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CCJ0009-WL-PA-08-T e P Narrativa Jurídica-Antigo-15853

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			 Plano de Aula: 4 - Teoria e Prática da Narrativa Jurídica
			 TEORIA E PR�TICA DA NARRATIVA JUR�DICA
			
		
		
			Título
			4 - Teoria e Prática da Narrativa Jurídica
			 
			Número de Aulas por Semana
			
				
			
			Número de Semana de Aula
			
				4
			
 
 Tema
		 Modalização e questões gerais de norma culta aplicadas à linguagem jurídica.
		
		 Objetivos
		 
O aluno deverá ser capaz de:
- Aplicar, na produção do texto narrativo valorado, as estratégias modalizadoras;
- Compreender o fenômeno narrativo não como manipulação da verdade (problema de ética), mas como construção de uma versão verossímil dos fatos;
- Rescrever fragmentos de textos jurídicos que apresentem problemas de norma culta no tocante à linguagem forense.
		
		 Estrutura do Conteúdo
	 
1. Narrativa jurídica valorada
1.1. Uso de modalizadores
1.2. Verossimilhança e diferentes versões dos fatos
2. Português jurídico e questões gerais de norma culta
2.1. Uso dos conectores “eis que�, “de vez que�, “vez que� e “posto que�
2.2. Uso de “ocorre que� e “inobstante�
2.3. Pontuação nas orações subordinadas adjetivas e produção de sentido no discurso jurídico
2.4. Regras gerais para o registro dos dispositivos legais
2.5. Uso de estrangeirismos
2.6. Uso de letras maiúsculas nos termos que se referem às partes (autor, réu, requerente, requerido etc.)
2.7. Uso de “através de�
2.8. Uso de abreviações e a questão de “a fls.� e “de fls.�
2.9. Uso dos pronomes “esse� e “este�
2.10. Uso de “o mesmo� e “onde�
	
	 Aplicação Prática Teórica
 
A modalização consiste na atitude do falante em relação ao conteúdo objetivo de sua fala. Um dos elementos discursivos mais empregados na modalização consiste na conveniente seleção lexical. De fato, em muitos casos, uma mesma realidade pode ser apresentada por vocábulos positivos, neutros ou negativos, tal como ocorre em: sacrificar / matar / assassinar; compor / escrever / rabiscar; cidadão / réu / assassino.
Dessa forma, uma leitura eficiente deve captar tanto as informações explícitas quanto as implícitas. Portanto, um bom leitor deve ser capaz de “ler as entrelinhas�, pois, se não o fizer, deixará escapar significados importantes, ou pior ainda, concordará com idéias ou pontos de vista que rejeitaria se os percebesse. Assim, para ser um bom produtor de texto jurídico, é necessário que o emissor esteja apto a utilizar os recursos disponíveis na língua a serviço da modalização.
Não se trata de mentir ou manipular, o que constituiria verdadeiro problema de ética profissional e humana. Trata-se, isso sim, de construir versões verossímeis sobre como se desenvolveu a lide.
Leia o texto a seguir, disponível na Internet, sobre a ocupação, pela Polícia e pelas Forças Armadas, do conjunto de favelas do alemão, no Rio de Janeiro, em novembro de 2010.
ESPERAMOS ANSIOSAMENTE QUE, APÓS A INVASÃO POLICIAL,
O GOVERNO DO ESTADO ANUNCIE A INVASÃO SOCIAL
"Atenção moradores do Alemão e da Vila Cruzeiro, a partir de hoje iniciaremos a construção de unidades hospitalares com medicos 24 horas, a construção de escolas profissionalizantes e de incubadoras industriais para geração de empregos; criaremos unidades de alfabetização e de formação em ensino primário, o mesmo vale para as outras comunidades ‘pacificadas’"
 
Esperamos ansiosamente esse anúncio, que logicamente deveria ser dado em seguida à ocupação. Afinal, fala-se muito nessa ação do poder do Estado. Que tipo de poder? Afinal, o único poder do Estado é a força? Certamente tem o poder também de promover a inclusão social que dê um pouco de esperança aos que são obrigados a viver no morro!
(Adaptado de texto disponível em: http://dineymonteiro.nireblog.com/post/2010/11/28/ 
comecou-a-invasao-do-alemao. Acesso em: 10 de dezembro de 2010)
 
Questão 1
Após a leitura do texto, faça uma análise das estratégias modalizadores que são observadas.
 
Questão 2
Leia os fragmentos adiante e rescreva-os, adequando-os à norma culta da Língua Portuguesa.
 
A) Os autos foram apensados aos da medida cautelar de sustação de protesto, através do qual a autora logrou a sustação liminar do protesto.
B) Insta salientar que a informante Ana Buarque, secretária do demandante, não narra qualquer humilhação que este tenha sofrido, até mesmo porque era a depoente que ia ao 7º Ofício de Imóvel tentar resolver a pendência, ora sozinha, ora em companhia da Dra. Maria dos Milagres.
C) A culpa, em sede penal, precisa ser demonstrada.
D) O advogado apelou, sob a alegação de que o magistrado desconsiderou os documentos de fls. 30-34, os quais, por certo, comprovarão a obrigação do réu.
E) O consumidor, que é hipossuficiente, faz jus à inversão do ônus da prova.
F) É inadmissível inovar o pedido em sede de recurso, visto que não se pode recorrer do que não foi objeto de discussão e decisão em primeira instância (RT 811/282).
G) A contestante opõe-se apenas a esse item: o pedido de renovação, pois pretende a retomada para uso próprio, posto que seu objeto social é muito mais amplo do que o da Autora.
H) Incumbia à autora provar os fatos, através de perícia, que deve ser tempestivamente requerida ao magistrado.
I) Considerando que os meios de verificação das chamadas telefônicas são informatizados e, inobstante suscetíveis de inúmeras falhas, não resta configurada, in casu, a abusividade que ensejaria a devolução em dobro.
J) Antes de entrar no elevador, verifique se o mesmo encontra-se neste andar (Lei/DF Nº 3212 de 30.10.03)
L) Todavia, o registro lhe foi negado, sem o menor fundamento, posto que conforme certidão de ônus reais do imóvel, emitida em 22/06/2010, o imóvel estava livre de impedimentos.
M) Ocorre que outra indisponibilidade foi averbada no dia 11/09/2008 e, mais uma vez, o Autor precisou ingressar com demanda para cancelamento do gravame, o que aconteceu em 04/05/2010.
N) Leia atentamente os fragmentos abaixo. marque a letra correspondente à alternativa correta quanto ao registro dos dispositivos legais.
a) “A inobservância dos incisos I e II do artigo 226 do Código Penal, não gera a nulidade dos autos de reconhecimento.�
b) “Tal regramento regimental afeiçoa-se, dando-lhe aplicação aos arts 96, I, a e 125 § 1o, da Constituição da República Federativa do Brasil.�
c) “O recorrente alegou que fora contrariada a literalidade do art. 485 IV e V c/c os arts 295, I, p. ú., II e III, e 267, I e IV, do CPC.� 
d) “O MP denunciou Xênio Zamir por atitude comportamental subsumida no art.121, § 2º, II e IV c/c o art. 61, II, ‘e’ do CP.�
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