Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA __ ª VARA DO TRABALHO DE MACEIÓ/AL Jorge Barros, brasileiro, casado, desempregado, filho de Maria José Barros, portador da cédula de identidade nº. 18.725.452-1, CPF nº. 123.456.789-0, residente e domiciliado à Rua Rouxinol Amarelo, 1.874 - Fundos - Maceió/AL, CEP 57010-001, por seu advogado que esta subscreve (PROCURAÇÃO ANEXA), vem, a presença de Vossa Excelência, propor a presente RECLAMAÇÃO TRABALHISTA, pelo procedimento ordinário Em face da empresa Iron Forged S/A, incrita sob CNPJ: 000.000.000.000-00 controlada e administrada pela empresa Pure Steel S/A que atua em conjunto e tem os mesmos sócios e interesses, ambas situadas no mesmo pátio industrial localizado no município de Viçosa/AL pelos fundamentos de fato e de direito a seguir apresentados e articulados. I. DO CONTRATO DE TRABALHO 1-ADMISSÃO: 20 de novembro de 2014 DISPENSA SEM JUSTA CAUSA : 21 de novembro de 2018 FUNÇÃO: Auxiliar de Galvanoplatia JORNADA ESTABELECIDA: 09h às 18h e das 21 Às 06h- Alternando DIAS LABORADOS NA SEMANA: segunda-feira a Sexta-feira ÚLTIMO SALÁRIO: R$2.100,00 II. DA DISPENSA SEM JUSTA CAUSA E DANO MORAL POR FALTA DE EPI E ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 2- Excelência, a parte Reclamante foi dispensada na modalidade sem justa causa pela Empresa Reclamada, no dia 21 de novembro de 2018. Todavia, até a presente data a Autora não teve seus haveres trabalhistas rescisórios quitados, em que pese, as inúmeras tentativas na solução extrajudicial. Considerado o significativo período de desligamento de suas ativi- dades laborais junto a Empresa Ré, acompanhada da inadimplência quanto as verbas resilitórias, a parte Autora socorre-se do Poder Judiciários Trabalhista sob o intuito de ver interrompida a lesão praticada pela Empresa Ré. 3- A Reclamante laborou na Empresa Reclamada por período superior a 01 (um) ano, dessa forma deve- se aplicar o disposto no art. 477, §1º, da CLT, com a seguinte redação: Art. 477 - É assegurado a todo empregado, não existindo prazo estipulado para a terminação do respectivo contrato, e quando não haja ele dado motivo para cessação das relações de trabalho, o direto de haver do empregador uma indenização, paga na base da maior remuneração que tenha percebido na mesma em- presa. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970) § 1º - O recibo de quitação de rescisão ou pedido de , que trabalhou mais de um ano de serviço só é válido com assistência do sindicato, Previdência Socia ou autoridade do Ministério do trabalho. 4- A reclamada nunca forneceu equipamentos de proteção individual (EPI), descumprindo o que diz no art. 166 da CLT colocando em risco a saúde de seu funcionário, o que demonstra desprezo por essa vida, entãorequer-se uma indenização por dano moral seguindo entendimento do TRT( ROT 20141-17.2018.5.04.0020). 5- Requer-se também o adicional de insalubridade, considerando que Jorge em sua função banhava peças de aços com produto químicos sem EPI básico, pondo em risco a sua integridade física e sua saúde, conforme o art. 191 e 192 da CLT. III- JORNADA DE TRABALHO E HORA EXTRA5-Conforme o art. 58 da CLT, a duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, o que não no caso presente, considerando que sua jornada de trabalho era das 09 às 18h, e das 21h às 06h, alternando-se semanalmente, então com base nesse mesmo artigo requer-se o pagamento de horas extras referente a sua jornada de trabalho, e adicional noturno conforme súmula 213 do STF. IV- DESONTO INDEVIDO DE FALTA JUSTIFICADA6- No ano de 2016 Jorge teve descontados dois dias de serviço, embora justificando sua falta com a comprovação de que estava realizando prova de vestibular, causando assim descumprimento no que diz o inciso VII do art.473 da CLT: O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:VII – nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior. Então requer-se o ressarcimento do valor descontado. V- DEMISSÂO IRREGULAR Em 05/06/2018, Jorge foi eleito como membro da como membro da comissão de representantes dos empregados, adquirindo sua estabilidade de um ano, mas a empresa não levou isso em consideração,infringindo o Art. 510-D, § 3º, da CLT: Desde o registro da candidatura até um ano após o fim do mandato, o membro da comissão de representantes dos empregados não poderá sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro. Sendo assim requer-se os valores mensais integral do salário até os dias atuais como indenização substitutiva de sua reintegração ao trabalho VALOR DA CAUSA Da-se a causa valor..... Maceió, 18/10/2021 Advogado: Vandechok junior OAB/AL: 000000 AO DOUTO JUÍZO DA 200ª VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO Processo nº 0101010-50.2020.5.02.0200 Auditoria pente fino S.A, qualificação e endereço completos, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado adiante assinado (procuração anexa) escritório profissional no endereço completo onde recebe intimações e notificações, com fulcro no art. 847 da CLT, OFERECER: CONTESTAÇÃO À Reclamação Trabalhista que lhe move ÉRICA Grama verde ..., já qualificado nos autos em epígrafe, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas. I – Preliminar de Mérito I.1 – Inépcia do pedido Érica Grama Verde trabalhou de 29/09/2011 a 07/01/2020, exercendo a função de gerente do setor de auditoria de médias empresas. Na condição de gerente, Érica comandava 25 auditores, designando suas atividades junto aos clientes do empregador, bem como fiscalizando e validando as auditorias por eles realizadas. Érica recebia salário mensal de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), acrescido de gratificação de função de R$ 10.000,00 (dez mil reais). Érica pediu demissão, em 07/01/2020, e ajuizou reclamação trabalhista em 30/01/2020, na qual postulou o pagamento de horas extras, que trabalhava de segunda-feira a sábado, das 8h às 20h, com intervalo de 1 hora para refeição, sendo que não marcava folha de ponto. Érica requereu o pagamento da indenização de 40% sobre o FGTS, que não foi depositada na sua conta vinculada, conforme extrato analítico do FGTS, que juntou com a inicial. Ela afirmou, ainda, que a empresa não efetuou o recolhimento do INSS nos anos de 2018 e 2019,fazendo comprovação disso por meio do seu Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), juntado com a petição inicial, no qual seconstata que, nos anos citados, não houve recolhimento previdenciário, pelo que requereu que a empresa fosse condenada a regularizar a situação. Érica explicou e comprovou com os contracheques que, a partir de 2018, passou a receber prêmios em pecúnia, em valores variados, pelo que requereu a integração do valor desses prêmios à sua remuneração, com reflexos nas demais verbas salariais e rescisórias, inclusive FGTS, e o pagamento das diferenças daí decorrentes. Érica informou que, desde o início de seu contrato, realizava as mesmas atividades que Silvana Céu Azul, outra gerente do setor de auditoria de médias empresas, admitida na Auditoria Pente Fino S.A. em 15/01/2009, já na função de gerente, mas que ganhava salário 10% superior ao da reclamante, conforme contracheques que foram juntados com a petição inicial e evidenciam o salário superior da modelo. Uma vez que as atividades de Érica eram desenvolvidas em prédio da sociedade empresária localizado ao lado de uma comunidade muito violenta, tendo a empregada ouvido diversas vezes disparos de arma de fogo e assistido, da janela de sua sala de trabalho, a várias operaçõespoliciais que combatiam o tráfico de drogas no local, requereu o pagamento de adicional de periculosidade. Por fim, Érica requereu o pagamento de honorários advocatícios de 20% sobre o valor da condenação, conforme o Art. 85, § 2º, do CPC. Destarte, na Reclamação Trabalhista o reclamante requer horas extras, equiparação salarial, adicional de periculosidade, incompetência material quanto aí reconhecimento do INSS, entretanto a petição está carente da causa de pedir para fundamentar o pedido. Não assiste razão ao reclamante, pois nos termos do art. 330, § 1º, I do CPC, a petição inicial será inepta quando lhe faltar o pedido ou a causa de pedir. Assim, na petição inicial estando ausente a causa de pedir, sendo, portanto, inepta. Diante o exposto, requer a extinção do processo sem resolução do mérito, nos termos dos art. 485, I e art. 330, § 1º, I do CPC, quanto ao pedido de sobreaviso. II – Prejudiciais II.1 – Prescrição Parcial O reclamante trabalhou na empresa de 29/09/2011 a 07/01/2020 entretanto a Reclamação Trabalhista foi postulada somente em 30/01/2020. Conforme os art. 7º XXIX da CF e art. 11 da CLT, as verbas trabalhistas prescrevem em 5 anos, contados da data do ajuizamento da ação, com base na Súmula 308, I do TST. Diante o exposto, requer a extinção do processo com resolução de mérito à luz do art. 487, II do CPC, quando às verbas postuladas anteriores aos últimos 5 anos contados da data do ajuizamento da ação, ou seja, anteriores a 30/01/2015. III – Mérito III.1 – Periculosidade. O reclamante postulou periculosidade porque afirma que permanecia em área de risco sendo indevido, por quer a Érica não laborava em atividade ou operações perigosas. Entretanto, conforme súmula 364, I do TST, será indevido o adicional de periculosidade quando o contato se dá de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido, como no caso em tela. Diante o exposto, requer a improcedência do pedido de periculosidade. III.2 – Horas Extras O labor do reclamante era de 2ª a sábado das 8h às 20h, com intervalo de uma hora para refeição. Entretanto, como dito previamente, o empregado que possui cargo de confiança e não tenha sua jornada efetivamente controlada é uma exceção à regra geral, não fazendo jus ao pagamento de horas extras, é necessário que de fato exerça um cargo de confiança, estando presentes os requisitos já citados anteriormente. Dessa maneira o pedido de horas extras é indevido haja vista por quer a autora ocupava cargo de confiança Diante o exposto, requer a improcedência do pedido de horas extras. III.3 - 40% FGTS Como Érica pediu para sair da empresa, ela não recebe 40% de multa rescisória equivalente ao que tem depositado em sua conta no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Diante o exposto, requer a improcedência do pedido de 40% DE FGTS. III.4 – Prêmios O §2º do artigo 457 da CLT, expressamente determina que os prêmios, ainda que habituais, não integram a remuneração, não se incorporando ao contrato de trabalho e nem constituindo base de cálculo para incidências trabalhistas e previdenciárias Diante o exposto, requer a improcedência do pedido de prêmios. III. 5 – equiparação salarial Pelo princípio da eventualidade, inviável a equiparação por quer a modelo tem mais de 2 anos na função , previsto no Art. 461, § 1º da CLT . Diante o exposto, requer a improcedência do pedido de equiparação salarial. III.6 - Honorários Os honorários limtam-se a 15% Art. 791-A CLT, a reclamante requereu o pagamento de 20% ,Diante o exposto, requer a improcedência do pedido de honorários. IV – Requerimentos Finais Diante do exposto, requer a produção de todos os meios de provas em direito admitidos inclusive o depoimento pessoal do reclamante, sob a consequência de confissão. Requer o acolhimento da preliminar de inépcia do pedido com julgamento sem resolução do mérito, na sequencia o acolhimento da prescrição quinquenal com julgamento com resolução de mérito, bem como no mérito, a total improcedência dos pedidos formulados pelo autor, condenando- o ao pagamento de custas processuais e honorários advocatícios, nos termos do art. 791-A da CLT. Nestes termos, Pede deferimento. Maceió-AL/ 10/10/2021. Vandechokjr OAB/xxxx AO JUÍZO DA ____ VARA DO TRABALHO DE MACEIÓ - ESTADO DE ALAGOAS. SOCIEDADE EMPRESÁRIA ANTARES S.A, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº 23.087.934/0001-01 com sede na Rua menino Marcelo, nº 10, Bairro Serraria, Cidade Maceió, Cep:57000-400, no Estado de Alagoas, representada pelo seu advogado que este subscreve (procuração anexa) endereço eletrônico: VANDECHOKADV@GMAIL.COM, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, apresentar: AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO Em face de LUIZ DA SILVA, brasileiro, casado, pedreiro, titular da CTPS nº 17283904, inscrito no CPF sob o nº. 435.872.190-43 ,RG n. 657241-02 ,residente e domiciliado à Rua 16 de março nº 23, Bairro prado, Cidade Maceió Cep. 57115- 200 no Estado de Alagoas, com fundamento no Artigo 539 e seguintes do código de processo civil aduzindo a seguir suas razões de fato e de direito que passa a expor: I - SÍNTESE DA INICIAL Luiz foi admitido aos quadros de empregados em 05/01/2018, para exercer a função de pedreiro, e dispensado sem justa causa em 10/10/2018, com aviso prévio indenizado, Luiz tentou apelar junto à direção da sociedade empresária para que não fosse dispensado, pois tinha esposa e dois filhos menores para criar . Porém, não só motivado pela crise, mas também porque o trabalho de Luiz não se mostrava de boa qualidade, a sociedade empresária manteve a extinção, tal qual havia manifestado originalmente. Foi marcado, então, o dia 15/10/2018 para o pagamento das verbas rescisórias devidas e a entrega dos documentos hábeis para o requerimento de outros direitos, no próprio local de trabalho, oportunidade na qual o trabalhador faria, também, a retirada dos seus pertences pessoais. Ocorre que, nesse dia, a sociedade empresária não tinha em caixa o dinheiro suficiente para realizar a quitação do devido e, por isso, pediu desculpas a Luiz, anotou a dispensa na sua CTPS e solicitou que ele retornasse 60 dias após, para que fossem feitos o pagamento e a retirada dos pertences. No dia marcado, Luiz não compareceu. A sociedade empresária tentou contato telefônico e foram enviados dois telegramas para o endereço informado por ele na ficha de registro de empregados, mas tudo em vão. Até mesmo os ex-colegas de trabalho enviaram mensagens para o Facebook de Luiz, na tentativa de fazê-lo ir à sociedade empresária para o acerto de contas, mas igualmente não houve sucesso. Sabe-se, contudo, que Luiz continua desempregado. No vestiário da sociedade empresária, no armário anteriormente usado por Luiz, foram encontradas algumas fotografias dele com a esposa e uma camisa do seu time de futebol. Em suma, não restou outra alternativa ao Consignante a não ser propor a presente ação, a fim de que possa dar quitação ao contrato de trabalho. II - DO MÉRITO A ação de consignação em pagamento é procedimento especial previsto nos arts. 539 a 549 do código de processo civil de 2015 e nos arts. 334 a 345 do código civil aplicado subsidiariamente ao processo do trabalho, nos termos do art. 769 da CLT. Neste sentido, a presente ação de consignação em pagamento é aquela em que o devedor quer pagar para liberar-se de uma obrigação e, a impossibilidade de fazê- lo pelos meios normais ou pactuados, por culpa que não lhe pode ser atribuída, faz com que ele deposite judicialmente o valor devido para o fim de receber uma declaração de extinção da obrigação. Ademais, as hipóteses de ação de consignação em pagamento no processo do trabalho consistem na recusa do credor, na inércia do credor e,ainda, quando o credor se mostra ausente, não encontrado, ou em lugar ignorado ou inacessível, disputa pelo pagamento, credor desconhecido e, enfim, incapacidade do credor. Requer, ainda, a devolução das fotografias e da camisa do time de futebol do Consignatário, que se encontram no armário da Consignante e a entrega da CTPS, nos moldes do artigo 542, I do CPC. Em resumo, postula a Consignante o depósito das verbas rescisórias, das fotografias, da camisa e da CTPS, visando a extinção da obrigação. III - REQUERIMENTOS FINAIS Ex positis, requer-se: 1) A procedência do pedido para se conferir quitação judicial; 2) O deferimento do depósito na quantia de R$2.200,00(Dois mil e duzentos reais), no prazo de 05 dias, conforme o artigo 542, I CPC e a entrega das fotografias e da camisa; 3) A citação do Consignatário para levantar o depósito com efeito de quitação ou oferecer resposta em audiência, sob pena de revelia e declaração da extinção da obrigação, conforme artigo 542, I do CPC; 4) A produção de todos os meios de provas em direito admitidos, em especial a prova documental; 5) Requer, por fim, caso o valor não seja levantado em audiência, a procedência do pedido com a declaração de extinção da obrigação e condenação do Consignatário em custas e honorários advocatícios no importe de 15%, nos termos do artigo 791- A da CLT. Atribui-se à causa o valor de R$4,400,00(Quatro mil e quatrocentos). Nestes termos, Pede deferimento. MACEIÓ-AL, 09/10/2021 Vandechok junior OABXXXX
Compartilhar