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Manejo de pragas de doenças na cultura do feijão

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Manejo de pragas e 
doenças do feijoeiro.
Discente: Kellen Oliveira, Marcos Paulo 
Barbosa, Lucas Leite, Simeony Magalhães, 
Wesley Camargos Alves da Silva 
Disciplina: CFSA
Docente: João Paulos Lemos
Introdução
• Centro de origem: Existem 
muitas hipóteses para explicar a 
origem desta semente tão usada 
no mundo. Arqueólogos dizem 
que em cerca de 10.000 a.c, o 
feijão tenha sido utilizado na 
América do Sul, no Peru e 
transportado para a América do 
Norte, feijão fazia parte da dieta 
dos guerreiros duranteas 
guerras, explicando assim a sua 
disseminação a nível global.
Curiosidade : O feijão
em alguns locais do
mundo já serviu como 
moeda de pagamento por
serviços entre outros .
INTRODUÇÃO
Responsáveis por 57%
do total produzido no
mundo.
• O Brasil é o terceiro maior produtor 
mundial de feijão, os maiores 
produtores mundiais de feijão, em 
ordem, são Myanmar, Índia, Brasil, 
Estados Unidos, México e Tanzânia.
15,3 milhões de toneladas 
(FAOSTAT, 2019).
INTRODUÇÃO
• Típico produto da alimentação 
brasileira, o feijão é cultivado por 
pequenos e grandes produtores 
em todas as regiões, utilizado
em sua maior parte na alimentação 
humana sendo utilizados algumas 
cultivares como alimentação animal.
INTRODUÇÃO
• Além do papel relevante na 
alimentação do brasileiro, o feijão é 
um dos produtos agrícolas de
maior importância econômico-social, 
devido principalmente à mão-de-obra 
empregada durante o ciclo da cultura.
Somente em Minas Gerais cerca
de 7 milhões de homens por dia-
ciclo de produção.
Envolve cercade 295 mil
produtores rurais na época da
safra.
• Família: Fabaceae
• Gênero: Phaseolus
• Nome científico:
Phaseolus vulgaris
(feijoeiro-comum)
• Número de espécies : Cerca de 75 
espécies, onde cinco se destacam 
pela importância econômica do 
Brasil e do mundo ( P. Vulgaris, P. 
Lunatus, P. Coccineus, P.
Acutifolius e P. polyanthus )
• Autógama
Classificação botânica
O feijoeiro-comum é afetado por dezenas de
doenças de origem biótica, causadas por
fungos, bactérias, vírus e nematoides.
Doenças do feijoeiro
Mancha angular 
(Pseudocercospora griseola)
• Doença de parte aérea;
• Acontece em todas as regiões produtoras de feijão;
• No Brasil, teve aumento de intensidade nas últimas 
décadas (Paraná, Minas Gerais, Goiás e São Paulo);
• Temperaturas elevadas;
• Disseminada principalmente pelo vento;
• Sobrevive por até 19 meses em restos de cultura ou 
hospedeiros alternativos;
• Em regiões favoráveis ao patógeno, as quedas de 
produtividade podem atingir 80%.
Sintomas: 
Os sintomas estão presentes nos principais órgãos do feijoeiro-
comum: folhas, caule e vagens.
• Nas folhas primárias: as lesões geralmente são circulares, 
de cor marrom ou castanha. 
• Nas folhas trifolioladas: as lesões adquirem coloração 
cinza a marrom-escuro, com halo amarelo ao redor, e são 
tipicamente angulares, delimitadas pelas nervuras. 
• Nos caules e pecíolos: as lesões são alongadas e marrom-
escuras. 
• Nas vagens: são circulares de aspecto marrom- -castanho, 
porém não deprimidas como as lesões de antracnose. 
• A esporulação pode ocorrer tanto nas folhas, caules e 
pecíolos, quanto nas vagens.
Manejo:
• O controle mais eficiente é a utilização de cultivares resistente.
• O desenvolvimento de novas cultivares resistentes à doença é
dificultado pela alta variabilidade patogênica de P. griseola.
• A rotação de culturas por até dois anos e a eliminação dos
restos através de aração profunda, são medidas eficientes.
Recomenda-se a cultivar BRS Sublime, com resistência à mancha-
angular.
Para o manejo da doença com fungicidas: Uso de produtos com
ação protetora
fungicidas na base de clorotalonil e mancozeb, e fungicidas
sistêmicos pertencentes às estrobilurinas (azoxystrobin,
piraclostrobina) e triazóis (propiconazole, difenoconazole) obtendo
maior eficiência.
Mosaico-dourado do feijoeiro 
(Bean golden mosaic virus)
• Um dos principais problemas
fitossanitários da lavoura de feijão. A doença
afeta as principais regiões produtoras de
feijão do Brasil e os danos causados são
proporcionais à incidência e à época da
infecção dentro do ciclo da planta.
• Foram observadas perdas de,
respectivamente, 100% e 88% na produção.
Sintomas:
• Iniciam-se nas primeiras folhas trifolioladas, onde os folíolos
das primeiras folhas frequentemente se curvam para baixo ou
encarquilham, clorose das nervuras;
• Amarelecimento foliar intenso característico, com manchas
douradas inequívocas seguindo as áreas entre as nervuras.
À medida que a planta se desenvolve, o sintoma pode cobrir toda a 
folha, com intensidade variável, de acordo com a cultivar.
Pode haver deformações foliares como encarquilhamento, nanismo, 
superbrotamento e retardamento de senescência.
Manejo:
Cultural - (época de semeio) - O feijão é cultivado basicamente em três safras:
• Das águas” (setembro a novembro)
• Da “seca” ou safrinha (janeiro a março) 
• Outono-inverno ou terceira época (maio a julho). 
O feijão “das águas”, principalmente seguindo o período de vazio sanitário é pouco afetado 
pela doença, porém, o feijão “da seca” é o principal alvo. 
Medidas legislativas - O vazio sanitário. Quando adotado continuamente, há a diminuição 
do inseto vetor, além do vírus ser restrito a um ou a poucos hospedeiros, além do próprio 
feijão.
Resistência - A Embrapa desenvolveu a tecnologia do feijoeiro geneticamente modificado, 
resistente ao vírus
Controle químico - A mosca-branca apresenta uma alta taxa de seleção de indivíduos 
resistentes contra os defensivos utilizados, obtendo-se populações resistentes rapidamente 
aos seus ingredientes ativos. Isso reforça a necessidade de manejo de princípios ativos. 
Manejo integrado de pragas - A associação das diversas medidas de controle pode ser 
efetiva, com a antecipação do semeio, com cultivar resistente e o controle químico da 
mosca-branca.
No Agrofit, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa, há uma 
listagem de produtos, por ingrediente ativo 
(http://agrofit.agricultura.gov.br/ agrofit_cons/principal_agrofit_cons).
Mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum) 
• O mofo-branco é uma das doenças mais destrutivas que atacam o feijoeiro-comum. As sementes infectadas
morrem durante a germinação e, ao redor delas, são produzidos três a seis escleródios (estruturas de
resistência).
• Na mesma safra os escleródios podem germinar após períodos de temperaturas em torno de 18 ºC a 22 ºC e
alta umidade do solo, produzindo cogumelos com apotécios são lisos, de cor clara, produzindo cada um,
milhões de esporos que são lançados ao ar. As flores do feijoeiro são infectadas e, quando caem sobre folhas
ou hastes, é iniciado o ciclo infeccioso.
Sintomas:
• Em geral, os sintomas do mofo-branco iniciam-se na
junção do pecíolo com a haste, aproximadamente de
10 cm a 15 cm acima do solo com a formação de
micélio branco abundante.
• O início da infecção geralmente coincide com o
fechamento da cultura e o florescimento, quando
pétalas de flores senescentes são colonizadas pelo
fungo que, a seguir, invade outros órgãos da planta.
Folhas, hastes e vagens mais severamente atacadas
podem apodrecer e cair. Dependendo do local e da
extensão da necrose, a planta pode amarelecer e
morrer.
Manejo:
• O Sistema Plantio Direto (SPD) é uma prática importante porque a palhada
atua como barreira física que reduz a produção de apotécios.
• Como S. sclerotiorum possui mais de 400 plantas hospedeiras, praticamente
só as gramíneas não são afetadas pela doença.
• O controle químico: Deve ser preventivo, com a primeira aplicação durante
a queda das primeiras flores, em áreas com apotécios formados no solo.
Produtos biológicos podem ser empregados sempre de forma preventiva.
• Resistência: As cultivares eretas e precoces ficam menos tempo expostas à
doença no campo. Recomenda-se rotacionar fungicidas de grupos químicos
diferentes, para evitar o surgimento de isolados de S. sclerotiorum resistentes
a essesprodutos.
• Deve-se evitar o tráfego de pessoas e equipamentos de áreas infestadas para
áreas sem a doença e práticas que favoreçam o acamamento de plantas.
• Ex: Alta densidade de plantio e adubação nitrogenada em excesso.
Crestamento Bacteriano Comum
• Causado pela bactéria Xanthomanas axonolopis pv. phaseoli e pela variante Xanthomonas citri pv. fuscans;
• Maior ocorrência em épocas quentes sobretudo durante o plantio das águas;
• As perdas podem variar de 10% a 70%;
• A infecção se dá por aberturas naturais ou ferimentos e sementes;
• A bactéria pode sobreviver no solo ou em restos culturais por um período de até dois anos;
Sintomas
• Observados em folhas, caules, vagens e sementes;
• Nas folhas formam-se pequenas manchas aquosas, que desenvolvem-se irregularmente, tornam-se marrons
com aspecto de queimadura ou crestamento. Apresentam um estreito bordo amarelo. As lesões podem
coalescer tomando grandes áreas da folha. Em ataques severos ocorre o desfolhamento da planta.
• Nos caules os sintomas aparecem com manchas ou estrias úmidas que aumentam gradualmente de tamanho,
podendo ocorrer rachaduras sobre estas lesões com exsudação bacteriana.
• Vagens infectadas apresentam manchas encharcadas que aumentam de tamanho gradualmente, formando
lesões irregulares cobertas por exsudato bacteriano. Quando a infecção ocorre durante a formação das vagens
e das sementes, as sementes infectadas apodrecem ou enrugam-se.
Manejo
• A utilização de sementes sadias, rotação de cultura, aração profunda e eliminação de restos 
culturais que sirva de hospedeiro para a bactéria;
• Hoje existem cultivares resistentes como BRS Notável, BRS Esplendor e BRSMG Realce.
Antracnose
• Causada pelo fungo Colletotrichum lindemuthianum;
• Foi historicamente uma doença importante e cosmopolita na cultura do feijoeiro;
• Pode causar perdas de até 100%;
• Maior ocorrência em épocas mais úmidas e com temperaturas mais amenas (em torno de 13 ºC a 
26 ºC). 
Sintomas
• Atingem toda parte aérea da planta;
• A presença de áreas necrosadas nas nervuras é um sintoma bem típico da doença;
• Nas folhas, as lesões são geralmente alongadas, de cor avermelhada ou marrom-escura, ocorrem
principalmente na face inferior e, em menor frequência, na superior;
• Nas vagens as lesões de antracnose são deprimidas, circulares com a borda marrom mais escura que o centro,
que tem cor acinzentada ou rosada;
• O patógeno também é capaz de infectar as sementes, provocando sintomas como a descoloração e a formação
de lesões escuras no tegumento ou mesmo nos cotilédones.
Manejo
• Uso de sementes de cultivares resistentes, sadias e certificadas ou submetidas a tratamento químico com
fungicidas sistêmicos;
• Rotação de culturas com gramíneas não hospedeiras, como o milho, a eliminação de restos culturais e o
cultivo em áreas não contaminadas são importantes formas de manejo;
Podridão Radicular Seca
• Causada pelo fungo Fusarium solani;
• Praga presente em todo território brasileiro;
• É favorecida por temperaturas baixas, pela compactação e a alta umidade do solo;
• Pode sobreviver no solo na forma de clamidósporos.
Sintomas
• Os sintomas iniciais são estrias longitudinais, de coloração avermelhada, no hipocótilo e na raiz de 
plântulas ou plantas jovens;
• Posteriormente, surgem lesões irregulares, avermelhadas, que coalescem com o desenvolvimento 
da doença, tornando-se marrons, sem margens definidas, estendendo-se até a superfície do solo;
• Na raiz primária surgem fissuras longitudinais necróticas.
Manejo
• Rotação com gramíneas não hospedeira;
• Uso de sementes sadias e utilização de fungicidas para o tratamento;
• Plantio em solos descompactados;
Podridão Radicular
• Causada pelo fungo Rhizoctonia solani;
• Ocorre em diversas culturas de importância econômica, como a batata, 
o feijão, o fumo, o milho e a soja;
• Possuem estruturas de disseminação e sobrevivência os escleroídes.
Sintomas
• O patógeno pode afetar as sementes, as quais apodrecem no solo antes ou durante a germinação.
• Em plântulas é bastante comum o sintomas de tombamento em decorrência do apodrecimento da região do
colo
• Plantas adultas tem uma menor produtividade
• As vagens em contato com o solo também podem ser infectadas e apresentar lesões.
Manejo 
• Inclui o emprego de sementes sadias ou tratadas com fungicidas sintéticos
• Plantio em solos descompactados;
• Rotação com gramíneas não hospedeira
Pragas do feijoeiro
Lagarta rosca (Agrotis ipsilon)
• Os adultos são mariposas de 35 
mm de envergadura;
• Uma fêmea pode colocar em 
média 1000 ovos;
• A coloração da lagarta de cinza-
escuro a marrom e possui 
manchas pretas padronizadas. 
Fig. Fonte: Agrolink
Danos
• Secção da planta rente ao solo;
• Plantas hospedeiras;
• Consomem sementes no sulco de 
plantio;
• Plantas mais desenvolvidas podem 
tolerar o dano por mais tempo, 
porém murcham e podem sofrer 
tombamento pelo vento.
Fig. Fonte: Agrolink
Controle
Áreas com histórico de incidência da praga é 
recomendado o tratamento de sementes com 
inseticidas sistêmicos;
Eliminação antecipada de plantas invasoras;
Áreas menores é recomendado também a distribuição 
de iscas preparadas a base de farelo, melaço e um 
inseticida sem odor.
Lagarta-elasmo
(Elasmopalpus lignosellus)
• A ocorrência dessa praga é favorecida 
em solos arenosos e períodos secos 
durante o estabelecimento da cultura;
• Postura: planta, solo ou restos 
vegetais da área;
• Adulto: micromariposa cinza que 
mede de 15 mm a 23 mm de 
envergadura.
Fig. Fonte: Agrolink
Danos
• Penetram nas plantas na altura do 
colo;
• Plantas atacadas murcham;
• Plantas atacadas tombam facilmente;
• Provoca falhas na lavoura.
Fig. Fonte: Agrolink
Controle
• Químico: tratamento de sementes;
• Culturais: maior densidade de plantio, 
irrigação.
Tripes – (Caliothrips phaseoli)
• Os insetos adultos são pequenos e de
asas franjadas, enquanto as ninfas são
ápteras e de cor amarelada;
• São insetos raspadores-sugadores;
Fig. Fonte: Agrolink
Danos
• Atrofiamento dos brotos foliares e 
dos botões florais, provocando 
inicialmente uma descoloração;
• Seus danos são mais expressivos no 
período de floração, porque causam 
a queda de flores e a deformação de 
vagens
• Aplicação de inseticidas fosforados
sistêmicos e seletivos aos inimigos
naturais, registrados para as culturas.
Controle: 
Fig. Fonte: Agrolink
Lagarta das vagens ( Thecla jebus)
• Adultos são mariposas que possuem 32mm;
• Machos apresentam coloração marrom e fêmeas coloração azulada;
• As lagartas são verdes e vivem no interior das vagens em formação;
• Danos:Presença é evidenciada pelo orifício irregular na vagem;
• Destroem integralmente os grãos;
• Controle: Método pano-de-batida, controle químico;
Lagarta-falsa-medideira (Pseudoplusia includens)
• Conhecida como falsa medideira por possuir apenas três pares de falsas pernas;
• As lagartas são verdes, com uma linha dorsal de coloração branca. Adulto possui asa acinzentada, com
estigma e mácula prateados, contornados de marrom escuro brilhante;
• Danos: atacam as folhas, ocasionando pequenas manchas claras. Quando crescem destroem completamente
as folhas, podendo danificar as hastes mais finas;
• Controle: pano de batida e controle químico;
Caruncho do feijão 
(Zabrotes subfasciatus)
• São insetos pequenos, sendo que a fêmea é maior que o macho;
• Danos: ataca os cotilédones, podendo destruí-los
completamente;
• A presença de ovos, galerias, orifícios de saída, insetos mortos e
dejeções afetam a qualidade do produto;
• O ataque do caruncho afeta as qualidades culinárias do feijão;
• Controle: controle químico;
Vaquinha 
Diabrotica speciosa, Cerotoma arcuata
Retrocruzamento
Hibridação
Os adultos da Diabrotica speciosa tem cerca de 15 mm de
comprimento, coloração verde, com três manchas amarelas
em cada élitro;
A postura é feita no solo;
As lavas completamente desenvolvidas, medem cerca de
10 mm de comprimento, são branco-leitosas,com a cabeça
e o último segmento abdominal castanho-escuro;
Os adultos da Cerotoma arcuata medem cerca de 15 mm e
possui manchas amarelas nos élitros.
Diabrotica speciosa
Cerotoma arcuata
Vaquinha 
Diabrotica speciosa
Vaquinha 
Diabrotica speciosa, Cerotoma arcuata
•Danos:
 Larvas:
• Danificam raízes e nódulos;
• Fusarium sp;
• Também podem atacar as sementes em
germinação, diminuindo a emergência das
plantas.
Vaquinha 
Diabrotica speciosa, Cerotoma arcuata
•Danos:
 Adultos:
• Se alimentam das folhas em todas as etapas
do desenvolvimento da cultura;
• Causam danos severos ao feijoeiro quando
ocorre altas populações no início de
desenvolvimento da cultura.
 Os maiores danos ocorrem durante o estádio de plântula;
 Causam perda rendimento quando os níveis de infestação forem de 2 a 4 adultos /planta
no início do desenvolvimento vegetativo;
 Apresenta menores perdas durante a floração e não ocorre danos significativos em
outras etapas de crescimento:
 Recomenda-se o controle de adultos nas etapas iniciais do desenvolvimento até o
período inicial do florescimento.;
 O nível de desfolha que exige controle é de 25%, até o 20° dias após emergência.
Vaquinha 
Diabrotica speciosa, Cerotoma arcuata
Mosca branca
Bemisia tabaci
 Na década de 90 houve um aumento da população
em diversas culturas como tomate, crisântemo e
plantas daninhas;
 É uma praga de maior ocorrência nas safras da seca
e inverno, e só apresenta importância econômica
em áreas que apresentam o mosaico-dourado;
 Causas de maior incidência:
• Expansão da área de plantio da soja;
• Ampliação da época de semeadura;
• Cultivos sucessivos e escalonados do feijoeiro
com pivô central.
 Os adultos possuem 1,0mm de
comprimento, dois pares de asas
membranosas, cobertas por partículas
cerosas;
 Efetuam a postura na parte abaxial das
folhas, colocando em média 300 ovos;
 A ninfa recém nascida é achatada e tem
formato elíptico, translucida e com pernas;
 As pupas apresentam bordas reticuladas.
Mosca branca
Bemisia tabaci
Mosca branca
Bemisia tabaci
 Ciclo da mosca-branca:
Mosca branca
Bemisia tabaci
Danos:
 Inseto vetor do mosaico-dourado;
Em condições favoráveis a incidência 
do mosaico-dourado pode atingir 
100% das plantas.
Manejo:
 Controle de plantas daninhas hospedeiras da praga;
 Reduzir a população da praga ainda no cultivo anterior, e evitar a
manutenção de plantas tigueras na área;
 Adequar épocas de semeadura para coincidir com menor pressão da
praga no campo;
Mosca branca
Bemisia tabaci
Manejo:
Utilizar cultivares adaptadas à região que contemplem resistência ao
mosaico dourado;
Utilização de agentes de controle biológico;
Tratamento de sementes com inseticidas sistêmicos;
Aplicações de inseticidas em parte aérea.
Mosca branca
Bemisia tabaci
Métodos de controle das pragas
 Controlar abaixo do nível de dano econômico;
 O ciclo curto do feijoeiro e a aplicação de inseticidas de forma preventiva
reduzem a eficiência do controle biológico;
 As práticas de controle cultural são muito importantes:
• Antecipação ou atraso na época de semeadura;
• Plantas voluntárias;
• Plantio direto;
Controle químico.
Obrigado pelo 
atenção
Referências Bibliográficas
• Vieira, C.; Júnior, T. J. P.; Borém, A. Feijão, 2ª. Ed. Editora UFV, 2006.
• Embrapa. Manual de Identificação das Principais Doenças do 
Feijoeiro-Comum. Disponível em 
<file:///C:/Users/User/Downloads/CNPAF-2018-
ManIdentDoenFeijao.pdf>.

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