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41279153-Bonsai-Manual-Completo

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MANUAL DE BONSAI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 1
Que significa a palavra BONSAI? 
A palavra BONSAI que é de origem japonesa, tem o mesmo significado que a milenar 
palavra chinesa PUN-SAI , palavra que se utilizava em chinesa desde a antigüidade para 
descrever as árvores que por motivos de climatologia e restantes adversidades, não 
puderam desenvolver-se de forma natural ficando mermado seu tamanho. Estas 
pequenas árvores eram recuperados nas montanhas deste país por experientes 
cultivadores para depois ser plantados e cultivados em vasilhas, mantendo as formas 
com as que foram recuperados sem submeter-lhes mal a técnicas de modelado como se 
faz hoje em dia. 
Parece ser, que o início deste tipo de cultivo não era com árvores singulares senão que 
foram paisagens formadas por várias árvores com rochas, casas, figuras e restantes 
elementos necessários para conseguir representar uma paisagem natural, e para 
denominar este outro tipo de expressão, utilizava-se a palavra PUN-CHING. Os primeiros 
documentos que se conhecem e que falam disso, remontam-se aos anos 215 
aproximadamente a. de J.C., é por tanto e sem dúvida alguma que o cultivo do BONSAI 
começou faz mais de dois mil anos em China. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2
OBTER UM BONSAI 
Obter ou conseguir futuros bonsais 
Por sementes. 
A semente não é o primeiro passo, nem também não o único para criar e obter um futuro 
bonsai, ...muitos calouros assim o crêem, mas quem tem tanta paciência?, no mundo do 
bonsai há que ter muita, ser muito paciente, as pressas não são nada boas. O tempo de 
espera para começar a trabalhar com um futuro bonsai desde semente nos pode levar a 
desistir deste fato e perder o gosto. A maioria das árvores que se utilizam para bonsais 
são de crescimento lento e obtê-lo desde semente pode ser desesperante para quase 
todos. Cultivando-lhe em vaso desde o princípio nos levará praticamente a desistir, já 
que o tronco de nosso bonsai praticamente não engordará, veremos que passaram três, 
quatro,cinco, seis anos e praticamente não temos nada. Para o engorde do tronco, 
devemos tê-lo primeiramente em terra, para depois passá-lo a vaso quando o creiamos 
conveniente. Não obstante um bonsai obtido desde semente será um dos que mas 
apreciemos e valorizemos 
Por talos. 
Por talos é uma forma mas rápida de conseguir nosso futuro bonsai, os talos se obtêm 
da poda dos ramos de árvores normais, de bonsais, de pré-bonsais, mas sempre há que 
o obter de podas estabelecidas e de ramos que vão perder, não podaremos por gosto, ou 
por prazer, ou por aprender, ou por 
 querer obter um futuro bonsai a toda pressa. Não vás arrancando ramos por aí, há 
espécies que estão protegidas e a lei pode cair sobre ti. Só o obteremos de ramos que 
vão perder...... Quem não tem um amigo, ou um conhecido, ou vê algum vizinho, ou vê 
pelas cidades ou povos de nosso meio que estão podando às árvores normais, aos 
frutíferas/, etc., etc., pois como todos os vemos, esses ramos que atiram e que vão 
perder, podem ser muito boas para talos, e portanto para a obtenção de nosso futuro 
bonsai dessa espécie. Para isso, esses ramos as cortaremos em estacas à altura que 
desejemos, e o plantaremos com hormônios enraizantes (no corte e nódulos) que 
favorecem o crescimento de raízes. Se temos sorte e todo vai bem, em poucos anos se 
pode ter um bonsai aceitável. 
 3
 
 
 
 4
 
Por injertos 
 
 
 
 
 
 5
 
Por acodo. 
O acodo é um método muito utilizado para a obtenção e propagação de árvores e 
plantas, também se utiliza para melhorar o aspecto e desenhou de certas árvores e 
bonsais, e todo isso consiste na capacidade que têm as árvores e plantas para gerar ou 
produzir raízes em zonas de tronco ou ramos que ficaram enterradas. Basicamente 
consiste em pelar um anel de crosta até a madeira, coloca-se hormônios enraizantes 
arredor desse anel e se cobre com terra, para depois sujeitar ou fechar com tela, plástico 
ou uma redecilla. Depois de uns poucos meses, dependendo da espécie teremos raízes 
suficientes como para cortar e plantar a nova árvore ou planta. Antes de efetuar esse 
corte, devemos assegurar-nos muito bem de que tem as suficientes raízes à altura do 
acodo como para que possa nutrir-se e sobreviver, se temos dúvidas, é melhor deixá-lo 
um período mas prolongado. A melhor época para os acodos costuma ser em primavera. 
 
 
 
 
 6
 
Em viveiros. 
É a forma mais rápida e efetiva para conseguir um futuro bonsai. Há que procurar no 
viveiro que é o que queremos comprar, não podemos. Comprar qualquer espécie que se 
nos agrade ou que tenhamos vontades de ter. Temos que ter muito em conta as 
condições de vida dessa espécie, já que estará adaptada a um meio que quiçá em nossa 
casa não se o possamos dar, tais como situação, umidade, temperatura, e um longo 
antecederá. Senão reunimos essas condições em casa para essa espécie em concreto, 
nos esqueceremos dela, porque mas tarde ou mas cedo morrerá e não há motivo para 
sacrificar a um ser vivo por desejo de querer ter. Uma vez que saibamos a espécie que 
queremos e que se pode adaptar perfeitamente a nossa casa, pois nada, há que procurar 
com imaginação, ver a silhueta desse arbusto/ e olhar e prever para o futuro a onde 
podemos chegar dentro de uns anos aplicando as técnicas de bonsai. Uma vez eleito e 
com paciência, lhe iremos aplicando todas as técnicas de bonsai, poda de criação, etc., 
etc., assim em muito poucos anos estaremos desfrutando de nosso bonsai. 
Com esta forma de obtenção de futuros bonsais podemos aplicar ao mesmo tempo 
outras formas descritas, todo depende do arbusto eleito. Nesta forma de obtenção há 
que podar ramos na criação, e se podamos ramos obtemos talos, aí já temos material 
para tentá-lo por talos, também podemos tentá-lo por acodo, já que algum ramo que 
sobrou nos pode valer ou pela altura do tronco, etc. , é ter imaginação do que podemos 
obter desse arbusto/ do viveiro. 
 
 
 
 
 7
Por recuperação 
 
Por recuperação se entende "RECUPERAR", e recuperar não é ir arrancando arbustos por 
aqui ou por ali destroçando tudo o que temos e vemos a nosso alcance. Muitos neófitos 
pensam que onde está esse arbusto ninguém lhe cuida, que ninguém lhe rega, que 
ninguém lhe abona, que ninguém faz nada por ele, e que chegaram eles, viram-lhe e são 
os grandes salvadores do arbusto perdido, estão muito equivocados e muito confundidos. 
Se esse arbusto está aí, é porque se adaptou e integrado nesse meio, e esse arbusto 
perdido pode estar perfeitamente. Pelo contrário o neófito crê que vai melhorar essa 
adaptação e integração que tem e arbusto nesse meio. Esses arbustos não se tocam, só 
se apreciam e se respeitam, ademais muitas espécies estão protegidas por Lei, e lhes 
pode cair em cima com todo seu peso, logo se lembrassem que eram os salvadores do 
arbusto. Com tudo isto não se quer dizer que não se possa recuperar nada, pode-se 
recuperar em lugares onde vão construir moradias, onde vão fazer polígonos industriais, 
onde vão fazer carreteiras, auto-estradas, qualquer lugar que saibamos que uma 
escavadora vai terminar com a vida de arbustos existentes nesse terreno, esses são os 
arbustos de recuperação aos que devemos limitar-nos. Se podemos extrair esse arbusto 
antes de que chegue a escavadora e conseguir que viva será todo um lucro, ademais se 
sobrevive, será um de nossos bonsais que mas valorizemos por esse motivo, já que 
sempre nos lembraremos que lhe salvamos de uma morte segura. 
 
 
 8
 
 9
 
ESPÉCIES 
QUE SÃO As ESPÉCIES CADUCIFOLIAS 
As espécies caducifolias são aquelas espécies que se caracterizam porque suas folhas se 
secam e caem ao começo da estação fria (outono/inverno) 
Observações Gerais 
Rego : Em general lhes agrada manter o solo fresco, não encharcaremos, ainda que o 
costumam suportar bastante bem, deixaremos secar um pouquinho entre rego e rego. 
 Pinçado e Poda : O pinçado dos surtosmas jovens e o das ramitas/ mas pequenas o 
efetuamos durante o período de desenvolvimento vegetativo anual (primavera/outono). 
A poda a efetuaremos aproveitando a perda das folhas, assim teremos uma maior 
perspectiva de todo sua forma (outono/primavera). 
 10
Abonado : Quantidades moderadas durante todo o período vegetativo 
(primavera/outono), no período de descanso (perda de folhas - outono/inverno) não 
abonaremos nada, se manterá perfeitamente com os nutrientes do substrato, assim nos 
evitamos um excesso de adubo que não poderá absorver. 
Solos : Em general lhes agrada os solos ricos em nutrientes, a terra vegetal , mantillo, 
etc.. 
Transplantado : O realizaremos preferivelmente antes da brotacão/ (fevereiro / março 
/ abril). 
Espécies de caducas mais comuns 
 
Nombre Común Nombre Científico Comentarios 
Abedul Común Betula Péndula 
Abedul Pubescente Betula Pubescen 
Riego : Prudente 
Pinzado : Primavera/Otoño 
Poda : Otoño/Primavera 
Abonado : Primavera/Otoño 
Trasplantado : Febrero/Abril 
Alambrado : Otoño/Primavera 
Almez Celtis Australis 
Almez Americano Celtis Occidentalis 
Almez Cáucaso Celtis Caucasica 
Almez Chino Celtis Sinensis 
Riego : Abundante/Prudente 
Pinzado : Primavera/Otoño 
Poda : Otoño/Primavera 
Abonado : Primavera/Otoño 
Trasplantado : Febrero/Abril 
Alambrado : Otoño/Primavera 
Arce Burger Acer Buergerianum 
Arce Campestre Acer Silvestris 
Arce Negundo Acer Negundo 
Arce Palmado Acer Palmatum 
Arce Palmado Acer Palmatum Seigen 
Arce Palmado Deshojo Acer Palmatum Deshojo 
Arce Palmado Japonés Acer Palmatum Matsumurae 
Arce Palmado Rojo Acer P. Crimson Queen 
Arce Palmado Rojo Acer P. D. Inaba-Shidare 
Arce Palmado Rojo Acer P. Dissectum Garnet 
Arce Palmado Rojo Acer Palmatum Disectum 
Arce Real Platanoide Acer P. Crimson King 
Arce Sicomoro Acer Pseudoplatanus 
Riego : Abundante/Prudente 
Pinzado : Primavera/Otoño 
Poda : Otoño/Primavera 
Abonado : Primavera/Otoño 
Trasplantado : Febrero/Abril 
Alambrado : Otoño/Primavera 
Fresno Común Fraxinus Excelsior 
Fresno Flor Fraxinus Ornus 
Fresno Espinoso Zanthoxylum Americanum 
Fresno Tierra Fraxinus Angustifolia 
Riego : Abundante/Prudente 
Pinzado : Primavera/Otoño 
Poda : Otoño/Primavera 
Abonado : Primavera/Otoño 
Trasplantado : Febrero/Abril 
Alambrado : Otoño/Primavera 
Haya Común Fagus Sylvatica Riego : Abundante 
 11
Haya Roja Fagus Sylvatica Riversii 
Poda : Otoño/Primavera 
Abonado : Primavera/Otoño 
Trasplantado : Febrero/Abril 
Alambrado : Otoño/Primavera 
Olmo Campestre Ulmus Procera 
Olmo Común Ulmus Carpinofolia 
Olmo Común Ulmus Minor 
Olmo Común Ulmus Montana 
Olmo de China Ulmus Parviflora 
Olmo de Siberia Ulmus Pumila 
Olmo Montano Ulmus Glabra 
Olmo Temblón Ulmus Laevis 
Zelkova china Zelkova Schneiderana 
Zelkova japonesa Zelkova Serrata 
Riego : Abundante/Prudente 
Pinzado : Primavera/Otoño 
Poda : Otoño/Primavera 
Abonado : Primavera/Otoño 
Trasplantado : Febrero/Abril 
Alambrado : Otoño/Primavera 
Roble Quercus Quercus 
Roble Albar o Invierno Quercus Petraea Lieblein 
Roble Boreal Rojo A. Quercus Borealis Michx. F. 
Roble Carvallo o Fresnal Quercus Robur L. 
Roble Comun Quercus Robur 
Roble Cerris o Cabelludo Quercus Cerris L. 
Roble Melojo Quercus Robur Pyrenaica 
Roble Palustre Americano Quercus Palustris M. 
Roble Pubescente Quercus Pubescen Wild 
Riego : Abundante/Prudente 
Pinzado : Primavera/Otoño 
Poda : Otoño/Primavera 
Abonado : Primavera/Otoño 
Trasplantado : Febrero/Abril 
Alambrado : Otoño/Primavera 
 
 
 
QUE SÃO As ESPÉCIES DE FLOR E FRUTO 
 
As espécies de flor e fruto são aquelas que se caracterizam por ter flores vistosas e/ou 
frutos. 
Observações Gerais 
 12
Rego : Em general lhes agrada manter o solo fresco, não encharcaremos, deixaremos 
secar muito pouco entre rego e rego. 
 Pinzado e Poda : O pinzado dos surtos mas jovens e o das ramitas/ mas pequenas o 
efetuamos durante o período de desenvolvimento vegetativo anual (primavera). Há que 
ter muito cuidado de não pinzar as de floração. A poda a efetuaremos aproveitando a 
perda das folhas, assim teremos uma maior perspectiva de todo sua forma 
(outono/primavera). 
Abonado : Quantidades moderadas durante todo o período vegetativo 
(primavera/outono), no período de descanso (perda de folhas, flores ou frutos - 
outono/inverno) não abonaremos nada, se manterá perfeitamente com os nutrientes do 
substrato, assim nos evitamos um excesso de adubo que não poderá absorver. 
Solos : Em general lhes agrada os solos soltos e ricos em nutrientes, a terra vegetal , 
mantillo, etc..e não que sejam muito arenosos. 
Transplantado : O realizaremos preferivelmente antes da brotación/ - floração 
(fevereiro / março / abril). O transplantado dos frutales/ o efetuaremos como norma 
geral cada dois anos. 
 Alambrado : O arame pelo geral deverá manter-se entre 5 e 8 meses. 
Espécies de flor e fruto mas comuns 
 
 
Nombre Común 
Nombre Científico Comentarios 
Acebo común Ilex Aquafolium 
Acebo de la China Ilex Crenata 
Acebo Japonés Ilex Crenata Thunb. 
Acebo de King Ilex Kingiana 
Acebo de Perni Ilex Pernyi 
Riego : Abundante/Prudente 
Pinzado : Primavera/Otoño 
Poda : Otoño/Primavera 
Abonado : Primavera/Otoño 
Trasplantado : Febrero/Abril 
Alambrado : Otoño/Primavera 
Albaricoquero Prunus Nume 
Cerezo Silvestre Prunus Avium 
Ciruelo Domestico Prunus Domestica 
Ciruelo Rojo Prunus Pisardi 
Melocotonero Prunus Persica 
Riego : Abundante/Prudente 
Pinzado : Primavera/Otoño 
Poda : Otoño/Primavera 
Abonado : Primavera/Otoño 
Trasplantado : Febrero/Abril 
Alambrado : Otoño/Primavera 
Bonetero Alado Euonymus Alatus 
Riego : Abundante/Prudente 
Pinzado : Primavera/Otoño 
Poda : Otoño/Primavera 
Abonado : Primavera/Otoño 
Trasplantado : Febrero/Abril 
Alambrado : Otoño/Primavera 
Cotoneáster Cotoneaster Coral Beauty 
Cotoneáster Cotoneaster Horizontalis 
Cotoneáster Cotoneaster Microphyllus 
Riego : Abundante/Prudente 
Pinzado : Primavera/Otoño 
Poda : Otoño/Primavera 
Abonado : Primavera/Otoño 
Trasplantado : Febrero/Abril 
Alambrado : Otoño/Primavera 
Espino Albar Crataegus Monogyna 
Espino Negro Crataegus Calpodendron 
Acerolo Rojo Crataegus Mollis 
Majuelo Navarro Crataegus Oxyacanthoides 
Riego : Abundante/Prudente 
Pinzado : Primavera/Otoño 
Poda : Otoño/Primavera 
Abonado : Primavera/Otoño 
Trasplantado : Febrero/Abril 
Alambrado : Otoño/Primavera 
 
 13
Granado Púnica Granatum 
Riego : Abundante/Prudente 
Pinzado : Primavera/Otoño 
Poda : Otoño/Primavera 
Abonado : Primavera/Otoño 
Trasplantado : Febrero/Abril 
Alambrado : Otoño/Primavera 
Higuera Común Ficus Carica 
Riego : Abundante/Prudente 
Pinzado : Primavera/Otoño 
Poda : Otoño/Primavera 
Abonado : Primavera/Otoño 
Trasplantado : Febrero/Abril 
Alambrado : Otoño/Primavera 
Madreselva Lonicera Morowii 
Riego : Abundante/Prudente 
Pinzado : Primavera/Otoño 
Poda : Otoño/Primavera 
Abonado : Primavera/Otoño 
Trasplantado : Febrero/Abril 
Alambrado : Otoño/Primavera 
Manzano Malus Haillana 
Manzano Malus Sielbodii 
Manzano Común Malus Pumila 
Manzano Japonés Malus Floribunda 
Manzano Silvestre Malus Silvestris 
Riego : Abundante/Prudente 
Pinzado : Primavera/Otoño 
Poda : Otoño/Primavera 
Abonado : Primavera/Otoño 
Trasplantado : Febrero/Abril 
Alambrado : Otoño/Primavera 
Membrillero Chino Pseudocydonia Sinensis 
Riego : Abundante/Prudente 
Pinzado : Primavera/Otoño 
Poda : Otoño/Primavera 
Abonado : Primavera/Otoño 
Trasplantado : Febrero/Abril 
Alambrado : Otoño/Primavera 
Moral Blanco o Morera Morus Alba 
Riego : Abundante/Prudente 
Pinzado : Primavera/Otoño 
Poda : Otoño/Primavera 
Abonado : Primavera/Otoño 
Trasplantado : Febrero/Abril 
Alambrado : Otoño/Primavera 
Piracanta, E. de Fuego Pyracantha Angustifolia 
Piracanta, E. de Fuego Pyracantha Cocinea 
Riego : Abundante/Prudente 
Pinzado : Primavera/Otoño 
Poda : Otoño/Primavera 
Abonado : Primavera/Otoño 
Trasplantado: Febrero/Abril 
Alambrado : Otoño/Primavera 
Viña Virgen o Trepadora Parthenocissus Tricuspidata 
Riego : Abundante/Prudente 
Pinzado : Primavera/Otoño 
Poda : Otoño/Primavera 
Abonado : Primavera/Otoño 
Trasplantado : Febrero/Abril 
Alambrado : Otoño/Primavera 
Serbal Americano Sorbus Joseph Rock 
Serbal de Cazadores Sorbus Aucuparia 
Serbal Común o Acerolo Sorbus Domestica 
Serbal Silvestre Sorbus Trominalis 
Riego : Abundante/Prudente 
Pinzado : Primavera/Otoño 
Poda : Otoño/Primavera 
Abonado : Primavera/Otoño 
Trasplantado : Febrero/Abril 
Alambrado : Otoño/Primavera 
 
 
 14
QUE SÃO As ESPÉCIES PERENES 
As espécies perenes são aquelas espécies que se caracterizam porque suas folhas não se 
secam e caem na época invernal (outono/inverno), permanecem durante a época 
invernal com todas suas folhas. 
Observações Gerais 
Rego : Em general lhes agrada manter o solo bastante fresco, não encharcaremos, ainda 
que algumas espécies suportam bastante bem a demasía de rego, outras em mudança 
não. 
 Pinzado e Poda : O pinzado dos surtos mas jovens o efetuamos durante o período de 
desenvolvimento vegetativo anual (primavera/verão). A poda a efetuaremos depois 
desse período de desenvolvimento (outono/inverno). 
Abonado : Quantidades moderadas durante todo o período vegetativo 
(primavera/outono), no período de descanso (outono/inverno) abonaremos muito pouco, 
practicamente nada, pode-se manter perfeitamente com muito pouco adubo e com os 
nutrientes do substrato, assim nos evitamos um excesso de adubo que não poderá 
absorver. 
Solos : Em general lhes agrada os solos ricos em nutrientes, suportam bastante bem os 
solos compactos, mas lhes agrada os solos soltos e não demasiado ácidos. 
Transplantado : O realizaremos preferivelmente antes da brotación/ (fevereiro / março 
/ abril). 
 Alambrado : O arame pelo geral deverá manter-se entre 6 e 8 meses 
 
Espécies de perenes mas comuns 
 
Nombre Común Nombre Científico Comentarios 
Acebuche Olea Europaea Oleaster 
Olivo Olea Europaea 
Riego : Prudente 
Pinzado : Primavera/Verano 
Poda : Otoño/Primavera 
Abonado : Primavera/Otoño 
Trasplantado : Febrero/Abril 
Alambrado : Otoño/Primavera 
Aligustre Ligustrum Lucidum 
Aligustre de Hojas Ovales Ligustrum Ovalifolium 
Aligustre Malmadurillo Ligustrum Vulgare 
Riego : Abundante 
Pinzado : Primavera/Verano 
Poda : Otoño/Primavera 
Abonado : Primavera/Otoño 
Trasplantado : Febrero/Abril 
Alambrado : Otoño/Primavera 
Boj Buxus Harlandii 
Boj Buxus Sínico 
Riego : Abundante 
Pinzado : Primavera/Verano 
Poda : Otoño/Primavera 
Abonado : Primavera/Otoño 
Trasplantado : Febrero/Abril 
Alambrado : Otoño/Primavera 
Alcornoque Quercus Súber Riego : Abundante/Prudente 
 15
Encina Quercus Ilex 
 QUE SÃO As ESPÉCIES TROPICAIS 
 As espécies tropicais são aquelas espécies que procedem de latitudes ou zonas cálidas 
de nosso planeta, são latitudes ou zonas na que a temperatura durante toda a estação 
anual é elevada. São as espécies que se denominam "falsamente" como espécies de 
interior já que por seu habitat natural não suportam as baixadas de temperaturas, nem 
as geadas invernais de outros meios, por isso devemos protegê-los das "baixas 
temperaturas" que existem fora dessas latitudes, mas isso não quer dizer que tenhamos 
a nosso bonsai tropical 365 dias do ano dentro de casa, já que morreria, são árvores 
como os demais, e devemos tratá-los como o demais, a única regra com respeito aos 
demais é protegê-los antes se existem baixas temperaturas. Como norma geral a todas 
as espécies terá que os proteger por embaixo de 7 ou 8º C., se a temperatura é superior 
não fará falta protegê-los e estará perfeitamente no exterior como outro bonsai não 
tropical. 
Observações Gerais 
 Rego : Em geral lhes agrada manter ou só fresco, nou encharcaremos, deixaremos 
secar um pouquinho entre rego e rego, algumas espécies lhes agrada mas ou água 
( Serissa) que a outras que sou mas sensíveis ( Scheflera). 
 Pinzado e Poda : O pinzado dos surtos mas jovens e o das ramitas/ mas pequenas o 
efetuamos durante o período de desenvolvimento vegetativo anual (primavera/outono). 
A poda a efetuaremos despues desse período (outono/primavera). 
Adubadontidades moderadas durante todo o período vegetativo (primavera/outono), no 
período de descanso (outono/inverno) abonaremos muito pouco, practicamente nada, 
pode-se manter perfeitamente com muito pouco adubo e com os nutrientes do substrato, 
assim nos evitamos um excesso de adubo que não poderá absorver. 
Solos : Em general lhes agrada os solos soltos e ricos em nutrientes. 
Transplantado : O realizaremos preferivelmente antes da brotación/ (fevereiro / março 
/ abril). 
Alambrado : O arame pelo geral deverá manter-se entre 5 e 8 meses. 
Espécies de Tropicais mas comuns 
Nombre Común Nombre Científico Comentarios 
Árbol de Jade Crapsula Arborescens Riego : Prudente 
Bambusa S.P. Bambú Riego : Abundante 
Bonetero Alado Euonymus Alatus Riego : Abundante 
 16
Bonetero Alado Euonymus Alatus 
Bonetero Euonymus Europaeus 
Bonetero Japonés Euonymus Sieboldianus 
Riego : Abundante 
Pinzado : Primavera/Otoño 
Poda : Otoño/Primavera 
Abonado : Primavera/Otoño 
Trasplantado : Febrero/Abril 
Alambrado : Otoño/Primavera 
Ficus Ficus Retusa 
Ficus Enano Ficus Benjamina 
Ficus Cyathistipula Ficus Cyathistipula 
Ficus Macrocarpa Ficus Macrophylla 
Riego : Abundante 
Pinzado : Primavera/Otoño 
Poda : Otoño/Primavera 
Abonado : Primavera/Otoño 
Trasplantado : Febrero/Abril 
Alambrado : Otoño/Primavera 
Murraya Murraya Paniculata 
Riego : Abundante/Prudente 
Pinzado : Primavera/Otoño 
Poda : Otoño/Primavera 
Abonado : Primavera/Otoño 
Trasplantado : Febrero/Abril 
Alambrado : Otoño/Primavera 
Scheflera Schefflera Actinophylla 
Riego : Prudente 
Pinzado : Primavera/Otoño 
Poda : Otoño/Primavera 
Abonado : Primavera/Otoño 
Trasplantado : Febrero/Abril 
Alambrado : No Necesita 
Serissa Serissa Foetida 
Riego : Abundante 
Pinzado : Primavera/Otoño 
Poda : Otoño/Primavera 
Abonado : Primavera/Otoño 
Trasplantado : Febrero/Abril 
Alambrado : Otoño/Primavera 
 
TERRA 
O substrato deve proporcionar estabilidade à planta, reter a umidade e os nutrientes e 
ser o bastante esponjoso como para que as raízes, o água e o ar circulem através dele 
sem dificuldade. Também deve drenar bién o excesso de água. 
A maioria dos bonsais/ procedentes de Japão crescem numa argila granulosa que só 
existe na região de Akadama. Os bonsais importados de outros países orientais 
costumam vir numa argila mais compacta. Estes substratos são perfeitos para as árvores 
cultivadas nessas zonas , mas ao instalá-los em nossas casas, pátios ou jardins, não 
necessariamente são os melhores. 
 
 17
 
A Akadama japonesa é muito fácil de conseguir e parece que os arces japoneses a 
preferem a outros solos. Não obstante , podem-se cultivar arces japoneses num 
substrato universal para bonsais de qualidade, durante anos com excelentes resultados . 
Todas as árvores prosperam num substrato destas características. 
Substrato tipo um: Duas partes em volume de multidão, duas partes em volume de areia 
gorda(areia de rio, gorda, granito descomposto, etc.), uma parte de terra de jardim. 
Composição: A multidão serve como elemento básico para armazenar a umidade. A areia 
mantém o substrato esponjoso, facilitando a drenagem e provendo dos diminutos 
espaços necessários para os requerimentos de oxigênio. A terra de jardim serve como 
fonte inicial de elementos nutrientes e também ajuda a manter a umidade. Cada um 
destes elementos deve ser separadamente passado por uma peneira e qualquer partícula 
menor de 5 mm. de diâmetro deve ser separada para ser usada em , bonsai ou para 
propagação de sementes. Todas as partículas maiores de 10 mm de diâmetro são 
demasiado grandes para a maioria dos vasos , e devem ser separadas para sua utilização 
no jardim . A esta mistura básica se lhepodem adicionar componentes para 
determinadas espécies , mas é operativa para a maioria de árvores. Com este substrato 
é aconselhável proceder ao transplante cada dois ou três anos. 
 
Substrato tipo dois: Uma parte em volume de areia gorda inerte, uma parte de terra 
vulcânica, como meio de crescimento este substrato drena de maneira excelente , 
contém os espaços necessários para o ar e a absorção da terra vulcânica mantém a 
 18
exata quantidade de água com o nutrientes nela dissolvidos, o substrato está 
completamente livre de terra e não tem nenhum outro componente baseado no humus, 
exceto por uma delgada capa de terra vegetal na superfície, por razões estéticas, e como 
base para o desenvolvimento do musgo. 
 
Substrato tipo três: três partes de multidão gorda, mantillo de folhas ou matéria 
orgânica similar, 2 partes de areia gorda ou cascalho fino, tamizar todos os ingredientes 
por separado eliminar as partículas de menos de 1,5 mm ou mais de 6 mm antes de 
misturá-los muito bién. 
 
 
 
 
ADUBO 
 
POR QUE HÁ QUE ABONAR. 
Todos comemos em cada dia, o alimento é imprescindível para a vida. As plantas se 
alimentam dos sais nutritivos que extraem do solo. Os bonsais, como vivem em vasos 
pequenos, podem chegar a consumir todos os nutrientes que há na terra, por isso, temos 
de ir repondo mediante o abonado os elementos que consome a árvore. 
Estes nutrientes são os mesmos que precisariam qualquer planta normal. Há três 
elementos básicos para manter uma planta sã, são o nitrogênio ( N ), que favorece o 
 19
crescimento e suas folhas se verão verdes sãs, os outros dois elementos fósforo ( P ) e 
potássio ( K ) favorecem a floração bem como o desenvolvimento e endurecimento. Em 
menores quantidades se fornecem também um conjunto chamado microelementos que 
podem ser cálcio, enxofre, magnésio, ferro, cobre, boro, etc. 
 
TIPOS DE ADUBO COMUNS. 
Há dois tipos diferentes de adubo para os Bonsais, os adubos líquidos e os sólidos. 
O adubo líquido se dissolve no água de rego, ou se aplica com o água de vaporización 
acima das folhas, e o adubo sólido se introduz dentro da terra do vaso. 
Quando se abone, se utilizamos um adubo líquido, dissolve-se a metade da dose 
recomendada pelo fabricante e depois regaremos por imersão. 
Nou obstante se recomenda um adubo sólido de libertaçou lenta, pois com uma só 
vez que abonemos temos para todo ou ânus e sem riscos de overdoses, que poderia 
queimar a árvore. 
 
QUANDO NÃO HÁ QUE ADUBAR 
Não abonaremos em inverno, nem durante os períodos ou dias de calor extremo, nem 
quando o bonsai está em brotación, se despues de que tenham aberto as folhas e 
madurado. 
Também não há que os abonar quando notemos que estão enfermos, ao igual que nós 
quando adoecemos que nunca pretendemos curar-nos a base de alimento, pois não há 
que pretender arrumar os Bonsais enfermos a base a aboná-los. Primeiro há que saber 
qual é a causa e dar o adequado tratamento, já abonaremos quando esteja reposto da 
doença. 
Também não há que abonar aos recien/ transplantados, ou que ficaram secos por 
descuido. 
E por último também teremos em conta que um bonsai jovem ou em formação 
precisasse mais quantidade que uno já estabelecido ou adulto. 
 
TRANSPLANTE 
 
Antes de proceder ao transplante de um bonsai, devemos podar ao redor de um terço do 
pão de raízes, tratando qualquer corte com massa selladora, devem-se podar todas as 
raízes excessivamente longas, assim como as que destaquem por sua grossura , também 
devemos tentar não desprender a terra próxima à base do tronco, pués esta nos ajudará 
a criar um buén sistema radical desde o tronco, evitaremos que as raízes primárias se 
cruzem entre elas, se não podemos arrumá-lo ou desfazer o nodo , é melhor podar 
 20
 
O sistema de raízes deveria refletir o sistema de remaje, estendendo-se ambos de forma 
similar. 
Cobriremos os buracos de drenagem do vaso com bocados de malha de plástico sujeito 
com arame de cobre, e passaremos através dos mesmos buracos , bocados mais longos 
de arame , que posteriormente nos servirão para sujeitar a árvore. 
 
 
Para incrementar a drenagem se estenderá uma primeira capa fina de cascalho de 5 a 25 
mm. dependendo da medida do vaso, cobriremos o resto com o adequado substrato para 
Bonsai e situaremos a árvore na posição adequada segundo sua forma e o tipo de vaso. 
A seguir adicionaremos mais terra e a ajudaremos penetrar por entre as raízes fincando-
a com um palillo de bambú, a mistura de terra deve estar mais bién seca, pués assim 
penetrará mais facilmente por entre as raízes, sustentaremos e este momento o pão de 
terra com os arames previamente sujeitos aos buracos de drenagem, cruzando-os sobre 
este e atando firmemente , por razões estéticas cobriremos agora a superfície da terra , 
com uma capa de terra fina, à que se pode adicionar musgo seco em pó que regado 
 21
convenientemente, começará a reverdecer e formar um novo musgo ao cabo de seis ou 
oito semanas. Isto formará uma superfície mais agradável do que a mistura de terra de 
cultivo que tende a ser gorda e áspera. Não devemos nunca comprimir a terra numa 
árvore recien trasplatado, pués ésto comprimiria os diminutos espaços de ar 
existentes na terra, dificultando assim a respiração das raízes, além de entorpecer seu 
crescimento. Por outra parte também não devem deixar-se espaços vazios que 
facilitariam a putrefacción das raízes. 
 
As árvores recém trasplatados devem regar-se com uma regadora com a saída de água 
o mas fina possível , a fim de que o água caia suavemente sobre a terra do vaso e não a 
arraste fora deste. Também se pode regar primeiro com um pulverizador, até que a 
superfície da terra mostre signos de começar a secar-se, então regaremos a fundo com a 
regadora, continuaremos alternando os dois sistemas de rego durante as próximas 4 
semanas , isto evitará um possível excesso de rego , que tenderia a encharcar a terra, e 
dificultaria o crescimento das novas raízes nesta etapa. 
 
Não começaremos a abonar uma árvore recen transplantado até passadas seis ou oito 
semanas, já que as novas raízes são muito delicadas e poderiam ser danadas pelo adubo, 
em mudança o que si é aconselhável é adicionar um composto de vitamina b1 
. Como regra geral as árvores jovens em suas primeiras etapas de desenvolvimento 
precisam um transplante anual, em exemplares adultos o transplante normalmente se 
faz cada 2 ou 3 anos. 
A melhor época para o transplante e dependendo da espécie é a seguinte: 
 Acer- de Fevereiro a Abril 
 Rhododendron- de Fevereiro a Abril 
 Prunus Mume- de Fevereiro a Março 
 Malus- de Fevereiro a Março 
 Pinus- de Março a Abril 
 Wistaria floribunda- de Março a Abril 
 Zelcowa- de Fevereiro a Abril 
 22
 Celtis-de Fevereiro a Abril 
 Camelia- de Fevereiro a Abril 
Carmona- de Maio a Agosto 
 Ficus- de Abril a Agosto 
 Gardenia -de Fevereiro a Março 
 Ulmus-de Fevereiro a Abril 
 Sageretia- de Março a Abril 
 Serissa- de Abril a Setembro 
 
 
 
Plantacão em Grupo 
 
 
 23
TIPOS DE TRANSPLANTES 
Transplante de criação: 
• O efetuamos com uma árvore que chega até nós pela primeira vez e se efetua 
tão só uma vez na vida de um Bonsai. 
Transplante de estabelecimento: 
• É aquele no que criamos um cepellón de raízes finas suficientes como para 
manter o futuro desenvolvimento da copa do Bonsai. 
Transplante de manutenção: 
• Aquele que efetuamos num Bonsai para prover-lhe de novas substâncias 
nutritivas e suficiente aireación para as raízes. 
 
TRANSPLANTE DE CRIAÇÃO 
As raízes de todas as árvores crescem para encontrar o água e os nutrientes que lhe são 
tão necessários para a vida. Por conseguinte, quando uma árvore cresce num vaso, as 
raízes vão crescendo até ocupar a totalidade do espaço limitado. Ao mesmo tempo a 
terra se vai desgastando e perde a faculdade de proporcionar os nutrientes que a árvore 
precisa. Se levantamos a árvore do vaso veremosque as raízes formam um novelo 
espesso e enredado. Este será pois o momento de transplantar se desejamos manter a 
saúde da árvore, ou bem deveremos plantá-lo num vaso maior ou no solo. 
São só as raízes mais jovens e finas as que trabalham para alimentar à árvore e estas, 
ao igual que os ramos, ativam-se e estimulam mediante a poda. 
Gordas para proporcionar-lhe estabilidade, tal e como as precisam as árvores crescendo 
no solo, e quando se podam estas raízes, a árvore reage 
Uma árvore num vaso não precisa de raízes emitindo grande quantidade de raízes jovens 
e finas. Os resultados podem observar-se na copa, com um crescimento são e vigoroso. 
Em vez de um vaso cheio de raízes velhas e pouco úteis, renovamo-las com raízes que 
são muito úteis e necessárias para a árvore. 
Assim, poda-a de raízes é necessária nos Bonsai/, e tal como em cada ano que passa 
estes adquirem as características de velhice que procuramos, simultaneamente lhes 
proporcionamos um sistema de raízes jovens que convertem aos Bonsai/ no ser vivo 
mais próximo à imortalidade. 
Ademais, com a poda de raízes temos a oportunidade de estudar o cepellón em procura 
de alguma raiz podre ou enferma. 
Outra razão que faz necessário o transplante é que quanto mais cheia de raízes vai 
ficando o vaso, a porosidade da terra diminui e, conseqüentemente, também a circulação 
de ar e água, com o que nosso Bonsai não poderá viver são muito tempo mais. 
O transplantado é uma operação que nos veremos obrigados a efetuar muitas vezes ao 
longo da vida de um Bonsai, pelo que podemos dividir esta técnica em três variedades, 
dependendo da idade da árvore que tenhamos entre mãos: 
À maioria das árvores não lhes agrada ser molestados em seu meio habitual de 
crescimento. Por esta razão, tentaremos transplantar só quando seja imperativa a 
necessidade de fazê-lo. 
 24
Assim, se nosso Bonsai foi transplantado o ano passado, não precisará de um novo 
transplante até dentro de dois anos, se é de uma espécie de folha caduca, ou até dentro 
de quatro anos se se trata de uma espécie de folha perene. 
Por suposto, se a árvore tem algum problema de crescimento radicular, tal como 
podridão de raízes, devemos transplantá-lo imediatamente. 
Algumas árvores, no entanto, podem precisar de um transplantado mais frequente, bem 
seja por sua rapidez natural de crescimento, ou bem porque estejamos forçando-o a 
crescer mediante um programa intensivo de abonado. O sauce, por exemplo, pode 
precisar uma mudança de solo, inclusive duas vezes ao ano. 
 
Aqui só trataremos o transplante de criação, em outras seções se trata o resto de 
transplantes. 
 
É necessário naqueles casos em que as raízes que possui a árvore no momento de sua 
obtenção são demasiado velhas e gordas, ou estão excessivamente enredadas. 
Geralmente é sempre necessário com exemplares recuperados procedentes de viveiro; 
em casos excepcionais, um Bonsai muito velho precisará também deste tipo de poda de 
raiz. Como seu nome indica, vamos sentar as bases de crescimento do futuro cepellón 
de raízes, e por isso devemos seguir as seguintes normas: 
- Favoreceremos o crescimento em longitude, em detrimento do crescimento em 
profundidade, de maneira que cortaremos as raízes que cresçam diretamente para acima 
ou para abaixo. 
- Os ramos serão um reflexo do crescimento das raízes, e por isto devemos 
desenmaranharlas evitando cruzes entre elas e cortando também as que cresçam para o 
interior, para o tronco. 
Devemos ter em conta quais vão ser as dimensões do vaso em que nosso Bonsai ficará 
plantado definitivamente num futuro, a vaso menor, será necessário encurtar mais as 
raízes gordas e vice-versa. 
Uma singela forma de evitar uma poda drástica de raízes é selecionar cuidadosamente o 
material virgem com o que trabalhamos. Ainda que num exemplar recuperado pouco 
podemos influir na maneira em que crescem suas raízes, quando vamos a algum viveiro 
para adquirir uma planta para Bonsai, devemos recusar as que estejam plantadas num 
solo muito argiloso, sobretudo se a planta que elegemos está crescendo num vaso. Essas 
árvores, ao crescer num terreno muito duro, vêem-se obrigados a emitir raízes muito 
gordas e, com freqüência, enroladas ao redor do vaso, encontrando-se as raízes finas 
tão só no fundo do recipiente. Pelo contrário, aquelas árvores que estão plantados num 
vaso com substrato esponjoso, possuem abundantes raízes finas em todo o cepellón, 
com o que o sucesso do transplante num vaso de Bonsai está quase assegurado. 
Já que vamos efetuar uma profunda remodelação e seleção nas raízes da árvore, é 
necessário que as vejamos, e por isso trabalharemos a raiz nua. Esta tarefa só se deve 
evitar em coníferas, pois estas espécies não suportam uma lavagem total de terra. Para 
isso, depois de sacar a árvore do vaso original, desfaremos a parte mais exterior do 
cepellón, com ajuda de um garfo ou uns palitos de bambú. 
 
Seguidamente, com água a pressão, limparemos o cepellón de raízes de toda a terra 
original. No caso de que a planta crescesse num solo argiloso e compacto, o 
procedimento muda um pouco, o submergiremos (sacado já do vaso) num cubo ou 
balde com água durante duas ou três horas, passado este tempo, com água a pressão, 
eliminaremos a terra. De não o fazer assim, arrancaríamos muitas raicillas junto com a 
terra.TRASPLANTE DE ESTABLECIMIENTO 
 25
As raízes de todas as árvores crescem para encontrar o água e os nutrientes que lhe são 
tão necessários para a vida. Por conseguinte, quando uma árvore cresce num vaso, as 
raízes vão crescendo até ocupar a totalidade do espaço limitado. Ao mesmo tempo a 
terra se vai desgastando e perde a faculdade de proporcionar os nutrientes que a árvore 
precisa. Se levantamos a árvore do vaso veremos que as raízes formam um novelo 
espesso e enredado. Este será pois o momento de transplantar se desejamos manter a 
saúde da árvore, ou bem deveremos plantá-lo num vaso maior ou no solo. 
São só as raízes mais jovens e finas as que trabalham para alimentar à árvore e estas, 
ao igual que os ramos, ativam-se e estimulam mediante a poda. Uma árvore num vaso 
não precisa de raízes gordas para proporcionar-lhe estabilidade, tal e como as precisam 
as árvores crescendo no solo, e quando se podam estas raízes, a árvore reage emitindo 
grande quantidade de raízes jovens e finas. Os resultados podem observar-se na copa, 
com um crescimento são e vigoroso. Em vez de um vaso cheio de raízes velhas e pouco 
úteis, renovamo-las com raízes que são muito úteis e necessárias para a árvore. 
Assim, poda-a de raízes é necessária nos Bonsai/, e tal como em cada ano que passa 
estes adquirem as características de velhice que procuramos, simultaneamente lhes 
proporcionamos um sistema de raízes jovens que convertem aos Bonsai/ no ser vivo 
mais próximo à imortalidade. 
Ademais, com a poda de raízes temos a oportunidade de estudar o cepellón em procura 
de alguma raiz podre ou enferma. 
Outra razão que faz necessário o transplante é que quanto mais cheia de raízes vai 
ficando o vaso, a porosidade da terra diminui e, conseqüentemente, também a circulação 
de ar e água, com o que nosso Bonsai não poderá viver são muito tempo mais. 
O transplantado é uma operação que nos veremos obrigados a efetuar muitas vezes ao 
longo da vida de um Bonsai, pelo que podemos dividir esta técnica em três variedades, 
dependendo da idade da árvore que tenhamos entre mãos: 
À maioria das árvores não lhes agrada ser molestados em seu meio habitual de 
crescimento. Por esta razão, tentaremos transplantar só quando seja imperativa a 
necessidade de fazê-lo. 
Assim, se nosso Bonsai foi transplantado o ano passado, não precisará de um novo 
transplante até dentro de dois anos, se é de uma espécie de folha caduca, ou até dentro 
de quatro anos se se trata de uma espécie de folha perene. 
Por suposto, se a árvore tem algum problema de crescimento radicular, tal como 
podridão de raízes, devemos transplantá-lo imediatamente.Algumas árvores, no entanto, podem precisar de um transplantado mais frequente, bem 
seja por sua rapidez natural de crescimento, ou bem porque estejamos forçando-o a 
crescer mediante um programa intensivo de abonado. O sauce, por exemplo, pode 
precisar uma mudança de solo, inclusive duas vezes ao ano. 
Aqui só trataremos o transplante de estabelecimento, em outras seções se trata o resto 
de transplantes. 
Se graduamos a idade de um Bonsai pelos anos de cultivo como tal (menino, jovem, 
adulto, ancião), o transplante de estabelecimento corresponde a uma árvore de idade 
jovem. 
Efetuou-se já faz duas ou três anos o transplante de criação, e agora a copa está quase 
formada. Mediante o transplantado que agora nos ocupa, vamos fazer possível que as 
raízes possam manter a crescente densidade da parte aérea da árvore. 
 26
Nesses dois ou três anos em que as raízes cresceram livremente, e se seguimos um 
correto programa de abonado e rego, nosso quase Bonsai terá emitido durante o 
primeiro ano uma grande quantidade de raízes, das que agora deve estar totalmente 
enche o vaso. 
Algumas delas serão já demasiado gordas, e quiçá algumas das mais próximas à capa de 
drenagem estejam podres. 
Estamos ao final de inverno ou princípio de primavera, e ao igual que no transplante de 
criação, trabalharemos a raiz nua. Para limpar a terra, utilizaremos água a pressão, de 
modo que danemos o mínimo de raízes possíveis. 
É frequente também que no transplante de criação não cortássemos suficientemente a 
raiz pivotante, para maior segurança. Agora devemos fazê-lo, já que o tronco deve ter 
suficientes raízes laterais. Este é também o momento em que podemos plantar nossa 
árvore num vaso de Bonsai. 
Bem como faz dois anos o mais importante era estabelecer as dimensões da base do 
futuro cepellón de raízes, agora nosso atendimento deve fixar-se na direção na que 
crescem e no vigor com que o fazem. Algumas delas serão mais fortes do que as demais, 
e cortaremos de maneira que todas elas se igualem em força: não cortaremos as muito 
finas, e encurtaremos mais as gordas do que as de tamanho médio. 
Provavelmente, devido ao rápido crescimento das raízes, o cepellón esteja 
completamente enredado. Já que se tratará de raízes finas, muito sensíveis ao contato 
com um material duro, como ferro ou madeira, agora são nossos dedos os que realizarão 
o desenmarañado. 
Sobre uma superfície lisa, as iremos estendendo em longitude. Para evitar que se 
sequem, as pulverizaremos freqüentemente com água. 
Seguidamente, com umas tesouras muito afiadas, as recortaremos de acordo com seu 
calibre, até que fiquem totalmente desenredadas, tanto agora como em seu futuro 
crescimento 
 
Transplante de Manutenção 
São só as raízes mais jovens e finas as que trabalham para alimentar à árvore e estas, 
ao igual que os ramos, ativam-se e estimulam mediante a poda. 
Uma árvore num vaso não precisa de raízes gordas para proporcionar-lhe estabilidade, 
tal e como as precisam as árvores crescendo no solo, e quando se podam estas raízes, a 
árvore reage emitindo grande quantidade de raízes jovens e finas. Os resultados podem 
observar-se na copa, com um crescimento são e vigoroso. Em vez de um vaso cheio de 
raízes velhas e pouco úteis, renovamo-las com raízes que são muito úteis e necessárias 
para o 
Assim, poda-a de raízes é necessária nos Bonsai/, e tal como em cada ano que passa 
estes adquirem as características de velhice que procuramos, simultaneamente lhes 
proporcionamos um sistema de raízes jovens que convertem aos Bonsai/ no ser vivo 
mais próximo à imortalidade. 
Ademais, com a poda de raízes temos a oportunidade de estudar o cepellón em procura 
de alguma raiz podre ou enferma. 
Outra razão que faz necessário o transplante é que quanto mais cheia de raízes vai 
ficando o vaso, a porosidade da terra diminui e, conseqüentemente, também a circulação 
de ar e água, com o que nosso Bonsai não poderá viver são muito tempo mais. 
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O transplantado é uma operação que nos veremos obrigados a efetuar muitas vezes ao 
longo da vida de um Bonsai, pelo que podemos dividir esta técnica em três variedades, 
dependendo da idade da árvore que tenhamos entre mãos ou dependendo de como o 
obtenhamos: 
À maioria das árvores não lhes agrada ser molestados em seu meio habitual de 
crescimento. Por esta razão, tentaremos transplantar só quando seja imperativa a 
necessidade de fazê-lo. 
Assim, se nosso Bonsai foi transplantado no ano árvore. Passado, não precisará de um 
novo transplante até dentro de dois anos, se é de uma espécie de folha caduca, ou até 
dentro de quatro anos se se trata de uma espécie de folha perene. 
Por suposto, se a árvore tem algum problema de crescimento radicular, tal como 
podridão de raízes, devemos transplantá-lo imediatamente. 
Algumas árvores, no entanto, podem precisar de um transplantado mais frequente, bem 
seja por sua rapidez natural de crescimento, ou bem porque estejamos forçando-o a 
crescer mediante um programa intensivo de abonado. O sauce, por exemplo, pode 
precisar uma mudança de solo, inclusive duas vezes ao ano. 
Aqui só trataremos o transplante de manutenção, em outra seção (mas avançados) se 
tratará o resto de transplantes. 
Transplante de manutenção 
No transplante de manutenção, o objetivo a conseguir é o de prover a nosso Bonsai de 
um solo novo, poroso e rico em substâncias nutritivas. 
Uma vez formada a copa e o cepellón, um Bonsai pode esgotar a terra de seu vaso em 
dois anos; os centos de folhas de sua parte aérea estão demandando alimento e água às 
raízes continuamente, pelo que estas crescem muito rapidamente. 
Por isso, num Bonsai adulto, a data de transplante é importantísima; já não basta com 
efetuá-lo a princípio de primavera em general, senão que devemos fazê-lo ao começo da 
primavera para essa árvore em concreto. 
O sinal para o transplante nos a dão as gemas: se começam a inchar-se e mudar de cor 
para o verde ou vermelho, é o momento; se já tem um par de folhas, ainda que não 
estejam desenvolvidas plenamente, é demasiado tarde. Se transplantamos muito tarde, 
as raízes (algumas cortadas, e outras estresadas por ele mudança de meio não serão 
capazes de prover de água tão rapidamente como é necessário às folhas, com o que a 
árvore pode desidratar-se e inclusive morrer. 
Se transplantamos demasiado cedo, uma geada tardia pode danar seriamente à planta. 
O corte de raízes já não é agora tão importante, pelo que este se limita a um 
saneamento das raízes em general, tirando as mais gordas, as podres, as enredadas, 
etc., mas só cortaremos as pontas das mesmas, até um terço do cepellón original. Os 
dois terços restantes se limparão de terra, e cuidadosamente iremos recheando-os de 
terra e espalhando-os ao redor do vaso. Não deve ficar nenhuma raiz em contato direto 
com o ar, e por isso nos ajudaremos de um palillo para ir introduzindo terra nova no 
cepellón. 
A mistura de terra também é muito importante: a grande densidade das raízes no 
cepellón exige que o solo não seja demasiado compacto, pelo que limitaremos a 
quantidade de argila ao mínimo possível, substituindo-a por areia de rio, de maneira que 
a drenagem seja perfeito. Quando uma vez transplantado ele árvore o reguemos, o água 
deve absorver-se rapidamente. 
 
 28
 
PODA RAÍZES 
 
 
Um bonsái começa a formar-se quando a planta é o suficientemente vigorosa para 
tolerar certas operações sem morrer. 
 
Os experientes sugerem que os bonsáis provenientes de semente, enxerto e talo são 
bastante fortes quando têm surtos novos de 5 a 6 cm de longitude. 
 
As árvores do bosque, como já se terá esperado 2 anos antes de ser colocados em 
bandejas, podem começar a trabalhar-se tão cedo como se observe que se 
estabeleceram bem nas novas condições. 
 
A poda estabelece a forma básica do bonsai pela eliminação de ramos antiestéticas que 
não sejam essenciais, o objetivo é modificar o crescimento da planta. O fato de 
pretender esta modificaçãopode atender a várias razões: 
 
Controlar o crescimento, estimulando-o ou retendo-o 
Dirigir o crescimento 
Controlar a floração 
Manter a planta num bom estado de saúde, eliminando ramos enfermos, 
mortas ou estragadas 
 
É necessário conhecer algo o crescimento das plantas e o importante papel que nele têm 
as gemas para entender as bases da poda. Neste sentido: 
 
Existem umas gemas terminais ou apicales que se 
desenvolvem no extremo de tallos e ramos. Estas 
gemas são as causadoras do crescimento em 
longitude. 
Embaixo da gema apical se encontram as 
denominadas gemas laterais ou auxiliares, 
distribuídas segundo um modelo que depende de 
cada espécie. Podem ser distribuídas de forma 
alterna, opostas ou em forma de espiral. 
 
Em algumas plantas Figura1 há também umas gemas latentes que permanecem em 
estado de repouso embaixo da crosta e que podem passar à vida ativa depois de uma 
poda. 
Na estação de crescimento ativo, as gemas terminais aproveitam a maior parte da 
energia da planta para crescer (sua longitude aumenta). Eliminando a gema terminal, 
cessa o crescimento do ramo e se estimula o crescimento das gemas laterais situadas 
por embaixo da gema suprimida. Em definitiva, a gema apical exerce uma 
dominancia sobre as gemas laterais, ao romper esta dominancia se estimula o 
crescimento lateral e a ramificação da planta. 
O grau de dominancia apical varia segundo as espécies e as vezes segundo as 
estações, já que cada espécie tem um ciclo determinado de crescimento. Em general, 
as árvores apresentam uma forte dominancia apical, especialmente durante seus 
primeiros anos de vida. Nos arbustos esta dominancia é menor. 
Em plantas como a lilás, que tem gemas distribuídas em pares opostos, a 
dominancia é compartilhada entre o par superior, originando um crescimento 
particular já que os novos crescimentos vão aparecendo de dois em dois. 
Quando vai podar convém observar a posição das gemas laterais já que estas 
 29
determinam a direção na que vão crescer os novos ramos. Se o corte se faz sobre 
uma gema que aponta para o exterior da planta, se formará um surto na direção 
desejada. 
� Num bonsai a poda principal de formação se faz geralmente uma só vez nas 
árvores recolhidas da natureza ou que procedam de um viveiro e 
excepcionalmente nas árvores já formadas mas aos que acidentes ou doenças 
alteraram sua forma básica. 
� As podas posteriores serão de manutenção ou de formação, em onde se cortarão 
os ramos mas nunca se eliminará um ramo inteiro. 
Nas árvores que se cultivam desde pequenos para bonsais não é necessário realizar 
uma poda drástica, dado que se podem ir formando pouco a pouco mediante recortes 
e podas ligeiras em cada ano. 
Antes de podar, convém estudar cuidadosamente a árvore, os ramos devem ser 
numerosas e as inferiores mais longas do que as superiores. Ao realizar a poda 
principal de formação para estabelecer a forma básica do bonsai, os ramos devem 
podar-se de forma que os ramos superiores cresçam mais delgadas e curtas do que 
as inferiores. 
Em general, os ramos que devem suprimir-se por indesejados num bonsai: 
 
Figura2.- Quando dois ramos cresçam paralelas a 
um lado do tronco e bastante juntas deve eliminar-
se uma delas. 
Figura3.- Devem eliminar-se os ramos que cresçam 
diretamente para acima, são demasiado vigorosas. 
Figura4.- Os ramos que cresçam para abaixo 
devem cortar-se porque interferem e molestam 
aos ramos inferiores. 
Figura5.- Quando dois ramos se entrecruzan, 
deve eliminar-se uma delas ou corrigir sua 
direção mediante o alamabrado. 
 
 
Figura6.- Quando há dois ramos simétricas que 
crescem em direção oposta e nascem à mesma 
altura, corta-se sempre uma delas. 
Figura7.- Se cortam os ramos que cresçam por 
adiante do tronco. 
 
 30
Figura8.- Se cortam os ramos que crescem 
diretamente para adiante desde a parte frontal 
do bonsai e impedem apreciar a boa estrutura 
do mesmo. 
Figura9.- Se cortam os ramos do bonsai que 
crescem para adentro. 
 
Forma de podar 
 
Os cortes que se realizem nos 
ramos devem fazer-se sobre 
uma gema bem orientada e sã. 
O corte se faz inclinado uns 45º 
e oposto à gema. 
Na Figura12 aparece um corte inclinado 45º. 
Figura13.- Quando se corta um ramo inteiro, para 
minimizar as cicatrizes resultantes da poda drástica, 
sempre se deve tentar sacar toda a madeira podada de 
forma que a superfície da árvore fique côncava. 
 
 
Figura14.- Quando se corta um ramo inteiro e não pode 
conseguir-se que a superfície do tronco fique côncava, pode 
terminar ao mesmo nível da superfície do tronco. 
Figura15.- Quando se corta um ramo inteiro, se evitará que 
fiquem restos de ramos que criarão um feio saliente de 
madeira. 
Ao cortar um ramo grande, tem-se que deixar um bocado de crosta da parte inferior 
da mesma colada ao tronco, de uma longitude igual ao diâmetro do ramo na base de 
forma que sirva para recobrir a superfície cortada que ficará no tronco. Esta crosta se 
coloca bem e se ata com rafia até que a ferida sane provavelmente numas poucas 
semanas. 
 
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PODA RADICULAR 
 
• Se usamos plántulas preparadas por nós mesmos como já se indicou devemos 
fazer podas periódicas das raízes para ir modelando-as, poda-a se centra 
sobretudo na eliminação da raiz principal para estimular a emissão de raízes mais 
curtas que nasçam do pescoço da planta. 
• A primeira poda se realiza no primeiro transplante quando a planta atinge 10-12 
cm de altura, retira-se do almácigo e se coloca em vasos individuais ou de 
crescimento, corta-se a metade da raiz principal, sem tocar as secundárias e se 
semeia, a eliminação total da raiz principal se dará ao cabo de 2 ou 3 
transplantes mais. Eliminam-se umas folhas. 
• A primeira poda de uma plántula de viveiro se realiza uma vez comprada e antes 
de semeá-la no vaso de acondicionamento, elimina-se a quarta parte da raiz 
principal e se semeia. Na segunda poda se elimina uma porção mais e de modo 
sucessivo, até ter uma massa de raízes de bonsai. 
• Uma vez estabelecido o bonsai em seu vaso definitivo em cada transplante deve 
fazer-se uma poda para manter a massa radicular apropriada ao vaso. 
• · Os cortes devem ser limpos, e as raízes devem ficar distribuídas em forma 
radial, sem montar-se uma sobre outra. 
 
PODA RADICULAR 
 
 
 R Pri
 
 Raiz Ideal Raiz Terminada 
 
 Antes del Transplante Despues del Transplante 
ODA DAS FOLHAGENS 
• Com a poda do follaje podemos determinar o tamanho bem como renovar as 
• exatos, dependerá da 
• de podas; poda de formação e poda de manutenção. 
 
 aiz Inicial mera Poda 
 
 
 
 
 
P
 
folhas e ramos , asearlo e manter a forma do arbusto 
Com respeito à freqüência das podas, não há tempos 
velocidade de crescimento e portanto da necessidade da planta. Os pinheiros 
têm um crescimento mais lento, enquanto as acácias crescem a maior 
velocidade. 
Existem tipos
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• Normalmente a árvore requererá de várias podas para estabelecer sua forma 
 
• res, geralmente cada dois 
• sem deixar 
 
ALAMBRADO
• Depois de decidir a forma do follaje, devem-se eliminar todos os ramos
desnecessários se deve eleger um testa, não devem superponerse os ramos 
nem entrecruzarse para não se obstruir entre elas, os ramos devem sair 
limpamente em forma radial (poda de formação). 
Durante a vida do arbolillo se fazem podas meno
meses. De igual modo se eliminam gemas que começam a crescer e que não 
nos parece que estejam bem localizadas (poda de manutenção). 
Os cortes dos ramos devem fazer-se ao ras do tronco da árvore
tocones. O resultado final é um tronco liso. 
 
Muitos neófitos na arte Bonsai pensam que o arame é o sistema que se utiliza para 
Portanto, podemos considerar o alambrado como o métodoa utilizar para corrigir os 
O primeiro passo a seguir na aprendizagem do alambrado, seria proceder a 
Pela mesma razão antes exposta quando alambremos e enquanto não se tenha 
deve seguir a forma que tem o tronco ou o ramo. Entre o arame e a crosta da 
conseguir que as árvores não cresçam. No entanto, a prática do alambrado tem uma 
resposta muito mais singela. O arame permite modelar a árvore, dar-lhe uma forma 
concreta, uma maior beleza e uma maior similitude com as formas que adotaria 
crescendo livremente nos diferentes tipos de habitat. Tambien é necessário para corrigir 
a forma ou inclinação daqueles ramos com irregularidades em sua brotación, as que se 
cruzam com outros ramos, as que têm um crescimento excessivamente vertical, etc, 
defeitos, afinar e realçar as qualidades da árvore. Com isso nos permite utilizar ramos de 
que outro modo teríamos que podar, em certo modo o arame substitui a força do peso 
dos ramos nas árvores grandes na natureza. 
desalambrar. Assim se aprecia com mais eficácia todos os erros que se cometeram 
durante o alambrado e a forma correta de fazê-lo. Se não se dispõe de material para 
desalambrar, é aconselhável praticar alambrando ramos secos. 
experiência, começaremos pelos ramos mais finos, nelas se empregam calibres de arame 
mais delgado, com o que o risco de partir um ramo ao alambrar ou ao dobrar o ramo, é 
menor. 
O arame 
árvore, deve ficar justamente a grossura de uma folha de papel. Isto é o arame deve 
sujeitar o ramo mas sem estrangular a crosta. 
 
Demasiado juntos. Demasiado juntos e ademais 
ta. 
 
 alambrado é uma técnica que exige que a ramificação da árvore possa ver-se com o 
provavelmente marcará a cros
O
maior detalhe possível. No suposto de uma árvore com folha caduca, a resposta óbvia 
seria que o alambrado se realizasse em inverno, quando perdeu todas suas folhas. No 
entanto esta época tem seus inconvenientes, os ramos das árvores nesta estação não 
são tão flexíveis como em primavera ou verão. Em inverno os ramos sobre as que vamos 
colocar o arame já estão lignificadas, o que supõe que este não começará a ser efetivo 
até que a seiva não comece a circular de novo. Isto parece que não é importante, mas 
em casa de quebrar algum ramo, esta não cicatrizará até a próxima primavera. 
 
 37
 
 
 
 38
 
 
 
 
 39
 
 
TABLA DE ENFERMIDADES 
 
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"Nenhum profissional honrado, lhe dirá que existem bonsais de interior" 
Nenhum bonsai é de interior, apesar de que algumas lojas em seu afã de vender assim o 
recomendam, isso não quer dizer que não possamos tê-los nada dentro de casa, não 
passa nada se por exemplo o colocamos dentro de casa pelas tardes alguma vez para 
que enfeite, sempre que não tenhamos calefação. Os bonsais, ainda que sejam 
pequenos, são "tão árvores como os grandes", se entendemos bem isto, não nos será 
difícil de compreender onde os temos de situarO lugar ideal, tanto de noite como durante 
o dia, em inverno e em verão, será uma zona um pouco resguardada do exterior, 
evitando o sol muito direto (¡OLHO! sempre que não sejam tropicais). As espécies 
tropicais terá que as ter no interior em inverno pois não suportam as geadas de nosso 
meio, ainda que isso não quer dizer que se encontrem bem no interior, nem que sejam 
bonsai de interior como freqüentemente se nos diz, senão condições de interior, seu 
lugar ideal seria o exterior, se não fosse pela baixas temperaturas. Se se trata de uma 
árvore de folha caduca, tenha-se em conta que em outono, perderá estas, mas em 
primavera voltará a brotar, enquanto a árvore, segue vivo, pelo que deveremos seguir 
regando-lhe. Os bonsai já sejam tropicais ou não, devem de passar um período de 
latência ou repouso de uns três meses (Novembro-Janeiro para Espanha ou Abril-Junho 
para Argentina) dependendo da zona, ao igual que ocorre com as árvores na natureza. 
Nesta época, os de folha caduca terão atirado as folhas e os de folha perene não devem 
jogar surtos. Para conseguí-lo, os tropicais deverão passar esse período num lugar fresco, 
não com temperaturas de geadas. Por exemplo, uma sacada coberta, etc. Os demais 
basta apenas que nesses meses os passem numa sacada exterior, ainda que gele (não 
em excesso). 
 
COMO PROTEGER Os BONSAI DO CALOR DO VERÃO. 
As árvores extraem o água da terra com as raízes e a conduzem pelo tronco e os ramos 
até as folhas. As folhas evaporam uma grande quantidade de água. Se o tempo é seco e 
caloroso as folhas evaporam ainda mais água, de maneira parecida à roupa tendida que 
seca muito mas rapidamente os dias ensolarados e ventosos. Ainda que não deixemos 
de regá-los, se o calor é extremamente forte, pode que as folhas cheguem a evaporar 
mais água da que lhes chega pelas raízes. Se isto chega a suceder, podemos ter 
queimaduras nas pontas das folhas, sobretudo nas árvores de folhas grandes e ternas. 
Para impedir que isto suceda, poremos as árvores a resguardo do vento e do sol, 
simplesmente deixando-os à semisombra/ de uma sacada exterior, de uma planta maior, 
etc. 
PROTECCION DAS GEADAS. 
Quando chega o inverno, as temperaturas baixam. As árvores diminuem sua atividade e 
se preparam para suportar o frio. Se as temperaturas não são extremamente baixas, 
ainda que pela noite chegue a gelar, a maior parte de nossas árvores, não precisam 
nenhuma proteção especial. Isto não vale para as árvores de espécies tropicais, 
chamados freqüentemente de interior como se nos diz, que ainda que não chegue a gelar, 
não suportam as baixas temperaturas. Estas árvores de origem tropical, há que os 
proteger do frio, situando-os onde não cheguem as geadas, numa sacada coberta, num 
invernadouro ou entrando-os dentro de casa 
COMO SITUAR Os BONSAI DENTRO DE CASA. 
Não há plantas de interior, senão condições de interior que permitem o cultivo das 
plantas, os bonsai não são uma exceção à citada regra. Como vimos, sempre que seja 
possível, os bonsai devem situar-se adequadamente no exterior. Isto não impede que 
possam viver, inclusive durante algum tempo no interior das casas. No entanto, dentro 
de casa não costuma ter as condições adequadas para o desenvolvimento de uma árvore, 
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defeituosa luz e umidade, o que limita a vida das árvores. A adaptação de uma árvore no 
interior de uma moradia, vai depender de que a localização reúna estas condições de luz 
e umidade. 
Luz: O lugar ideal para situar uma árvore em casa é sempre muito cerca de uma janela 
ampla e bem alumiada (sem cortinas). A distância máxima à janela será de um metro e 
meio aproximadamente. 
Umidade: O ambiente das casas, é em general demasiado seco para o bom 
desenvolvimento das árvores. O melhor lugar para ter as árvores dentro de casa será 
uma sacada coberta, uma habitação fresca, a ser possível sem calefação e os situaremos 
longe dos aparelhos de calefação, chaminés ou eletrodomésticos que desprendam calor 
como o televisor e pulverizando água freqüentemente. 
 
QUE ESPÉCIES SE ADAPTAM MELHOR AO INTERIOR. 
Em general as árvores de espécies tropicais ( Ficus, Sageretia, Serissa, Carmona, etc.) 
resistem melhor as condições de interior. No outro extremo, as coníferas e as árvores de 
folha caduca (pinheiros, juníperos, olmos, tenhas, etc.) 
FERRAMENTAS 
 
Ferramentas: Tudo o que realmente se precisa como equipe para as primeiras tentativas 
de cultivo de bonsai, são instrumentos que provavelmente já temos. 
-Uns alicates para cortar arame, podaderas oblícuas, umas tesouras afiadas, tesouras 
de cortar unhas, um gancho puntiagudo de aço para desenredar as raízes, etc. Com 
estas ferramentas se pode realizar qualquer trabalho quase tão bem como com as 
ferramentas japonesas especializadas, mas à medida que se adquire experiência 
começaremos a encontrá-las incômodas no melhor dos casos e totalmente inadequadas 
no pior. Mais cedo ou mais tarde desejaremos adquirir nossa equipe básica de 
ferramentas desenhadas para bonsai, mas antes de gastar muitodinheiro numa equipe 
completa , o melhor é comprá-las de uma numa ou de duas em duas. 
Equipe Básica:Devido a que são as ferramentas mais baratas e as mais necessárias, 
provavelmente começaremos por comprar umas tesouras longas de poda de ramos, e 
umas tesouras curtas para as tarefas mais duras, tais como poda de raízes. É uma boa 
eleição e cedo descobriremos a facilidade de manejo das ferramentas japonesas. 
A seguir convém comprar umas tenacillas laterais que cortem limpa e precisamente os 
ramos, e uma desalambradora de cabo longo , desenhada para cortar bem até a ponta. 
A principal vantagem de ambas ferramentas é que podem chegar perfeitamente até as 
partes mais inaccesibles da árvore. 
Depois virão as tenazas côncavas para ramos, as quais se utilizam para podar cerca do 
tronco, onde se precisa um ligeiro oco para ajudar a que a ferida sane cedo. Também é 
interessante adquirir umas tenacillas de bonsai. A forma de seus dentes as faz ideais 
para pelar crostas de ramos ( jins e sharis), bem como manipular o arame uma vez se 
aplicou à árvore. 
E por último poderíamos adicionar a nossa equipe de ferramentas básico umas pinças 
defoliadoras, que usaremos para defoliar, curtas peciolos e tallos finos. 
 
 42
 
NOTA: Deveremos manter as ferramentas bem afiadas, e depois de seu uso as 
deveremos esterilizar com álcool desnaturalizado. 
 
 
 
Peneiras: Com eles poderemos crivar as terras e selecionar o tamanho de suas partículas 
para eleger o mais adequado para cada caso em concreto. Os de malhas intercambiables 
são ideais, já que com um mesmo bastidor dispomos de 3 peneiras diferentes. 
 
 
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Cones: Facilitam a colocação da terra no interior do vaso quando se está transplantando 
uma árvore. Alguns têm uma malha em sua parte inferior para eliminar o pó da terra 
antes de pô-la no vaso. 
 
Sem cones teríamos que introduzir a terra no vaso a punhados , o qual é pouco limpo e 
impreciso . 
 
Escovas Metálicas: A Escova metálica forte é necessário para eliminar os restos de 
mugre e madeira podre aderidos às madeiras mortas. Não são aptos para limpar a crosta 
já que, devido à dureza de suas porcas, a arrancariam . A escova metálica suave , está 
indicado para a limpeza da crosta, não são muito adequados para limpar madeiras 
mortas , já que as porcas são demasiado suaves para este trabalho. 
 
Sob a primeira capa de crosta das sabinas/ há outra de cor avermelhada ques é muito 
apreciada. Sacá-la à superfície é muito singelo, basta com escovar a crosta com uma 
escova metálica suave. 
 
 
 
Envelhecimento e refinamento 
Vamos tratar diversas formas de refinar e envelhecer nosso bonsai: 
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1.- Jins e Sharis 
2.- Musgos e plantas decorativas 
3.- Preparação para uma apresentação ou exposição 
 
Jins e Sharis 
A típica pergunta de uma pessoa quando vê um bonsai: Quantos anos tem? A idade de 
um bonsai resulta muito enganosa, já que há umas técnicas (fáceis de dominar) que 
fazem que o bonsai presente uma aparência muito antiga. Estas técnicas são : 
 
O JIN 
 
 
Os jins são ramos inúteis que em vez de cortá-las pela base, deixou-se um tocón para 
que se pele e se lhe de uma forma de ramo velho, maltratada pelo tempo, as chuvas o 
vento... 
 
1 .- Se deixa um toco do ramo, que ainda esteja vivo, e no mês de Junho-Julho se 
aproveita. 
2.- Com uma faca fazemos um corte de banda a banda do ramo, sacamos a crosta da 
parte que desejemos expor, mediante umas alicates. 
 45
http://copacabana.dlsi.ua.es/insbil/index.php?lang=es-pt&palabra=toc�n
3.- Com um bocado de cristal ou umas tenazas cócncavas a damos a forma de ramo 
rompido, gastada, maltratada porlos efeitos naturais... cada um a seu gosto. 
4.- Deveremos porteger a madeira que ficou ao descoberto com polisulfuro de cálcio. 
Também deveríamos proteger com massa selladora os bordes do Jin que ficam em 
contato com a parte viva da árvore. 
SHARIS 
Se trata de desprender a crosta da árvore, fará que a árvore presente um aspecto 
agreste, velho e como se tenha passado muito tempo maltratado pelo mau tempo. 
1.- Marcaremos com algun tipo ou tipex todo o bocado de crosta que queremos sacar 
da árvore. Devemos ter em conta que devemos deixar sempre um fio de crosta no tronco 
para que passem o nutrientes. 
2.- Com uma faca ou outro utensílio de cortar iremos cortando a crosta, se que o 
utensílio se finque no tronco. Ainda não desprenderemos. 
3.- Quando tenhamos todo plano marcado, procederemos à extração da crosta, 
tenhamos em conta que um tronco não pode ficar nunca pelado totalmente, sempre 
deixaremos uma beta de crosta. 
4.- Poremos massa seladora arredor da ferida que deixou o shari, poremos massa ao 
redor da crosta para que não se infecte e não se seque. 
 
 
ESTILOS DE BONSAI 
 
1. Erguido formal. Forma um ângulo de 90° em relação à base, os ramos se 
dispõem em forma triangular horizontal. As plantas neste estilo se vêem bem num 
vasilhame oval ou retangular 
 
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http://copacabana.dlsi.ua.es/insbil/index.php?lang=es-pt&palabra=SHARIS
2. Erguido informal: Igual ao erguido formal, mas o tronco principal é 
ligeiramente torto. O vaso e a semeia é similar ao anterior. 
 
3. Inclinado: O tronco e a base formam um ângulo de 45 graus. Os ramos são 
paralelas à base. Vêem-se bem semeados no centro de um recipiente redondo ou 
quadrado 
 
 
 
4. Semi cascata: Parte dos ramos da árvore se inclinam para um custado mas não 
ultrapassam o borde do vaso. Deve-se semear como no estilo cascata. 
 
5. Cascata: Igual a semi cascata mas os ramos que se inclinam ultrapassam a base 
do vaso. O vaso se coloca sobre um pedestal para sua exibição. A planta se vê 
melhor num recipiente redondo ou hexagonal, cuja profundidade são maior do 
que seu diâmetro. Deve semear-se descartando para o lado oposto da queda da 
cascata. 
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6. Soprado pelo vento: Tenta imitar uma árvore no deserto submetido a fortes 
ventos, e cujas ramos crescem numa só direção 
7. Tronco duplo: É uma árvore com dois ramos, uma principal e outra 
secundária.Ambas nascem da base do mesmo tronco e crescem paralelos. Uma 
domina à outra. 
 
 
7. Estilo livre: Permite-nos fazer uso da imaginação e criatividade 
 
8. Sobre pedras: As raízes da árvore crescem sobre uma rocha, rodeando-a ou 
incrustando-se nela 
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9. Bosquecillos: É a semeia de arbolillos em grupo, tratando de imitar um bosque. 
Os de maior altura devem ir ao centro e as baixas no perímetro. 
 
 
12. TAMANHOS DO BONSAI 
 
Essencialmente são: 
 
1 . Bonsai pequeno: Em média 8 cm de altura, geralmente se formam a partir de 
sementes. 
2 . Bonsai médio: Podem ter de 15 a 25 cm de altura como média. É o mais 
difundido por ser o que se adapta melhor a diferentes condições de manejo e espaço. 
3 . Bonsai grande: sua altura pode ir entre 40-80cm 
4 . Grande Bonsai: chega a 1,20 m de altura 
 
 
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