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495105871-Livro-Sustentabilidade-No-Agronegocio

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1 SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 
 
 
 
 
 
2 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.) 
 
 
 
 3 SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 
Allan Leon Casemiro da Silva 
Bruno César Góes 
Fernando Ferrari Putti 
 
 
 
 
 
SUSTENTABILIDADE NO 
AGRONEGÓCIO 
 
 
 
 
 
1ª Edição 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANAP 
Tupã/SP 
2020 
 
 
 
4 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.) 
CDD: 630.7 
CDU:631.5 
 Sustentabilidade no agronegócio / organizadores: Allan Leon Casemiro da 
Silva, Bruno César Góes, Fernando Ferrari Putti. – Tupã: ANAP, 2020. 
 271 p; il.; 14,8 x 21cm. 
 
 Inclui bibliografia. 
 ISBN 978-65-86753-24-0. 
 
 
 1. 1. Agropecuária 2. Tecnologia. 3. Sustentabilidade. 
I. Silva, Allan Leon Casemiro da. II. Góes, Bruno César. III. Putti, Fernando Ferrari. 
IV. Título. 
SI586s 
EDITORA ANAP 
Associação Amigos da Natureza da Alta Paulista 
Pessoa de Direito Privado Sem Fins Lucrativos, fundada em 14 de setembro de 2003. 
Rua Bolívia, nº 88, Jardim América, Cidade de Tupã, São Paulo. CEP 17.605-310. 
Contato: (14) 99808-5947 e 99102-2522 
www.editoraanap.org.br 
www.amigosdanatureza.org.br 
editora@amigosdanatureza.org.br 
 
O presente livro é uma coletânea de artigos independentes. Assim é de 
responsabilidade exclusiva dos autores de cada capítulo, quaisquer critérios legais de 
propriedade material, imaterial, conteúdo, correções de língua portuguesa, normas de 
ABNT, e fontes utilizadas para elaboração dos textos. 
 
Ficha Catalográfica 
 
Elaborada por Eliana Kátia Pupim, bibliotecária CRB 8 – 6202. 
 
Índice para catálogo sistemático 
1. Brasil: Agricultura 630.7 
http://www.editoraanap.org.br/
http://www.amigosdanatureza.org.br/
mailto:editora@amigosdanatureza.org.br
 3 SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 
Comissão Científica Internacional - 
2017 a 2020 
 
Prof. Dr. Carlos Andrés Hernández 
Arriagada 
Prof. Dr. Eduardo Salinas Chávez - 
Universidade de La Habana, PPGG, 
UFGD-MS 
Prof. Dr. Eros Salinas Chàvez - UFMS 
/Aquidauana Post doctorado 
Prof. Dr. Josep Muntañola Thornberg - 
UPC -Barcelona, Espanha 
Prof. Dr. José Seguinot - Universidad de 
Puerto Rico 
Prof. Dr. Miguel Ernesto González 
Castañeda - Universidad de 
Guadalajara - México 
Prof. Dr. Oscar Buitrago Bermúdez - 
Universidad Del Valle - Cali, Colombia 
Prof. Dr. Paulo Nuno Maia de Sousa 
Nossa - Universidade de Coimbra 
 
 
Comissão Científica Nacional 
2017 a 2020 
 
 
Prof. Dr. Adeir Archanjo da Mota - 
UFGD 
Prof. Dr. Adriano Amaro de Sousa - 
Fatec de Itaquaquecetuba-SP 
Profa. Dra. Alba Regina Azevedo Arana 
- UNOESTE 
Prof. Dr. Alessandro dos Santos Pin -
Centro Universitário de Goiatuba 
Prof. Dr. Alexandre Carneiro da Silva 
Prof. Dr. Alexandre França Tetto - UFPR 
Prof. Dr. Alexandre Gonçalves - 
Faculdade IMEPAC Itumbiara 
Prof. Dr. Alexandre Sylvio Vieira da 
Costa - UFVJM 
Prof. Dr. Alfredo Zenen Dominguez 
González - UNEMAT 
Profa. Dra. Alina Gonçalves Santiago - 
UFSC 
 
Profa. Dra. Aline Werneck Barbosa de 
Carvalho - UFV 
Prof. Dr. Alyson Bueno Francisco - 
CEETEPS 
Profa. Dra. Ana Klaudia de Almeida 
Viana Perdigão - UFPA 
Profa. Dra. Ana Lúcia de Jesus Almeida 
- UNESP 
Profa. Dra. Ana Lúcia Reis Melo 
Fernandes da Costa - IFAC 
Profa. Dra. Ana Paula Branco do 
Nascimento – UNINOVE 
Profa. Dra. Ana Paula Fracalanza – USP 
Profa. Dra. Ana Paula Novais Pires 
Profa. Dra. Ana Paula Santos de Melo 
Fiori - IFAL 
Prof. Dr. André de Souza Silva - 
UNISINOS 
Profa. Dra. Andrea Aparecida Zacharias 
– UNESP 
Profa. Dra. Andrea Holz Pfutzenreuter 
– UFSC 
Prof. Dr. Antonio Carlos Pries Devide - 
Polo Regional Vale do Paraiba - 
APTA/SAA 
Prof. Dr. Antonio Cezar Leal - 
FCT/UNESP 
Prof. Dr. Antonio Fábio Sabbá 
Guimarães Vieira - UFAM 
Prof. Dr. Antonio Marcos dos Santos - 
UPE 
Prof. Dr. Antônio Pasqualetto -PUC 
Goiás e IFG 
Prof. Dr. Antonio Soukef Júnior - 
UNIVAG 
Profa. Dra. Arlete Maria Francisco - 
FCT/UNESP 
Profa. Dra. Beatriz Ribeiro Soares - UFU 
Profa. Dra. Carla Rodrigues Santos - 
Faculdade FASIPE 
Prof. Dr. Carlos Eduardo Fortes 
Gonzalez – UTFPR - Curitiba 
Profa. Dra. Carmem Silvia Maluf – 
Uniube 
 
 
 
4 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.) 
 
Profa. Dra. Cássia Maria Bonifácio - 
UFSCar 
Profa. Dra. Célia Regina Moretti 
Meirelles - UPM 
Prof. Dr. Cesar Fabiano Fioriti - 
FCT/UNESP 
Prof. Dr. Cledimar Rogério Lourenzi - 
UFSC 
Profa. Dra. Cristiane Miranda Martins - 
IFTO 
Prof. Dr. Christiano Peres Coelho – UFJ 
Profa. Dra. Dayana Aparecida Marques 
de Oliveira Cruz - IFSP 
Prof. Dr. Daniel Sant'Ana - UnB 
Profa. Dra. Daniela de Souza Onça - 
FAED/UESP 
Prof. Dr. Darllan Collins da Cunha e 
Silva - UNESP 
Profa. Dra. Denise Antonucci - UPM 
Profa. Dra. Diana da Cruz Fagundes 
Bueno - UNITAU 
Prof. Dr. Edson Leite Ribeiro - Unieuro 
- Brasília / Ministério das Cidades 
Profa. Dra. Edilene Mayumi Murashita 
Takenaka - FATEC de Presidente 
Prudente 
Prof. Dr. Edvaldo Cesar Moretti - UFGD 
Profa. Dra. Eliana Corrêa Aguirre de 
Mattos - UNICAMP 
Profa. Dra. Eloisa Carvalho de Araujo - 
UFF 
Profa. Dra. Eneida de Almeida - USJT 
Prof. Dr. Erich Kellner – UFSCar 
Profa. Dra. Eva Faustino da Fonseca de 
Moura Barbosa - UEMS 
Profa. Dra. Fátima Aparecida da SIlva 
Iocca - UNEMAT 
Prof. Dr. Felippe Pessoa de Melo - 
Centro Universitário AGES 
Prof. Dr. Fernanda Silva Graciani - 
UFGD 
Prof. Dr. Fernando Sérgio Okimoto – 
UNESP 
Profa. Dra. Flávia Akemi Ikuta - UFMS 
 
Profa. Dra. Flávia Maria de Moura 
Santos - UFMT 
Profa. Dra. Flávia Rebelo Mochel - 
UFMA 
Prof. Dr. Flavio Rodrigues do 
Nascimento - UFC 
Prof. Dr. Francisco Marques Cardozo 
Júnior - UESPI 
Prof. Dr. Frederico Braida Rodrigues de 
Paula - UFJF 
Prof. Dr. Frederico Canuto - UFMG 
Prof. Dr. Frederico Yuri Hanai – UFSCar 
Profa. Dra. Geise Brizotti Pasquotto - 
UNESP 
Prof. Dr. Gabriel Luis Bonora Vidrih 
Ferreira - UEMS 
Profa. Dra. Gelze Serrat de Souza 
Campos Rodrigues - UFU 
Prof. Dr. Generoso De Angelis Neto - 
UEM 
Prof. Dr. Geraldino Carneiro de Araújo 
- UFMS 
Profa. Dra. Gianna Melo Barbirato - 
UFAL 
Prof. Dr. Gilivã Antonio Fridrich – 
Faculdade DAMA 
Prof. Dr. Glauco de Paula Cocozza – 
UFU 
Profa. Dra. Iracimara de Anchieta 
Messias - FCT/UNESP 
Profa. Dra. Irani Lauer Lellis - UFOPA 
Profa. Dra. Isabel Crisitna Moroz Caccia 
Gouveia - FCT/UNESP 
Profa. Dra. Jakeline Aparecida 
Semechechem - UENP 
Profa. Dra. Jakeline Santos Cochev da 
Cruz 
Prof. Dr. João Adalberto Campato Jr. - - 
Universidade BRASIL 
Prof. Dr. João Cândido André da Silva 
Neto - UEA 
Prof. Dr. João Carlos Nucci - UFPR 
Prof. Dr. João Paulo Peres Bezerra - 
UFFS 
 5 SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 
 
Prof. Dr. João Roberto Gomes de Faria 
- FAAC/UNESP 
Prof. Dr. José Aparecido dos Santos - 
FAI 
Prof. Dr. José Mariano Caccia Gouveia - 
FCT/UNESP 
Prof. Dr. José Queiroz de Miranda Neto 
– UFPA 
Prof. Dr. Josinês Barbosa Rabelo - 
Centro Universitário Tabosa de 
Almeida 
Profa. Dra. Jovanka Baracuhy 
Cavalcanti Scocuglia - UFPB 
Profa. Dra. Juliana de Oliveira Vicentini 
Profa. Dra. Juliana Heloisa Pinê 
Américo-Pinheiro -Universidade 
BRASIL 
Prof. Dr. Junior Ruiz Garcia - UFPR 
Profa. Dra. Karin Schwabe Meneguetti 
– UEM 
Profa. Dra. Katia Sakihama Ventura - 
UFSCar 
Prof. Dr. Leandro Gaffo - UFSB 
Prof. Dr. Leandro Teixeira Paranhos 
Lopes -Universidade BRASIL 
Profa. Dra. Leda Correia Pedro 
Miyazaki - UFU 
Profa. Dra. Leonice Domingos dos 
Santos Cintra Lima - Universidade 
BRASIL 
Profa. Dra. Leonice Seolin Dias - ANAP 
Profa. Dra. Lidia Maria de Almeida 
Plicas - IBILCE/UNESP 
Profa. Dra. Lilian Keila Barazetti – 
UNOESTE 
Profa. Dra. Liriane Gonçalves Barbosa 
Profa. Dra. Lisiane Ilha Librelotto - UFS 
Profa. Dra. Lucy Ribeiro Ayach - UFMS 
Profa. Dra. Luciana Ferreira Leal - 
FACCAT 
Profa. Dra. Luciane Lobato Sobral - 
UEPA 
Profa. Dra. Luciana Márcia Gonçalves – 
UFSCar 
 
Prof. Dr. Luiz Fernando Gouvêa e Silva - 
UFG 
Prof. Dr. Marcelo Campos - FCE/UNESP 
Prof. Dr. Marcelo Real Prado - UTFPR 
Profa. Dra. Marcia Eliane Silva Carvalho 
- UFS 
Prof. Dr. MárcioRogério Pontes - 
EQUOIA Engenharia Ambiental LTDA 
Profa. Dra. Margareth de Castro Afeche 
Pimenta - UFSC 
Profa. Dra. Maria Ângela Dias - UFRJ 
Profa. Dra. Maria Ângela Pereira de 
Castro e Silva Bortolucci - IAU 
Profa. Dra. Maria Augusta Justi Pisani - 
UPM 
Profa. Dra. María Gloria Fabregat 
Rodríguez - UNESP 
Profa. Dra. Maria Helena Pereira 
Mirante – UNOESTE 
Profa. Dra. Maria José Neto - UFMS 
Profa. Dra. Maristela Gonçalves Giassi - 
UNESC 
Profa. Dra. Marta Cristina de Jesus 
Albuquerque Nogueira - UFMT 
Profa. Dra. Martha Priscila Bezerra 
Pereira - UFCG 
Prof. Dr. Maurício Lamano Ferreira - 
UNINOVE 
Profa. Dra. Nádia Vicência do 
Nascimento Martins - UEPA 
Profa. Dra. Natacha Cíntia Regina 
Aleixo - UEA 
Profa. Dra. Natália Cristina Alves 
Prof. Dr. Natalino Perovano Filho - 
UESB 
Prof. Dr. Nilton Ricoy Torres - FAU/USP 
Profa. Dra. Olivia de Campos Maia 
Pereira - EESC - USP 
Profa. Dra. Onilda Gomes Bezerra - 
UFPE 
Prof. Dr. Paulo Alves de Melo – UFPA 
Prof. Dr. Paulo Cesar Rocha - 
FCT/UNESP 
Prof. Dr. Paulo Cesar Vieira Archanjo 
 
 
 
6 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.) 
Profa. Dra. Priscila Varges da Silva - 
UFMS 
Profa. Dra. Regina Célia de Castro 
Fereira - UEMA 
Prof. Dr. Raul Reis Amorim - UNICAMP 
Prof. Dr. Renan Antônio da Silva - 
UNESP – IBRC 
Profa. Dra. Renata Morandi Lóra - IFES 
Profa. Dra. Renata Ribeiro de Araújo - - 
FCT/UNESP 
Prof. Dr. Ricardo de Sampaio Dagnino - 
UFRGS 
Prof. Dr. Ricardo Toshio Fujihara - 
UFSCar 
Profa. Dra. Risete Maria Queiroz Leao 
Braga – UFPA 
Profa. Dra. Rita Denize de Oliveira - 
UFPA 
Prof. Dr. Rodrigo Barchi - UNISO 
Prof. Dr. Rodrigo Cezar Criado - 
TOLEDO / Prudente Centro 
Universitário 
Prof. Dr. Rodrigo Gonçalves dos Santos 
- UFSC 
Prof. Dr. Rodrigo José Pisani - UNIFAL-
MG 
Prof. Dr. Rodrigo Santiago Barbosa 
Rocha - UEPA 
Prof. Dr. Rodrigo Simão Camacho - 
UFGD 
Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Araujo - 
UFMA 
Profa. Dra. Roselene Maria Schneider - 
UFMT 
Prof. Dr. Salvador Carpi Junior - 
UNICAMP 
Profa. Dra. Sandra Mara Alves da Silva 
Neves - UNEMAT 
Prof. Dr. Sérgio Augusto Mello da Silva 
- FEIS/UNESP 
Prof. Dr. Sergio Luis de Carvalho - 
FEIS/UNESP 
Profa. Dra. Sílvia Carla da Silva André - 
UFSCar 
Profa. Dra. Silvia Mikami G. Pina - 
Unicamp 
Profa. Dra. Simone Valaski - UFPR 
Profa. Dra. Sueli Angelo Furlan - USP 
Profa. Dra. Tânia Fernandes Veri Araujo 
- IF Goiano 
Profa. Dra. Tânia Paula da Silva – 
UNEMAT 
Profa. Dra. Tatiane Bonametti Veiga - 
UNICENTRO 
Prof. Dr. Thiago Ferreira Dias Kanthack 
Profa. Dra. Vera Lucia Freitas Marinho 
– UEMS 
Prof. Dr. Vilmar Alves Pereira - FURG 
Prof. Dr. Vitor Corrêa de Mattos 
Barretto - FCAE/UNESP 
Prof. Dr. Xisto Serafim de Santana de 
Souza Júnior - UFCG 
Prof. Dr. Wagner de Souza Rezende - 
UFG 
Profa. Dra. Yanayne Benetti Barbosa 
 
 
 
 
 
7 SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 
 
APRESENTAÇÃO DA OBRA 
 
No Brasil e basicamente em todo o mundo, nota-se uma conjunção entre 
agricultura e sustentabilidade, tal fato se dá pela necessidade de conservação 
dos recursos naturais em todo o globo. Por isso ações e políticas 
governamentais tem sido cada dia mais rigorosas no monitoramento agrícola e 
os impactos ambientais causados por tal atividade. Nesse sentido, o 
agronegócio deve estar cada dia mais conciliando práticas agrícolas com 
sustentabilidade. 
O livro “Sustentabilidade no agronegócio” é composto por oito capítulos 
com leitura que envolve o tema em sua totalidade, os autores dos capítulos, 
que são pesquisadores e professores em sua maioria, possuem experiência nos 
temas e pertencem a renomadas instituições de ensino e pesquisa do país. 
O primeiro capítulo desta obra “Situação atual da produção na 
agropecuária de forma sustentável”, apresenta o crescimento agrícola 
brasileiro e a necessidade da criação de meios sustentáveis, advindos de 
técnicas experimentalmente estudadas, para a produção de alimentos, 
evitando a contaminação dos recursos naturais. 
O segundo capítulo “A modernização da agricultura e o caso brasileiro”, 
apresenta a evolução do desenvolvimento agrícola e o monopólio de países na 
chamada revolução verde, também neste capítulo, o leitor terá em suas mãos 
uma crítica sobre a evolução da agricultura no país e os caminhos tomados pelo 
Brasil para o protagonismo no setor. 
O capítulo “Aspectos de produção de biocombustível”, discute os 
problemas sobre o uso de combustíveis fósseis e o uso de biocombustíveis 
como energia mais limpa e melhor opção para sustentabilidade do planeta. 
Já neste tema “Desenvolvimento sustentável e energia renovável no 
meio rural: um estudo sobre o uso do biodigestor como fonte alternativa e 
econômica para o pequeno produtor”, os autores apresentam uma discussão 
sobre a viabilidade do uso do biodigestor como matriz energética no Brasil, 
 
 
 
8 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.) 
abordando as problemáticas do consumo de energia, as dificuldades e 
disponibilidade e as principais fontes disponíveis. 
No capítulo “Insetos: alimento sustentável para nutrição animal”, os 
autores enfatizam a importância dos insetos como fonte de alimento 
sustentável, as principais espécies de insetos alimentícios utilizadas e o 
interesse global de acadêmicos e empreendedores para este tipo de atividade. 
 A obra neste capítulo “Manejo sustentável do solo como alternativa 
para mitigação das mudanças climáticas”, elucida como o manejo sustentável 
do solo pode ser uma alternativa para a mitigação dos efeitos das mudanças 
climáticas, através do reaproveitamento de resíduos e técnicas de conservação 
do solo. 
Ainda no âmbito das mudanças climáticas, o capítulo “Mudanças 
climáticas e a agropecuária”, de Ilca Puertas de Freitas e Silva e colaboradores, 
aborda o cenário das mudanças climáticas e seus efeitos no agronegócio e 
algumas medidas de mitigação de emissão de gases do efeito estufa, utilizando 
tecnologia em sistemas produtivos , tema de fundamental importância no 
cenário de discussões ambientais em que se insere a agricultura. 
A obra é finalizada com o tema “O uso da água na agricultura: 
importância, ineficiências e tendências”, os autores abordam como a água é o 
principal agente da revolução agrícola no mundo, tal capítulo remete a 
agricultura como maior consumidor e agente poluidor dos recursos hídricos, 
sendo necessário atenção e emprego de tecnologias para o aumento da 
eficiência do uso da água. 
Trata-se de um livro com discussões importantes e atuais em um cenário 
diversificado como é o setor do agronegócio, espera-se que o conteúdo 
apresentado nesta obra possa ser utilizado em pesquisas, revisões de literatura 
e consultas para estudantes e profissionais das ciências agrárias, assim como 
produtores e interessados no setor. 
Prof. Dr. Alexsandro Oliveira da Silva 
 
 
 
9 SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 
 
ORGANIZADORES DA OBRA 
 
 
ALLAN LEON CASEMIRO DA SILVA 
Doutorando em Agronegócio e Desenvolvimento pela Faculdade de Ciências e 
Engenharia (FCE) da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP 
(2018), Especialista em Gestão do Agronegócio pela Faculdade de Ciências e Engenharia 
(FCE) - UNESP (2011), graduado em Direito pela FADAP-FAP (2006) e em Administração 
pela FCE UNESP (2014). Atualmente é Docente dos cursos de Direito e Administração das 
Faculdade de Direito da Alta Paulista FADAP/FAP. 
 
FERNANDO FERRARI PUTTI 
Possui graduação em Administração de Empresas (2012), pela Universidade 
Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho do Campus Experimental de Tupã, Mestrado 
em Agronomia (Irrigação e Drenagem) (2014) e doutorado (2015) pela FCA/ UNESP- 
Botucatu. Atualmente é Professor Assistente Doutor da Faculdade de Ciências e 
Engenharia do Campus de Tupã no Departamento de Engenharia de Biossistemas. 
Assessor Técnico da Pró-Reitoria de Graduação da UNESP (PROGRAD) 
 
BRUNO CÉSAR GÓES 
Possui graduação em Administração de Empresas e Agronegócios (2016) pelaFaculdade de Ciências e Engenharia (FCE) da Universidade Estadual Paulista Júlio de 
Mesquita Filho (UNESP) - Campus de Tupã, Mestrado em Agronegócio e 
Desenvolvimento (2019) pela Faculdade de Ciências e Engenharia (FCE) da Universidade 
Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) - Campus de Tupã, com bolsa 
fomentada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), 
Doutorado em Agronegócio e Desenvolvimento (2020) pela Faculdade de Ciências e 
Engenharia (FCE) da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) - 
Campus de Tupã. Atualmente é docente da Universidade José do Rosário Vellano 
(UNIFENAS), Alfenas-MG. 
 
 
 
 
 
10 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.) 
 
 
 
11 SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 
 
SUMÁRIO 
 
CAPÍTULO 1 
SITUAÇÃO ATUAL DA PRODUÇÃO NA AGROPECUÁRIA DE 
FORMA SUSTENTÁVEL 
Carlos Eduardo Botega, Elaine da Silva Lima, Elisa Cristina Rocha, 
Ligiane Aparecida Florentino, Marcos Speroni Ceron 
 
15 
 
CAPÍTULO 2 
 
A MODERNIZAÇÃO DA AGRICULTURA E O CASO BRASILEIRO 
Carlos Guida Anderson, Paulo César Ferreira, Lucas Lima de 
Resende, Fernando Ferrari Putti, Bruno César Góes 
47 
 
CAPÍTULO 3 
 
ASPECTOS DE PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEL 
Álvaro de Baptista Neto, Fernando Masarin, Ariela Veloso de 
Paula, Rodney Helder Miotti Junior, Guilherme Peixoto 
69 
 
CAPÍTULO 4 
 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E ENERGIA RENOVÁVEL 
NO MEIO RURAL: UM ESTUDO SOBRE O USO DO 
BIODIGESTOR COMO FONTE ALTERNATIVA E ECONÔMICA 
PARA O PEQUENO PRODUTOR 
Vitor Bini Teodoro, Patrícia Cristina Melero Pereira Leite, Márcio 
Presumido Júnior, Estela Violin de Melo, Angélica Gois Morales 
117 
 
 
 
 
12 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.) 
 
CAPÍTULO 5 
INSETOS: ALIMENTO SUSTENTÁVEL PARA NUTRIÇÃO 
ANIMAL 
Ariane Flávia do Nascimento, Andressa Santanna Natel, Fábio dos 
Santos Corsini, Eric Ribeiro Madureira, Diego Vicente da Costa 
 
153 
 
CAPÍTULO 6 
 
MANEJO SUSTENTÁVEL DO SOLO COMO ALTERNATIVA 
PARA MITIGAÇÃO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS 
Tayla Évellin de Oliveira, Ana Beatriz Carvalho Terra, Kleso Silva 
Franco Júnior, Ademir Calegari, Ligiane Aparecida Florentino 
195 
 
CAPÍTULO 7 
 
MUDANÇAS CLIMÁTICAS E A AGROPECUÁRIA 
Ilca Puertas de Freitas e Silva, Paula de Aguiar Silva, Josué Ferreira 
Silva Junior, Luis Henrique Almeida de Matos 
 
219 
 
CAPÍTULO 8 
 
O USO DA ÁGUA NA AGRICULTURA: IMPORTÂNCIA, 
INEFICIÊNCIAS E TENDÊNCIAS 
Teucle Mannarelli Filho, Vitória Aparecida Cardoso, Suzana Márcia 
Marangoni, Wagner Luiz Lourenzani, Cristiane Hengler Corrêa 
Bernardo 
243 
 
 
 
 
 
13 SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 
 
 
 
 
 
 
14 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.) 
 
 
 
 
15 SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 
 
 
CAPÍTULO 1 
___________________________________ 
 
 
 
 
 
SITUAÇÃO ATUAL DA PRODUÇÃO NA 
AGROPECUÁRIA DE FORMA SUSTENTÁVEL 
 
 
Carlos Eduardo Botega1 
Elaine da Silva Lima2 
Elisa Cristina Rocha3 
Ligiane Aparecida Florentino4 
Marcos Speroni Ceron5 
 
 
 
 
1 Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal-UNIFENAS, E-mail: 
cebotega@gmail.com 
2 Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal-UNIFENAS, 
elaine.96lima@gmail.com 
3 Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal-UNIFENAS, 
lisarocha15@gmail.com 
4 Prof. Dr. Ligiane Aparecida Florentino-UNIFENAS, ligiane.florentino@unifenas.br 
5 Prof. Dr. Prof. Dr. Marcos Speroni Ceron-UNIFENAS, marcos.ceron@unifenas.br 
 
 
 
16 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.) 
INTRODUÇÃO 
 
A expressão "desenvolvimento sustentável", começou a se tornar 
popular a partir da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e 
Desenvolvimento (CNUMAD), realizada no Rio de Janeiro em 1992. Com o 
surgimento dos conceitos de sustentabilidade, os impactos negativos causados 
por diversas tecnologias no campo social e ambiental, em especial no setor 
agrícola, vêm exigindo um novo padrão de desenvolvimento científico e 
tecnológico, tendo como objetivo a agricultura sustentável (KHAN et al., 2019) 
O termo “agricultura sustentável” pode ser traduzido como a relação 
entre a agricultura e o meio ambiente. De modo que os agricultores 
responsáveis pela gestão de suas propriedades devem adotar práticas corretas 
respeitando o ambiente, utilizando tecnologias adequadas e cumprindo a 
regulamentação em vigor (SILVA et al., 2020). Gliessman (2014) considera as 
seguintes necessidades para a prática de uma agricultura mais sustentável: 
melhorias no sistema, redução da utilização de insumos, utilização de insumos 
mais sustentáveis, e restabelecimento de conexões entre produtores e 
consumidores. 
O Brasil tem se destacado nas últimas décadas como um dos maiores 
produtor e exportador de alimentos, e para atender exigências deste mercado 
o governo brasileiro passou a adotar algumas políticas públicas como: o Plano 
de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (plano ABC), o Programa de 
Desenvolvimento da Agricultura Orgânica (Pró-Orgânico), o Pronaf, o Programa 
Federal de Apoio à Regularização Ambiental de Imóveis Rurais e mais 
recentemente, a obrigatoriedade do Cadastro Ambiental Rural (CAR). Assim 
como a implementação de técnicas ou alternativas sustentáveis utilizadas na 
produção animal e vegetal que visem a utilização de métodos alternativos aos 
utilizados pela agricultura convencional. Deste modo o presente trabalho teve 
como objetivo realizar um breve levantamento da situação atual da produção 
na agropecuária de forma sustentável 
 
 
 
 
 
17 SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 
1 SUSTENTABILIDADE NA AGROPECUÁRIA 
 
Para Gasques et al. (2014) o crescimento nos últimos anos do setor 
agrícola no Brasil deve-se a fatores como: a melhor qualificação da mão-de-
obra, as melhorias nas máquinas e equipamentos, os novos processos de 
execução e monitoramento de operações, utilização de melhores cultivares, 
uso de sementes geneticamente modificadas e investimentos em pesquisa 
(GASQUES et al., 2014). Porém, sabe-se que a produção agropecuária 
convencional acumula uma série de críticas que incluem contaminação de 
águas por fertilizantes químicos, riscos para a saúde humana e animal 
decorrentes do manejo incorreto de pesticidas, perda da diversidade genética, 
resistência das pragas aos agrotóxicos , redução da produtividade do solo 
devido à erosão, compactação e perda de matéria orgânica do solo e riscos à 
saúde e segurança incorridos pelos trabalhadores agrícolas (LAURANCE, SAYER 
e CASSMAN, 2014). 
 Nessa linha, Nassar et al. (2010), observam que a sustentabilidade é 
um dos elos para a manutenção da trajetória de crescimento do setor 
agropecuário brasileiro. Sendo assim, conciliar eficiência produtiva com 
equilíbrio ambiental é, particularmente desafiador para a agropecuária 
brasileira. Deste modo a sustentabilidade se tornou, portanto, uma necessidade 
e não apenas uma alternativa, a fim de mitigar tais impactos. Segundo Costa 
(2010), para a caracterização da sustentabilidade deve-se ter uma visão global 
das três dimensões fundamentais do desenvolvimento sustentável, 
considerando os aspectos ambientais em harmonia com os aspectos 
econômicos e sociais, para que se possa obter equilíbrio ambiental, eficácia 
econômica e equidade social. Ao mesmo tempo em que as necessidades dos 
produtores e consumidores possam ser atendidas a longo prazo, envolvendo a 
agropecuária e sua interação com a sociedade (YUNLONG e SMIT, 1994). 
As transformações nas bases da agricultura e na migração de um modelo 
tradicional para um modelo sustentável passam pela transformação da 
sociedade, assim, não é uma simples substituição de implementos que 
fortalecerão as novas práticas, mas a promoção de políticas públicas, voltadas 
para o fortalecimento dessa agricultura (MOREIRA e CARMO, 2004). Para Altieri 
 
 
 
18 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.)(2002), a implantação de sistema agroecológicos para produção de alimentos 
são fundamentais para redução do passiva ambiental da atividade 
agropecuária. O mesmo também sugere que para um modelo de produção 
agropecuário ser considerado agroecológico, deve-se seguir as seguintes 
características ilustradas na figura 1. 
Figura 1: Principais características das propriedades autossustentáveis 
Fonte: adaptado de Altieri (2002). 
 
 
2 PRODUÇÃO ANIMAL E VEGETAL SUSTENTÁVEIS 
 
No setor de produção animal, a maior e mais recente preocupação é a 
introdução dos conceitos relacionados ao bem-estar do animal, em protocolos 
de boas práticas de produção. Esse fato é um reflexo das discussões que vem 
ocorrendo nas cadeias de produção de proteína animal (MAZZUCO, 2008). 
Como e o caso de algumas atividades de produção adotadas na cadeia 
produtiva de ovos que tem gerado controvérsias frente a percepção pública, 
devido ao manejo convencional e alojamento praticados comercialmente, 
como por exemplo, a debicagem das aves, aplicação de muda induzida, o tipo 
 
 
19 SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 
de gaiola e densidade de alojamento (nº de aves/gaiola), transporte das aves e 
de população de aviários vêm recebendo maior atenção uma vez que são 
atividades que têm gerado discussões sobre o bem-estar de poedeiras em 
sistemas de criação intensivo ( MAZZUCO, 2008). 
Outro fato preocupante nos sistemas produtivos é a formação de 
resíduos tanto na avicultura quanto na suinocultura, pois ambas possuem 
grande potencial poluidor. Nestas atividades, para minimizar os impactos tem-
se praticado a armazenagem desses resíduos em lagoas ou tanques para 
posteriormente serem utilizados como fertilizante vegetal ou na geração de gás 
(KUNZ et al., 2006). Outra atividade agropecuária intensiva que também tem a 
característica de produzir significativa carga de matéria orgânica diariamente é 
a bovinocultura em confinamentos, tanto de corte como de leite (PASQUALINI, 
2020). 
 Já a produção animal em regime de pastagens, caracteriza-se pelo 
extrativismo, de modo que ocorre a perda da capacidade produtiva das 
pastagens e seus impactos sobre o ambiente e o comprometimento da 
sustentabilidade da atividade são facilmente percebidos (PASQUALINI, 2020). 
Como reflexo disso estimasse que 80% da área de pastagens cultivadas no Brasil 
encontram se em algum estado de degradação, o que afeta interfere 
negativamente na eficiência alimentar dos bovinos. 
Com isso outros sistemas de criação vêm ganhando espaço no mercado 
consumidor cárneo como é o caso da produção cunícula que apresenta 
características favoráveis em aspectos econômicos e para a oferta de alimentos 
de forma sustentável, diante da baixa demanda de espaço para o manejo dos 
animais, elevada proliferação da espécie, baixa utilização de água, 
características alimentares da carne e possibilidade de agregação de valor dos 
subprodutos gerados, como miúdos e pele (BONAMIGO et al. 2017) 
Já no setor agrícola uma das preocupações referentes e à o grande uso 
de fertilizantes químicos, que encarecem a produção e podem causar danos ao 
meio ambiente. De acordo com a associação nacional de difusão de adubos 
(ANDA) no ano de 2018 foram entregues ao mercado brasileiro cerca de 
35.506.301 toneladas de fertilizantes químicos, cerca de 4% a mais comparado 
aos dois últimos anos, estes dados refletem diretamente no valor da produção 
 
 
 
20 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.) 
bruta agrícola que segundo o IBGE no ano de 2018 chegou a 383,9 bilhões de 
reais, 3% a mais do que nos dois últimos anos. Outro fato de extrema 
importância refere-se ao possível esgotamento das reservas de rochas que dão 
origem aos fertilizantes, como é o caso da rocha fosfática, matéria-prima de 
fertilizantes fosfatados, pois de acordo com as estimativas as reservas sofreram 
alterações significativas nos últimos anos. Com isso diversas técnicas e 
alternativas sustentáveis vem sendo criadas e empregadas tanto na produção 
animal quanto vegetal. 
 
3 TÉCNICAS OU ALTERNATIVAS SUSTENTÁVEIS UTILIZADAS NA PRODUÇÃO 
ANIMAL E VEGETAL 
Para garantir o sucesso de produções sustentáveis, devem incluir 
alternativas que ajudem a melhorar as condições e o desenvolvimento da 
produção, favorecendo todo o processo e reduzindo os impactos ao meio 
ambiente, a produção animal e vegetal podem apresentar efeitos positivos ou 
negativos, esses aspectos vão depender da qualidade do manejo. (ANDRADE; 
STONE; GODOY, 2013). A atual agricultura tem o desafio de garantir a 
produtividade da produção e aprimorar a qualidade biológica mantendo o valor 
nutritivo e visando a ausência de resíduos tóxicos nos alimentos, tem o 
compromisso de conservar os recursos naturais para as futuras gerações 
(EMBRAPA, 2003). 
O Plano ABC teve origem na COP-15 (2009) Convenção-Quadro das 
Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), onde o governo brasileiro 
assumiu o compromisso voluntário de redução das emissões até 2020. Esse 
comprometimento para com a redução de GEE, inclui medidas sustentáveis 
como aumentar a participação de biocombustível na matriz energética, 
restaurar e reflorestar e eliminar o desmatamento ilegal, garantindo práticas 
sustentáveis e eficazes para uma agropecuária mais limpa, e com menor 
impacto (GOVERNO FEDERAL, 2012). O Plano ABC é composto por sete 
programas, seis deles referentes às tecnologias de mitigação, e ainda um último 
programa com ações de adaptação às mudanças climáticas: 
 
 
 
21 SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 
• Programa 1: Recuperação de Pastagens Degradadas 
A recuperação de pastagens degradadas é busca por técnicas de manejo 
para melhorar as condições das pastagens, aumentando o vigor e 
produtividade, para sustentar os níveis de produção e qualidade exigida pelos 
animais. Pois pastagens degradadas perdem sua cobertura vegetal e matéria 
seca, resultando em um aumento da emissão de CO2. Tendo em vista os 
avanços, a busca por melhorar a qualidade das pastagens e condições de 
manejo adequado, a pecuária mostra ter um grande potencial de sequestro de 
carbono. (ZEN et al., 2008). 
 
• Programa 2: Sistemas Agroflorestais (SAFs) e Integração Lavoura-Pecuária-
Floresta (iLPF) 
Os Sistemas Agroflorestais (SAFs) se caracterizam pelo consórcio de 
árvores perenes, com espécies agrícolas, forrageiras e atividade pecuária em 
uma mesma área, seguindo uma disposição espacial e temporal, com grande 
variedade de espécies e interações ecológicas entre os componentes. Ao 
contrário da monocultura, o sistema agroflorestal é extremamente adequado 
para a agricultura familiar, pois devido à grande diversificação de culturas, 
garante renda ao produtor rural ao longo de todo o ano. Os SAF mais 
conhecidos no Brasil são: os quintais agroflorestais, silvipastoris, taungya e os 
sistemas multiestratificados comerciais (GOVERNO, 2012). 
A Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) caracteriza-se pela 
integração de ciclos de atividades agrícolas e atividades pecuárias, em 
sequência na mesma área de produção. O sistema faz a rotação de culturas 
anuais de grãos com pastagens anuais ou perenes. O consórcio de leguminosas 
com gramíneas forrageiras pode aumentar o teor de nutrientes, principalmente 
nitrogênio, no solo através da fixação biológica por rizóbios de leguminosas 
(Ashworth; West, 2015; Xavier et al., 2011). O ILPF reduz o uso de insumos 
agrícolas, possibilita a reciclagem de carbono e torna atividade agropecuária 
mais sustentável. 
 
 
 
 
 
22 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.) 
• Programa 3: Sistema Plantio Direto (SPD) 
O sistema de plantio direto (SPD) é uma alternativa de produção 
sustentável, o mesmo aumenta eficiência energética do sistema de produção 
(RUSU,2014), e o não revolvimento do solo, aconselhado por este manejo, gera 
maior conservação de nitrogênio, potássio e carbono no sistema solo-planta 
(VILLAMIL& NAFZIGER,2015). Este processo produtivo aumenta a matéria 
orgânica presente no solo, a porosidade total e o conteúdo de água disponível, 
além de controlar o escorrimento superficial e diminuir as perdas de solo 
(AWALE,2013). 
 
• Programa 4: Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) 
Visando aumento da eficiência agronômica os inoculantes bacterianos 
são uma alternativa a fim de melhorar a absorção de nutrientes, a inoculação 
com microrganismos fixadores de nitrogênio (N) atmosférico, onde reduzem a 
utilização de fertilizantes nitrogenados, e esses microrganismos pode aumentar 
a disponibilidade de nutrientes nos solos (SÁNCHEZ LÓPEZ, et al. 2020). Já existe 
diversos estudos com inúmeros gêneros bacterianos que apresentam potencial 
como inoculantes, dentre os mais aceitos estão Azospirillum, Pseudomonas, 
Azotobacter, Bacillus, entre outros (Yasmin et al., 2010; Sánchez et al.,2019). Na 
FBN, o nitrogênio atmosférico (N 2) é convertido em amônio (NH4 +) em 
nódulos radiculares formados pela simbiose leguminosa-rizóbios (ASHWORTH 
et al,2015) bactérias diazotróficas de vida livre presentes no solo. A fixação do 
N se deve a atuação do complexo enzimático da nitrogenase, que catalisa a 
redução do nitrogênio (N 2) em amônia (NH 3), que é protonado para formar 
NH 4 + (IPATA; PESI,2015). 
 
• Programa 5: Florestas Plantadas 
A produção de florestas plantadas tem como objetivos gerar uma fonte 
de renda produtor e sua família a longo prazo e diminuir pressão sobre as matas 
nativas, e capturar CO2 da atmosfera, reduzindo os efeitos do aquecimento 
global. E assim promovendo ações de reflorestamento no país, ampliando a 
área reflorestada destinada à produção (GOVERNO, 2012). O Brasil vem se 
 
 
23 SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 
destacando com um dos líderes mundiais em florestas plantadas, e atualmente 
possui mais de 7,84 milhões de hectares, constituindo mais de 72% dessa área 
do gênero Eucalyptus (IBA,2016). 
 
• Programa 6: Tratamento de Dejetos Animais 
O biodigestor é um equipamento utilizado para acelerar a decomposição 
de matéria orgânica e resulta na produção de biogás (metano, dióxido de 
carbono, gás sulfídrico e nitrogênio). Esse processo consiste no tratamento 
apropriado dos efluentes e dejetos, uma prática sustentável para a redução da 
emissão de metano, essa técnica auxilia no aumento na renda dos agricultores, 
seja pelo biocomposto produzido ou pela geração de energia automotiva, 
térmica e elétrica por meio do uso do biogás, através de biodigestores. 
(GOVERNO,2012). O sistema de manejo de dejetos de suínos empregando 
biodigestores é um hábil instrumento de redução de emissão de CO2, desde que 
o metano seja queimado ou utilizado para outros fins, por exemplo, a geração 
de energia (ANGONESE et al, 2007). 
 
• Programa 7: Adaptação às Mudanças Climáticas 
A adaptação às Mudanças Climática é o conjunto de políticas públicas de 
enfrentamento das alterações do clima, essas mudanças podem afetar o ciclo 
das culturas e vegetação consequentemente podem resultar em safras 
menores e produtos de menor qualidade, e trazer grandes prejuízos para a 
agricultura, e permanência dos agricultores no campo (GOVERNO, 2012). Nesse 
sentido, estratégias de adequação às mudanças climáticas são essenciais para 
que os agricultores e todos os elos da cadeia produtiva do agronegócio possam 
atenuar os efeitos adversos previstos (MOORE & LOBELL,2014). 
 
 
 
 
 
 
24 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.) 
 
4 CONTROLE BIOLÓGICO 
 
O controle biológico é uma prática de manejo de pragas agrícolas, 
apresenta um custo mais baixo, menor risco à saúde humana e ao meio 
ambiente, reduzindo assim os danos (EMBRAPA, 2003). O mesmo tem se 
destacado como uma das possibilidades para a redução de infestações por 
pragas em culturas agrícolas, especialmente onde redução ou eliminação de 
pesticidas, pois almejam práticas sustentáveis de manejo de pragas. A produção 
agrícola está tomando novos direcionamentos que cabe desenvolver práticas 
de menor impacto ambiental no combate de pragas, desenvolvendo métodos 
alternativos substitui ou reduz a utilização de químicos com efeitos negativos à 
saúde humana e meio ambiente, proporcionando e impulsionando o uso 
sustentável da biodiversidade (SILVA et al., 2010). O biocontrole tem sido 
reconhecido pelos produtores que utilizam do método como uma considerada 
uma alternativa viável com resultados satisfatórios para um sistema de 
produção orgânica, substituindo defensivos químicos e proporcionando a 
manutenção do equilíbrio ambiental (CHAGAS, et al. 2016). 
 
Compostagem 
A compostagem é um conjunto de processos aeróbicos, denominado 
decomposição controlada da matéria orgânica em condições que desenvolvem 
temperaturas termofílicas, resultantes de uma produção calorífica de origem 
biológica, tendo um produto final estável, sanitizado, rico em compostos 
húmicos e cuja utilização no solo não oferece riscos ao meio ambiente (Valente 
et al. 2009). Diante disso, a compostagem é uma alternativa viável e muito 
eficaz para amenizar os impactos causados pela produção animal (SOUZA, 
2019). Um processo biológico de reciclagem de nutrientes, podendo ser 
empregada desde que alguns parâmetros sejam adaptados para que as carcaças 
possam ser decompostas de maneira eficiente e segura, sem que haja 
disseminação de doenças, mesmo não se sabendo a causa da mortalidade dos 
animais, se todos os critérios forem seguidos justifica-se o usa do processo, 
amenizando os resíduos gerados e os impactos (GARDONI, 2019). 
 
 
25 SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 
De acordo com a Resolução nº 481 de 03 de outubro de 2017, do 
Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, para adoção de processos de 
compostagem é necessário cumprir requisitos mínimos, sendo controle 
ambiental para minimizar lixiviados e emissão de odores e evitar geração de 
chorume, proteção do solo por impermeabilização, manejo e tratamento dos 
líquidos lixiviados e manejo de águas pluviais. Também devem conter sistema 
de recepção e armazenamento de resíduos orgânicos, medidas de isolamento 
e sinalização da área, sendo proibido o acesso de pessoas não autorizadas e 
animais. 
 
 Produção Siscal 
 O Sistema Intensivo de Suínos Criados ao Ar Livre (SISCAL) teve origem 
no continente europeu e o mesmo foi aderido pelos brasileiros por volta da 
década de 80, por oferecer grandes vantagens e facilidades e baixo custo na 
produção, tendo também custo reduzido na sua implantação e manutenção, 
garantindo a flexibilidade desse sistema (DALLA COSTA, 1998). No SISCAL, os 
animais são mantidos em piquetes, ao ar livre com abrigos rústicos, onde 
podem explorar o ambiente e expressar seu comportamento natural. Este 
sistema se difere do sistema convencional, onde os animais são mantidos em 
baias de alvenaria, e em alguns casos com excesso de animais (CARVALHO & 
VIANA, 2011). 
 
 Certificação 
A globalização econômica tem permitido que pessoas aprendam e 
conheçam as mais diversificadas regiões do mundo e diferentes formas de 
produção e alimentos, gerando busca por preços competitivos, segurança 
alimentar e maior qualidade do alimento. O ambiente social envolvido no 
processo de produção começa a desempenhar um papel fundamental nas 
relações comerciais, à medida que os consumidores se tornam mais conscientes 
e demandam ao mercado uma busca por alimentos mais saudáveis (Martins, D, 
dos, S; et al; 2013). 
Em busca de uma abrangência maior de mercado, as empresas têm 
buscado um modo mais comum de alertar aos consumidores sobre as 
 
 
 
26 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.) 
qualidades especiais de produtos, com isso realizam a certificação e usam os 
selos incorporados na rotulagem para diversificar os produtos. Certificados ou 
selos de qualidade são usados em muitos países, incluindo o Brasil, para 
distinguir produtos ou unidades de produçãode alimentos (Aquino, A.M; Assis, 
R.L; 2005). Estes são considerados mecanismos de supervisão de qualidade e 
podem ser concedidos ou reconhecidos por organizações não-governamentais 
e por agências governamentais. 
 
Certificação na produção vegetal orgânica 
 
A produção orgânica do Brasil é regulada Ministro da Agricultura 
Pecuária e Abastecimento (MAPA) e definido como um produto cultivado sem 
uso agrotóxicos, fertilizantes, e substância sintética. As razões para a 
certificação são as mais diversas possíveis, incluindo; as necessidades dos 
clientes, as impressões dos clientes, as demandas dos consumidores mais 
elevados e até o valor agregado dos produtos ou serviços, sendo sua avalição 
baseada na auditoria do processo de produção, coleta e testes de amostras. 
(ABNT, 2020) (Perreti; et al 2010). 
A certificação de produtos orgânicos é o procedimento pelo qual uma 
certificadora, devidamente credenciada pelo (MAPA) e “acreditada” 
(credenciada) pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade 
Industrial (Inmetro), assegura por escrito (Quadro 1) que determinado produto, 
processo ou serviço obedeça às normas e práticas da produção orgânica 
(Munoz; et al; 2016). 
 
 
 
27 SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 
Quadro 1 - Principais Selos de certificação 
 
Orgânico 
A certificação de produtos orgânicos é o 
procedimento pelo qual uma certificadora, 
devidamente credenciada pelo Ministério da 
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e 
“acreditada” (credenciada) pelo Instituto 
Nacional de Metrologia, Normalização e 
Qualidade Industrial (Inmetro), assegura por 
escrito que determinado produto, processo ou 
serviço obedece às normas e práticas da 
produção orgânica. Fonte Mapa 2020. 
 
Orgânico por 
Certificação/ 
Auditoria 
A concessão do selo SisOrg é feita por uma 
certificadora pública ou privada credenciada no 
Ministério da Agricultura. O organismo de 
avaliação da conformidade obedece a 
procedimentos e critérios reconhecidos 
internacionalmente, além dos requisitos técnicos 
estabelecidos pela legislação brasileira. Fonte 
Mapa 2020. 
 
 
Orgânico 
Sistema 
Participativo 
Os Sistemas Participativos de Garantia – SPG são 
grupos formados por produtores, consumidores, 
técnicos e pesquisadores que se auto-certificam, 
ou seja, estabelecem procedimentos de 
verificação das normas de produção orgânica 
daqueles produtores que compõe o SPG. 
Precisam ser credenciados no Ministério da 
Agricultura, Pecuária e Abastecimento que 
fiscaliza seu trabalho. Os produtos do SPG 
recebem o selo brasileiro. Fonte: MAPA 2020 
 
 
EOS (Ecocert 
Organic 
Standard) 
Regulamento 
Europeu. 
 
O CR 834/07 (Council Regulation No 834/07) 
regulamenta produtos orgânicos na União 
Européia. A fim de atestar para os consumidores 
em todo o mercado que o produto é orgânico, o 
logotipo é obrigatório para todos os alimentos 
orgânicos pré-embalados produzidos na União 
Européia. No caso de não-embalados, seu uso é 
voluntário. (Martins, D, dos, S; et al; 2013). 
 
 
USDA-NOP 
(National 
Organic 
Program) 
O Programa Norte-Americano de Orgânicos 
(National Organic Products – NOP) faz parte do 
Departamento de Agricultura dos Estados Unidos 
(USDA). O NOP desenvolve, implementa e 
administra critérios para a produção, manuseio e 
normas de rotulagem. Além disso, credencia 
empresas privadas, organizações e órgãos 
estaduais para certificar produtores e 
manipuladores de acordo com as normas NOP, 
inclusive em outros países. (Martins, D, dos, S; et 
al; 2013). 
 
 
 
28 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.) 
 
 
COR 
(Canadian 
Organic 
Rules) 
 
O Canada Organic Regime (COR) foi elaborado 
pelo governo do Canadá. A Agência Canadense de 
Inspeção de Alimentos (Canadian Food 
Inspection Agency – CFIA) é responsável pelo 
acompanhamento e aplicação dos regulamentos. 
Há organismos de certificação, espalhados por 
todo o mundo, responsáveis por verificar a 
aplicação dos padrões canadenses. (Martins, D, 
dos, S; et al; 2013). 
 
 
JAS (Japan 
Agricultural 
Standards) 
 
A Norma Japanese Agricultural Standard (JAS) de 
produtos orgânicos foi estabelecida no Japão 
com base nas diretrizes para a produção, 
processamento, rotulagem e marketing de 
produtos orgânicos, que foram aprovadas pela 
Comissão do Codex Alimentarius. Organismos de 
certificação registrados no Japão ou em outros 
países podem conceder o uso do logotipo JAS 
orgânico nos produtos que sejam produzidos ou 
fabricados em conformidade com essas normas. 
(Martins, D, dos, S; et al; 2013). 
Fonte JULIÃO, L.; VIANA, M 2011 
 
A IFOAM (Federação Internacional de Movimentos de Agricultura 
Orgânica, é a organização mundial do movimento de agricultura orgânica, figura 
2) tem desenvolvido um conjunto de normas aprovadas oficialmente como 
orgânicas pelo movimento orgânico internacional, e que de alguma forma 
traçam um critério para distinguir entre orgânico e não orgânico. A aprovação 
de cada norma é baseada numa avaliação técnica detalhada destas, seguindo 
um procedimento determinado pelo sistema de garantia orgânica e auxilia no 
desenvolvimento e capacidade do agricultor para facilitar a transição dos 
agricultores, conscientizam sobre a necessidade de produção e consumo 
sustentáveis e defendem um ambiente político propício às práticas agrícolas 
agroecológicas e ao desenvolvimento sustentável (IFOAM, 2020). 
 
 
 
29 SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 
Figura 2 – Símbolo da IFOAM 
 
 
Fonte: IFOAM, 2020. 
 
 
5 CERTIFICAÇÃO NA PRODUÇÃO ANIMAL ORGÂNICA 
 
Embora ainda em crescimento, o mercado de produtos orgânicos animal 
tem apresentado uma crescente demanda mundial, fazendo com que os 
produtores façam adaptações em suas linhas de criação e produção buscando 
atender as novas demandas globais. A Organização das Nações Unidas para 
Agricultura e Alimentação (FAO) e da Organização Mundial da Saúde (OMS), 
criado em 1963, com o objetivo de estabelecer normas internacionais na área 
de alimentos, incluindo padrões, diretrizes e guias sobre Boas Práticas e de 
Avaliação de Segurança e Eficácia. Seus principais objetivos são proteger a 
saúde dos consumidores e garantir práticas leais de comércio entre os países, 
assim como a regulamentação onde o Codex Alimentarius, desde a década de 
70, com o objetivo de estabelecer normas internacionais na área de alimentos, 
incluindo padrões, diretrizes e guias sobre Boas Práticas e de Avaliação de 
Segurança e eficácia (OCDE-FAO, 2017); (ONU, 2001). 
Uma das vantagens do sistema orgânico de produção é o uso da 
rastreabilidade dos animais que geram impacto no PNCRB (Plano de Nacional 
de Controle de Resíduos e Contaminantes). Destacam-se os programas do 
governo federal para melhorar a performance do país no que tange a 
sustentabilidade (GOUVELLO, C. 2010) (BRASIL, 2011): 
 
 
 
 
 
30 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.) 
a. Agricultura de Baixo Carbono (ABC): este programa visa a promover a 
recuperação de áreas de pasto que sofreram degradação de solo e 
colocar em prática um sistema de produção integrada de cultivo, 
pecuária e florestamento. 
b. Agroecologia, do Pronaf 48: que proporciona crédito de investimento 
para a introdução de sistemas agrícolas ambientalmente sustentáveis 
e para a produção orgânica. 
c. Novo Código Florestal de 2012: ao demandar o registro de unidades 
agrícolas no Cadastro Ambiental Rural (CAR), deixando claro que após 
maio de 2017 as propriedades rurais não incluídas no CAR não terão 
acesso a crédito agrícola. Mesmo assim, os agricultores podem se 
comprometer a cumprir as exigências ambientais de acordo com o 
Plano de Recuperação Ambiental (PAR), inclusive com ações de 
reflorestamento, conservação de solo e a manutenção de uma parcela 
da propriedade com cobertura natural. 
 
Na produção animal orgânica para amenizar estes impactos no meio 
ambiente se desenvolveram alguns programas mais sustentáveis para o meioambiente e bem estar do animal, como a Bovinocultura, Galinha Feliz e SISCAL 
já citados anteriormente onde temos a HFAC que certifica (MAPA, 2020). A 
Humane Farm Animal Care (figura 3) é a principal organização internacional de 
certificação sem fins lucrativos voltada para a melhoria da vida dos animais 
criados, desde o nascimento até o abate, para a produção de alimentos. Na 
América do Sul ela é representada pelo Instituto Certified Humane Brasil, 
também uma organização sem fins lucrativos. O objetivo do programa é 
melhorar a vida dos animais de criação, direcionando a demanda do 
consumidor por práticas mais agradáveis e responsáveis. 
 
 
 
 
 
 
31 SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 
Figura 3 – Símbolo da HFAC 
 
Fonte: Mapa, 2020. 
 
 
6 ADAPTAÇÃO DAS EMPRESAS A PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL 
 
No atual ambiente de negócios global, o desempenho global de uma 
organização é uma característica essencial de seu gerenciamento estratégico. O 
mercado global impõe às empresas uma série de procedimentos, mudanças 
(QUARDO 2) e padrões éticos mínimos em relação à conformidade, sendo os 
negócios formados por diretrizes, normas e regulamentos de adaptação com 
monitoramento contínuo para manter desenvolvimento sustentável 
corporativo e sobrevivência no mercado (Assad, E.D; et al 2012). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.) 
QUADRO 2 - Mudança de abordagem a partir da conscientização ambiental 
Temas Abordagem 
Convencional 
Abordagem Consciente 
Lucro 
Assegurar lucro 
transferido ineficiências 
para o preço do produto. 
Assegurar lucro 
controlando custos e 
eliminando ou reduzindo 
perdas, fugas, 
ineficiências 
(ecoeficiência). 
Resíduos 
Descartar os resíduos de 
maneira mais fácil e 
econômica. 
Valorizar os resíduos e 
maximizar a reciclagem; 
destinar corretamente os 
resíduos não 
recuperáveis. 
Investimentos 
Protelar investimentos 
em proteção ambiental. 
Investir em melhoria do 
processo e da qualidade 
ambiental dos produtos. 
Legislação 
Cumprir a lei no que seja 
essencial, evitando 
manchar a imagem já 
conquistada pela 
empresa. 
Adiantar-se às leis 
vigentes e vindouras, 
projetando uma imagem 
avançada da empresa. 
Meio Ambiente 
Meio ambiente é um 
problema. 
Meio ambiente é uma 
oportunidade. 
Fonte: Valle, 2002 
 
São aspectos importantes para agronegócio sistemas sustentáveis de 
produção de alimentos e programas de práticas agrícolas resistentes (QUADRO 
3), para aumento da produção e produtividade, mantendo ecossistema e 
ajudando na adaptação climática, melhorando progressivamente a qualidade 
do solo e para isso o governo brasileiro se comprometeu com acordo de Paris e 
com Agenda 2030, implementado programas para a reduzir a emissão de 
carbono pelo programa ABC (agricultura de baixo carbono), com novo código 
florestal de 2012 registrando propriedades rurais no CAR (cadastro ambiental 
rural), o PAR (plano de recuperação ambienta) l com exigências de 
reflorestamento, manutenção do solo e manter parte natural da propriedade, 
 
 
33 SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 
com prazo de 20 anos para execução tendo ainda o programa Agroecologia do 
Pronaf incentivando crédito para sistemas agrícolas ambientalmente (Arifa; 
B.I.A 2012) (Caporal, F.R. & Petersen, P. 2012). 
 
QUADRO 3 – Frentes de atuação para o desenvolvimento sustentável 
Fonte: WWF, 2012 
 
O contexto estratégico do agronegócio brasileiro é examinado diante 
dos fatores de maior influência sobre a sua presença no mercado global. São 
considerados os princípios internacionais de mercado, bem como as normas da 
economia sustentável, baseadas na concepção do “tripé” econômico, 
ambiental e social. São descritas as ações do país com vista ao cumprimento 
desses princípios e normas, e soluções desenvolvidas para viabilizar a 
sustentabilidade agropecuária em ambiente tropical. Destaca-se a necessidade 
da inovação e do aprendizado para os atores envolvidos no setor, bem como 
uma postura ética, com valores a serem compartilhados ao longo da cadeia 
produtiva. (Tarapanoff, 2018). 
Observando problemas da construção histórica das relações sociais / 
naturais as mudanças ambientais produziram uma série de mudanças na 
sociedade civil, muito sensível a questões ecológicas, seja no estado ou no 
mercado, Estratégia. Acreditamos que muitos avanços e desafios são o limite 
penetre em discussões e práticas ambientais. Além disso, é possível concluir 
desde o início da produção agrícola, os métodos de produção do agronegócio 
Preservar capital natural 
Restaurar ecossistemas; expandir rede 
de áreas protegidas; recuperar habitats 
estratégicos. 
Produzir melhor 
Reduzir drasticamente os insumos e 
resíduos nos sistemas de produção; 
manejar recursos de forma sustentável; 
ampliar produção de energia renovável. 
Consumir com mais prudência Alcançar estilos de vida de baixa pegada, 
 
 
 
34 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.) 
mudaram. A sustentabilidade (FIGURA 4) é considerada a barreira de entrada 
nos mercados internacionais, Estratégia competitiva (Costa, 2019). 
 
FIGURA 4: Bases para sustentabilidade 
Fonte Costa, 2019. 
 
 
7 FATORES IMPORTANTES A SEREM NO AGRONEGÓCIO 
 
Temos várias aspectos relevantes do agronegócio, segundo (Moraes M; 
et al; 2020) incluem: garantir um sistema sustentável de produção de alimentos 
e desenvolver práticas agrícolas direcionadas para aumentar a produtividade e 
o rendimento; além de melhorar gradualmente a qualidade da terra e do solo, 
também ajuda a manter os ecossistemas, esses podem melhorar a capacidade 
de se adaptar às mudanças climáticas e condições climáticas extremas 
(QUADRO 4). 
 
 
 
35 SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 
QUADRO 4 – Frentes atuação para produção sustentável no agronegócio. 
Agroenergia 
Consiste na geração de energia a partir 
de produtos agrícolas (biomassa). No 
Brasil, os principais exemplos de 
biomassa líquida, ou biocombustíveis, 
são o etanol produzido a partir da cana-
de-açúcar e o biodiesel. Considerada 
menos poluente e mais barata do que as 
fontes energéticas tradicionais, a 
biomassa representa a segunda principal 
fonte de energia do Brasil (MAPA 2014; 
GREENPEACE, 2013). 
Manejo sustentável da água 
A irrigação é responsável por 70% da 
água captada de rios e reservas 
subterrâneas no mundo (WWF, 2012). 
Entre as tecnologias aplicáveis para 
amenização desse quadro, destacam-se 
o planejamento de bacias hidrográficas; 
práticas de cobertura de solo; 
recomposição de matas ciliares e 
proteção de áreas frágeis, dentre outras. 
Uso eficiente da terra 
Técnicas como a Lavoura-Pecuária-
Floresta (ILPF) e Plantio Direto 
corroboram para a redução no uso de 
insumos químicos e controle dos 
processos erosivos, uma vez que a 
infiltração da água se torna mais lenta 
pela permanente cobertura no solo 
(MAPA, 2014). 
Fonte Filho, 2015. 
 
Aliado ao movimento sustentável temos os desafios comerciais que 
influenciam como as incertezas e volatilidade do mercado, transparência e 
visibilidade nas cadeias de valor, mudanças no hábito do consumidor, trabalho 
com parceiros e fornecedores, comunicação clara e justa, gerenciamento e 
capacitação de mão de obra (PWC, 2020). 
 
 
 
 
36 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.) 
 
8 CONSUMIDOR 
 
O comportamento e o interesse dos consumidores estão mudando e as 
marcas precisam entender os novos movimentos que se anunciam para melhor 
adaptação. O setor de produção de alimentos é crítico em qualquer parte do 
planeta por sua posição estratégica nos modelos de elaboração de 
planejamento governamental e de estruturação de políticas públicas, ao 
mesmo tempo, os produtos alimentícios subordinam-se às leis de mercado 
como qualquer outro bem de consumo. Assim, por exemplo, sofrem os efeitos 
de crises econômicas; dependem das leis de oferta e demanda; sujeitam-se àsalterações de hábitos, preferências e expectativas dos consumidores; 
subordinam-se às novas percepções de usuários de bens ou serviços e, também, 
sofrem com o alcance de níveis de saturação de faixas específicas de mercado 
(Moraes M; et al; 2020). 
As campanhas de conscientização devem e precisam continuar 
existindo, levando conhecimento a toda a sociedade, além de legislação que 
norteie o comportamento adequado com relação ao consumo e à produção 
responsáveis seguindo a legislação brasileira, acordos internacionais e 
programas nacionais. De acordo com a Angus. A; Westbrook.G; (2019) existem 
5 tendências que mais se destacam: 
a. Alimentos “Livres De” se consolidam no mercado 
b. Demanda por alimentos naturais impulsiona produtos orgânicos 
c. Produtos fortificados se destacam em países emergentes 
d. Alimentos energéticos se tornam parte de uma dieta holística 
e. Alimentação saudável vira alvo dos clubes de assinatura 
 
 
 
 
 
 
 
37 SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 
8.1 Influências Sociodemográficas no Comportamento do Consumidor 
 
As questões qualitativas advêm de maior nível de escolaridade, 
incremento de renda, envelhecimento dentro outros movimentos na sociedade 
podem influenciar o padrão de consumo de uma população, por isso a indústria 
de alimentos deve estar atenta às tendências e desafios deste novo cenário de 
demanda e mantenha uma vantagem competitiva. Investimento em larga 
escala em termos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, se é um produto, 
se no monitoramento do processo é necessário ambiente regulatório. No 
entanto, à medida que a renda e o poder aumentam a compra, além de obter 
mais informações, também enfrenta desafios produzir bens que atendam à 
demanda do consumidor. O dia mais crítico relacionado a todos os fatores 
relevantes produção de alimentos. Esses fatores são configurados como 
tendências nos próximos anos (Shukla, P., Banerjee, M. and Adidam, P.T. 2013), 
(Costa; et al; 2020): 
a. População; 
b. Urbanização; 
c. Estrutura Etária e Familiar e a Mulher no Mercado de Trabalho; 
d. Renda; 
e. Nível de Escolaridade; 
f. Tamanho da Família. 
 
 
9 POLÍTICAS PÚBLICAS 
 
O planejamento governamental para alteração de políticas públicas, 
torna-se constatável pela existência do DHAA que é um pré-requisito para o 
desenvolvimento econômico e social da população. De acordo com Valente 
(2002), o DHAA é o direito de acesso a alimentação suficiente e adequada, em 
quantidade e qualidade para uma vida digna. Peterson (2012) o Brasil tem 
exercido um pepel importante por se uma dar maiores potências mundiais do 
 
 
 
38 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.) 
agronegócio. Anacleto e Padim (2015) os produtos orgânicos são na prática 
oriundos de uma cadeia específica de produção de alimentos. 
 
9.1 PRONAF 
 
O Pronaf foi criado em 1996, durante o governo de Fernando Henrique 
Cardoso, através do Decreto 1.946, com o objetivo de promover o 
desenvolvimento sustentável da "agricultura familiar". É mais conhecido pelo 
crédito aos agricultores familiares, mas vai além disso. Atualmente o programa 
conta com o sub-programa de Assistência Técnica e Extensão Rural - ATER, que 
busca fomentar a geração de renda pela agroindústria, turismo rural, 
biocombustíveis, plantas medicinais, cadeia produtiva, seguro agrícola, seguro 
de preço e seguro contra calamidade por seca na Região Nordeste (Banco 
Central do Brasil; 2020). Temos várias modalidades do PRONAF 
 
a. Custeio 
b. Pronaf Mais Alimentos - Investimento 
c. Pronaf Agroindústria 
d. Pronaf Eco 
e. Pronaf Floresta 
f. Pronaf Semiárido 
g. Pronaf Mulher 
h. Pronaf Jovem 
i. Pronaf Custeio e Comercialização de Agroindústrias Familiares 
j. Pronaf Cota-Parte 
k. Mais Alimentos: 
 
 
 
 
39 SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 
10 Considerações finais 
 
A agropecuária sustentável vem se destacando nos últimos anos, 
consumidores cada vez mais exigentes e busca constante pela redução de 
impactos ambientais vem transformando esse setor positivamente. E o Brasil é 
um país que se destaca em produção animal e vegetal, sendo um dos que mais 
produzem, garantindo uma alimentação de qualidade para população mundial. 
Diante tamanha escala de produção, o país vem se adequando as novas 
exigências, e se comprometendo com o bem estar animal e do planeta. Diante 
disso, medidas estão sendo tomadas, como programas de incentivo a redução 
dos impactos ambientais, como os presente no plano ABC, onde incluir diversas 
técnicas para a prática sustentável, políticas públicas de incentivo pequenos 
produtores e produção sustentável e obtenção de selos, certificando e 
valorizando a produção. A atual situação do setor agropecuário sustentável 
está em progresso, a difusão das tecnologias é de extrema importância para 
alavancar o mesmo, novas pesquisas e estudos devem chegar ao campo e 
transformar o sistema produtivo, e programas de incentivo amparam esse 
progresso sustentável e busca por melhores produtos ofertados, prezando a 
ética, o bem estar animal e conservação dos recursos naturais. 
 
 
 
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47 SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 
 
 
CAPÍTULO 2 
___________________________________ 
 
 
 
 
A MODERNIZAÇÃO DA AGRICULTURA E O CASO 
BRASILEIRO 
 
 
Carlos Guida Anderson6 
Paulo César Ferreira7 
Lucas Lima de Resende8 
Fernando Ferrari Putti9 
Bruno César Góes10 
 
 
 
 
 
6 Universidade José do Rosário Vellano (UNIFENAS), Departamento de Agronomia, Alfenas‐MG. E‐
mail: carlos.anderson@aluno.unifenas.br 
7 Universidade José do Rosário Vellano (UNIFENAS), Departamento de Agronomia, Alfenas‐MG. E‐
mail: paulo.ferreira@aluno.unifenas.br 
8 Universidade José do Rosário Vellano (UNIFENAS), Departamento de Agronomia, Alfenas‐MG. E‐
mail: lucas.resende@aluno.unifenas.br 
9 Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências e Engenharia, Tupã‐SP. E‐mail: 
fernando.putti@unesp.br 
10 Universidade José do Rosário Vellano (UNIFENAS), Departamento de Agronomia, Alfenas‐MG. E‐
mail: bruno.goes@ unifenas.br 
 
 
 
48 SILVA, A.L.C.; B.C. GOES; PUTTI, F.F.;(Orgs.) 
 
RESUMO 
Diante das mudanças climáticas no planeta Terra, o homem viu-se na necessidade de 
produzir próprio alimento. O processo de cultivo se tornou a base da sociedade 
moderna, fixando o homem na terra e favorecendo as suas relações sociais. Porém, este 
processo foi longo devido as facilidades em que os alimentos para a subsistência eram 
oferecidos pela natureza. Com a constituição de grupos sociais cada vez mais numerosos, 
haviam a necessidade de aumentar a produção agrícola, sendo desenvolvidas novas 
tecnologias produtivas. A evolução da agricultura pode ser dividida em quatro fases, 
sendo a mais velha associada a força de tração animal e atualmente sistemas integrados 
e em nuvem. Mas a expansão das formas mais modernas se apresenta de forma 
assimétrica no mundo, a Revolução Verde, foi uma tentativa dos países capitalistas mais 
desenvolvidos de impor o domínio sobre a produção de alimentos no mundo causando 
desiquilíbrios econômicos e sociais. No Brasil percebe-se

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