco, para que você fique alerta em relação a elas na 
hora de passar para o gabarito, a fim de que não haja o risco de você preencher 
no gabarito o que você deixou em branco na folha de respostas, o que, às vezes, 
prejudica o preenchimento de todo o resto do gabarito;
4. Durante o preenchimento do gabarito, não pare para analisar de novo as questões 
que você já marcou. O momento agora é de preencher o gabarito, não de respon-
der questões, pois isso você já fez. Mais à frente veremos, inclusive, que a chance 
de erro é grande se você resolver mudar a resposta das questões na hora de pre-
encher o gabarito;
5. Durante o preenchimento não pare para analisar as questões que estão em branco e 
tentar respondê-las no meio desse processo. Isso pode te prejudicar em relação ao 
tempo e, além disso, o seu foco ficará dividido entre duas tarefas: raciocinar acerca 
das questões ainda não respondidas e preencher o gabarito em relação às questões 
respondidas. Lembre-se: seu objetivo é passar para a folha de respostas as questões 
que você já respondeu e garantir que isso seja bem feito, para que você garanta esses 
pontos. Depois de preenchido o gabarito você usa o tempo que tiver para tentar ga-
nhar mais alguns pontos resolvendo as questões que você deixou em branco.
Eu, particularmente, sempre encarei o gabarito com muita seriedade, tendo a exata 
noção da importância que aquela folha tinha, o poder de transformação que o seu pre-
enchimento teria sobre a minha vida como um todo. Sempre respeitei esse momento 
da prova e tive cuidado para não encará-lo de forma desatenta. Assim, posso afirmar 
que jamais aconteceu comigo qualquer equívoco na hora de preencher as folhas de 
respostas definitivas, mesmo escutando sobre tantas pessoas sendo prejudicadas por 
isso. E isso não depende de estudo ou conhecimento, apenas de cuidado e atenção.
Eis como eu fazia o preenchimento das minhas folhas de resposta:
1. Tempo Mínimo Reservado: Eu reservava 30 minutos para preencher o gabarito. 
Se fosse uma prova que tivesse discursiva eu fazia isso imediatamente antes de 
partir para a parte escrita. Nunca cheguei a usar os 30 minutos, mas também 
nunca me faltou tempo a ponto de eu ter que preencher o gabarito na pressa;
2. Visualização Fácil da Resposta: Eu escrevia a resposta de cada questão ao lado 
do número da questão, e não ao fim de cada sentença, para que a visualização 
ficasse mais fácil na hora de preencher o gabarito;
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OS SEGREDOS DA PROVA CESPE
3. Indicação Clara das Questões Não Respondidas: Eu circulava com força o núme-
ro das questões que eu havia deixado em branco ou que tivesse tido muita dúvida, 
para que não houvesse o risco de eu não perceber e não pular a questão na hora 
de preencher o gabarito;
4. Dupla Verificação: Na hora de preencher o gabarito, eu olhava no caderno de ques-
tões o número da questão e a resposta respectiva, que estava ao seu lado, e “falava” 
a combinação mentalmente (exemplo: 1-E), ia para o gabarito e preenchia a ques-
tão com um pontinho fraco no meio da bolinha correspondente a minha resposta, 
olhava o que tinha marcado no gabarito, falava de novo mentalmente a combinação 
do número da questão e da resposta, e voltava na prova para conferir se eu havia 
marcado certo. Estando a resposta do gabarito igual a do caderno de questões, eu 
partia para a próxima questão;
5. Preenchimento definitivo: Depois de preenchido todo o gaba-
rito conforme o tópico anterior eu deixava o caderno de ques-
tões de lado e preenchia todas as respostas do gabarito oficial 
com força e conforme a folha de respostas exigia (em regra, 
uma bolinha ocupando completamente o círculo correspon-
dente à resposta), conforme a imagem ao lado.
Eu sei que todo esse sistema parece um exagero, mas se parar-
mos para pensar que a diferença de pontuação entre quem toma 
posse e quem não toma muitas vezes é de décimos de ponto, eu 
realmente acredito que vale a pena ser muito metódico na hora do preenchimento do 
gabarito, pois de nada adianta a resposta certa no caderno de questões se a folha de 
respostas definitiva não corresponder.
Esse método corresponde exatamente ao que eu fazia e não necessariamente é a 
melhor forma de preenchimento de gabarito (se é que isso existe), de forma que você 
pode usar qualquer método, desde que seja uma etapa encarada com muita atenção e 
realizada com muito cuidado, para que você não perca pontos de forma desnecessária.
Na hipótese de, mesmo com muita atenção, você cometer algum tipo de erro no 
preenchimento do gabarito, é válido lembrar que há uma forma de você anular a ques-
tão no gabarito. No CESPE, por exemplo, basta você marcar as duas opções “C” e “E” 
para que a questão seja desconsiderada. É melhor não ter nada do que perder um 
ponto por marcação errada. Isso, claro, aplica-se no caso da modalidade de cobrança 
Luís Valoz
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na qual uma questão errada anula uma certa. Não sendo o caso, não há razão para 
anular a questão.
Outra questão envolvida no preenchimento do gabarito e que aflige muita gente é 
aquela vontade que dá de trocar as respostas na hora de passá-las a limpo para a folha 
de resposta. Vamos falar sobre isso no próximo tópico. ;)
Quando Mudar a Resposta?
É muito comum que o candidato, depois de ter feito toda a prova e marcado as 
questões conforme o seu conhecimento, na hora de passar as respostas para o gaba-
rito oficial, retome a análise da questão e resolva trocar as respostas. Entretanto, não 
é raro escutar histórias de pessoas que se arrependeram amargamente de ter trocado 
uma resposta, pois estavam certos em sua primeira marcação, mas mudaram de ideia 
e colocaram a opção errada no gabarito. Diante dessa situação, há muitos que defen-
dem que você jamais deve trocar as suas respostas. Eu entendo as razões de quem 
defende esse ponto de vista, mas eu tenho as minhas ressalvas.
Os argumentos dos que defendem que você nunca deve alterar a resposta dada 
anteriormente são os seguintes:
1. Como, em regra, você vai preencher o gabarito após ter feito toda a prova, às vezes 
após quatro, cinco horas de prova, o seu cérebro já está esgotado e, naturalmente, 
caso surjam dúvidas na hora de passar as respostas para o gabarito, é melhor 
você confiar na resposta que você deu primeiro, pois você estava com a mente 
mais descansada, e não confiar nos pensamentos do seu cérebro cansado;
2. A sua primeira resposta, além de se apoiar no conhecimento que você lembra, 
apoia-se também no seu subconsciente, que, por vezes, traz informações que não 
estão tão sedimentadas na mente, mas que um dia já foram estudadas. Nahora 
de passar para o gabarito, racionalizando com o cérebro já fadigado, sua segu-
rança no seu subconsciente fica menor, pois essa “intuição” já não vem mais com 
tanta força, o que acaba fazendo com que você mude a resposta que estava certa;
3. Se você já estudou a matéria você deve confiar nos seus instintos, pois eles se ba-
seiam em toda uma bagagem de conhecimento que você construiu até a prova, de 
forma que, a tendência é que você, subconscientemente, aplique o conhecimento 
adquirido, mesmo que não lembre dele com clareza.
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OS SEGREDOS DA PROVA CESPE
Concordo que há sentido nesses argumentos, mas será mesmo que devemos ado-
tar a postura de jamais trocar uma resposta? Sinceramente, acredito que há exceções, 
e vou explicar o porquê.
Pesquisas da psicologia nos mostram que, muitas vezes, a primeira escolha de 
resposta não é necessariamente melhor que fazer uma revisão dela. Apesar da crença 
extremamente popular de que os primeiros instintos tendem a nos dar a resposta certa, 
vários experimentos desmentiram essa tese.
Essa crença é popular porque, realmente, é muito mais comum ouvirmos pessoas 
dizendo que se arrependeram de ter trocado uma resposta do que celebrando o fato de 
terem feito tal mudança. Isso acontece, principalmente, pela seguinte razão:
- O ser humano tem a tendência de ser fortemente apegado àquilo que faz parte 
dele, da sua essência, como é o caso dos primeiros instintos, do subconsciente. 
Assim, quando nós abrimos mão dos instintos (primeira resposta) e depois des-
cobrimos que ele estava certo, isso gera uma forte frustração por não termos 
confiado em nós mesmos. Essa intensa decepção constitui uma má memória, 
às vezes atrelada a fortes emoções, como não ter passado nas vagas por essas 
mudanças de gabarito, por exemplo. Como é sabido, tendemos a nos apegar a 
emoções negativas com muita força, relembrando com frequência tais aconteci-
mentos. Isso é o que nos dá a impressão de que isso é algo muito mais comum do 
que realmente é. É muito mais comum você ouvir reclamações das pessoas que 
mudaram seus gabaritos do que comemorações pelo mesmo feito, mesmo que 
as mudanças possam também ser positivas.
Ou seja, não é sempre que a primeira resposta está certa, mas ouvimos tanto sobre 
histórias de pessoas que se arrependeram de mudar a primeira resposta, que acaba-
mos acreditando que jamais devemos trocar nossas respostas. Mas não é bem assim. 
Experimentos, inclusive, mostram que é mais comum que mudanças de gabarito sejam 
positivas que negativas.
Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos14 reuniu vários alunos e os colocou 
para fazer provas de múltipla escolha sobre matérias conhecidas por eles, pedindo 
para que eles procedessem da seguinte maneira:
14 https://theconversation.com/should-you-rely-on-first-instincts-when-answering-a-multiple-choi-
ce-exam-43313.
Luís Valoz
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1. Respondessem às questões;
2. Anotassem ao lado delas quando tinham certeza ou quando tinham dúvida;
3. Marcassem as respostas que sofressem alteração depois de uma revisão.
O Resultado? As respostas que foram revisadas e trocadas resultaram mais em acer-
tos que erros. Nas questões respondidas com maior incerteza, acreditar nos primeiros 
instintos fez com que errassem mais do que acertassem (mais da metade das vezes). 
Em relação às questões respondidas com maior grau de confiança, as primeiras res-
postas foram mais corretas que erradas, de forma que alterá-las seria prejudicial.
Em outras palavras, a percepção dos alunos acerca da confiança deles sobre cada 
questão foi um indicador que facilitou muito sobre se eles deveriam ponderar sobre a 
alteração ou não de cada resposta, e escrever ao lado de cada questão se eles tinham 
ou não certeza sobre aquilo no momento de respondê-las foi algo que eles puderam 
usar para decidir se iriam ou não pensar em mudar as respostas.
A conclusão é que tanto mudar a resposta quanto confiar na sua primeira resposta 
podem ser estratégias igualmente válidas e o segredo para saber quando vale a pena 
ou não pensar em alterar o gabarito é ter uma consciência clara do seu nível de con-
fiança nas suas respostas. Todos sentem o nível de confiança quando tomam uma 
decisão. O problema é que nós esquecemos rapidamente essa informação quando se-
guimos para as próximas decisões.
Assim, quando, no momento da tomada de decisão acerca da resposta, nós sinalizamos 
ao lado da questão se estamos com certeza ou com muita dúvida, na hora de pensarmos 
em revisar a resposta, nós contamos com uma informação muito mais fiel do que a nossa 
memória, que pode ser extremamente falha (principalmente depois de 5 horas de prova).
Então, a chave para saber se é mais prudente se agarrar à primeira resposta ou 
reanalisar a questão para alterar a resposta está em registrar o seu nível de confiança 
durante o momento em que você está tomando a decisão. Tanto a revisão quanto acre-
ditar na sua primeira resposta têm o potencial de resultar mais em respostas corretas 
do que incorretas, desde que você adote a postura correta no momento certo. E apenas 
a autoavaliação do nível de confiança a cada resposta é o que pode prever qual das 
posturas será a mais apropriada.
44
OS SEGREDOS DA PROVA CESPE
De forma muito simplória, eu aplicava essa técnica da seguinte maneira:
1. Durante a execução da prova, a cada questão, eu marcava a resposta e, no caso 
de ser uma resposta dada com certeza, eu apenas deixava a resposta ao lado do 
número da questão. Entretanto, caso fosse uma questão que me gerasse dúvida 
eu sinalizava essa dúvida de modo claro ao lado da questão e da resposta;
2. No momento de passar as respostas para o gabarito, eu passava as respostas de 
todas aquelas que eu não tive nenhum tipo de dúvida, sem nem cogitar reanalisar 
as questões, apenas olhando o número da questão e a resposta correspondente;
3. Após preencher no gabarito todas as que eu tinha certeza e, se fosse o caso, após 
partir para a discursiva e finalizar também essa etapa da prova, eu voltava na 
prova para reanalisar com mais calma as que eu tive dúvida e também as que eu 
tinha deixado em branco.
Em resumo, em relação às que eu tinha marcado com certeza eu não fazia, sob 
hipótese nenhuma, uma nova análise da questão, confiando, de fato, nas primeiras res-
postas que havia dado. Eu retomava a análise apenas das questões que eu tivesse 
marcado com dúvidas ou que eu tivesse deixado em branco.
Luís Valoz
45
É isso! Espero, sinceramente, que o conteúdo desse livro faça uma grande diferença 
e acelere o seu projeto de aprovação no concurso dos seus sonhos e você, como eu, 
possa um dia dizer: “Eu venci o CESPE!”
Finalizo essa obra fortalecendo o que já disse aqui algumas vezes: todas essas 
técnicas de prova, principalmente a do “chute consciente” são técnicas que servem 
para impulsionar a pontuação daqueles que têm o conhecimento necessário à aprova-
ção. Ou seja, da mesma forma como sua estratégia e técnicas de execução de prova 
merecem sua atenção, também devem ser consideradas as técnicas utilizadas para a 
aquisição de conhecimento.
E justamente pensando nisso, com o objetivo de auxiliar os candidatos de todo o 
Brasil na busca de técnicas eficazes de aprendizagem, de revisão, de memorização e 
de resolução de questões, foi que eu escrevi o livro M.E.T.A. - Métodos, Estratégias e 
Técnicas para a Aprovação.
O fato é que, devido ao aumento da busca pela tão sonhada aprovação, o cresci-
mento de cursos preparatórios, presenciais e on-line, em vídeo ou PDF, cresceu muito 
nos últimos anos. A concorrência entre essas empresas fez com que a qualidade do 
material oferecido no mercado aumentasse muito e, hoje em dia, há muito material de 
estudo de excelente qualidade por preços acessíveis. E o advento da internet potencia-
liza esse fator.
Há um tempo atrás, a trabalhosa tarefa de pesquisar e juntar todo o material de 
estudo era um dos principais desafios da caminhada rumo à aprovação.Mas hoje o 
material para estudar não é mais um problema para o concurseiro. Isso é excelente, 
mas não suficiente.
M.E.T.A.
46
OS SEGREDOS DA PROVA CESPE
Temos a seguinte situação:
a) Concorrência altíssima;
b) Materiais de qualidade ao alcance de todos;
c) Candidatos com o nível cada vez mais alto.
Então, perceba que o diferencial que trará a aprovação do candidato não está mais 
em que material se utiliza. Isso influencia pouco na aprovação de quem entra no servi-
ço público, porque, na realidade, a maioria usa os mesmos materiais. No final das con-
tas, o que está fazendo a diferença na preparação dos candidatos que são aprovados 
está nos seguintes fatores:
a) Planejamento;
b) Metodologia de estudo;
c) Estratégias adotadas;
d) Técnicas de aprendizagem, revisão e resolução de exercícios.
Assim, o diferencial passou do “o que se estuda” para o “como se estuda”.
Muito se fala na internet sobre métodos, estratégias e técnicas de estudo. Materiais 
gratuitos, pagos, escritos, em vídeo… não importa o formato, a gama de conteúdo sobre 
isso é enorme e cresce a cada dia. Dentre tudo o que está disponível por aí, é preciso 
passar um filtro criterioso para saber o que realmente socorre o estudante (e o que 
atrapalha), e esse é um processo bem trabalhoso.
Na minha caminhada, fiz muitas pesquisas e li muito sobre o tema. Na base de er-
ros e acertos fui adotando, quebrando a cara, descartando umas técnicas, aprimorando 
outras e, aos poucos, lapidando o meu próprio método de estudo.
E foi esse método que me trouxe, com pouco mais de um ano e meio de estudo 
efetivo, a aprovação em 1º lugar no Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco, no 
cargo de Analista de Gestão.
Luís Valoz
47
Foi assim que nasceu o 
M.E.T.A.
- Método, Estratégia e Técnicas de Aprovação - 
O M.E.T.A. é baseado em tudo o que eu estudei e pesquisei sobre métodos de es-
tudos, o que eu considero o melhor caminho a ser percorrido para aprimorar as suas 
técnicas de:
a) Planejamento de estudos;
b) Aprendizagem;
c) Produção de material de revisão;
d) Revisão de conteúdo;
e) Resolução de questões;
f) Resolução de provas;
g) Melhoria contínua dos tópicos acima.
O objetivo principal do M.E.T.A. é facilitar a sua vida para que você não tenha que 
investir mais o seu tempo procurando como se deve estudar. Eu quero que você, a partir 
da leitura do M.E.T.A., SÓ INVISTA O SEU TEMPO ESTUDANDO!
No M.E.T.A., o meu objetivo é passar, em uma linguagem fácil e concisa, os métodos 
e as melhores e mais eficientes estratégias e técnicas de estudo, que, se adotadas à 
risca, farão com que bons resultados surjam mais rápido, e seu nome seja publicado 
em um Diário Oficial muito antes do que você imagina.
O M.E.T.A. está disponível no meu site www.luisvaloz.com.br. Será uma enorme 
honra continuar fazendo parte da sua caminhada! Torço para que eu possa fazer parte 
do alcance da sua aprovação!
Foco na M.E.T.A.! A Aprovação te espera!
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OS SEGREDOS DA PROVA CESPE
Finalizada esta obra, agradeço muito a Deus, fonte da minha força e inspiração 
para levar à frente o projeto que está em suas mãos. Agradeço a minha esposa, 
Bárbara, que sempre me apoiou e compreendeu os momentos de ausência para 
que eu pudesse me dedicar a essa obra. Agradeço a minha mãe, que, além de ter 
sido suporte e fonte de inspiração para que eu fizesse um livro que ajudasse ou-
tras pessoas a conquistarem o que eu conquistei, ajudou-me em todo o projeto 
administrativo relativo ao livro. Agradeço ao meu tio, Fred, que também participou 
ativamente de todas as questões técnicas e administrativas referentes ao projeto. 
Agradeço aos meus avós, pais, irmãos e irmãs, que sempre me apoiaram no meu 
sonho de ser servidor público, e que, indiretamente, têm sua parte nessa obra. Por 
fim, agradeço a você, querido leitor e leitora, por ter me dado esse voto de confiança 
e ter colocado em minhas mãos a missão de te ajudar na sua busca por mudança 
de vida. Se isso for alcançado, tudo terá valido a pena.
Agradecimentos
	Introdução
	O Que Este Livro É?
	Alerta Importante!
	Sobre o Autor
	Os Segredos da Prova Cespe
	Prova de Caça aos Erros
	Análise das Questões
	Deixar ou Não 
	Questões em Branco
	Chute Consciente 
na Prova CESPE
	Cobrança à Prova de Chutes?
	Vencendo a Banca CESPE
	Conteúdo Bônus - M.E.T.A.
	Estratégias Para a Prova
	Gestão do Tempo de Prova
	Pausas e Micropausas
	Ordem de Execução da Prova
	Preenchimento do Gabarito
	Atenção Redobrada
	Quando Mudar a Resposta?
	M.E.T.A.
	Agradecimentos

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