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UNIVERSIDADE UNIGRANRIO MARCUS VINICIUS SILVA DOS SANTOS 1104539 CUSTOS EMPRESARIAIS Análise da relação custo-volume-lucro da empresa Brinque mais LTDA RIO DE JANEIRO, 2020. pág. 4 SUMÁRIO ESTUDO DE CASO 1. INTRODUÇÃO 2. DESENVOLVIMENTO 2.1. Custos Variáveis; 2.2. Custos Fixos; 2.3. Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC); 2.4. Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE); 2.5. Ponto de Equilíbrio Financeiro (PEF); e 2.6. Resultado Líquido. 3. CONCLUSÃO 4. REFERÊNCIA ESTUDO DE CASO: Há 1 ano, a Sra. Renata Domingues começou a produzir um tipo específico de brinquedo de madeira na sua casa com a ajuda de três pessoas e fundou a empresa Brinque Mais LTDA. Sua venda é realizada pela internet e seu público-alvo é crianças entre 0 e 4 anos. Como sua formação é artes, ela não sabe se o produto gera lucro aos negócios. No entanto, ela anotou os valores relacionados a produção e venda desse produto em 30 de setembro de 2020 em seu caderno: Nr Ordem Descrição do Item Valor unitário 1. Brinquedo de madeira 54,00 2. Matéria prima 8,40 3. Mão de obra direta 6,80 4. Custos indiretos de fabricação 1,60 5. Impostos e taxas sobre vendas 2,30 6. Custos de despesas fixas 6,20 7. Depreciação (Inclusa no custo fixo) 900,00 8. Lucro desejado 1.600,00 9. Volume de vendas 400 Agora, chegou a sua vez de ajudar a Sra. Renata Domingues. A seguir, seguem as orientações. Vamos lá? Orientações 1. Pesquise no conteúdo da disciplina sobre relação custo-volume-lucro. 2. Depois da pesquisa, conheça o cálculo e a utilidade da relação custo-volume-lucro. 3. Agora, com base na pesquisa e na proposta de trabalho, elabore um relatório, demonstrando e explicando os cálculos encontrados de margem de contribuição, ponto de equilíbrio (contábil, econômico e financeiro) e resultado líquido em 30 de setembro de 2020. 1. INTRODUÇÃO A análise do custo-volume-lucro é um estudo financeiro que demonstra a taxa de lucratividade da empresa sobre o aspecto da produção, ou seja, é uma análise que demonstra a lucratividade do negócio baseado no volume produzido e o montante de custos totais necessários para a produção de determinado lucro. 2. DESENVOLVIMENTO Com base na proposta de trabalho acima, foi verificado o seguinte: Inicialmente devemos separar os custos e despesas variáveis, dos custos e despesas fixas, para no final descobrir o custo total. 2.1. Custos Variáveis Matéria prima 8,40 Mão de obra direta 6,80 Custos indiretos de fabricação 1,60 Impostos e taxas sobre vendas 2,30 Foi observado que a Sra. Renata contava com a ajuda de três pessoas, logo aplicaremos essa informação no valor da mão de obra, mantendo o cálculo da seguinte forma: Custos variáveis = (8,40 + (6,80 x 3) + 1,60 + 2,30) = 32,70 Atentando para as despesas variáveis, multiplicaremos pelo volume de vendas de 400 unidades, totalizando: 400 x 32,70 = 13.080,00. 2.2. Custos fixos Custos de despesas fixas 6,20 Depreciação (Inclusa no custo fixo) 900,00 Foi observado que a depreciação é anual, logo dividimos esse valor em 365 vezes para aplicação no exercício, que resultaria no gasto fixo diário de R$ 2,46. Mantendo nosso cálculo da seguinte maneira Custos fixos = (6,20 + (900/365) = 8,66 Seguiremos com os cálculos. Precisamos descobrir a margem de contribuição que são obtidas por meio da diferença entre o preço de venda e a soma dos gastos variáveis (despesas e custos variáveis) de um ou mais produtos ou serviços. A margem de contribuição unitária é dada pela fórmula: MC = PV - CV – DV Em que: MC é a margem de contribuição. PV é o preço de venda. CV é a soma dos custos variáveis. DV é a soma das despesas variáveis. Logo, MC = 54 – 32,70 = 21,30. Observação: Isso quer dizer que cada unidade vendida contribui com R$ 21,30 para pagamento dos custos fixos e despesas fixas que a empresa possui. Sabendo que a empresa tem despesas fixas de R$ 8,66 por unidade, multiplicaremos pelo volume de vendas de 400 unidades, totalizando: 400 x 8,66 = 3.464,00 de gastos fixos. Assim sendo, iniciaremos com o cálculo do ponto de equilíbrio nada mais é que uma análise do custo do produto, do volume que deve ser produzido e do lucro – em caso de equilíbrio, não haverá nem lucro, nem prejuízo. O ponto de equilíbrio ocorre exatamente no momento em que as Receitas Totais alcançam os Custos Totais. Fórmula: Custos Fixos + Despesas Fixas Ponto de Equilíbrio = Margem de Contribuição Unitária Logo, 3.464,00/21,30 = 162,629 Assim, vemos que, para a empresa não ter nem lucro nem prejuízo, ela deverá produzir 162,629 unidades desse produto. 2.3. Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC); O Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC) é obtido quando o montante vendido é o suficiente para cobrir todos os custos e despesas fixos, como visto anteriormente. Atingindo esse ponto, a empresa não obteria nem lucro nem prejuízo, isto é, há um equilíbrio entre as receitas e custos totais, havendo um resultado nulo. Formula: Custos Fixos + Despesas Fixas Ponto de Equilíbrio Contábil Margem de Contribuição Unitária Logo, 3.464,00/21,30 = 162,629 2.4. Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE); O Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE), que se refere à quantidade que iguala a receita total com a soma dos custos e despesas acrescida de uma remuneração mínima sobre o capital investido pela empresa – essa remuneração mínima é conhecida como Custo de Oportunidade. A fórmula que será utilizada nesse cálculo é a seguinte: Custos Fixos + Despesas Fixas + Lucro Desejado Ponto de Equilíbrio Econômico = Margem de Contribuição Unitária Logo, 3.464,00 + 1.600,00 / 21,30 = 237,746 Para alcançar o lucro que a empresa deseja para o período, ela terá que vender 237,746 unidades do produto. 2.5. Ponto de Equilíbrio Financeiro (PEF); O Ponto de Equilíbrio Financeiro (PEF), que é obtido quando a quantidade da receita total se iguala à soma dos custos e despesas, mas considerando somente os custos e despesas fixos que representam desembolso financeiro para a empresa, em que realmente houve saídas de caixas ou equivalentes de caixa (banco e aplicações de resgate imediato). Assim, os encargos de depreciação são exemplos de custos que são excluídos no cálculo do ponto de equilíbrio financeiro por não representarem desembolso para a empresa. Fórmula: Custos Fixos + Despesas Fixas - Itens que não são desembolsos de caixa Ponto de Equilíbrio Financeiro = Margem de Contribuição Unitária Logo, 3.464,00 + 1.600,00 – 900,00 / 21,30 = 195,492 Considerando a nova informação de que R$ 900,00 dos custos fixos não saíram efetivamente do caixa da empresa, sabemos que, mesmo que ela venda 195,492 unidades, não terá nem lucro nem prejuízo. Neste caso, não houve prejuízo, pois o valor de R$ 900,00 não saiu do caixa, já que foi um registro referente à depreciação. Não se paga depreciação para alguém; é somente um ajuste patrimonial pela perda do bem no tempo. 2.6. Resultado Líquido O termo “líquido” refere-se a um valor que a empresa põe para dentro de seu caixa, como o lucro. No caso do resultado líquido das operações não é bem isso o que ocorre, pois posteriormente outros valores reduzem o seu número até que ele seja finalmente um valor líquido. Porém, dentro do contexto da receita proveniente das operações significa que é o que sobra delas após deduções de tributos e devoluções. Vejamos a DRE abaixo: (+) Receitas de Vendas (400 x R$ 54,00) (21.600,00) (-) Custos e despesas variáveis (400 x 32,70) (13.080,00) (=) Margem de Contribuição 8.520,00 (-) Custos e despesas fixos 3.464,00 Resultado líquido (Lucro) 5.056,00 3. CONCLUSÃO A análise de custo/volume/lucro conduz a três importantes conceitos: Margem de contribuição, ponto de equilíbrio e alavancagem operacional. As informações obtidas através dessa análise proporcionam aos gestores informações confiáveis para que tenham eficiência na tomada de decisão. Por meio do ponto de equilíbrio, conseguimos vislumbrar o quanto a empresanecessita vender para que, assim, não venha a amargar um prejuízo. 4. REFERÊNCIA UNIDADE 5. Análise da Relação Custo-Volume-Lucro, Gerência de Desenho Educacional – NEAD.
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