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A2 2021 2 (2)HISTÓRIA

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FOLHA DE QUESTÕES
	CURSO:
	DISCIPLINA:
	DIREITO
	HISTÓRIA E FORMAÇÃO DOS SISTEMAS JURÍDICOS CONTEMPORÂNEOS
	PROF.: 
	
	
	
	DATA: 
	Nº de ordem
	GRAU:
	PROVA:
	TURMA
	MATRÍCULA:
	
26/11/2021
	
	
	A2
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
INSTRUÇÕES DE PROVA:
A presente avaliação é individual e deverá ser realizada sem consulta ao material. O valor é de 10,0 (dez) pontos, dividido entre questões discursivas e objetivas. Nas questões discursivas, observe os argumentos solicitados e invista na argumentação dialogando com os autores que lemos e com seus conceitos e ideias. O limite máximo é de 20 linhas. Nas questões objetivas, só há uma resposta correta, que deve ser marcada sem rasuras no cartão respostas abaixo, além disso, as questões objetivas devem ser justificadas (redija a justificativa logo após a alternativa escolhida), ou seja, a opção escolhida deve ser explicada. Nesse tipo de questão, a rasura anula a questão, a qual será dado o valor de 0 (zero) ponto. 
CARTÃO RESPOSTA DAS QUESTÕES OBJETIVAS
	3
	A
	B
	C
	D
	4
	A
	B
	C
	D
	5
	A
	B
	C
	D
	6
	A
	B
	C
	D
	7
	A
	B
	C
	D
	8
	A
	B
	C
	D
QUESTÃO 1
A Constituição brasileira de 1824 apresenta uma dubiedade característica da transição de regimes absolutistas para regimes liberais. Assim, ao mesmo tempo em que concedia direitos individuais reafirmava limites ao seu exercício. No que tange a concessão de direitos políticos, construa um texto argumentativo/dissertativo que recupere a percepção exposta anteriormente. Para isso, você deve abordar os seguintes pontos:
a) Como e por quais formas o direito político poderia ser exercido.
b) As formas, às vezes extra institucionais, que impediam o indivíduo de exercer o direito político.
RESPOSTA: a) O direito político foi regulamentado pela Constituição Brasileira de 1824, o direito ao voto era só permitido os maiores de vinte e cinco anos, com renda líquida anual de cem mil réis para eleições no âmbito paroquiais, e de duzentos mil réis para as de província. Devido essas restrições só a classe que possuía recursos financeiros participavam da vida política estatal, e os demais do povo eram excluídos.
b) Devido a distinção entre homens e mulheres, as mulheres eram excluídas de deter os direitos políticos, e maioria do povo não preenchiam os requisitos acerca de idade e o requisito de possuir os recursos financeiros exigidos por lei para ter o direito ao voto, como consequência ocorria a exclusão social desse povo para exercer os direitos políticos.
 
QUESTÃO 2
Durante o período republicano brasileiro houve a criação de uma extensa legislação trabalhista que com a CLT (1943) atingiu uma , bem mais concreta. Observando o exposto, construa um texto argumentativo que apresente e recupere os principais direitos trabalhistas produzidos da Proclamação da República até a promulgação da CLT.
RESPOSTA: Após fim da escravidão, após um determinado lapso temporal começou a industrialização no grandes centros, a começou a vinda de imigrantes para o Brasil, as jornadas de trabalho eram de até dezesseis horas diárias com a exploração do trabalho das mulheres e crianças. Nesse sentido, houve a abolição a escravidão, porém, não havia uma proteção ao trabalhador, o que acabou gerando revoltas populares e reivindicações, e como consequência em 1943 foi proclamação da CLT. Com a CLT em vigor foi garantido aos trabalhadores jornadas de trabalho de até 48 horas semanais, férias remuneradas, proteção ao trabalhador rural, e passar do anos a legislação foi se aperfeiçoando a favor dos trabalhadores.
QUESTÃO 3
Sobre o Direito Brasileiro no período colonial é correto afirmar que:
a) Surgiu de maneira espontânea, devido às necessidades percebidas no dia-a-dia do processo de colonização.
b) Foi obra de uma evolução gradual, tal qual em outras culturas milenares, pois foi imposto de forma monolítica pelos agentes colonizadores, salvo raras exceções.
c) Caracterizou-se, em grande medida, pela produção normativa em uma metrópole distante para aplicação no ambiente colonial americano.
d) Juristas espanhóis, durante a União Ibérica, foram convocados pela Coroa portuguesa para constituírem as bases do Direito Brasileiro, o que deu origem às Ordenações Filipinas, uma releitura para o ambiente colonial das Ordenações Afonsinas e Manuelinas que estavam em vigor no Reino.
 
Resposta- d) Nesse período histórico a Coroa Portuguesa para consolidar sua força estatal, convoco juristas espanhóis com a finalidade de criar mecanismos para a Coroa Portuguesa ter o controle territorial e reprimir possíveis revoltas, as Ordenações Filipinas revogou a anterior lei o Código 	Manuelino, ao entrar em vigor as Ordenações Filipinas aperfeiçoou a legislação e tipificou os crimes e suas respectivas penas. 
QUESTÃO 4
No âmbito do Direito Português no Brasil Colonial, observamos que houve a tentativa de transpor instituições metropolitanas e estruturas de poder para a administração da sociedade colonial. Nessa tentativa, foi implementado o sistema de capitanias hereditárias. Caio Prado Jr, em “Evolução Política no Brasil”, publicado pela primeira vez em 1933, afirma que o sistema de organização em capitanias foi norteado por um princípio feudal, ou seja, pela fragmentação do poder político no território e que era exercido por diversos atores distintos (rei, bispos, senhores feudais...), tamanhas eram as prerrogativas dos capitães donatários. Atualmente, apesar de superado o caráter feudal dessa percepção, é inegável a amplitude de poderes concedidos aos donatários. Considerando o exposto, podemos afirmar que:
a) os direitos e deveres do capitão donatário ameaçaram a centralização do Estado Português, já que os interesses dos donatários eram contrários aos da Coroa, por isso o monarca substituiu o regime de capitanias pelo Governo Geral em 1548. 
b) competia ao capitão donatário os papéis de administrador, legislador e juiz, já que a burocracia composta por funcionários reais praticamente inexistia nas primeiras décadas do Período Colonial. 
c) no ambiente colonial foi buscada uma nova forma de governo, adaptada à realidade local, já que a América Portuguesa foi a primeira experiência de Portugal na administração de territórios fora da Península Ibérica e, por isso, demandava um esforço administrativo próprio. 
d) o diálogo institucional entre Coroa e capitães donatários se mostrou isento de atritos ao longo do século XVI, apesar da criação de cargos burocráticos subordinados diretamente ao monarca, como o de ouvidor-mor e de capitão-mor, cujas funções eram, respectivamente, cuidar das questões jurídicas no interior da colônia e da defesa do território contra os inimigos estrangeiros.
Resposta- c) A forma de governo no Brasil Colônia através das Capitanias Hereditária, ao decorrer do lapso temporal o sistema das capitanias não estava satisfazendo os interesses da Coroa Portuguesa, devido a possibilidade de invasões de inimigos no território, e por não estar gerando os lucros esperados pela Coroa, devido isso foi necessário a mudança e ocorreu com a criação do Governo Geral com a finalidade de mudar esse cenário de instabilidade.
QUESTÃO 5
A Assembleia Constituinte foi marcada por uma disputa entre D. Pedro e a aristocracia rural. Nessa assembleia havia três grupos com ideias diferentes: o grupo português, que era composto por comerciantes militares e que defendia a monarquia absolutista para D. Pedro; o grupo brasileiro (ala moderada), formado pela aristocracia rural que defendia a centralização e maior limitação aos poderes monárquicos; e, ainda, outro grupo brasileiro, mais radical que o anteriormente citado, que possuía facções da aristocracia rural - principalmente nordestina - menos privilegiada. A grande disputa ocorreu em torno da limitação do poder de D. Pedro, já que este queria poderes absolutos, o que contrariava as ideias da aristocracia rural. Como resultado, surgiu o projeto de “Constituição da Mandioca” cujas características fundamentais eram: uma monarquia constitucional com 3 poderes, limite ao poder do imperador evalorização do parlamento que não podia ser vetado pelo próprio imperador. Porém, esse projeto não vingou, já que a Assembleia foi dissolvida e uma nova Constituição foi elaborada por um Conselho de confiança escolhido por D. Pedro. Com a Assembleia Constituinte dissolvida, D. Pedro nomeou um Conselho de Estado formado por 10 membros, que redigiu a primeira Constituição brasileira. Após ser apreciada pelas Câmaras Municipais, ela foi outorgada em 25 de março de 1824. Analise as assertivas abaixo e marque a opção que apresenta com correção as características da Constituição de 1824:
I. a centralização do poder e um governo monárquico e hereditário. 
II. o estabelecimento do sufrágio universal. 
III. o catolicismo como religião oficial do país. 
IV. a existência de quatro poderes: executivo, legislativo, judiciário e moderador. 
a) apenas as assertivas I, II e IV são corretas. 
b) apenas as assertivas I, III e IV são corretas. 
c) apenas as assertivas II, III e IV são corretas. 
d) todas as assertivas são corretas.
Resposta- a) Com a elaboração da Constituição de 1824, D. Pedro visou proteger sua soberania e estabeleceu um regime de governo com quatros poderes o legislativo, executivo e judiciário.
Também adotou o sistema monárquico, hereditário, centralizado, e estabeleceu com religião oficial do país a católica.
QUESTÃO 6
7. Título III: Dos Poderes e Representações Nacionais. Artigo 10º - Os poderes políticos reconhecidos pela Constituição do Império são quatro: o poder legislativo, o poder moderador, o poder executivo e o poder judicial. Artigo 98 - O poder moderador é a chave de toda a organização política, e é delegado privativamente ao Imperador, como chefe supremo da Nação e seu primeiro representante, para que incessantemente vele sobre a manutenção da independência, equilíbrio e harmonia dos demais poderes políticos (...).
A Constituição outorgada por D. Pedro I em 1824 afastava as camadas populares da vida política ao condicionar a participação política à renda; além disso, apresentava a novidade do "Poder Moderador". Sobre essa Constituição, são feitas as seguintes afirmações: 
I. o poder legislativo era formado por um Senado vitalício e por uma Câmara de Deputados. Os Senadores eram escolhidos pelo Imperador, a partir de uma lista tríplice, apresentada pelas províncias. 
II. o poder moderador exercido, exclusivamente, pelo Imperador, era o mecanismo que lhe permitia intervir nos demais poderes impondo sua vontade e seus desejos absolutistas. 
III. o catolicismo, declarado religião oficial do Império, era regulado pelo regime do padroado régio, segundo o qual os padres eram pagos pelo Estado, o que os equiparava a funcionários públicos, contudo não estavam sujeitos às determinações do Imperador, somente às oriundas da Santa Sé. 
IV. o poder executivo era exercido pelo Imperador e por um ministério por ele escolhido e presidido.
Estão corretas as afirmativas:
a) I, II e III, apenas. 
b) I, II e IV, apenas. 
c) I, III e IV, apenas. 
d) Todas as afirmativas estão corretas.
Resposta- d) Com a publicação da Constituição de 1824, Pedro I, o imperador era responsável pela instituição do Poder Moderador no Brasil, ou seja, ele tinha o poder de interferir nos outros poderes dando a palavra final. O Poder Executivo era exercido pelo Imperador que, por sua vez, nomeava os presidentes de províncias. Já o  Poder Legislativo era composta pela Câmera dos Deputados e pelo Senado. Os deputados eram eleitos por voto censitário e os senadores eram nomeados pelo Imperador. E o Poder Judiciário: os juízes eram nomeados pelo Imperador.
QUESTÃO 7
No campo da História do Direito Penal Brasileiro, as Ordenações Filipinas, que vigoravam no Brasil, ainda colônia de Portugal, desde o início do século XVII, foram substituídas pelo Código Criminal do Império do Brasil de 1830. Esse último documento, representa:
a) uma tentativa do Governo Regencial frear as sucessivas rebeliões e revoltas que ocorreram no Brasil depois da abdicação de D. Pedro I. 
b) uma tentativa de manutenção da centralização política, tendo a transferência do poder decisório para as mãos das elites oligárquicas das províncias.
c) uma tentativa de abrandar as relações com as elites locais do Império do Brasil, já que os juízes de primeira instância, caso incorressem em desvios, tiveram suas punições abrandadas.
d) uma tentativa de centralização política por D. Pedro I, pois a caracterização daquilo que será considerado crime e, por consequência, criminoso observa interesses de manutenção de uma ordem absolutista e autoritária do monarca.
Resposta - d) Foi uma forma de tentar regular o convívio social, pois com a criação de tipos penais que previa pena de morte, acoites etc. Nesse sentido, com a criação das punições era forma de preventiva de repelir possíveis lesões ou ameaças ao governo.
QUESTÃO 8
O Período Regencial (1831-1840), que se seguiu à abdicação de D. Pedro I, foi marcado por uma série de reformas que refletiram as dificuldades que os governos deste período tiveram em lidar com a inexistência de um consenso entre grupos dominantes a respeito do arranjo institucional que lhes fosse mais conveniente e do papel do Estado como organizador geral dos interesses dominantes. Assim, com relação a alguns dos principais aspectos do Período Regencial e das reformas institucionais nele ocorridas, é CORRETO afirmar que:
a) A “solução regencial” adotada para o exercício da chefia do governo, enquanto durasse a menoridade de D. Pedro de Alcântara, estava amparado em mecanismos constitucionais, por isso não resultou de um consenso entre os principais atores e interesses políticos da época.
b) Pelo Código de Processo Criminal de 1832, foi promovida uma centralização da administração da justiça criminal, o que pode ser constatado pela redução das atribuições dos juízes de paz, transferidas para o Tribunal Superior. 
c) A lei da regência, de junho de 1831, tinha como objetivo conceder amplos poderes aos regentes, em virtude da ambiência político-institucional conturbada do período anterior à abdicação de D. Pedro I, o que gerou uma relativa paz social ao longo do Período Regencial.
d) De um modo geral, as reformas promovidas durante este período visavam tão somente explicitar, através de legislação específica, a organização unitária e centralizada do Estado brasileiro prevista na Constituição de 1824.
Resposta - b) Com a publicação do Código de Processo Criminal foi muito relevante, pois a houve a centralização da administração da política criminal, houve o aperfeiçoamento do código ampliando os direitos civis e políticos, e permitiu a participação dos cidadãos no Poder Judiciário por meio da instituição dos jurados.

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