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TCC - Redes Telefonicas

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1 
 
UNIESI - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ITAPIRA 
 
 
 
 
 
LEONARDO NELO DE SOUZA 
WILLY HENRIQUE SIMÕES 
FREDERICO ROBERTO PARREIRA 
CRISTHIAN PALMIERI FELISBINO DA SILVA 
CLEUBER NATANAEL DE SOUZA 
 
 
 
 
 
REDES TELEFÔNICAS 
Itapira 
2021 
2 
 
LEONARDO NELO DE SOUZA 
WILLY HENRIQUE SIMÕES 
FREDERICO ROBERTO PARREIRA 
CRISTHIAN PALMIERI FELISBINO DA SILVA 
CLEUBER NATANAEL DE SOUZA 
 
 
 
 
 
REDES TELEFÔNICAS 
 
 
 
 
 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), 
apresentado ao Curso de Ciência da Computação, 
do Centro Universitário de Itapira (UNIESI), como 
requisito para a obtenção do título de Cientista da 
Computação. 
 
 
 
 
 
Orientador: Willian Antonio Zacariotto 
 
Itapira 
2021 
3 
 
LEONARDO NELO DE SOUZA 
WILLY HENRIQUE SIMÕES 
FREDERICO ROBERTO PARREIRA 
CRISTHIAN PALMIERI FELISBINO DA SILVA 
CLEUBER NATANAEL DE SOUZA 
 
 
 
REDES TELEFÔNICAS 
 
 
 
 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), 
apresentado ao Curso de Ciência da Computação, 
do Centro Universitário de Itapira (UNIESI), como 
requisito para a obtenção do título de Cientista da 
Computação. 
 
 
 
Itapira, 22 de novembro de 2021 
BANCA EXAMINADORA 
__________________________________ 
Prof. Dr. .............. 
Universidade .............. 
__________________________________ 
Prof. Dr. .............. 
Universidade .............. 
__________________________________ 
Prof. Dr. .............. 
Universidade .............. 
4 
 
 
Dedico este trabalho aos meus pais e amigos que 
sempre me incentivaram. 
5 
 
AGRADECIMENTOS 
Agradeço aos meus professores e colegas por me ajudarem a desenvolver este 
trabalho. 
6 
 
 
"Só sei que nada sei." (Sócrates) 
7 
 
RESUMO 
COVALSKI, Karina; RIBEIRO, Leandro Henrique C.; MAJOR, Wilson S. Otimização 
de Infraestrutura de Rede de Telecomunicações. 2012. 84 f. Trabalho de 
Conclusão de Curso (Curso Superior de Tecnologia em Sistemas de 
Telecomunicações) – Departamento Acadêmico de Eletrônica, Universidade 
Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Curitiba, 2012. 
 
Diante do avanço tecnológico, tanto em hardware como em software, e da 
necessidade de otimizar os sistemas de telecomunicações, este trabalho sugere a 
implantação de uma rede VoIP, para uma empresa prestadora de serviços de 
telefonia. Atualmente está empresa utiliza o sistema de telefonia convencional, em 
redes PSTN (Public Switched Telephone Network), ou Rede Telefônica Pública 
Comutada, fornecendo serviços de voz através da comutação por circuitos e 
serviços de dados através da comutação por pacotes. A rede proposta é 
convergente (integra dados e voz) e tem o objetivo de aumentar a capacidade de 
atendimento de clientes, bem como a modernização dos serviços de 
telecomunicações. Para atingir os objetivos propostos, foi realizado o levantamento 
bibliográfico dos princípios de redes e protocolos utilizados. Posteriormente a 
identificação da arquitetura atual e o desenvolvimento da arquitetura proposta. Ao 
final foi elaborada uma análise comparativa. No qual se conclui que convergência 
faz parte do plano de competitividade entre as empresas do setor de 
telecomunicações, possibilitando a ampliação do número de assinantes assim como 
a busca incessante por serviços agregados, entre esses serviços estão o de Internet 
e o de TV, que serão os grandes diferenciais entre as empresas do ramo de 
telecomunicações nos próximos anos. 
 
 
 
Palavras-chave: VoIP. PSTN. Comutação por circuitos. Comutação por Pacotes. 
Convergência de redes. 
8 
 
ABSTRACT 
COVALSKI, Karina; RIBEIRO, Leandro Henrique C.; MAJOR, Wilson S. 
Infrastructure Optimization of Telecommunication Network. 2012. 84 f. Trabalho 
de Conclusão de Curso (Curso Superior de Tecnologia em Sistemas de 
Telecomunicações) – Departamento Acadêmico de Eletrônica, Universidade 
Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Curitiba, 2012. 
 
Given the technological advances in both hardware and software, and the need to 
optimize the telecommunications systems, this paper suggests the implementation of 
a VoIP network to a provider of telephony services. Currently the company uses the 
system of conventional telephony in PSTN (Public Switched Telephone Network), 
networks providing voice services through the circuit switched and data services 
through packet switching. The proposed network converges (integrates data and 
voice) and aims to increase the capacity of customer service as well as the 
modernization of telecommunications services. To achieve the proposed objectives, 
was performed a literature review of the principles of networks and protocols used. 
Afterwards the identification of contemporary architecture and development of the 
proposed architecture. At the end was created a comparative analysis. It follows that 
convergence is part of the plan of competitiveness among companies in the 
telecommunications industry, enabling the expansion of the number of subscribers as 
well as the relentless pursuit of value-added services, among these services are the 
Internet and the TV service, which will be the big difference between companies of 
the telecommunications industry in the upcoming years. 
 
 
 
 
Keywords: VoIP. PSTN. Switching circuits. Packet Switching. Convergence of 
networks. 
9 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
GSMA Global System for Mobile Communications 
UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro 
 AT&T American Telephone and Telegraph 
MTA Mobilie Telephony A 
EDGE Enhanced Data for Global Evolution 
GPRS General Packet Radio Service 
ITU-T Telecommunication Standardization Sector 
UMTS Universal Mobile Telecommunication System 
ATM/AAL2 Adaptation Layer 2 
IP/RTP Real-time Transport Protocol 
LTE Long term evolution 
OFDM Orthogonal Frequency Division Multiplexing / Multiple Access 
IP Protocolo da Internet 
Voip Voice over Internet Protocol 
10 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................ 11 
2 G OU 1G ................................................................................................. 12 
2.1 2G ............................................................................................................ 12 
2.1.1 3G ............................................................................................................ 13 
2.1.2 4 G ........................................................................................................... 14 
2.1.3 APLICAÇÃO DAS REDES 4G NO BRASIL ........................................... 15 
2.1.3.1 DISTRIBUIÇÃO INTELIGENTE .............................................................. 16 
2.1.3.1.1 5G ............................................................................................................ 16 
2.1.3.1.2 Como funciona a rede 5G? ................................................................... 18 
3 CONCLUSÃO ......................................................................................... 19 
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 20 
 
 
11 
 
1 INTRODUÇÃO 
Segundo um estudo da UFRJ uma nova geração de conexões mobile surge 
para suprir as carências da geração anterior. Foi assim que a sociedade evoluiu 
desde as conexões oferecidas pela 1ª geração de internet móvel, que permitiam 
chamadas de voz, até chegarmos ao 5G, que promete integrar a sociedade como 
um todo, oferecendo muito mais do que velocidade de rede. 
As redes móveis funcionam por meio de radiofrequências que conversam com 
seu celular. Cada área geográfica é dividida entre células, e cada uma destas 
apresenta uma estação de rádio base, que é formada por antenas com receptores e 
emissores de sinais ligados a uma central telefônica. 
Cada célula suporta uma quantidade limitada de conexões, mas o avanço das 
tecnologias foi permitindo,aos poucos, cada vez mais usuários conectados por 
quilômetro quadrado, até chegar ao 5G. 
12 
 
2 G OU 1G 
 
Segundo Romannessa Sanches Você sabia que foram mais de 50 anos para 
a criação do primeiro celular, ele foi criado em 16 de outubro de 1956, o telefone 
móvel foi criado em 3 de abril de 1973. 
Em 1888 quando um físico alemão Heinrich Hertz fez pela primeira vez 
transmissão de códigos sonoros pelo ar possibilitou não só a criação do rádio mais 
também das ligações pelo celular. 
Passaram 26 anos e 1940 foi criado um sistema de comunicação a distância 
que pode mudar de canais de frequência, evitando interrupções de sinal, sete anos 
depois uma empresa norte americana Bell que faz parte da AT&T usou essa 
tecnologia para inventar o primeiro aparelho celular móvel batizado com o nome de 
“células”’. 
No ano de 1956, Ericsson resolveu unir todas as tecnologias e criar o celular 
com o nome de Ericsson MTA, ele era móvel e pesava 40 gramas o custo de 
produção era muito caro. 
1973 a Motorola lançou o Motorola Dynatac 8000X pesava apenas um quilo e 
7 centímetros de altura a bateria durava 20 minutos. 
Após passar seis anos já começou a funcionar no Japão e na Suécia. Nos 
EUA, apesar de ser o país sede da invenção, o funcionamento só começou em 1983 
O primeiro celular lançado aqui foi o Motorola PT-550 em 1990 vendido 
inicialmente no Rio de Janeiro e logo depois em São Paulo. 
 
2.1 2G 
Segundo André Lourenti Magalhães Foi depois do 2G que os celulares 
reduziram de tamanho os preços abaixaram e surgiu o smse tambem contou com 
um padrão único, chamado de Global System for Mobile Communication (GSM), o 
que ajudou a ampliar a sua compatibilidade. 
Foi em 1991 que o 2G foi lançado e você podia transmitir dados de forma 
bem limitada, transferência de dados era de aproximadamente 97 Kbps, GPRS e 
13 
 
EDGE foram tecnologias importantes nesse processo aumentando a velocidade e a 
transmissão. 
O caso do GPRS, o pico atingia uma taxa de aproximadamente 171 Kbps, 
enquanto o EDGE alcançava até 384kbps. 
GPRS e EDGE tinha mais velocidade de dados e uso de internet nos 
celulares nessa época teve o nome de 2,5G" ou "2,75G", simbolizando a transição 
entre as gerações. 
2.1.1 3G 
Como diz Daniel Collins a característica mais importante da tecnologia móvel 
3G é suportar um número maior de clientes de voz e dados, especialmente em 
áreas urbanas, além de maiores taxas de dados a um custo incremental menor que 
na 2G. 
Ela utiliza o espectro de radiofrequência em bandas identificadas, fornecidas 
pela ITU-T para a Terceira Geração de serviços móveis IMT-2000, e depois 
licenciadas para as operadoras. 
Permite a transmissão de 384 kbits/s para sistemas móveis e 1 megabits/s 
para sistemas estacionários. Espera-se que tenha uma maior capacidade de 
usuários e uma maior eficiência espectral, de forma que os consumidores possam 
dispor de roaming global entre diferentes redes 3G. 
A primeira operadora a oferecer 3G no Brasil foi a Vivo em 2004 com a 
tecnologia Evolution-Data Optimized ou CDMA 1X-EVDO que atinge velocidades de 
até 2mb por segundo. No entanto, a cobertura ficou limitada a poucas cidades, nas 
quais muitas possuíam cobertura parcial (algumas regiões de cada município). 
No final de 2007, as operadoras Claro e Telemig celular lançaram suas redes 
3G UMTS/HSDPA na frequência de 850 MHz, antecipando-se ao leilão realizado em 
dezembro de 2007. Em dezembro de 2007 foi realizado o leilão das faixas de 
frequências no Brasil. Dessa forma as três principais operadoras do país Vivo, Claro 
e TIM conseguiram obter cobertura nacional. 
A evolução do sistema 3G para 4G, utiliza parcialmente as tecnologias 3G 
com o objetivo de melhorar o desempenho e traçar um bom caminho para essa 
migração de tecnologias. Na Europa, o caminho começa a partir GSM quando 
GPRS é adicionado a um sistema. A partir daí, é possível ir para o sistema UMTS. 
14 
 
Na América do Norte a evolução do sistema terá início na divisão do TDMA, depois 
para GSM Evolution e, em seguida, para UMTS. O UMTS é baseado em serviços 
divididos em seções ao contrário do GSM. Em primeiro lugar está a seção de 
serviços, que oferece a organização de serviços de forma rápida e centralizada. 
Em segundo está a seção de controle, a qual tem a função de atualizar os 
procedimentos capacitando a rede a se alocar dinamicamente. E, por último, está a 
camada de conectividade a qual é responsável por conectar qualquer tecnologia de 
transmissão que possa ser utilizada. É onde o canal de áudio trafega por ATM/AAL2 
ou IP/RTP. 
Ao converter uma rede GSM para uma rede UMTS tem-se a primeira nova 
tecnologia a ser utilizada: General Packet Radio Service. É a principal parte para os 
serviços 3G. É importante saber que os investimentos em GPRS são reutilizados 
quando se vai para o UMTS. De GPRS, pode-se mudar diretamente para a rede 
UMTS, ou investir em um sistema EDGE. Uma vantagem a mais do sistema EDGE 
UMTS é que ele não necessita de novas licenças. As frequências também são 
reutilizadas, não são necessárias novas antenas. 
 
2.1.2 4 G 
A quarta geração é uma evolução da sua antecessora, pois seu foco é 
aumentar suas características em todos os sentidos como aumento de dados, 
transmissão, cobertura, serviços e etc. O 4G também chamado de LTE corresponde 
a long term evolution. Ele fornece o serviço de banda larga móvel mais rápida 
disponível comercialmente hoje. 
De acordo com José Renato (2014), o 4G funciona da seguinte maneira: a 
infraestrutura da quarta geração é composta por um conjunto de redes que usa o IP. 
Esse protocolo permite que vários usuários acessem a rede de internet, obtendo 
diversos tipos de serviços como: dados, fotos e vídeos em qualquer lugar e ainda 
fazer uma ligação com alta qualidade. Esse processo é feito por um transmissor 
(Multiplexação por Divisão de Frequência Ortogonal) que aceita os dados a partir de 
uma rede IP, convertendo e codificando antes de fazer a modulação. O OFDM 
proporciona uma melhor ligação e qualidade da comunicação sem muito atraso na 
escolha dos multi-caminhos. 
15 
 
As velocidades altas são possíveis pelo uso de mais de um espectro de rádio 
por conexão, múltiplos caminhos de antena e codificação mais eficiente dos dados 
que estão sendo enviados e recebidos. 
De acordo com o site Olhar digital (2018), a velocidade média do 4G fica em 
média em 20 Mega bits por segundo trabalhando na faixa de 2500 Mhz e 1800 Mhz. 
Em alguns locais com o desligamento do sinal analógico, o 4G está com a 
frequência de 700 Mhz. 
De acordo com o site Telecom (2017), 4G são sistemas projetados para 
oferecer taxas de download de 100Mbps com o usuário em movimento e 1Gbps com 
o usuário parado. A taxa de uplink é de até 500Mbps. Apresenta também redução da 
latência. A latência é de 10 ms. 
 
2.1.3 APLICAÇÃO DAS REDES 4G NO BRASIL 
Segundo o site Oficina da Net mais de 30 países já contam com o 
funcionamento da 4ª geração de telefonia móvel, e aos poucos outros países 
estarão aderindo à mesma. No Brasil, alguns problemas estão sendo enfrentados 
quanto as antenas de distribuição, a frequência recomendada e usada por modelos 
de aparelhos americanos, é a de 700MHz, pois antenas com essa frequência se 
tornam mais baratas e tem um ótimo alcance, no entanto, essa frequência já está 
sendo usada por canais de TV aberta em nosso país, tornando impossível a 
ocupação de dois serviços totalmente diferentes. 
Tal problema já parece estar sendo resolvido, e até 2018 as redes 4G que 
estiverem instaladas no país estarão operando em 700MHz, mas, em qual 
frequência que as antenas 4G que o Brasil já tem estão operando? No momento, a 
quarta geração de telefonia móvel opera em nosso país na faixa de 2,5GHz, o que 
torna o alcance das antenas muito menor do que poderiam ser em 700MHz, 
obrigando a fabricação e implantação de um número bem maior de antenas econsequentemente, gerando um gasto bem maior. 
 
 
 
 
16 
 
2.1.3.1 DISTRIBUIÇÃO INTELIGENTE 
Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações 
Secretaria de Telecomunicações Departamento de Serviços de Telecomunicações 
os sistemas de distribuição também estão muito mais inteligentes. Roteadores são 
programados para que os fluxos de dados sejam desafogados automaticamente. 
Isso significa que as redes conseguem identificar momentos de tráfego intenso de 
dados e se reorganizam para que não exista sobrecarga, congelamento e queda de 
sistemas. 
O que realmente faz com que a velocidade seja maior, está nas grandes 
centrais de distribuição do sinal 4G. O empacotamento dos dados que serão 
enviados para os consumidores é muito mais eficiente, e isso acontece graças aos 
roteadores e outros equipamentos, muito mais potentes do que os utilizados pelas 
gerações anteriores de aparelhos. 
2.1.3.1.1 5G 
Segundo um estudo da Inatel a rede 5G é a quinta geração das redes móveis. 
Trata-se de um grande salto evolutivo em relação à rede que é empregada 
atualmente, chamada 4G. A rede 5G vem sendo desenvolvida para comportar o 
crescente volume de informações trocado diariamente por bilhões de dispositivos 
sem fio espalhados mundialmente. 
O 5G é o próximo passo evolutivo para a banda larga sem fio. Sua missão é 
elevar, e muito, as potencialidades da rede atual, conhecida como 4G, alçando a 
banda larga móvel a altíssimos padrões de velocidade de conexão e de usuários 
simultâneos. 
Em resumo, as redes 5G prometem aos seus futuros usuários uma cobertura 
mais ampla e eficiente, maiores transferências de dados, além de um número 
significativamente maior de conexões simultâneas. 
As redes da 4ª geração, utilizadas atualmente em algumas regiões do Brasil, 
são capazes de entregar uma velocidade média de conexão de, aproximadamente, 
33 Mbps. Estima-se que o 5G será capaz de entregar velocidades 50 a 100 vezes 
maiores, podendo alcançar até 10 Gbps.Em 2014, foram estabelecidos alguns 
critérios pelo GSMA, uma organização internacional formada por mais de 1200 
17 
 
operadoras de rádio, internet e telefonia móvel, para guiar o processo de 
implantação das redes 5G. Entre esses critérios, podemos destacar: 
 
○ As redes 5G devem consumir até 90% menos energia que as redes 4G 
atuais; 
 
○ Os tempos de conexão entre aparelhos móveis devem ser inferiores a 5 ms 
(milissegundos), face à latência de 30 ms das redes 4G; 
 
○ O número de aparelhos conectados por área devem ser 50 a 100 vezes 
maior que o atual; 
 
○ Devem ser realizados aumentos drásticos na duração da bateria de 
dispositivos rádio receptores. 
 
Após a instalação da infraestrutura das redes 5G, a redução do consumo de 
energia poderá diminuir os custos futuros, além de torná-la mais ecológica. O tempo 
de latência reduzido, por sua vez, possibilitará a comunicação entre veículos 
autônomos, permitirá o desenvolvimento de sistemas de segurança que evitem 
acidentes automobilísticos, além de possibilitar a realização de cirurgias remotas por 
meio de robôs. 
O aumento do número de aparelhos conectados por área possibilitará uma 
enorme ampliação da tendência mundial da “internet das coisas”. Sistemas de 
iluminação pública e residencial, smartphones, smartwatches, eletrodomésticos, 
dispositivos de monitoramento, sensores de presença, frequencímetros cardíacos, 
centrais de segurança, guichês de supermercados ou estacionamentos, caixas de 
supermercados, sensores meteorológicos e muitos outros dispositivos poderão 
conectar-se mutuamente por meio do uso da quinta geração das redes móveis. Com 
isso, haverá inúmeras possibilidades, cada vez mais inteligentes e conectadas, para 
residências, ruas, hospitais, comércios e indústrias. 
Sua geladeira, por exemplo, poderá ser programada para avisar quando 
algum produto estiver acabando, já que sua conexão com a internet das coisas 
tornará possível programá-la para que ela compre remotamente o produto em falta, 
se assim você desejar. 
18 
 
2.1.3.1.2 Como funciona a rede 5G? 
As redes 5G funcionam por meio de ondas de rádio, assim como as redes 
móveis das gerações anteriores. No entanto, o espectro coberto pela quinta geração 
da banda larga móvel é expressivamente maior que os anteriores, espalhando-se 
entre 600 e 700 MHz, 26 e 28 Ghz e 38 e 42 GHz. 
As antenas da rede 5G serão acopladas às antenas já existentes, que serão 
adaptadas para funcionar em paralelo com a nova infraestrutura de conexões. Além 
disso, antenas menores com alcance de poucos metros, como as domésticas, 
poderão ser instaladas para repetirem o sinal dos dispositivos locais, que será, 
então, redirecionado para uma estação central. Já as antenas replicadoras, 
instaladas em postes ou em prédios altos, serão capazes de cobrir distâncias de até 
250 m. 
Além disso, um mecanismo inteligente das antenas 5G será responsável por 
focalizar o sinal de rádio em vez de emiti-lo para todas as direções. A direção do 
foco, por sua vez, será determinada pela demanda de dispositivos que requisitarem 
conexão com a rede, otimizando, assim, a capacidade de cada antena. 
Como toda tecnologia nova, os receptores do sinal 5G serão lançados com 
preços pouco acessíveis e, com o passar do tempo, ficarão mais baratos. Espera-se 
que os primeiros dispositivos que usarão de forma plena as redes 5G serão os 
smarthphones. 
Futuramente, espera-se que, à medida que o custo de fabricação diminua, 
outros dispositivos, como eletrodomésticos e wearables (pulseiras e relógios 
inteligentes, por exemplo), possam conectar-se à rede. A tendência é que o 5G 
possa, em um futuro próximo, substituir até mesmo as redes residenciais de Wi-Fi. 
Estima-se que alguns dispositivos com acesso à rede 5G possam atingir 
taxas de até 10 GBps de download, um enorme aumento em comparação com a 
rede 4G. 
Toda a infraestrutura para a utilização da rede 5G não sairá barata, no 
entanto, não se sabe ao certo de quanto deverá ser o investimento para os usuários 
finais. Estima-se que, na Europa, os custos de instalação da nova infraestrutura de 
antenas somarão entre 300 e 500 bilhões de euros, um investimento muito grande 
para potencialidades ainda maiores. 
 
19 
 
3 CONCLUSÃO 
 
A comunicação é uma área de grande importância para a continuidade e aceleração 
do mundo atual, dentro deste ponto, a tecnologia móvel também segue essa 
tendência, pois é possível verificar isso na explosão de utilização de telefones 
celulares, tanto para voz quanto para a crescente troca de dados na internet móvel. 
Com isso, denota-se o valor do estudo profundo e continuo desse setor tecnológico 
e é com esse pensamento que esse artigo foi criado. O Brasil demonstrou um 
grande crescimento na aquisição de aparelhos e tráfegos 4G LTE. 
Um dos maiores fatores para explicar esse crescimento foram as licitações de 
frequência de 2012 (2500MHz) e 2014 (700MHz). Com a liberação do espectro, a 
implantação da tecnologia 4G LTE já e uma realidade para a maioria das cidades 
Brasileiras. Onde se possui essa tecnologia trafegam-se dados de altíssima 
velocidade, no entanto a parte de voz ainda é feita por meio da tecnologia 3G ou 2G. 
Para ser considerado um 4G LTE é preciso que as operadoras usem apenas a rede 
4G tanto para dados quanto para voz. Portanto para que se tenha um serviço de 
qualidade e que alcance os lugares mais remotos e não apenas os grandes centros 
é necessário que se invista muito mais na infraestrutura de rede e de equipamentos, 
utilizando se das técnicas apresentadas e um aperfeiçoamento das mesmas, com o 
máximo de aproveitamento do espectro. 
Por fim pode-se dizer que várias tecnologias foram criadas no decorrer dos 
anos, em como inúmeras técnicas e formulações. E essa tendência continuará por 
muito tempo, impulsionada por uma forte demanda de usuários profissionais e 
pessoais. 
 
 
20 
 
REFERÊNCIASCOVALSKI , KARINA. OTIMIZAÇÃO DE INFRAESTRUTURA DE REDE DE 
TELECOMUNICAÇÕES . 2012. 84 p Trabalho de Conclusão de Curso -
 Universidade Tecnológica Federal do Paraná , 2012. 
DMITRUK, Hilda Beatriz (Org.). Cadernos metodológicos: diretrizes da 
metodologia científica. 5 ed. Chapecó: Argos, 2001. 123 p. 
FELIPE GRASEL, Grasiel . O que é 4G e como funciona?. oficinadanet. 2014. 
Disponível em: www.oficinadanet.com.br. Acesso em: 1 nov. 2021. 
HELERBROCK, Rafael . Rede 5G. mundoeducacao. Disponível em: 
mundoeducacao.uol.com.br. Acesso em: 3 nov. 2021. 
HIROYUKI ITO, Rodrigo. Novas tecnologias para redes 5G. 2017. 8 p Trabalho de 
Conclusão de Curso (REDES E SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES) - Instituto 
Nacional de Telecomunicações – Inatel, 2017. 
LOURENTI MAGALHÃES, André . Rede: 2G. canaltech. Disponível em: 
https://canaltech.com.br/. Acesso em: 3 nov. 2021. 
SANCHES, Romannessa . O primeiro celular da história. techtudo. 2011. 
Disponível em: www.techtudo.com.br. Acesso em: 17 nov. 2021. 
UFRJ. 1G, 2G, 3G, 4G e 5G: entenda a evolução . Tecmundo. Disponível em: 
https://www.tecmundo.com.br/. Acesso em: 4 out. 2021.

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