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Pressão arterial, controle neuronal, hormonal e renal • São mecanismos que agem ao mesmo tempo • No seio arterial, o simpático promove vasoconstrição via receptor alfa-1 (noradrenalina) – proteína G estimulatória associada ao IP3, liberando cálcio na célula; PEPS • Vasodilatação via receptores beta-2 – é associada a ligação da proteína GI à noradrenalina, reduzindo o AMP cíclico e o cálcio; vasos coronarianos e da musculatura esquelética (o coração recebe maior aporte); PIPS • 1 – Mecanismo neuronal • 2 – Mecanismo renal (hemodinâmico) • 3 – Mecanismo atrial Regulação neuronal • Exerce controle rápido e não duradouro da pressão arterial • O centro vasomotor controla as funções cardíacas e a tensão vascular, sendo formado por 3 núcleos que atuam por meio de reações compensatórias por meio de barorreceptores • Núcleo vasodilatador – inferior e bilateral • Núcleo vasoconstritor – superior e bilateral • Núcleo cardioinibidor – central e único • Estão associados ao barorreceptores que detectam as variações da pressão arterial • Barorreceptores centrais – no arco da aorta (fibras aferentes do nervo vago), seio carotídeo (fibras aferentes do nervo glossofaríngeo) • Quanto maior o aumento da pressão, maior a ativação desses receptores, enviando mais potenciais de ação • Receptores mecânicos – são proteínas do endotélio vascular que são deformadas pelo aumento da pressão, atingindo proteínas do citoesqueleto que geram impulsos nervosos que são repassados para os nervos • As fibras provenientes dos barorreceptores periféricos tem sua sinapse no núcleo vasodilatador que atua distribuindo esses estímulos para os outros núcleos • Sinapse entre o neurônio periférico e os neurônios do centro vasodilatador – PEPS • Sinapse entre o neurônio do centro vasodilatador e do centro cardioinibidor (circuito inibitório) – PEPS • A partir desse centro, saem fibras simpáticas e parassimpáticas para o coração que provocam o aumento da atividade parassimpática e redução da atividade simpática • Redução da frequência e da força cardíaca, aumentando acetilcolina no coração e diminuindo noradrenalina • Sinapse entre o centro cardioinibidor e o centro vasoconstritor – PIPS • Comanda a inervação simpática dos vasos sanguíneos, provocando a redução da quantidade de noradrenalina e a dilatação – redução da pressão arterial • Queda da pressão arterial – redução dos estímulos gerados nos barorreceptores, de forma que o centro vasodilatador e cardioinibidor ficam pouco estimulados • Aumento da ação do centro vasoconstritor – ativação simpática, elevando noradrenalina e reduzindo acetilcolina • Anestesia espinhal total – redução da pressão arterial, haja vista o corte de estímulos dos vasos, provocando sua dilatação • Utilização da noradrenalina para aumentar a pressão • Quimiorreceptores – estão relacionadas ao fluxo sanguíneo e são capazes de detectar pressão de O2, CO2 e pH sanguíneo em situações específicas, promovendo alterações no fluxo Síncope vasovagal Yarlla Cruz • Se inicia no córtex (emoção – sistema límbico), desencadeando ativação concomitante do centro cardioinibidor e vasodilatador • Queda brusca da pressão arterial e do fluxo sanguíneo cerebral – desmaio Reflexos atriais • 1 – Ativam os rins – reflexo de elevação do volume urinário • O AD é considerado uma glândula endócrina não convencional • A elevação da pressão arterial provoca o aumento do retorno venoso – estiramento dos átrios, aumento da FC e da pressão arterial sistêmica e a dilatação da arteríola aferente do rim, provocando o aumento do fluxo glomerular e da excreção de H2O (aumento do volume urinário) • Redução do volume sanguíneo – estabilização da pressão • 2 - Presença de receptores de distensão nos átrios que enviam estímulos para o centro vasomotor, sinais são enviados por meio de nervos aferentes para o hipotálamo – redução da liberação de ADH (aumento da diurese) • 3 - Liberação do peptídio natriurético atrial - age no rim reduzindo a reabsorção de sódio e água, provocando o aumento da diurese e redução do volume sanguíneo (volemia) – redução da pressão • Reação de Cushing – tem o objetivo de manter o fluxo sanguíneo encefálico normal mesmo em condições de compressão externa (edema) • Mediada por quimiorreceptores que detectam a redução da oxigenação dos tecidos, por meio de axônios no centro vasomotor que estimulam o centro vasoconstritor e inibem o centro cardioinibidor, aumentando o funcionamento cardíaco – elevação da pressão arterial sistêmica que pode gerar AVC • Mecanismos renais e endócrinos conseguem manter a pressão arterial por mais tempo, haja vista que sua resposta é demorada Sistema renina-angiotensina - aldosterona • Mecanismo hormonal de controle da PA • É ativado com a queda da PA e inibido com o seu aumento • O glomérulo é formado por capilares glomerulares que são responsáveis pela fi ltração do sangue • Apresentam um maior número de fenestras – maior a capacidade de filtração • A cápsula de Bowman que envolve os capilares e recebe o resultado da filtração, sendo encaminhado para o túbulo contorcido proximal • O processo de reabsorção ocorre no túbulo contorcido distal, proximal e alças de Henle • Aumento da filtração, aumento de líquidos em todos os tubos • Redução da PA – diminuição do fluxo sanguíneo nos capilares e da filtração, provocando a redução do fluxo de líquidos ao redor dos tubos que é detectado pelas células da mácula densa (justaglomerulares) que liberam a renina que na corrente sanguínea encontra o angiotensinogênio inativo • A renina converte angiotensinogênio em angiotensina 1 (sem função biológica) que passa pelos capilares pulmonares que apresentam a ECA (enzima conversora de angiotensina) que a converte em angiotensina 2 • Angiotensina 2 é um vasoconstritor mais potente que a adrenalina – se liga aos receptores de angiotensina 2 nas vênulas e nos arteríolas, aumentando a resistência vascular e a PA • Age na suprarrenal, provocando a liberação de aldosterona que atua no tubo contorcido distal, intensificando a reabsorção de sódio e de água que se acumulam no sangue, provocando volemia – aumento da PA Yarlla Cruz • Estimula a síntese de transportadores de sódio de dentro do tubo contorcido distal para a corrente sanguínea • O mecanismo da aldosterona é ativado na falta de sangue – hemorragias e transfusão sanguínea Controle fisiológico da PA via ADH • É produzido no hipotálamo e liberado na neuro-hipófise • Age no tubo contorcido distal e no ducto coletor • O ADH permite a reabsorção de água desses meios através do mecanismo da via renal • Se liga ao receptor da célula que é acoplado a proteína QS, aumentando o AMP cíclico e a síntese de aquaporina do tipo 2 que transportam água de dentro do tubo para o sangue • A sede estimula a produção de ADH (vasopressina) • O sangue fica mais diluído – urina concentrada Medicamentos • Criação de um medicamento que bloqueia a ECA, a conversão de angio 1 em angio 2 é inibida – captopril • Uso em pessoas que produzem renina em grande quantidade – pressão arterial elevada • Tosse seca como efeito colateral que estimula a produção de histamina • Bloqueadores de receptores de angiotensina 2 nos vasos e na suprarrenal – losartana • Sem efeito colateral no pulmão • Medicamentos que atuam bloqueando a atuação da renina no angiotensinogênio Yarlla Cruz
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