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Segundo Perez Júnior, Pestana e Cintra Franco (1995, p. 29) O orçamento é a expressão quantitativa e formal dos planos da administração, e é utilizado no sentido de apoiar a coordenação e implementaçã

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Introdução
Neste trabalho pretendemos apresentar dois modelos democráticos: modelo majoritário que geralmente é parlamentarista e bipartidária; O modelo com sensual normalmente bicameralista e multipartidária. Identificar a formação dos gabinetes e como se dá a separação dos poderes. observamos o modelo eleitoral brasileiro que se divide em sistema majoritário referente ao poder executivo e o sistema proporcional referente ao poder legislativo.
1. Democracia Modelo Majoritário e Modelo Consensual 
As características do modelo democrático majoritário e do modelo consensual são bem distintas, no entanto, em cada nação que cada um destes modelos se manifesta pode haver diferenças. “O modelo majoritário de democracia é exclusivo, competitivo e combativo, enquanto o modelo consensual se caracteriza pela abrangência, a negociação e concessão.” (LIJPHART, 2003, p.18) No modelo consensual, por sua vez, mesmo um governo eleito sem um consenso amplo não é capaz de aprovar reformas de maneira rápida, há certo equilíbrio de poder entre o poder Executivo e o poder Legislativo. O sistema é multipartidário abrangendo a pluralidade de ideias através da representação proporcional, o governo Federal é descentralizado, em geral se dá no bicameralismo, ou seja, a divisão do legislativo em dois grupos.
1.1 A formação de gabinetes
O gabinete formado no sistema majoritário se comporta na dimensão executivo legislativo, a concentração do poder executivo é em gabinetes monopartidário. Como no exemplo inglês o executivo tem liberdade de ação e a principal função dele é eleger o primeiro-ministro que governa com autonomia, o sistema é bipartidário, o sistema eleitoral é majoritário e desproporcional, o banco central não é independente.
Partilha do Poder Executivo por meio de gabinetes de ampla coalizão. Contrastando com a tendência do modelo Westminster, que é de concentrar o Poder Executivo em gabinetes unipartidários de maioria mínima, o princípio do consenso é permitir que todos os partidos importantes, ou a maior parte deles, participem do Poder Executivo, através da formação de amplas coalizões. O Executivo nacional suíço, composto de sete membros (LIJPHART, 2003, p. 54).
No sistema consensual há uma coalizão ampla. O governo representativo age por consenso. O poder executivo em geral é unipartidário, mas governa por ampla coalizão com outros partidos. No caso suíço os três maiores partidos dividem os sete gabinetes do poder executivo.
1.3 Separação dos poderes 
 No modelo democrático majoritário o poder executivo é unipartidário, ou seja, um único partido governa de maneira absoluta, o gabinete tem certo domínio sobre o poder legislativo, geralmente o sistema é bipartidário, no qual, apenas dois partidos que intercalam no poder de tempos em tempos. O primeiro-ministro tem o poder de centralizar todas as decisões, legislativo unicameral é representado pelo parlamento como no modelo de Westminster.
No modelo consensual, executivo e legislativo são independentes e tem uma relação equilibrada. Como no exemplo “O Conselho federal suíço é poderoso, porém não supremo.” (LIJPHARTN, ANO, p. 55). O poder legislativo se manifesta através do Bicameralismo e confere representatividade para minorias, no exemplo brasileiro cada unidade federativa tem o mesmo número de senadores.
2. SISTEMA POLÍTICO ELEITORAL BRASILEIRO
No Brasil o sistema eleitoral se divide de duas maneiras: sistema eleitoral majoritário no qual se elege membros para o poder executivo com o Presidente da república, os Governadores e prefeitos. E o sistema eleitoral proporcional que elege deputados federais, senadores, deputados estaduais e vereadores municipais.
Num sistema majoritário elege-se apenas o representante mais votado, que se torna representante absoluto do cargo. Os menos votados não elegem representantes. Esse sistema apresenta variantes ordem quantitativa: maioria simples ou dois turnos “Há expectativa é que as eleições sejam disputadas entre um número maior de candidatos no sistema de dois turnos do que no sistema de maioria simples.”( p.35) No caso de uma eleição para presidente da república pode ser elegível por maioria simples o mais votado, é eleito independentemente da porcentagem de votos recebidos. Já no sistema de dois turnos, sistema adotado pelo Brasil para elegem representantes do executivo, o candidato que receber mais de 50% dos votos em primeiro turno é eleito. Caso isso não aconteça, retomará o pleito os dois candidatos mais votados, quem receber mais de 50% dos votos é eleito automaticamente. 
A constituição de 1988 optou por duas regras eleitorais diferentes. O presidente, os governadores e os prefeitos das cidades com mais de 200 mil eleitores são eleitos por sistema de dois turnos; para não haver segundo turno, um candidato tem de receber mais de 50% dos votos no primeiro turno. Os prefeitos da cidade com menos de 200 mil eleitores são eleitos por maioria simples. (NICOLAU, 2004, p.34)
O sistema de representatividade proporcional favorece os partidos, pois, os votos são distribuídos de forma proporcional a porcentagem de voto recebido. Busca garantir uma igualdade representativa entre partidos concorrentes. Os defensores deste sistema vêm como vantajoso a representação das mais diversas opiniões no legislativo. No caso brasileiro o Bicameralismo federativo é organizado em câmara dos deputados e senado. Os deputados federais são representantes do povo e ocupam 513 cadeiras na câmara federal. Já os senadores são representantes das unidades federativas que os elegeram, ocupam 81 cadeiras no senado (três cadeiras por estado), o mandato é exercido por oito anos. Ambos possem responsabilidade semelhante: propor e aprovar de leis, e, fiscalizar e aprovar leis orçamentárias. Nos estados e municípios a legislatura é de atribuição dos deputados estaduais, e dos vereadores municipais respectivamente. O sistema proporcional produz um governo aberto a concessão devido a multiplicidade de ideias e pode ser desviar da pretensão do eleitorado que o elegeu por este mesmo motivo. 
4. CONCLUSÃO
Contudo o modelo democrático majoritário é um governo estável e centralizador, normalmente bipartidário que intercalam no poder, o parlamento escolhe o primeiro-ministro que tem autonomia governamental. como no modelo inglês. No modelo consensual o poder é descentralizado, multipartidário bicameralismo, de instabilidade e de multiplicidade. A divisão por gabinetes, e a separação entre os poderes. Um forte representante é o governo suíço. Nosso sistema brasileiro eleitoral observamos a existência de dois sistemas eleitoral, o sistema majoritário para a eleição dos membros do executivo e o sistema proporcional para a eleição dos membros do legislativo.
 Bibliografia 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Centro Gráfico, 1988.
LIJPHART.
NICOLAU. Sistema eleitoral. 5. ed. Rio de janeiro: Editora FGV, 2004.

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