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As entrevistas do professor. Dr. Silvio Almeida e do Rapper Emicida, é de suma importância por que nos leva a refletir e nos leva a pensar na realidade em que nosso país vive. O racismo ganha diferentes expressões ao longo da história, desde o caráter biológico isso nos leva a refletir sobre o fato de que mesmo após muitos anos , este problema ainda é evidente em nossa sociedade e no mundo, mesmo entendendo a gravidade da situação, muitos se recusam a discutir sobre meios que possam combater o racismo na sociedade em que vivemos. O racismo é um elemento muito complexo e não podemos deixar de vê-lo em sua ligação intrínseca com outro elemento da vida social, como economia, direito e política, até mesmo imaginário social. A vida escolar brasileira e composta por várias histórias, diferentes famílias cada uma com sua peculiaridade, o que proporciona ao professor uma interação com alunos onde se pode criar um processo didático interativo em que um aprende com o outro. Porem, na maioria das vezes, isso acaba não acontecendo outro fator que tenta silenciar as diferenças culturais existentes na escola é o mito da democracia racial, em que são apresentados alunos de cultura diferentes como se fossem iguais o que acaba contribuído negativamente para a preservação da riqueza cultural brasileira. Oportuno esclarecer que não é possível confundir o racismo, preconceito e discriminação, se o primeiro fenômeno sistêmico, internaliza-se como julgamento prévio, enquanto que a descriminalização é um tratamento diferenciado. Nessa vereda, é aplausível, que certos indivíduos do grupo dominante digam ter sofrido preconceito ou discriminação. No entanto, como o racismo está entranhando nas estruturas de poder, este atinge somente grupos étnico-racial subalternizando, razão pela qual não há qualquer possibilidade de sustentar o argumento do racismo reverso, já que não há opressão sistêmica em relação ao grupo dominante.
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