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Gestão e Fiscalização de Contratos Este material didático destina-se, exclusivamente, ao uso interno da ECG/TCE-RJ. O material didático fornecido pela ECG/TCE-RJ tem caráter meramente educativo e não vincula às decisões do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, sendo o respectivo conteúdo de inteira e exclusiva responsabilidade de seu autor. (Deliberação TCE nº 243/07) PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO Gestão e Fiscalização de Contratos DOCENTE Paulo Bianchi Reis Júnior Edição maio/2019 Gestão e Fiscalização de Contratos 1 GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE CONTRATOS Paulo Bianchi Reis Junior Bacharel em Ciências Econômicas Pós Graduado em Controle Externo Mestre em Administração Pública paulobrj@tce.rj.gov.br Ronan Alves Costa Engenheiro Civil ronanac@tce.rj.gov.br GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE CONTRATOS José Indalécio Moreira Mourelle Administrador de Empresas Mestre em Administração Pública joseimm@tce.rj.gov.br Bruno Gameiro Martins Advogado brunogm@tce.rj.gov.br mailto:paulobrj@tce.rj.gov.br mailto:ronanac@tce.rj.gov.br mailto:ronanac@tce.rj.gov.br mailto:ronanac@tce.rj.gov.br mailto:ronanac@tce.rj.gov.br mailto:joseimm@tce.rj.gov.br mailto:brunogm@tce.rj.gov.br mailto:brunogm@tce.rj.gov.br mailto:brunogm@tce.rj.gov.br mailto:brunogm@tce.rj.gov.br Gestão e Fiscalização de Contratos 2 Capítulo 4 – Tratamento de riscos e avaliação qualitativa. Capítulo 3 – O gestor e o fiscal ( atribuições); e Capítulo 2 – Normas; Capítulo 1 – Projeto Básico e Termo de Referência; Planejamento Acordo de níveis de serviço, Instrumento de medição de resultados, Avaliação qualitativa de serviços, Gestão de risco. Constituição, Leis, Decretos, Instruções Normativas, Resoluções, Portarias. Operacional Gestão e fiscalização de contratos Jurídico - formal Gestão e Fiscalização de Contratos 3 Contexto normativo Lei nº 8.666/93. (Estatuto). Lei nº 10.520/02. (Pregão). Lei nº 12.462/11. (RDC). PL nº 6.814/17. (Nova lei de licitações?) Decretos nº 9.412 e 9.507/18. Decreto nº 45.600/16. Instrução Normativa nº 05/2017. Capítulo 1 – Projeto Básico e Termo de Referência; Planejamento Gestão e Fiscalização de Contratos 4 Projeto Básico Art. 6º da Lei nº 8.666/93. (...) IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos: Projeto Básico a) desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e identificar todos os seus elementos constitutivos com clareza; b) soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem; Gestão e Fiscalização de Contratos 5 Projeto Básico c) identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem como suas especificações que assegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução; d) informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e condições organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução; Projeto Básico e) subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a sua programação, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso; f) orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados; Gestão e Fiscalização de Contratos 6 Termo de Referência Segundo Jair Eduardo de Santana o Termo de Referência contém os códigos genéticos da licitação. Constitui o elo de ligação entre o planejamento e a contratação. Sua definição normativa foi estabelecida pelo inc. II do art. 8º do Decreto nº 3.555/2000. Art. 8º - (...) II – o termo de referência é o documento que deverá conter elementos capazes de propiciar a avaliação do custo pela Administração, diante de orçamento detalhado, considerando os preços praticados no mercado, a definição dos métodos, a estratégia de suprimentos e o prazo de execução do contrato. Deve ser aprovado pela autoridade competente com a motivação que justifica a futura contratação. Termo de Referência O Decreto nº 5.450/2005 indica ainda que o termo de referência precisa definir os procedimentos necessários à fiscalização e gerenciamento do contrato, deveres das partes, prazo de execução e sanções, de forma clara, concisa e objetiva. Trazer a especificação detalhada do objeto pretendido. Indicar quais expectativas da Administração deverão ser satisfeitas. Determinar como o objeto deverá ser entregue ou executado, com a definição de métodos, estratégias de suprimentos além do prazo de execução. Gestão e Fiscalização de Contratos 7 Termo de Referência Funções do termo de referência: 1 – Externar as necessidades da Administração; 2 – Permitir a adequada formulação das propostas pelos licitantes; 3 – Estabelecer as diretrizes necessárias à adequada execução do objeto; 4 - Viabilizar a competitividade e privilegiar a isonomia entre os interessados; 5 - Circunscrever adequadamente o objeto evitando desperdícios e contratações irracionais. Capítulo 2 – Normas Planejamento Gestão e Fiscalização de Contratos 8 Parametrização de procedimentos em nível nacional. Para regulamentar o inc. XXI do art. 37 e instituir normas gerais para licitações e contratos da Administração Pública, conforme inc. XXVII do art. 22 da Constituição Republicana de 1988. Lei nº 8.666/93. Celeridade nas contratações. Possibilita a inversão das fases e a utilização dos recursos de TI. Para aquisição de bens e serviços comuns cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado. Lei nº 10.520/02. (Pregão). Gestão e Fiscalização de Contratos 9 Lei nº 12.462/11. Inicialmente – Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, da Copa das Confederações e Copa do Mundo, e de obras de infraestrutura em determinados aeroportos. Posteriormente - PAC, SUS, estabelecimentos penais e socioeducativos, segurança pública, mobilidade urbana e infraestrutura logística, built to suit, ciência tecnologia e inovação além de sistemas públicos de ensino - Objeto Resumo do art. 55 da Lei 8.666/93 - Requisitos - Regime de execução - Preço - Prazos - Crédito pelo qual correrá a despesa - Garantias - Direitos e responsabilidades - Casos de rescisão - Reconhecimento dos direitos da Adm. - Condições de importação - Vinculação ao edital - Obrigação de manter condições de habilitação Gestão e Fiscalização de Contratos 10 Art. 55º - Lei nº 8.666/93 Art. 55. São cláusulas necessárias emtodo contrato as que estabeleçam: (...) VII - os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os valores das multas; Resumo do art. 86 – PL nº 6.814/17 - Requisitos Objeto Regime de execução Preço Prazos Crédito pelo qual correrá a despesa Garantias Direitos e responsabilidades Casos de rescisão Reconhecimento dos direitos da Adm. Condições de importação Vinculação ao edital Obrigação de manter condições de habilitação Matriz de riscos Gestão e Fiscalização de Contratos 11 Exemplo Sanções administrativas: A contratada estará sujeita a multa pecuniária de acordo com as seguintes infrações: Grupo 1 – A – Alteração no plano de trabalho sem prévia autorização; B – Falta de comunicação aos munícipes dos horários e frequência dos serviços de coleta; C – Percurso incompleto de rotas de coleta; D – Utilização de veículos fora das especificações; E – Deixar de fornecer uniformes ou EPI”s aos colaboradores; F – abandono sistemático de resíduos sólidos nos logradouros; – os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e as bases de cálculo ou os valores das multas; – a matriz de risco, conforme o caso. 86. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabelecem: Art. 86 – PL 6.814/17 Gestão e Fiscalização de Contratos 12 Exemplo Grupo 2 – A – Inobservância às normas da ABNT e Resoluções do Conama; B – Deixar de apresentar documentação ou certidões exigidas pela fiscalização C – Deixar de designar preposto para representar a empresa; D – Descartar resíduos ou entulhos sem observância às normas legais ou regras deste edital; E – Deixar de disponibilizar equipamentos, instrumentos ou ferramentas necessárias à adequada execução dos serviços conforme definido no projeto básico. Exemplo Valores das multas: Infrações do grupo 1 resultarão em multa pecuniária correspondente a 0,5% sobre o valor da fatura do mês em que for apurada a infração; Infrações do grupo 2 resultarão em multa pecuniária correspondente a 0,7% sobre o valor da fatura do mês em que for apurada a infração; Se as multas aplicadas superarem o valor da garantia, além da perda desta responderá a contratada pela sua diferença que será descontada dos pagamentos devidos. Gestão e Fiscalização de Contratos 13 Art. 56 da Lei nº 8.666/93 - Garantias Art. 56- A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras. §1º Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de garantia: 1 – caução em dinheiro ou títulos da dívida pública... 2 – seguro garantia; 3 – fiança bancária; Art. 56 da Lei nº 8.666/93 - Garantias §2º - A garantia a que se refere o caput deste artigo não excederá a cinco por cento do valor do contrato e terá seu valor atualizado nas mesmas condições daquele, ressalvado o previsto no §3º deste artigo. §3º - Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia previsto no parágrafo anterior poderá ser elevado para até dez por cento do valor do contrato. Grande vulto – Art. 6º, V da Lei nº 8.666/93. – R$82,5 milhões Gestão e Fiscalização de Contratos 14 Art. 56 da Lei nº 8.666/93 - Garantias §4º - A garantia prestada pelo contratado será liberada ou restituída após a execução do contrato, e, quando em dinheiro, atualizada monetariamente. §5º - Nos casos de contratos que importem na entrega de bens pela Administração, dos quais o contratado ficará depositário, ao valor da garantia deverá ser acrescido o valor desses bens. Garantias na Lei nº 8.666/93 Gestão e Fiscalização de Contratos 15 Estudo de caso O Estado do Rio de Janeiro fez uma concorrência pública para contratar a execução de uma obra. O valor estimado da contratação importava em R$7.000.000,00 e o edital exigiu uma garantia contratual correspondente a 5% do valor do contrato. Uma sociedade empresarial venceu a licitação ofertando o valor de R$6.800.000,00 e, por ocasião da assinatura do contrato apresentou uma apólice de seguros no valor correspondente a 5% do valor contratado, contendo as seguintes características: Estudo de caso - apólice Gestão e Fiscalização de Contratos 16 Estudo de caso – Sugestão do Acórdão nº 1.214/13 TCU 2. A garantia assegurará, qualquer que seja a modalidade escolhida, o pagamento de: a) prejuízo advindo do não cumprimento do objeto do contrato e do não adimplemento das demais obrigações nele previstas; b) prejuízos causados à administração ou a terceiro, decorrentes de culpa ou dolo durante a execução do contrato; c) as multas moratórias e punitivas aplicadas pela Administração à contratada; e d) obrigações trabalhistas, fiscais e previdenciárias de qualquer natureza, não honradas pela contratada. 3. Não serão aceitas garantias em cujos temos não constem expressamente os eventos indicados nas alíneas a a d do item 2 imediatamente anterior. Garantia contratual – PL nº 6.814/17 89. A critério da autoridade competente: 1 - Caberá ao contratado optar por: I – caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública; II – seguro-garantia; III – fiança bancária. - Padrão = 20% justificado (custo/benefício). - Nas obras e nos serviços de engenharia de grande vulto, exigir-se-á seguro- garantia no percentual de 30% (trinta por cento) - (Grande vulto acima de R$100.000.000,00) - Nos casos de contratos que impliquem entrega de bens (...) ao valor da garantia deverá ser acrescido o valor desses bens. Gestão e Fiscalização de Contratos 17 Garantia contratual – PL nº 6.814/17 98. Para evitar os efeitos da solidariedade ou responsabilidade subsidiária nos encargos trabalhistas: - Administração poderá prever a aquisição de seguro-garantia ou efetuar depósito de valores em conta vinculada. - O edital poderá exigir seguro adicional abrangendo a cobertura pelos débitos trabalhistas inadimplidos pelo contratado, (...), devendo tal cobertura ser obrigatória nos casos em que a Administração seja tomadora de serviço para a execução indireta. (terceirização). Duração e prorrogação dos contratos – Art. 57 da Lei nº 8.666/93 Art. 57 - A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos: I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório; II - a prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas a obtenção de preços e condições mais vantajosas para a Administração, limitada a sessenta meses; III – Vetado; Gestão e Fiscalização de Contratos 18 Duração e prorrogação dos contratos – Art. 57 da Lei nº 8.666/93 IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato. V – às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos contratos poderão ter vigência por até 120 meses, caso haja interesse da administração. Duração e prorrogação dos contratos – Art. 57 da Lei nº 8.666/93 § 1° -Os prazos de início de etapas de execução, de conclusão e de entrega admitem prorrogação, mantidas as demais cláusulas do contrato e assegurada a manutenção de seu equilíbrio econômico-financeiro, desde que ocorra algum dos seguintes motivos, devidamente autuados em processo: I - alteração do projeto ou especificações, pela Administração; II - superveniência de fato excepcional ou imprevisível, estranho à vontade das partes, que altere fundamentalmente as condições de execução do contrato; III - interrupção da execução do contrato ou diminuição do ritmo de trabalho por ordem e no interesse da Administração; Gestão e Fiscalização de Contratos 19 Duração e prorrogação dos contratos – Art. 57 da Lei nº 8.666/93 IV - aumento das quantidades inicialmente previstas no contrato, nos limites permitidos por esta Lei; V - impedimento de execução do contrato por fato ou ato de terceiro reconhecido pela Administração em documento contemporâneo à sua ocorrência; VI - omissão ou atraso de providências a cargo da Administração, inclusive quanto aos pagamentos previstos de que resulte, diretamente, impedimento ou retardamento na execução do contrato, sem prejuízo das sanções legais aplicáveis aos responsáveis. Duração e prorrogação dos contratos – Art. 57 da Lei nº 8.666/93 § 2° - Toda prorrogação de prazo deverá ser justificada por escrito e previamente autorizada pela autoridade competente para celebrar o contrato. §3º - É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado; §4º - Em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante autorização da autoridade superior, o prazo de que trata o inciso II do caput deste artigo poderá ser prorrogado em até doze meses. Gestão e Fiscalização de Contratos 20 A importância de justificar A importância de justificar: No processo administrativo devem constar todas as informações relevantes levadas em consideração pelo gestor para a sua tomada de decisão. Os elementos constitutivos do processo podem depor a favor do gestor quando suas decisões forem decorrentes de pareceres bem fundamentados adotados pelos setores responsáveis. Por outro lado, a carência de informações importantes dentro do processo administrativo prejudicará o gestor, pois leva a conclusão de que sua tomada de decisão não se encontrava tecnicamente amparada. ON nº 1 da AGU ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 1, DE 1º DE ABRIL DE 2009 O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI e XIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que consta do Processo nº 00400.015975/2008-95, resolve expedir a presente orientação normativa, de caráter obrigatório a todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei Complementar nº 73, de 1993: A VIGÊNCIA DO CONTRATO DE SERVIÇO CONTÍNUO NÃO ESTÁ ADSTRITA AO EXERCÍCIOFINANCEIRO. INDEXAÇÃO: VIGÊNCIA. CONTRATO. SERVIÇO CONTÍNUO. EXERCÍCIO FINANCEIRO. REFERÊNCIA: Art. 57, inc. II, Lei no 8.666, de 1993; art. 60, Lei no 4.320, de 1964; art. 30, Decreto no 93.872, de 1986; NOTA/DECOR/CGU/AGU no 298/2006-ACMG; Informativo NAJ/RJ, ANO 1, No 1, jun/07, Orientação 02. Decisões TCU 586/2002-Segunda Câmara e 25/2000-Plenário. Gestão e Fiscalização de Contratos 21 ON nº 3 da AGU ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 3, DE 1º DE ABRIL DE 2009 O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI e XIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que consta do Processo nº00400.015975/2008-95, resolve expedir a presente orientação normativa, de caráter obrigatório a todo sos órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei Complementar nº 73, de 1993: NA ANÁLISE DOS PROCESSOS RELATIVOS À PRORROGAÇÃO DE PRAZO, CUMPRE AOS ÓRGÃOS JURÍDICOS VERIFICAR SE NÃO HÁ EXTRAPOLAÇÃO DO ATUAL PRAZO DE VIGÊNCIA, BEM COMO EVENTUAL OCORRÊNCIA DE SOLUÇÃO CONTINUIDADE NOS ADITIVOS PRECEDENTES, HIPÓTESES QUE CONFIGURAM A EXTINÇÃO DO AJUSTE, IMPEDINDO A SUA PRORROGAÇÃO. REFERÊNCIA: art. 57, inc. II, Lei nº 8.666, de 1993; Nota DECOR nº 57/2004-MMV; Acórdãos TCU 211/2008- Plenário e 100/2008-Plenário. ON nº 38 da AGU ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 38, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2011 (*) "NOS CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE NATUREZA CONTINUADA DEVE-SE OBSERVAR QUE: A) O PRAZO DE VIGÊNCIA ORIGINÁRIO, DE REGRA, É DE ATÉ 12 MESES; B) EXCEPCIONALMENTE, ESTE PRAZO PODERÁ SER FIXADO POR PERÍODO SUPERIOR A 12 MESES NOS CASOS EM QUE, DIANTE DA PECULIARIDADE E/OU COMPLEXIDADE DO OBJETO, FIQUE TECNICAMENTE DEMONSTRADO O BENEFÍCIO ADVINDO PARA A ADMINISTRAÇÃO; E C) É JURIDICAMENTE POSSÍVEL A PRORROGAÇÃO DO CONTRATO POR PRAZO DIVERSO DO CONTRATADO ORIGINARIAMENTE.“ REFERÊNCIA: Art. 57, inc. II, da Lei n° 8.666, de 1993; Parecer/AGU/NAJSP/n° 0417/2009-MTU; Nota- Jurídica PGBC-7271/2009; Acórdão TCU 1.858/2004 - Plenário; 551/2002 - Segunda Câmara. PROCESSO Nº 00400.010939/2010-50 Gestão e Fiscalização de Contratos 22 Duração e prorrogação dos contratos – PL nº 6.814/17 92. A duração dos contratos será a prevista em edital, devendo ser observada a disponibilidade de créditos orçamentários. 1 - O prazo inicial pode ser de até 5 (cinco) anos, nas hipóteses de fornecimento continuado de bens ou serviços, observadas as seguintes diretrizes: I –vantagem econômica; II – a Administração deverá atestar, no início da contratação e de cada exercício, a existência de créditos orçamentários vinculados à contratação e a vantagem em sua manutenção; III – a Administração terá a opção de rescindir o contrato, sem ônus, Duração e prorrogação dos contratos – PL nº 6.814/17 - Os contratos de execução continuada poderão ser renovados sucessivamente, respeitada a vigência máxima decenal, desde que essa possibilidade esteja prevista em edital e que seja atestado pela autoridade competente que as condições e os preços permanecem vantajosos para a Administração, permitida a negociação com o contratado ou a extinção contratual sem ônus para qualquer das partes. Gestão e Fiscalização de Contratos 23 Comentários – Duração e prorrogação dos contratos O Gestor deve enviar ofício à secretaria requisitante informando sobre a data do fim da vigência contratual nos seguintes prazos: - Contratos e serviços continuados, que possibilitem sua prorrogação: 04 meses antes do seu vencimento; - Contratos de prestação de serviços continuados, que não mais serão prorrogados: 06 meses antes do seu vencimento; - Contratos diversos (prestação de serviços não continuados e fornecimentos), que porventura apresentem algum atraso no seu cronograma de execução e imponham a necessidade de sua prorrogação: 02 meses antes do seuvencimento. Fonte: Item 9.1 do Manual de Papéis de Trabalho para Fiscalização de Contratos da CGE-RJ Comentários – Duração e prorrogação dos contratos A Secretaria que requisitou o contrato deverá enviar comunicado a Contratada sobre a prorrogação do contrato, nos casos dos serviços continuados ou quando o contrato admitir a prorrogação de seu prazo de vigência, nos seguintes prazos: - Quando houver alocação de pessoas para prestação de serviço: 60 dias antes do encerramento do contrato; - Nos casos de obras e serviços de engenharia: deverão ser observados os prazos definidos no cronograma físico-financeiro; Nos demais casos: 30 dias antes do encerramento do contrato. Fonte: Item 9.1 do Manual de Papéis de Trabalho para Fiscalização de Contratos da CGE-RJ Gestão e Fiscalização de Contratos 24 Reajuste dos contratos – Lei nº 10.192/01 O reajuste dos contratos é regulado pelos artigos 2º e 3º da Lei nº 10.192/01. Art. 2º - É admitida estipulação de correção monetáriaou de reajuste por índices de preços gerais, setoriais ou que reflitam a variação dos custos de produção ou dos insumos utilizados nos contratos de prazo de duração igual ou superior a um ano. Art. 3º - (...) §1º A periodicidade anual nos contratos de que trata o caput deste artigo será contada a partir da data limite para a apresentação da proposta ou do orçamento a que essa se referir. Reajuste dos contratos - Mapa Gestão e Fiscalização de Contratos 25 Reajuste dos contratos – (repactuação) – Decreto nº 9.507/18. Art. 12 - Será admitida a repactuação de preços dos serviços continuados sob o regime de mão de obra exclusiva, com vistas à adequação ao preço de mercado, desde que: I – seja observado o interregno mínimo de um ano das datas dos orçamentos para os quais a proposta se referir; II – seja demonstrada de forma analítica a variação dos componentes dos custos do contrato, devidamente justificada. Reajuste dos contratos – ON 24 - AGU ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 24 (*) "O CONTRATO DE SERVIÇO CONTINUADO SEM DEDICAÇÃO EXCLUSIVA DE MÃO DE OBRA DEVE INDICAR QUE O REAJUSTE DAR-SE-Á APÓS DECORRIDO O INTERREGNO DE UM ANO CONTADO DA DATA LIMITE PARA A APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA." REFERÊNCIA: Arts. 40, inc. XI, 55, inc. III, e 57, incs. II e IV da Lei n° 8.666, de 1993; arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 10.192, de 2001; art. 5º, Decreto 2.271, de 1997; Parecer JT-02/AGU. PROCESSO Nº 00400.010939/2010-50 Gestão e Fiscalização de Contratos 26 Reajuste dos contratos – (repactuação) – IN 05/2017 Art. 54. A repactuação de preços, como espécie de reajuste contratual, deverá ser utilizada nas contratações de serviços continuados com regime de dedicação exclusiva de mão de obra, desde que seja observado o interregno mínimo de um ano das datas dos orçamentos aos quais a proposta se referir. § 1º A repactuação para fazer face à elevação dos custos da contratação, respeitada a anualidade disposta no caput, e que vier a ocorrer durante a vigência do contrato, é direito do contratado e não poderá alterar o equilíbrio econômico e financeiro dos contratos, conforme estabelece o inciso XXI do art. 37 da Constituição da República Federativa do Brasil, sendo assegurado ao prestador receber pagamento mantidas as condições efetivas da proposta. Reajuste dos contratos – (repactuação) – IN 05/2017 § 2º - A repactuação poderá ser dividida em tantas parcelas quanto forem necessárias, em respeito ao princípio da anualidade do reajuste dos preços da contratação, podendo ser realizada em momentos distintos para discutir a variação de custos que tenham sua anualidade resultante em datas diferenciadas, tais como os custos decorrentes da mão de obra e os custos decorrentes dos insumos necessários à execução do serviço § 3º - Quando a contratação envolver mais de uma categoria profissional, com datas-bases diferenciadas, a repactuação deverá ser dividida em tantos quanto forem os Acordos, Convenções ou Dissídios Coletivos de Trabalho das categorias envolvidas na contratação. § 4º - A repactuação para reajuste do contrato em razão de novo Acordo, Convenção ou Dissídio Coletivo de Trabalho deve repassar integralmente o aumento de custos da mão de obra decorrente desses instrumentos. Gestão e Fiscalização de Contratos 27 Reajuste dos contratos – (repactuação) – IN 05/2017 Art. 55. O interregno mínimo de um ano para a primeira repactuação será contado a partir: I - da data limite para apresentação das propostas constante do ato convocatório, em relação aos custos com a execução do serviço decorrentes do mercado, tais como o custo dos materiais e equipamentos necessários à execução do serviço; ou II - da data do Acordo, Convenção, Dissídio Coletivo de Trabalho ou equivalente vigente à época da apresentação da proposta, quando a variação dos custos for decorrente da mão de obra e estiver vinculada às datas-bases destes instrumentos. Reajuste dos contratos – (repactuação) – IN 05/2017 Art. 57. As repactuações serão precedidas de solicitação da contratada, acompanhada de demonstração analítica da alteração dos custos, por meio de apresentação da planilha de custos e formação de preços ou do novo Acordo, Convenção ou Dissídio Coletivo de Trabalho que fundamenta a repactuação, conforme for a variação de custos objeto da repactuação. Gestão e Fiscalização de Contratos 28 ON nº 23 da AGU ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 23 (*) "O EDITAL OU O CONTRATO DE SERVIÇO CONTINUADO DEVERÁ INDICAR O CRITÉRIO DE REAJUSTAMENTO DE PREÇOS, SOB A FORMA DE REAJUSTE EM SENTIDO ESTRITO, ADMITIDA A ADOÇÃO DE ÍNDICES GERAIS, ESPECÍFICOS OU SETORIAIS, OU POR REPACTUAÇÃO, PARA OS CONTRATOS COM DEDICAÇÃO EXCLUSIVA DE MÃO DE OBRA, PELA DEMONSTRAÇÃO ANALÍTICA DA VARIAÇÃO DOS COMPONENTES DOS CUSTOS." REFERÊNCIA: Arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 10.192, de 2001; art. 40, inc. XI, art.55, inc. III, da Lei nº 8.666, de 1993; art. 5º do Decreto n° 2.271, de 1997; Parecer JT-02/AGU; Acórdãos TCU 1.563/2004-Plenário, 1.941/2006-Plenário e 1.828/2008-Plenário. PROCESSO Nº 00400.010939/2010-50 ON nº 25 da AGU ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 25 (*) "NO CONTRATO DE SERVIÇO CONTINUADO COM DEDICAÇÃO EXCLUSIVA DE MÃO DE OBRA, O INTERREGNO DE UM ANO PARA QUE SE AUTORIZE A REPACTUAÇÃO DEVERÁ SER CONTADO DA DATA DO ORÇAMENTO A QUE A PROPOSTA SE REFERIR, ASSIM ENTENDIDO O ACORDO, CONVENÇÃO OU DISSÍDIO COLETIVO DE TRABALHO, PARA OS CUSTOS DECORRENTES DE MÃO DE OBRA, E DA DATA LIMITE PARA A APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA EM RELAÇÃO AOS DEMAIS INSUMOS.“ REFERÊNCIA: Arts. 40, inc. XI, 55, inc. III, e 57, incs. II e IV da Lei n° 8.666, de 1993; arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 10.192, de 2001; art. 5º, Decreto n° 2.271, de 1997; Parecer JT-02/AGU; Acórdãos TCU1.563/2004-Plenário, 2255/2005-Plenário. Gestão e Fiscalização de Contratos 29 Alteração dos contratos – Art. 65 da Lei nº 8.666/93 Art. 65 - Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos: I - unilateralmente pela Administração: a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei; Alteração dos contratos – Art. 65 da Lei nº 8.666/93 II - por acordo das partes: a) quando conveniente a substituição da garantia de execução; b) quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários; Gestão e Fiscalização de Contratos 30 Alteração dos contratos – Art. 65 da Lei nº 8.666/93 c) quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro fixado, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço; Esta regra encontra resistência no inc. XXI do art. 37 da CF e deve ser interpretada restritivamente. “...com cláusulas que estabeleçam as condições de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta...” Alteração dos contratos – Art. 65 da Lei nº 8.666/93 d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da Administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de consequênciasincalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual. Gestão e Fiscalização de Contratos 31 Alteração dos contratos – Art. 65 da Lei nº 8.666/93 § 1° - O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinquenta por cento) para os seus acréscimos. Alteração dos contratos – Art. 65 da Lei nº 8.666/93 § 2° Nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os limites estabelecidos no parágrafo anterior, salvo: I - (Vetado) II - as supressões resultantes de acordo celebrado entre os contratantes. Gestão e Fiscalização de Contratos 32 Alteração dos contratos – Art. 65 da Lei nº 8.666/93 § 3° Se no contrato não houverem sido contemplados preços unitários para obras ou serviços, esses serão fixados mediante acordo entre as partes, respeitados os limites estabelecidos no § 1° deste artigo. § 4° No caso de supressão de obras, bens ou serviços, se o contratado já houver adquirido os materiais e posto no local dos trabalhos, estes deverão ser pagos pela Administração pelos custos de aquisição regularmente comprovados e monetariamente corrigidos, podendo caber indenização por outros danos eventualmente decorrentes da supressão, desde que regularmente comprovados. Alteração dos contratos – Art. 65 da Lei nº 8.666/93 § 5° Quaisquer tributos ou encargos legais criados, alterados ou extintos, bem como a superveniência de disposições legais, quando ocorridas após a data da apresentação da proposta, de comprovada repercussão nos preços contratados, implicarão a revisão destes para mais ou para menos, conforme o caso. § 6° Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial. § 7º - vetado. Gestão e Fiscalização de Contratos 33 Alteração dos contratos – Art. 65 da Lei nº 8.666/93 § 8° A variação do valor contratual para fazer face ao reajuste de preços previsto no próprio contrato, as atualizações, compensações ou penalizações financeiras decorrentes das condições de pagamento nele previstas, bem como o empenho de dotações orçamentárias suplementares até o limite do seu valor corrigido, não caracterizam alteração do mesmo, podendo ser registrados por simples apostila, dispensando a celebração de aditamento. ON nº 22 da AGU ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 22, DE 1º DE ABRIL DE 2009 O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI e XIII, do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que consta do Processo nº 00400.015975/2008-95, resolve expedir a presente orientação normativa, de caráter obrigatório a todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei Complementar nº 73, de 1993: O REEQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO PODE SER CONCEDIDO A QUALQUER TEMPO, INDEPENDENTEMENTE DE PREVISÃO CONTRATUAL, DESDE QUE VERIFICADAS AS CIRCUNSTÂNCIAS ELENCADAS NA LETRA "D" DO INC. II DO ART. 65, DA LEI No 8.666, DE 1993. REFERÊNCIA: art. 65, inc. II, letra "d", da Lei no 8.666, de 1993; Nota AGU/DECOR no 23/2006-AMD; Acórdão TCU 1.563/2004-Plenário. Gestão e Fiscalização de Contratos 34 Alteração dos contratos – Resumo Alteração dos contratos – Mapa Gestão e Fiscalização de Contratos 35 Obrigações do contratante – Art. 67 da Lei nº 8.666/93 Art. 67 - A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição. § 1° - O representante da Administração anotará em registro próprio todas as ocorrências relacionadas com a execução do contrato, determinando o que for necessário à regularização das faltas ou defeitos observados. § 2° - As decisões e providências que ultrapassarem a competência do representante deverão ser solicitadas a seus superiores em tempo hábil para a adoção das medidas convenientes. Obrigações do contratado – Art. 68 da Lei nº 8.666/93 Art. 68 - O contratado deverá manter preposto, aceito pela Administração, no local da obra ou serviço, para representá-lo na execução do contrato. Gestão e Fiscalização de Contratos 36 Responsabilidade do contratado – Art. 70 da Lei nº 8.666/93 Art. 70 - O contratado é responsável pelos danos causados diretamente à Administração ou a terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do contrato, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade a fiscalização ou o acompanhamento pelo órgão interessado. Art. 71 - O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato. Responsabilidade do contratado – Art. 70 da Lei nº 8.666/93 § 1° - A inadimplência do contratado com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante o registro de imóveis. § 2° - A Administração Pública responde solidariamente com o contratado pelos encargos previdenciários resultantes da execução do contrato, nos termos do art. 31 da Lei n° 8.212, de 24 de julho de 1991. § 3° - (Vetado). Gestão e Fiscalização de Contratos 37 Obrigações do contratante – Lei nº 8.212/91 Art. 31. A empresa contratante de serviços executados mediante cessão de mão de obra, inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter 11% (onze por cento) do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e recolher, em nome da empresa cedente da mão de obra, a importância retida até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao da emissão da respectiva nota fiscal ou fatura, ou até o dia útil imediatamente anterior se não houver expediente bancário naquele dia, observado o disposto no § 5o do art. 33 desta Lei. Supremo Tribunal Federal No julgamento do Recurso Extraordinário – RE nº 760.931 o STF decidiu em 26/04/17: “O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do contratado não transfere automaticamente ao Poder Público contratante a responsabilidade pelo seu pagamento, seja em caráter solidário ou subsidiário, nos termos do art. 71, §1º, da Lei n 8.666/93.” Gestão e Fiscalização de Contratos 38 Proposta – Acórdão nº 1.214/13 60. Sendo assim, o Grupo de Estudos compreende que, relativamente às contribuições previdenciárias, a Administração deve adotar os seguintes procedimentos: a) fixar em contrato que a contratada está obrigada a viabilizar o acesso de seus empregados, via internet, por meio de senha própria, aos sistemas da Previdência Social e da Receita Federal do Brasil, com o objetivo de verificar se suas contribuições previdenciárias foram recolhidas; b) fixar em contrato que a contratada está obrigada a oferecer todos os meios necessários aos seus empregados para a obtenção de extratos de recolhimentos sempre que solicitado pela fiscalização dos contratos; Proposta – Acórdão nº 1.214/13 c) fixar em contrato como falta grave, caracterizado como falha em sua execução, o não recolhimento dascontribuições sociais da Previdência Social, que poderá dar ensejo à rescisão da avença, sem prejuízo da aplicação de sanção pecuniária elevada e do impedimento para licitar e contratar com a União, nos termos do art. 7º, da Lei nº 10.520/2002. d) reter 11% sobre o valor da fatura de serviços da contratada, nos termos do art. 31, da Lei 8.212/91; e) exigir certidão negativa de débitos para com a previdência – CND, caso esse documento não esteja regularizado junto ao Sicaf; Gestão e Fiscalização de Contratos 39 Proposta – Acórdão nº 1.214/13 64. Assim, a Administração deve adotar os seguintes procedimentos com o objetivo de coibir a prática de irregularidades pelas contratadas, no que se refere ao recolhimento do FGTS: a) fixar em contrato que a contratada é obrigada a viabilizar a emissão do cartão cidadão pela Caixa Econômica Federal para todos os empregados; b) fixar em contrato que a contratada está obrigada a oferecer todos os meios necessários aos seus empregados para a obtenção de extratos de recolhimentos sempre que solicitado pela fiscalização; Proposta – Acórdão nº 1.214/13 c) fixar em contrato como falta grave, caracterizado como falha em sua execução, o não recolhimento do FGTS dos empregados, que poderá dar ensejo à rescisão unilateral da avença, sem prejuízo da aplicação de sanção pecuniária elevada e do impedimento para licitar e contratar com a União, nos termos do art. 7º da Lei nº 10.520/2002; d) fixar em contrato que a contratada deve, sempre que solicitado, apresentar extrato de FGTS dos empregados; e) solicitar, mensalmente, Certidão de Regularidade do FGTS; Gestão e Fiscalização de Contratos 40 Proposta – Acórdão nº 1.214/13 f) orientar os fiscais dos contratos que solicitem, por amostragem, aos empregados terceirizados extratos da conta do FGTS e os entregue à Administração com o objetivo de verificar se os depósitos foram realizados pela contratada. O objetivo é que todos os empregados tenham seus extratos avaliados ao final de um ano – sem que isso signifique que a análise não possa ser realizada mais de uma vez, garantindo assim o “efeito surpresa” e o benefício da expectativa do controle; Alternativa (Quitação anual) – Art. 507-B - CLT Art. 507-B. É facultado a empregados e empregadores, na vigência ou não do contrato de emprego, firmar o termo de quitação anual de obrigações trabalhistas, perante o sindicato dos empregados da categoria. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017). Parágrafo único. O termo discriminará as obrigações de dar e fazer cumpridas mensalmente e dele constará a quitação anual dada pelo empregado, com eficácia liberatória das parcelas nele especificadas. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017). http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm Gestão e Fiscalização de Contratos 41 Rescisão dos contratos – Art. 78 da Lei nº 8.666/93 Art. 78 - Constituem motivo para rescisão de contrato: I - o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos; II - o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos; III - a lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar a impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, nos prazos estipulados; Rescisão dos contratos – Art. 78 da Lei nº 8.666/93 IV - o atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento; V - a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa causa e prévia comunicação à Administração; VI - a subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação do contratado com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial, bem como a fusão, cisão ou incorporação, não admitidas no edital e no contrato; VII - o desatendimento das determinações regulares da autoridade designada para acompanhar e fiscalizar a sua execução, assim como as de seus superiores; Gestão e Fiscalização de Contratos 42 Rescisão dos contratos – Art. 78 da Lei nº 8.666/93 VIII - o cometimento reiterado de faltas na sua execução, anotadas na forma do § 1° do art. 67 desta Lei; IX - a decretação de falência ou a instauração de insolvência civil; X - a dissolução da sociedade ou o falecimento do contratado; XI - a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, que prejudique a execução do contrato; Rescisão dos contratos – Art. 78 da Lei nº 8.666/93 XII - razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, justificadas e determinadas pela máxima autoridade da esfera administrativa a que está subordinado o contratante e exaradas no processo administrativo a que se refere o contrato; XIII - a supressão, por parte da Administração, de obras, serviços ou compras, acarretando modificação do valor inicial do contrato além do limite permitido no § 1° do art. 65 desta Lei; Gestão e Fiscalização de Contratos 43 Rescisão dos contratos – Art. 78 da Lei nº 8.666/93 XIV - a suspensão de sua execução, por ordem escrita da Administração, por prazo superior a 120 (cento e vinte) dias, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, ou ainda por repetidas suspensões que totalizem o mesmo prazo, independentemente do pagamento obrigatório de indenizações pelas sucessivas e contratualmente imprevistas desmobilizações e mobilizações e outra previstas, assegurado ao contratado, nesses casos, o direito de optar pela suspensão do cumprimento das obrigações assumidas até que seja normalizada a situação; Rescisão dos contratos – Art. 78 da Lei nº 8.666/93 XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, járecebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação; XVI - a não liberação, por parte da Administração, de área, local ou objeto para execução de obra, serviço ou fornecimento, nos prazos contratuais, bem como das fontes de materiais naturais especificadas no projeto; Gestão e Fiscalização de Contratos 44 Rescisão dos contratos – Art. 78 da Lei nº 8.666/93 XVII - a ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada, impeditiva da execução do contrato. XVIII - descumprimento do disposto no inciso V do art. 27, sem prejuízo das sanções penais cabíveis. Parágrafo único. Os casos de rescisão contratual serão formalmente motivados nos autos dos processos, assegurado o contraditório e a ampla defesa. Rescisão dos contratos – Art. 79 da Lei nº 8.666/93 Art. 79 - A rescisão do contrato poderá ser: I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior; II - amigável, por acordo entre as partes, reduzida a termo no processo da licitação, desde que haja conveniência para a administração; III – judicial nos termos da legislação vigente Gestão e Fiscalização de Contratos 45 Sanções – Art. 86 da Lei nº 8.666/93 Art. 86. O atraso injustificado na execução do contrato sujeitará o contratado à multa de mora, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato. § 1o A multa a que alude este artigo não impede que a Administração rescinda unilateralmente o contrato e aplique as outras sanções previstas nesta Lei. § 2o A multa, aplicada após regular processo administrativo, será descontada da garantia do respectivo contratado. § 3o Se a multa for de valor superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta, responderá o contratado pela sua diferença, a qual será descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela Administração ou ainda, quando for o caso, cobrada judicialmente. Sanções – Art. 87 da Lei nº 8.666/93 Art. 87 - Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções: I - advertência; II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato; III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos; Gestão e Fiscalização de Contratos 46 Sanções – Art. 87 da Lei nº 8.666/93 IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior. Ver art. 23 da Lei 12.846/13. Sanções – Art. 87 da Lei nº 8.666/93 § 1° - Se a multa aplicada for superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta, responderá o contratado pela sua diferença, que será descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela Administração ou cobrada judicialmente. Gestão e Fiscalização de Contratos 47 Sanções – Art. 87 da Lei nº 8.666/93 § 2° - As sanções previstas nos incisos I, III e IV deste artigo poderão ser aplicadas juntamente com a do inciso II, facultada a defesa prévia do interessado, no respectivo processo, no prazo de 5 (cinco) dias úteis. § 3° - A sanção estabelecida no inciso IV deste artigo é de competência exclusiva do Ministro de Estado, do Secretário Estadual ou Municipal, conforme o caso, facultada a defesa do interessado no respectivo processo, no prazo de 10 (dez) dias da abertura de vista, podendo a reabilitação ser requerida após 2 (dois) anos de sua aplicação. Sanções – Art. 87 da Lei nº 8.666/93 Gestão e Fiscalização de Contratos 48 ON nº 49 da AGU ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 49, DE 25 DE ABRIL DE 2014 (*) "A APLICAÇÃO DAS SANÇÕES DE IMPEDIMENTO DE LICITAR E CONTRATAR NO ÂMBITO DA UNIÃO (ART. 7° DA LEI N° 10.520, DE 2002) E DE DECLARAÇÃO DE INIDONEIDADE (ART. 87, INC. IV, DA LEI N° 8.666, DE 1993) POSSUEM EFEITO EX NUNC, COMPETINDO À ADMINISTRAÇÃO, DIANTE DE CONTRATOS EXISTENTES, AVALIAR A IMEDIATA RESCISÃO NO CASO CONCRETO.“ REFERÊNCIA: Art. 55, inc. XIII, art. 78, inc. I, arts. 87 e 88, Lei nº 8.666, de 1993; art. 7°, Lei nº 10.520, de 2002; Lei nº 9.784, de 1999; REsp 1148351/MG, STJ-MS 13.101/DF; e MS-STJ nº 4.002-DF. ON nº 48 da AGU ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 48, DE 25 DE ABRIL DE 2014 (*) "É COMPETENTE PARA A APLICAÇÃO DAS PENALIDADES PREVISTAS NAS LEIS N°S 10.520, DE 2002, E 8.666, DE 1993, EXCEPCIONADA A SANÇÃO DE DECLARAÇÃO DE INIDONEIDADE, A AUTORIDADE RESPONSÁVEL PELA CELEBRAÇÃO DO CONTRATO OU OUTRA PREVISTA EM REGIMENTO.“ REFERÊNCIA Art. 58, Lei nº 4.320, de 1964; §1º do art. 37 e art. 87 da Lei nº 8.666, de 1993; art. 3º e 7º da Lei nº 10.520, de 2002. Gestão e Fiscalização de Contratos 49 Capítulo 3 – O gestor e o fiscal ( atribuições). Planejamento Gestor de Contrato é um servidor da administração, designado pelo ordenador de despesas, que acompanhará a execução do contrato. Para Jessé Torres Pereira Junior “O gestor é um viabilizador de resultados”. Referências: IN nº 05/17 do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão - MPDG; e Decreto Estadual nº 45.600/16. O Gestor Gestão e Fiscalização de Contratos 50 Decreto nº 45.600/16 No Estado do Rio de Janeiro a gestão de contratos encontra-se regulamentada pelo Decreto nº 45.600/16, que enumera os seguintes requisitos para a boa gestão: Planejar, gerenciar, acompanhar e fiscalizar a atuação da contratada, padronizar procedimentos de fiscalização, e propiciar orientações de caráter preventivo. Designação A designação do gestor e do fiscal deverá ser formalizada em termo próprio (portaria, decreto, ato normativo, definindo suas atribuições, competências e responsabilidades. É vedada a designação de funcionário contratado por prestador de serviço, usualmente denominado terceirizado, ou de estagiário para a função de gestor e de fiscal da contratação. Gestão e Fiscalização de Contratos 51 Requisitos do ato Requisitos mínimos do ato de designação: 1 – identificação do contrato objeto de gestão; 2 – nome e cargo do agente designado; 3 – obrigações e responsabilidades específicas que não estejam previstas em regulamento; 4 – indicação de substituto em caso de férias ou outros afastamentos; 5 – o ato poderá autorizar dedicação exclusiva sempre que as atividades exigirem diligências diárias. Atributos dos agentes Atributos dos agentes de gestão e fiscalização segundo o Decreto Estadual nº 45.600/16. Art. 9º - A escolha dos gestores e dos fiscais do contrato deve recair sobre agente público dotado de especialização técnica compatível com o objeto do contrato. Art. 10º - Gestores e fiscais de contratos não devem ter qualquer grau de parentesco com os administradores da empresa contratada. Gestão e Fiscalização de Contratos 52 Atributos dos agentes Atributos dos agentes de gestão e fiscalização segundo a IN nº 05/2017 do MPDG Art. 43. O encargo de gestor ou fiscal não pode ser recusado pelo servidor, por não se tratar de ordem ilegal, devendo expor ao superior hierárquico as deficiências e limitações técnicas que possamimpedir o diligente cumprimento do exercício de suas atribuições, se for o caso. Parágrafo único. Ocorrendo a situação de que trata o caput, observado o § 2º do art. 42, a Administração deverá providenciar a qualificação do servidor para o desempenho das atribuições, conforme a natureza e complexidade do objeto, ou designar outro servidor com a qualificação requerida. Atribuições do Gestor e do Fiscal de Contratos IN nº 05/2017 do Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão - MPDG Art. 47. A execução dos contratos deverá ser acompanhada e fiscalizada por meio de instrumentos de controle que compreendam a mensuração dos seguintes aspectos, quando for o caso: I - os resultados alcançados em relação ao contratado, com a verificação dos prazos de execução e da qualidade demandada; II - os recursos humanos empregados em função da quantidade e da formação profissional exigidas; Gestão e Fiscalização de Contratos 53 Atribuições do Gestor e do Fiscal de Contratos III - a qualidade e quantidade dos recursos materiais utilizados; IV - a adequação dos serviços prestados à rotina de execução estabelecida; V - o cumprimento das demais obrigações decorrentes do contrato; e VI - a satisfação do público usuário. Recebimento do objeto Lei nº 8.666/93. Art. 15. As compras, sempre que possível, deverão: (...) § 8o O recebimento de material de valor superior ao limite estabelecido no art. 23 desta Lei, para a modalidade de convite, deverá ser confiado a uma comissão de, no mínimo, 3 (três) membros. Gestão e Fiscalização de Contratos 54 Recebimento do objeto IN 05/2017 do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão - MPDG. Art. 50. Exceto nos casos previstos no art. 74 da Lei n.º 8.666, de 1993, ao realizar o recebimento dos serviços, o órgão ou entidade deve observar o princípio da segregação das funções e orientar-se pelas seguintes diretrizes: I - o recebimento provisório será realizado pelo fiscal técnico, fiscal administrativo, fiscal setorial ou equipe de fiscalização, nos seguintes termos: Recebimento do objeto Decreto Estadual nº 45.600/16. Art. 4º - A gestão e fiscalização da execução da contratação serão realizadas por agentes públicos especialmente designados pela autoridade competente, respectivamente denominados gestores e fiscais da contratação. Parágrafo Único – Em se tratando de obras e serviços ou, no caso de compras, se o valor for superior ao limite estabelecido no art. 23 da Lei nº 8.666/93, o objeto da contratação será recebido por comissão de fiscalização de contrato composta por 3 (três) membros. Gestão e Fiscalização de Contratos 55 Atribuições do Gestor e do Fiscal de Contratos 1 - Conhecer detalhadamente o termo de referência, projeto básico o contrato e as cláusulas nele estabelecidas; 2 - Emitir atestados de avaliação dos serviços prestados; 3 – Com antecedência razoável, comunicar a autoridade competente, a proximidade do término do prazo do contrato, instruindo o processo respectivo quando admitida a prorrogação; Atribuições do Gestor e do Fiscal de Contratos 4 - Manter controle de medição dos serviços executados; 5 - Aprovar as medições dos serviços efetivamente executados; 6 – Encaminhar aos setores competentes a fatura de prestação de serviços já atestada pelos fiscais; 7 – Conhecer direitos, obrigações e responsabilidades das partes; Gestão e Fiscalização de Contratos 56 Atribuições do Gestor e do Fiscal de Contratos 8 - Conhecer as regras definidas para a aplicação das penalidades dos arts. 86 e 87 e as hipóteses de rescisão contratual; 9 - Estabelecer formas de controle e avaliação da execução dos serviços, elaborando formulários específicos para facilitar as avaliações periódicas; 10 - Comunicar, ao superior hierárquico, situações cujas providências escapem à sua competência, propondo as iniciativas cabíveis. Atribuições do Gestor de Contratos Decreto Estadual nº 45.600/16. Art. 12 - Cabem ao gestor do contrato as atividades gerenciais, técnicas e operacionais que compõem o processo de contratação, em especial as seguintes: IV - deflagrar os procedimentos de fiscalização ao adimplemento do objeto contratado, a serem executados pelo fiscal do contrato; VI - promover o controle das garantias contratuais, inclusive no que se refere à juntada de comprovante de recolhimento e adequação da sua vigência e do seu valor; Gestão e Fiscalização de Contratos 57 Atribuições do Gestor de Contratos XII - comunicar, com antecedência razoável, à autoridade competente, a proximidade do término do prazo do contrato, instruindo o processo, quando admitida a prorrogação, com os seguintes documentos: a) manifestação de interesse da Administração... b) consulta e resposta da contratada... c) pesquisa de mercado... d) existência de disponibilidade orçamentária... e) a documentação de comprovação de manutenção do preenchimento dos requisitos de habilitação... Atribuições do Gestor de Contratos XI - controlar o prazo de vigência do contrato e de execução do objeto, assim como de suas etapas e demais prazos contratuais, recomendando, com antecedência razoável, à autoridade competente, quando for o caso, a deflagração de novo procedimento licitatório ou a prorrogação do prazo, quando admitida; Gestão e Fiscalização de Contratos 58 Atribuições do Gestor de Contratos XV - encaminhar o requerimento da contratada de prorrogação do prazo de execução do objeto ou da vigência do contrato à autoridade competente, instruindo o processo com manifestação conclusiva e dados que comprovem o impedimento do cumprimento do prazo pela contratada; XVI - analisar os casos de necessidade de acréscimos ou supressões do objeto, controlando os respectivos limites e encaminhar à autoridade competente para decisão; Atribuições do Gestor de Contratos XIX - adotar as medidas preparatórias para a aplicação de sanções e de rescisão contratual, conforme previsão contida no Edital e/ou instrumento contratual ou na legislação de regência, cabendo à autoridade competente a deflagração do respectivo procedimento, a notificação da contratada para a apresentação de defesa e a decisão final; XX - realizar o acompanhamento e a guarda do Registro de Ocorrências elaborado pelo(s) fiscal(is) do contrato; Gestão e Fiscalização de Contratos 59 Atribuições do Fiscal de Contratos Decreto Estadual nº 45.600/16. Art. 13 - Cabem aos fiscais do contrato as atividades relacionadas ao acompanhamento da execução do objeto do contrato, em especial as seguintes: I - conhecer o termo de contrato e todos os seus Anexos, especialmente o Projeto Básico ou o Termo de Referência; II - criar o Registro de Ocorrências, em meio físico ou informatizado, para lançar as ocorrências relacionadas à execução do contrato; Atribuições do Fiscal de Contratos VI - certificar-se de que o preposto da empresa contratada está ciente das obrigações assumidas pela contratada; VIII - fazer-se presente no local da execução do contrato; XII - verificar se a contratada está cumprindo todas as obrigações previstas no Edital de licitação e no instrumento de contrato e seus Anexos; Gestão e Fiscalização de Contratos 60 Atribuições do Fiscal de Contratos XIII - verificar se estão sendo atendidas as especificações contidas nos planos, projetos, planilhas, memoriais descritivos, especificações técnicas, projeto básico, termo de referência, assim como os prazos de execução e de conclusão,devendo solicitar ao preposto da contratada a correção de imperfeições detectadas; XV - verificar a execução do objeto contratual, proceder a sua medição e recebê- lo, pela formalização da atestação; XVIII - averiguar se é a contratada quem executa o contrato e certificar-se de que não existe cessão ou subcontratação fora das hipóteses legais e previstas no contrato; Atribuições do Fiscal de Contratos XXII - dar ciência ao gestor, com antecedência razoável, da possibilidade de não conclusão do objeto na data aprazada, com as justificativas apresentadas pela contratada; XXIII - certificar-se de que a contratada mantém, durante toda execução do contrato, as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação e/ou na contratação, solicitando os documentos necessários a esta constatação; Gestão e Fiscalização de Contratos 61 Atribuições do Fiscal de Contratos XXVI - verificar o cumprimento das normas trabalhistas por parte da contratada, inclusive no que se refere à utilização pelos empregados da empresa dos equipamentos de proteção individual exigidos pela legislação pertinente, a fim de evitar acidentes com agentes administrativos, terceiros e empregados da contratada, e, na hipótese de descumprimento, comunicar ao gestor para impulsionar o procedimento tendente à notificação da contratada para o cumprimento das normas trabalhistas e instauração de processo administrativo para aplicação de sanção administrativa; Atribuições do Fiscal de Contratos XXXI - receber e conferir a nota fiscal emitida pela contratada, atestar a efetiva realização do objeto contratado, na quantidade e qualidade contratada, para fins de pagamento das faturas correspondentes; XXXIV - certificar-se do correto cálculo e recolhimento das obrigações trabalhistas, previdenciárias e tributárias decorrentes do contrato e, caso necessário, buscar auxílio junto os setores de contabilidade da Administração para a verificação dos cálculos apresentados; Gestão e Fiscalização de Contratos 62 Atribuições do Fiscal de Contratos XXXVII - comunicar ao gestor de contratos, mediante provocação do requisitante, a necessidade de se realizar acréscimos ou supressões no objeto contratado, com vistas à economicidade e à eficiência na execução contratual; XXXVIII - receber provisoriamente o objeto do contrato, quando for o caso, no prazo estabelecido, mediante termo circunstanciado assinado pelas partes contratantes; XL - apresentar ao gestor de contratos, ao término do contrato ou quando solicitado, relatório, pronunciando-se pela regular execução do objeto do contrato. Postura do Gestor e do Fiscal de Contratos Não interferir na Autonomia do Terceirizado. Não permitir, admitir, possibilitar ou dar causa a atos de: - subordinação, vinculação hierárquica em relação aos empregados da contratada; - prestação de contas por parte dos empregados da contratada; - controle de frequência dos empregados da contratada; - supervisão direta sobre os empregados da Contratada; - aplicação de sanção ou penalidade administrativa ou funcional aos empregados da contratada. Gestão e Fiscalização de Contratos 63 Gerenciamento de Riscos Art. 25 da IN 05/2017. I – O Gerenciamento de riscos é um processo que consiste nas seguintes atividades: 1 - identificação dos principais riscos que possam comprometer a efetividade da Gestão Contratual ou que impeçam o alcance dos resultados esperados; 2 - avaliação dos riscos identificados, com mensuração da probabilidade de ocorrência e do impacto de cada risco; e 3 - definição das ações de contingência e dos respectivos responsáveis. Tratamento de riscos, Acordo de Níveis de Serviço e Avaliação Qualitativa. Capítulo 4 Planejamento Gestão e Fiscalização de Contratos 64 Gerenciamento de Riscos Gerenciamento de Riscos Gestão e Fiscalização de Contratos 65 Acordo de níveis de serviço – (ANS) Instrumento de medição de resultados (IMR) - Acordo de níveis de serviço é o ajuste formalizado entre contratante e contratada que define em bases compreensíveis, tangíveis e objetivamente observáveis, os níveis esperados de qualidade da prestação do serviço e respectivas adequações de pagamento. - Instrumento de medição de resultados é o mecanismo que define os níveis esperados de qualidade da prestação do serviço com respectivo impacto nos pagamento devidos à contratada. Acordo de níveis de serviço – (ANS) Instrumento de medição de resultados (IMR) Cálculo do Índice de Desempenho: Na avaliação devem ser atribuídos os conceitos “Ótimo ”, “Bom ” , “Regular” e “Ruim”, equivalentes, respectivamente, aos valores 10, 8, 5 e 3 para cada um dos itens avaliados. Instrumento de Medição Gestão e Fiscalização de Contratos 66 Acordo de níveis de serviço – (ANS) Instrumento de medição de resultados (IMR) Item Descrição Conceito Nota 1 Funcionários devidamente uniformizados conforme características definidas em contrato ou no Termo de referência 2 Funcionários devidamente identificados. 3 Funcionários devidamente treinados de acordo com as exigências do Termo de Referência. 4 Funcionários devidamente equipados com todos os EPI’s e EPC’s. 5 Existência de 90% a 100% de lixeiras com menos de 50% de capacidade utilizada. 6 Existência de 90% a 100% de banheiros limpos, desinfetados, desodorizados e organizados. 7 Existência de 90% a 100% dos dispensadores com mais de 50% da capacidade. 8 Até 5% de ocorrências negativas, no mês de apuração, no Sistema de Ouvidoria da Contratante, para as quais a contratada tenha dado causa. 9 Efetuar o pagamento dos funcionários até o quinto dia útil do mês subsequente à prestação dos serviços, observando-se os salários previstos na Convenção Coletiva de Trabalho e nunca inferior ao valor previsto na proposta de preços. 10 Cumprir totalmente solicitação formal ou fornecer informações condizentes com a realidade no prazo estabelecido pela fiscalização da contratante. Total Acordo de níveis de serviço – (ANS) Instrumento de medição de resultados (IMR) Faixa de ajuste no pagamento Nota obtida % de liberação da fatura 1 Igual ou superior a 90 pontos 100% 2 Entre 89 e 89,99 pontos 99% 3 Entre 88 e 88,99 pontos 98% 4 Entre 87 e 87,99 pontos 97% 5 Entre 86 e 86,99 pontos 96% 6 Entre 85 e 85,99 pontos 95% 7 Entre 84 e 84,99 pontos 94% 8 Entre 83 e 83,99 pontos 93% 9 Entre 82 e 82,99 pontos 92% 10 Entre 81 e 81,99 pontos 91% 11 Entre 80 e 80,99 pontos 90% 12 Entre 70 e 79,99 pontos 80% 13 Abaixo de 70 pontos 70% Gestão e Fiscalização de Contratos 67 Formulário de Avaliação Qualitativa - Formulário de Avaliação Qualitativa pode ser compreendido como o resultado da parametrização de todas as obrigações imputadas ao contratado para efeitos de avaliação de qualidade da execução. Formulário de Avaliação Qualitativa Gestão e Fiscalização de Contratos 68 Formulário de Avaliação Qualitativa Formulário de Avaliação Qualitativa Gestão e Fiscalização de Contratos 69 Formulário de Avaliação Qualitativa OBRIGADO Contexto normativo Projeto Básico Projeto Básico (1) Deve ser aprovado pela autoridade competente com a motivação que justifica a futura contratação. Resumo do art. 55 da Lei 8.666/93 - Requisitos Art. 56 da Lei nº 8.666/93 - Garantias Grande vulto – Art. 6º, V da Lei nº 8.666/93. – R$82,5 milhões Duração e prorrogação dos contratos – Art. 57 da Lei nº 8.666/93 Duração e prorrogação dos contratos – Art. 57 da Lei nº 8.666/93 (1) Duração e prorrogação dos contratos – Art. 57 da Lei nº 8.666/93 (2) Duração e prorrogação dos contratos – Art.57 da Lei nº 8.666/93 (3) A importância de justificar ON nº 3 da AGU ON nº 38 da AGU Duração e prorrogação dos contratos – PL nº 6.814/17 Comentários – Duração e prorrogação dos contratos Reajuste dos contratos – Lei nº 10.192/01 Reajuste dos contratos – (repactuação) – Decreto nº 9.507/18. Reajuste dos contratos – (repactuação) – IN 05/2017 Reajuste dos contratos – (repactuação) – IN 05/2017 (1) Reajuste dos contratos – (repactuação) – IN 05/2017 (2) Reajuste dos contratos – (repactuação) – IN 05/2017 (3) ON nº 23 da AGU ON nº 25 da AGU Alteração dos contratos – Art. 65 da Lei nº 8.666/93 Alteração dos contratos – Art. 65 da Lei nº 8.666/93 (1) Esta regra encontra resistência no inc. XXI do art. 37 da CF e deve ser interpretada restritivamente. Alteração dos contratos – Art. 65 da Lei nº 8.666/93 (2) Alteração dos contratos – Art. 65 da Lei nº 8.666/93 (3) Alteração dos contratos – Art. 65 da Lei nº 8.666/93 (4) Alteração dos contratos – Art. 65 da Lei nº 8.666/93 (5) Alteração dos contratos – Art. 65 da Lei nº 8.666/93 (6) ON nº 22 da AGU Obrigações do contratante – Art. 67 da Lei nº 8.666/93 Responsabilidade do contratado – Art. 70 da Lei nº 8.666/93 Responsabilidade do contratado – Art. 70 da Lei nº 8.666/93 (1) Obrigações do contratante – Lei nº 8.212/91 Supremo Tribunal Federal Proposta – Acórdão nº 1.214/13 Proposta – Acórdão nº 1.214/13 (1) Proposta – Acórdão nº 1.214/13 (2) Proposta – Acórdão nº 1.214/13 (3) Proposta – Acórdão nº 1.214/13 (4) Alternativa (Quitação anual) – Art. 507-B - CLT Rescisão dos contratos – Art. 78 da Lei nº 8.666/93 Rescisão dos contratos – Art. 78 da Lei nº 8.666/93 (1) Rescisão dos contratos – Art. 78 da Lei nº 8.666/93 (2) Rescisão dos contratos – Art. 78 da Lei nº 8.666/93 (3) Rescisão dos contratos – Art. 78 da Lei nº 8.666/93 (4) Rescisão dos contratos – Art. 78 da Lei nº 8.666/93 (5) Rescisão dos contratos – Art. 78 da Lei nº 8.666/93 (6) Rescisão dos contratos – Art. 79 da Lei nº 8.666/93 Sanções – Art. 86 da Lei nº 8.666/93 Sanções – Art. 87 da Lei nº 8.666/93 Sanções – Art. 87 da Lei nº 8.666/93 (1) Ver art. 23 da Lei 12.846/13. ON nº 49 da AGU Requisitos do ato Requisitos mínimos do ato de designação: Atributos dos agentes Atribuições do Gestor e do Fiscal de Contratos Recebimento do objeto Recebimento do objeto (1) Atribuições do Gestor e do Fiscal de Contratos (1) Atribuições do Gestor de Contratos Atribuições do Gestor de Contratos (1) Atribuições do Gestor de Contratos (2) Atribuições do Fiscal de Contratos Atribuições do Fiscal de Contratos (1) Atribuições do Fiscal de Contratos (2) Atribuições do Fiscal de Contratos (3) Atribuições do Fiscal de Contratos (4) Atribuições do Fiscal de Contratos (5) Postura do Gestor e do Fiscal de Contratos Não interferir na Autonomia do Terceirizado.
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