entrevista racial ppi

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CURSO DE PEDAGOGIA EM EAD 
 
 
 
 
 
Disciplina: Prática pedagógica interdisciplinar: temas transversais (educação 
 das relações étnico-raciais e educação em direitos humanos) 
 
Nome completo: Sandra da Silva Santos 
Matrícula: 91142185 
Local: Monte Alegre/PA Data:15/11/2021 
Nome do(a) Entrevistado(a): Anne Vitorina dos Santos Silva 
Idade: 18 
Formação: Estudante 
 
 
Título da entrevista: O RACISMO INSTITUCIONAL E A EDUCAÇÃO 
 
 
ENTREVISTA 
1. Como você compreende o racismo estrutural? 
R: É a formalização de um conjunto de práticas institucionais, históricas, 
culturais e interpessoais de dentro de uma sociedade que frequentemente 
coloca no grupo social ou étnico em uma posição melhor para ter sucesso e 
ao mesmo tempo prejudica outros grupos de modo consistente e constante 
causando disparidade que se desenvolvem entre os grupos aos longos 
períodos de tempo. 
2. Você é capaz de visualizar a permanência de práticas racistas no seu 
dia a dia? Se sim, quais? 
R: sim porque hoje o ser humano carrega consigo ódio, a discriminação racial 
em seu olhar, essa forma de manifestação do racismo é a mais evidente trata-
se de situações em que pessoas são difamadas, violentadas ou têm acesso 
de algum tipo de serviço ou lugar negado por conta de sua cor ou origem 
étnica. Um exemplo e quando as empresas estão selecionando pessoas para 
um vaga de trabalho no ato da contratação de funcionários no momento de 
escolher quem vai ficar com vaga de emprego, em estabelecimentos 
comerciais durante o atendimento, entre tantas outras ocasiões, outro fator e 
quando tem pais brancos e seus filhos estão em escola publicas e seus pais 
são pessoas da alta sociedade e seus filhos estão estudando com crianças 
de bairros periféricos e se tem os materiais escolar de nível mais baixo as 
crianças de classe mais alta já começa a discriminar aas crianças de baixa 
classe isso já é um tipo de discriminação. 
3. Como você reage quando presencia uma cena de violência racista? 
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R: por muitas vezes presenciei ou vivenciei e fiquei calado, até compreender 
que enquanto tiver alguém que se cala para o racismo mais força ele ganha, 
hoje eu me defendo, e incentivo outras vitimas a se defenderem contra o 
racismo seja ele qual for. 
4. Relate um fato(experiência) vivenciado ou presenciado por você que 
envolva alguma forma de racismo? Qual foi o desfecho da situação? 
R: minha mãe e da religião do candomblé e um dia eu iria passando na rua 
e uma mulher me chamou e disse você e filha da macumbeira Zenir eu 
respondi com muito orgulho sim sou, quando cheguei em casa falei para 
minha mãe ela me fez levar ate a casa dessa mulher e minha mãe foi tirar 
satisfação pois nossa religião tem que ser respeitada e me orgulho muito da 
nossa religião e da nossa cor, minha mãe conversou comigo e me fez 
entender que isso que eu tinha passado era um tipo de racismo tanto pelo 
fato de sermos negros e por causa de nossa religião. 
5. Você acredita que existe alguma forma de minimizar as atitudes racistas 
por meio da Educação? Como? 
R: Sim, desde que seja abordado com mais frequência esse tema, através 
de projetos, gincanas, oficinas, atividades dentro e fora da sala de aula no 
dia a dia na escola, e não somente quando se aproxima do dia da consciência 
negra como acontece em todas as escolas. 
 
 
ANÁLISE DA ENTREVISTA 
Assim como Anne, muitas pessoas passam por situações semelhantes a essa e 
até piores, tais como agressões físicas, verbal, psicológicas entre tantas outras 
tipos de agressões que levam as pessoas a adquiri uma depressão e ate mesmo 
a se sentirem menosprezadas, concordo plenamente com ela quando diz que é 
necessário que se aborde com mais frequência assuntos relacionados ao 
racismo e preconceito principalmente nas escolas para que crianças já cresçam 
sabendo, que não importa a raça, cor ou classe social, somos todos iguais .