Buscar

O Contexto Cultural e Tendências na Arquitetura

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 105 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 105 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 105 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Salvador
2021
Rafael Câmara
O CONTEXTO CULTURAL 
E TENDÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS
UNIVERSIDADE SALVADOR – UNIFACS
FACULDADE DE ARQUITETURA
Aula 6
MODERNO
PÓS-MODERNO
DESCONSTRUÇÃO
CONTEMPORÂNEO
Abstrato formal
Compositivo
Tempo como período
Simbólico 
Valoriza a imagem
Ênfase na mensagem
Abstrato formal
Operativo
Tempo contínuo
Emocional, busca 
dialogar com o corpo, 
acentuar experiências
Valorização da 
superfície
• A corrente da desconstrução surge no final do século XX. Esta 
corrente também se interroga sobre o significado da 
arquitetura, bem como estruturalismo e o pós-estruturalismo. 
• Surgiu com o conceito filosófico da crítica literária de Jacques 
Derrida a partir de 1960. Derrida na sua obra “De la 
grammatologie“, publicada em 1967, propõe um pensamento 
mais aberto para novos conceitos e limites, criando na 
dimensão humana um novo desenvolvimento do 
pensamento. 
• Esta manifestação do pensamento filosófico desconstrutivista 
na arquitetura foi denominada de “Arquitetura 
Desconstrutivista”. Esta denominação provém da associação 
do conceito de construtivismo com o conceito de 
desconstrução e foi criado para definir a exposição do MoMa
de 1988, em Nova Iorque por Philip Johnson e Mark Wigley. 
3
Desconstrutivismo
Download
https://assets.moma.org/documents/moma_catalogue_1813_300062863.pdf?_ga=2.228375711.36390765.1602009518-734605373.1602009518
• Nesta exibiram-se obras arquitetônicas de Daniel Libskind, 
Zaha Hadid, Bernard Tschumi, Frank Gehry, entre outros. 
Nos trabalhos destes arquitetos dava-se ênfase à forma e à 
sua transformação.
• Como veremos, estes arquitetos aplicavam nas suas obras a 
abstração formal do construtivismo russo, e associavam-se 
à filosofia da desconstrução através do desenho 
fragmentado (Dorfman, 2009). 
• Em suma, o estruturalismo, o pós-estruturalismo e a 
desconstrução ajudaram a caracterizar a arquitetura do pós-
modernismo. 
• A reflexão teórica da arquitetura pós-moderna baseia-se 
nestas correntes filosóficas para se diferenciar das teorias 
que defendiam os modernistas. 
4
Desconstrutivismo
•Apropria-se da sintaxe e da valorização do conceito, mas enfatiza o caráter narrativo, em lugar do 
caráter processual da obra como elemento gerador do projeto, sem o qual a obra perde 
absolutamente seu sentido. 
•O caráter narrativo se relaciona ao contexto, emerge de sua singularidade a partir de uma 
interpretação abstrata, lógica anti-representativa
•Grupo alinhado ao discurso de Peter Eisenman originado no debate ocorrido no Institute for 
Architecture and Urban Studies (IAUS) e difundido nas publicações de sua revista, Oppositions. 
•Essa vertente ganha força a partir da exposição Arquitetura Desconstrutivista (1988), organizada por 
Philip Johnson e Mark Wigley que deu origem pelo qual essa vertente se tornou conhecida. 
5
Desconstrução - movimento
O racional é impossível... O real não é racional. 
Michel Serres
Ficção 
A proposição de uma arquitetura dissociada de 
qualquer relação com o pensamento clássico 
ocidental, abordada como uma ficção, que não é 
indiferente a percepção do mundo, mas não se 
propõe a representá-la. 
Complexidade Formal 
Uma espacialidade que se recusa a se manter 
estável, que encena uma visão de mundo na 
constituição do espaço, um mundo que não pode 
ser posto em perspectiva porque não é relativo ou 
representativo, mas inconstante. 
X
Toma como referência 
as obras 
suprematistas, 
especialmente o uso 
de ângulos não-
ortogonais, a ideia de 
espaço que aborda o 
movimento
Desconstrução - ideias
• Caos: parte da premissa de uma complexidade extrema com alto grau de desordem de fragmentos
• Ideia de imprevisibilidade dos sistemas: qualquer alteração pode provocar alterações em toda a 
estrutura do sistema, ou mutações
• Extrapola a capacidade do cérebro de estabelecer ordens e interpretações continuamente, colapso.
• Valorização da indeterminação e da relatividade
• Processos computadorizados
TEORIAS DO CAOS
CONTRIBUIÇÃO
A expansão do campo do edifício, assim 
como na escultura
Edifício e a sua forma se relacionam com a 
paisagem, dinâmicas do espaço urbano e 
natural
ideia de expansão do objeto a partir de 
relações: dissolução de limites, uso 
coordenadas externas 
mescla da materialidade física com 
abstrações. 
TEORIA DA DOBRA 
DELEUZE E GUATARI
CAMPO AMPLIADO
ANTHONY VIDLER
Ideia de uma matéria contínua
Geometria infinita da dobra, o mundo como 
um imenso origami
O objeto faz parte de um processo contínuo 
por variação
Anti-funcionalismo
Continuidade 
Na espacialidade, na configuração da forma, 
não há separação entre elementos ou função 
definida. 
Dissolução de dualidades, arquitetura como 
um meio. 
Sede da Corporação Nunotani, 1990, Peter 
Eisenman
Denver Art Museum. Colorado, 2006. 
Daniel Libeskind
Desconstrução
formas
▪ Trabalho de muitos arquitetos pós-modernistas consiste em desconstrução;
▪ Para muitos: pós-modernismo = historicismo abstrato, redutivismo impossível de sustentar;
▪ Pós-modernistas questionavam o anti-historicismo, conjunto de formulações da poética
maquinista: simbolização, internacionalismo, determinismo racional ou funcional, extrema
objetividade;
▪ Já a arquitetura desconstrutivista está ligada com o conceito de desconstrução (Jacques Derrida);
▪ Desconstrução nos edifícios se apresenta principalmente no plano material.
▪ Desarticulação entre os elementos construtivos; deformados, desobedecendo a lógica tradicional;
Pós-modernismos x Desconstrução
G
o
rd
o
n
 W
u
 H
a
ll.
 N
o
v
a
 J
e
rs
e
y.
V
e
n
tu
ri
L
e
w
is
 T
h
o
m
a
s
L
a
b
F
o
r 
M
o
le
c
u
la
r 
B
io
lo
g
y.
 P
ri
n
c
e
to
n
 
V
e
n
tu
ri
 e
B
ro
w
n
▪ Algo que pode ser acrescentado a um objeto já 
completo; ou
▪ Uma adição necessária que supre alguma falta, e 
torna-se parte do todo.
▪ Ideais para a desconstrução, pois pode-se inverter 
a relação de dominância entre o objeto “principal” 
e o suplemento, criando-se uma nova 
interpretação do objeto.
▪ Surge como oposição ao “vazio estéril” da 
arquitetura moderna.
▪ Aqui, o elemento decorativo, suplementar e 
portanto “inútil”, rouba a cena. Inversão da 
relação de dominância.
A poética da suplementaridade
Memorial Benjamin Franklin 
Filadélfia. Venturi e Brown
Situado onde Benjamin Franklin construiu sua casa, é um dos
raros casos da arquitetura novecentista inspirada em
surrealismo. Enfrenta a questão da memória com uma
estrutura fantasma.
▪Ausência x Presença;
▪Fala x Escrita;
•A fala é tida como mais importante, pois implica a 
presença do autor. A escrita sofre com o risco das 
ideias expostas serem pervertidas.
▪Se torna mais evidente em 
restauro.
A metafísica da presença
•O conceito da desconstrução 
desenvolvido por Derrida foi 
um dos conceitos filosóficos 
mais importantes em 
filosofia. Este conceito por 
ser “revolucionário” levou a 
que muitos estudiosos 
desenvolvessem obras 
literárias que exploram a 
desconstrução (Dorfman, 
2009).
13
Jaques Derrida
•Uma das obras publicadas, sobre o conceito de desconstrutivismo de Derrida, é o livro “Derrida e depois”
redigido pelo filósofo, pensador e professor da Universidade do Texas, Robert Mugerauer. Mugerauer (2009) 
defende que Derrida segue o pensamento de Nietzsche propondo uma desvalorização da concepção da 
verdade. 
•Ainda na perspectiva do autor, Derrida defende que a cultura ocidental do século XX estava apoiada em falsas 
premissas, defendidas como verdades absolutas. Estas verdades têm como objetivo proporcionar conforto e 
segurança à sociedade ocidental. 
•Para despojar as verdades absolutas que justificavam o logocentrismo criou-se uma estratégia de pensamento 
intitulada de desconstrução. 
14
Jaques Derrida
•A desconstrução, como estratégia, tem como características contrapor todas as teorias e criticas, e de poder 
contestar todos os pensamentos. Neste sentido, de acordo com o pensamento desconstrutivista de Derrida, a 
verdadedepende da opinião de cada um.
• Seguindo ainda a perspectiva explorada na obra de Mugerauer (2009), Derrida aplica a desconstrução na 
análise de obras literárias de Platão, de Descartes e em diversas teorias - como a Teoria da Razão e Teoria da 
Linguística. A análise baseada no seu pensamento desconstrutivista proporcionou a descoberta de aberturas, 
oposições, ou hiatos nas reflexões filosóficas revelando partes destas que não eram tão obviamente 
perceptíveis ou suscetíveis de interpretação por parte do leitor, que estavam escondidos nas entrelinhas. 
15
Jaques Derrida
▪ Descontruir um texto ou um conceito é extrair suas lógicas conflitantes, objetivando mostrar que
este nunca significa exatamente o que diz, ou que diz tudo que significa.
▪ Demonstrar instabilidade das relações entre os termos – nova leitura;
▪ Estabelecimento de pares binários de oposição (forma x conteúdo; teoria x prática; natureza x
cultura; pensamento x percepção; etc);
▪ Um dos termos é sempre privilegiado, sendo necessário estudar a possibilidade de inversão na
hierarquia. No entanto, com isso apenas se inverte o sentido. Necessidade de visão fora do sistema;
Descontrutivismo segundo derrida
▪ A arquitetura tal qual um texto pode ser desconstruída, tanto em seus elementos, como em seus
conceitos estruturantes, que formam os pares binários de Derrida:
▪ Forma e Função; Estrutura e Ornamento; Abstração e Figuração; etc.
▪ Arquitetura desconstrutivista, assim como a pós-moderna, integram-se em um projeto de
desconstrução;
•FORMA E FUNÇÃO
▪ Binário que mais se encaixa na análise desconstrutivista de Derrida;
▪ Na arquitetura, tem-se que a função domina sobre a forma, pois nenhum edifício é construído 
sem que haja uma função para ele;
Descontrutivismo na arquitetura
▪ No entanto, um dos elementos arquitetônicos como um todo é deixado em paz: a parede.
▪ Apesar de tudo ser atacado, desarticulado, retorcido e desmontado, as PAREDES, inclinadas,
recortadas, fora de prumo, fora de seu contexto, mantêm o purismo modernista.
•DESCONSTRUÇÃO SEGUNDO DERRIDA
▪ Três maneiras de se ver a Desconstrução originalmente:
▪ Estratégia para lidar com a filosofia;
▪ Estratégia política e intelectual;
▪ Modo de leitura, visando à análise crítica das artes.
Descontrutivismo
▪ Lema arquitetônico: “Forma segue a função”. 
▪ A função é hierarquicamente mais importante na obra de diversos arquitetos, entre eles: Frank 
Lloyd Wright, Gropius, Neutra, etc;
▪ No entanto, alguns arquitetos propuseram a inversão de prioridade desse par, sendo o primeiro 
passo para a desconstrução;
▪ Em obras emblemáticas como Villa Savoye e a Catedral de Brasília, a forma foi posta como 
fundamento principal;
▪ Mas ainda não é considerado a desconstrução. Para isso é necessário o segundo passo: o
deslocamento.
Forma e função
▪ Robert venturi é pioneiro em dizer: “permitir que
forma e função caminhem separadamente permite
que a função seja realmente funcional – o que não
poderia ser, ironicamente, quando a forma seguia a
função, nos velhos tempos modernos, e tinha
obrigação de aparecer bem e funcionar bem”.
▪ Quebra das ligações entre forma e função, no lugar da
simples inversão do par;
▪ Venturi aceita a ruptura com as atitudes idealistas,
racionalistas e sublimantes, características do
movimento moderno;
▪ Essa ruptura expressa na necessidade de conjugação
de forma, função e estrutura;
Forma e função
21
M.o.M.A.
•O conceito de “arquitetura desconstrutivista” 
surgiu pela primeira vez, em 1988, associado a 
uma exposição de arquitetura realizada no 
Museum of Modern Art (M.o.M.A.), em Nova 
Iorque. Nesta exposição, da diretoria de Marc 
Wigley e Philip Johnson, foram expostas 
diversas obras realizadas por vários arquitetos 
de diferentes nacionalidades. Os trabalhos 
selecionados caracterizavam-se por 
destacarem traços de vitalidade e 
originalidade, influenciados pela arquitetura 
dos anos 80.
22
M.o.M.A.: primeira interpretação do 
conceito de desconstrução
Casa Gehry (1978), O. Gehry
City Edge (1987), Daniel Libeskind
Lawyer office (1985), C. Himmelblau
•Ao contrário da exposição internacional de 
arquitetura de 1932 (Modern Architects) 
realizada por Philips Johnson, a exposição a 
Nova Iorque pretendeu demonstrar uma 
arquitetura que não obedecia a nenhuma 
regra, nem propunha nenhum estilo inovador 
baseando-se antes numa nova doutrina. Esta 
exposição tinha como objetivo último 
apresentar a estética destas obras e a forma 
como a estética se formalizava.
23
M.o.M.A.: primeira interpretação do 
conceito de desconstrução
The Peak. (1982), Zaha Hadid
Biocentrum (1987), Peter Eisenman
•Deste modo, para Johnson (1988) a arquitetura 
apresentada naquela exposição – definida 
como arquitetura desconstrutivista - não 
surgiu da sua concepção, como qualquer 
pensamento, mas da analogia morfológica com 
o construtivismo russo.
•O construtivismo russo caracteriza-se como 
um movimento artístico-político que emergiu 
na Rússia no início do século XX, e que está 
diretamente relacionado com as conquistas 
sociais da classe trabalhadora e com a 
industrialização. 
24
•As obras arquitetônicas expostas no M.o.M.A. 
utilizam a configuração geométrica 
desenvolvida nas obras dos vanguardistas do 
construtivismo russo, em manifesto contra os 
pensamentos modernos vigentes à época. 
•No seu processo criativo os arquitetos 
aplicavam as suas estruturas, o objetivo de 
desestabilizar a tradição formal dos 
modernistas. 
25
•As obras desconstrutivistas não tentam relembrar o passado, nem de projetar o futuro, tentam 
ativar facetas desconhecidas dentro das teorias já existentes. 
•Focando em vários conceitos básicos, como o conceito de parede, sendo esta transformada e 
torturada, perdendo a função de delimitar o interior do exterior. 
•Outro conceito que perde a sua vulgar significância é o conceito de janela. A janela passa a ser uma 
forma regular que atravesse uma parede sólida. 
•Estas obras alterando os conceitos básicos da arquitetura não procuram criar um novo estilo, como 
pretendia o movimento moderno, procura antes aproveitar-se das falhas (fraquezas) dos outros 
movimento e reinventá-los, tornando-os mais fortes e aplicáveis. 
26
•O desconstrutivismo coloca-se numa posição 
crítica relativamente aos outros movimentos, 
não com finalidade de os refutar mas 
desenvolvendo uma reflexão em torno deles. 
•Questionam os formas puras utilizadas pelos 
movimentes anterior, deslocando suas 
estruturas ate ao limite produzindo novas 
sensações.
27
•A arquitetura desconstrutivista tem a preocupação 
de anular os limites inconscientes que existem nas 
formas tradicionais, e de dar liberdade aos 
arquitetos para que se possam exprimir de maneiras 
distintas ao dilema que estas formas clássicas 
apresentam. Procuram através da tortura da formas 
clássicas criar: “ (…) uma arquitetura sinuosa, uma 
arquitetura escorregadia, que desliza 
descontroladamente do familiar para o 
desconhecido, até a estranha tomada de 
consciência de sua própria natureza estranha, uma 
arquitetura, finalmente, que se distorce a si mesma 
para revelar-se de novo.” (Wigley,1988, p. 20)
28
29
Parc de la Villette
•O melhor exemplo arquitetônico que tenta 
materializar o pensamento desconstrutivista é 
o parque do Parc de la Villette em Paris, e 
projetado por Bernad Tschumi.
•Para a idealização e projeção deste parque, 
Tshumi convidou o filósofo Jacques Derrida e o 
arquiteto Peter Eisenman dando-se a 
materialização da união entre a filosofia 
desconstrutivista e a arquitetura. 
•A colaboração de Derrida e Eisenman foi 
posteriormente documentada do na obra 
Chora L Works, 1985, na qual o filósofo e o 
arquiteto tentam representar espacialmente as 
ideias que Derrida desenvolveu no livro.
30
Parc de la Villette
•Neste sentido, na projeção do parque, Tschumi
tentou desconstruir a convenções tradicionais, 
principalmente aquelas que foram desenvolvidas 
pelos arquitetos modernos.
• Especificamente,Tschumni negou o conceito de 
tábula rasa defendido pelos modernos, que consiste 
em começar do zero. 
•Recuperou e redimensionou elementos de 
matadouro que existia à priori, naquele local, para 
lhe atribuir um novo significad. 
•A ideia subjacente ao projeto do parque era a 
interrelação entre todas as manifestações culturais 
– interdisciplinaridade - possibilitando que todas as 
áreas culturais se influenciassem reciprocamente no 
mesmo espaço físico. 
31
•Deste modo, Tschumni recorreu a retórica da 
desconstrução para elaborar um processo de 
três etapas na elaboração do Parc de la Villete:
• “O crossprogramming constitui um 
deslocamento tipológico, ou seja, o uso 
intencional de uma tipologia, arquitetônica 
consagrada para abrigar uma atividade 
distinta. 
•O transprogramming e a combinação ou 
justaposição de dois programas inicialmente 
incompatíveis, mantendo as características de 
suas configuração tipológica. 
•E o disprograming e a contaminação entre as 
configurações formais dos dois programas 
distintos” (Dorfman,2009, p. 173). 
32
•O processo que Tschumi elaborou permitiu que a 
forma pudesse abrigar alternadamente ao longo do 
tempo numa tipologia diferente, sendo o espaço 
adaptável às necessidades da sociedade. A título de 
exemplo o espaço da biblioteca projetado pelo 
arquiteto pode ser adaptado em piscina, em igreja e 
em bar. 
•A estratégia foi a aplicação de um grid, com 
característica de não ter hierarquias nem limites, 
este grid é composto por uma série de instalações 
colocadas pontualmente pelo parque. Estas 
instalações intituladas de folies são utilizadas para 
abrigar um programa de necessidade especifico, 
mas que na sua maioria são instalações lúdicas 
(Dorfman, 2009).
33
•As folies segundo Derrida contribuem para 
uma oposição ao conceito de construção de 
elementos fixos. As folies foram colocadas na 
implantação como pontos de intensidade de 
no modo a criar um grid. 
•As Folies têm a função de, para além de abrigo, 
criar pontos de referência, a diferença dos seus 
espaços intermediários permitem criar 
espaços de transferência, relação, articulação 
entre os múltiplos espaços. 
•Assim Tschumi através da construção de Folies 
sem hierarquias nem valores pré-estabelecidos 
tenta representar a materialização da 
desconstrução (Dorfman, 2009). 
34
37
38
Daniel Libeskind
Em 1989, ele se muda para 
Berlim, um ano importante em 
sua vida, no qual vence um 
concurso para expandir o Museu 
Judaico de Berlim. Esse fato 
marca a transição na carreira do 
arquiteto.
A arquitetura desconstrutivista
pauta-se em um novo caminhar, 
amparada por novas tecnologias, 
e empenhada para encontrar a 
essência do ambíguo, 
despertando os sentidos. É a 
arquitetura do contraste, 
causadora e despertadora de 
sentimentos e sensações, tocando 
o emocional do ser, sendo cada 
qual com afeto diferente; 
(EISENMANN, 2011). 
39
Daniel Libeskind, 1946,
blob:https://embed.ted.com/f6419da2-1998-4d72-
aedd-90017505c95f
blob:https://embed.ted.com/f6419da2-1998-4d72-aedd-90017505c95f
Museu Judaico de Berlim
• Inaugurado em 2001, o Museu Judaico de 
Berlim foi o primeiro projeto criado pelo polonês. 
Conectando a arquitetura com o tema de museu, 
esse edifício cheio de simbolismo é uma obra de 
arte da arquitetura contemporânea.
•Dividido em dois edifícios: o “Prédio Velho”, e o 
“Novo Prédio”, construído por Libeskind, o museu 
apresenta um design em ziguezague, o que sugere 
uma associação entre a vida dos judeus na 
Alemanha.
•A proposta do arquiteto exprime uma grande força 
conceitual, que pode ser lida de várias maneiras. 
42
Museu Judaico de Berlim
•A fachada, por sua vez, é inteiramente coberta por 
chapas de zinco, que mudará de cor com o 
decorrer do tempo com a oxidação da liga de 
titânio e zinco em função da exposição ao clima, 
ressaltando e evidenciando as “cicatrizes” em sua 
fachada. 
•Fendas, cortes, cicatrizes, e todas as aberturas, 
rompem completamente com qualquer sistema de 
composição, seja ele moderno ou tradicional. São 
resultado da superposição de duas diferentes 
“peles”. Primeiro, a funcional, para a qual o 
arquiteto projetou esquadrias comuns. A segunda 
pele diz respeito a formal, onde Libeskind
desenhou linhas sobre o mapa da cidade de 
Berlim, cruzando endereços, reais ou imaginários, 
de figuras emblemáticas para o judaísmo alemão.
43
•O “Eixo da Continuidade”, diz respeito à continuidade da 
presença dos judeus em Berlim e conduz do primeiro ao 
terceiro pavimento, onde se alcança os andares de exposição, 
onde nesse espaço, Libeskind tentou demonstrar o esforço, a 
dificuldade de qualquer pessoa permanecer no caminho até 
encontrar a luz do dia. 
•Prosseguindo pelo primeiro eixo, surge uma bifurcação com o 
Eixo do Exilio, cujas paredes são levemente inclinadas e o 
piso é irregular. A luz do dia, é visível no fim desse mesmo 
corredor, que, estreitando-se conduz ao Jardim externo do 
Museu, representando o exilio e a imigração dos judeus da 
Alemanha. 
44
•O Eixo do Holocausto corta os dois anteriores levando 
até a Torre do Holocausto que está fora do edifício 
principal, só é acessível pelo eixo subterrâneo, 
lançando o visitante em uma espécie de cemitério cujo 
acesso é escondido. É um espaço de experiência e 
reflexão individual, uma área de memória na qual o 
vazio e a nudez representam as vítimas do genocídio 
alemão.
45
•A arquitetura é como um texto que está 
constantemente sendo reinterpretado, às 
vezes perceptivelmente, às vezes muito 
erradamente, às vezes inteligentemente. Em 
cada caso, as pessoas acham que esse prédio 
está contando uma história, mas não uma 
história unidimensional, terminando num 
ponto final.
Daniel Libeskind. 
MUSEU JUDAICO DE BERLIM
Daniel Libeskind
47
Royal Ontario Museum Crystal
•Construído em 1912, o Royal Ontario Museum
Crystal é o principal centro canadense 
dedicado à história natural e à cultura. Esse 
projeto do arquiteto polonês apresenta um 
volume de vidro e metal recortado, por isso 
tem o apelido de Crystal.
• Inaugurado em 2007, o museu foi feito com 
25% de superfícies de vidro e 75% de 
estruturas de alumínio, o que dá ao edifício 
uma estética futurista em seu exterior. Por 
dentro, suas galerias funcionam como um 
labirinto, com janelas em forma de polígonos 
irregulares, ângulos agudos e passarelas 
flutuantes.
50
Royal Ontario Museum Crystal
54
Dresden’s Military History Museum, Alemanha
•Ficam claras as intenções projetuais e sua 
relação com a Gestalt, quando propõe 
segregação da intervenção (2) sobre o 
edifício original (1), que além do contraste de 
materiais e texturas, rompe com a simetria 
neo-clássica pela perfuração da estrutura 
contemporânea. 
•Além disso, existe simplicidade e clareza na 
intervenção, pois se utiliza da forma de um 
triângulo com evidente perpendicularidade 
entre o recorte da estrutura na fachada e o 
triangulo equilátero que organiza o centro do 
edifício. [
56
Dresden’s Military History Museum
•A intervenção desequilibra o todo, convidando 
o observador a refletir sobre a necessidade de 
romper com o passado sem negá-lo e escondê-
lo, mas refletir sobre, interferir e apontar para 
o futuro. 
•Nessa senda, tanto o arquiteto, quanto a obra 
chamam a atenção pelo discurso engajado em 
um ideal e por suas formas e texturas que 
tornam o exemplar arquitetônico mais do que 
um prédio, mas uma arquitetura ressonante, 
capaz de contar uma história através das 
estratégias projetuais. Deste modo, tornar-se-
ão, arquiteto e obra, objeto da análise de 
estudo de caso para dar seguimento à 
pesquisa.
Dresden’s Military History Museum
studio libeskind
Alemanha
https://vimeo.com/75919832
https://vimeo.com/75919832
Expo Milão 2015: Pavilhão de Vanke
•O conceito para o Pavilhão Vanke incorpora 
três ideias provenientes da cultura chinesa 
relacionada à alimentação: a shi-tang, uma 
sala de jantar tradicional chinesa; a 
paisagem,o elemento essencial para a vida; 
e o dragão, que está metaforicamente 
relacionado à agricultura e ao sustento. 
•O conceito por trás do projeto era incorporar 
muitos aspectos da vida chinesa. O pavilhão é 
uma estrutura dinâmica que representa o 
crescimento e a resistência do povo chinês. É 
uma fusão completa de espaço interno e 
externo, o que permite um encontro 
inesperado entre o pavilhão e o espaço 
público que o envolve.
Vanke Pavilion
Tirar o foco do objeto para ver que o traço 
persiste como uma sombra alongada do lugar 
(LIBESKIND, 2000, P. 147). 
•A espacialidade ultrapassa as configurações 
geométricas clássicas, não há elementos 
compondo o espaço, mas a manipulação do 
volume em si a partir de matrizes geradas por 
elementos externos como o lugar ou a sua 
história. 
MIS/RJ, Daniel Libeskind, 2009.
69
Frank Gehry
• Frank Owen Gehry, 
nascido Ephraim Owen 
Goldberg (Toronto, 28 de 
fevereiro de 1929), é 
um arquiteto canadense com
nacionalidade estadunidense. 
É o ganhador do Prémio 
Pritzker de 1989, com 
o projeto do Walt Disney 
Concert Hall em Los Angeles, 
Estados Unidos da América.
70
Frank Gehry
• A obra de Gehry nos primeiros 20 anos de seu escritório
(1962-1982) pode ser dividida em três grandes fases. 
Primeiramente, até 1975; depois, entre 1976 e 1980 e, 
finalmente, entre 1981 e 1982, ano de uma importante 
virada na forma de entender o projeto e de projetar 
também, consequência das mudanças ensejadas pelas 
propostas para a casa de hóspedes da família Winton
(WAYZETA, 1982-1987)7 . 
• No intento de explicar a gênesis poética do próprio processo 
de projeto, os procedimentos de abertura e exposição das 
entranhas e estrutura (literalmente) do objeto arquitetônico 
culminariam decisivamente no projeto de reforma e 
transformação da casa do arquiteto em Santa Mônica (1977-
78).
• O singelo bangalô rosa dos anos 1920 torna-se o campo de 
experimentação mais bem-sucedido da mudança de atitude 
com respeito à arquitetura (e ao projeto) encarnada por 
Frank Gehry até aquele momento.
71
Frank Gehry
Casa Gehry
• A casa existente foi mantida quase intacta, e uma nova foi 
construída sobre ela. O projeto ocupa três lados 
da casa existente, estendendo a casa até a rua. O interior 
passou por uma série de mudanças em seus dois níveis. Em 
alguns lugares, as paredes foram descascadas a fim de 
revelar a trama construtiva, expondo barrotes de madeira e 
pregos. 
• “Tive a ideia de construir a nova casa ao redor da antiga. Nos 
disseram que haviam fantasmas na casa… Eu decidi que 
eram fantasmas do Cubismo. As janelas… eu queria fazer 
como se estivessem rastejando para fora dessa coisa. À 
noite, por causa do vidro inclinado a luz se espelha… Então, 
quando você está sentado nessa mesa, você vê todos esses 
carros passando, você vê a lua no lugar errado… a lua está 
ali, mas se reflete aqui… e você pensa que está lá em cima, e 
você não sabe onde diabos você está…”
• – Frank Gehry.
CASA GEHRY
Frank Gehry
74
75
Museu Guggenhein Bilbao
• Sua construção se iniciou em 1992, sendo concluído 
cinco anos mais tarde. Duas equipes, uma em Bilbau e 
outra em Los Angeles, trabalharam conjuntamente na 
elaboração do projeto, que só foi possível graças ao uso 
de um software CAD nos cálculos estruturais. Alguns 
especialistas questionavam a possibilidade de execução 
da obra, por causa de suas formas complexas.
• Externamente, o museu é coberto por superfícies 
de titânio curvadas em vários pontos, que lembram 
escamas de um peixe, mostrando a influência das 
formas orgânicas presentes em muitos trabalhos de 
Gehry. Do átrio central, que tem 50 metros de altura e 
lembra uma flor cheia de curvas, partem passarelas 
para os três níveis de galerias. Visto do rio, o edifício 
parece ter a forma de um barco, homenageando a 
cidade portuária de Bilbao que teve bons anos de festa 
marítima.
MUSEU GUGGENHEIM BILBAO, 
1997.
78
80
Casa dançante, Praga
•A Casa Dançante é um prédio de escritórios no 
centro de Praga, na República Checa, em uma área 
ribeirinha vazia na qual havia um prédio que foi 
destruído durante o Bombardeio de Praga, 
em 1945. A construção iniciou em 1994 e terminou 
em 1996.
•Originalmente chamada Fred e Ginger (Fred 
Astaire e Ginger Rogers - a casa lembra vagamente 
um par de dançarinos) a casa se situa entre os 
prédios neobarroco, neogótico e art nouveau pelos 
quais Praga é famosa.
84
85
Hotel Marqués de Riscal
• Tudo é envolto em cachoeiras de 
titânio coloridas em rosa, ouro e 
prata. Na luz do dia, as curvas 
refletem os tons avermelhados 
do vinho tinto, malha de ouro e 
prata da tampa da garrafa de 
vinho Marqués de Riscal.
• As fachadas de pedra e janelas 
de madeira contrastam com 
edifícios do século XIX 
tradicionais.
87
Hotel Marqués de 
Riscal
88
disney concert hall archdaily
91
92
93
94
Fundação Louis Vuitton
•O edifício construído à beira de um jardim d'água, 
criado especialmente para o projeto, compreende 
um conjunto de blocos brancos (conhecidos como 
"os icebergs") vestidos de painéis de concreto 
reforçado com fibras, cercado por doze imensas 
"velas" de vidro, apoiadas por vigas de madeira. As 
velas dão ao projeto a sua transparência e sentido 
de movimento, permitindo que a construção 
retrate a água, bosques e jardim, e que mude 
continuamente com a luz.
96
Fundação Louis 
Vuitton
97
98
99
100
101
102
R
EF
ER
ÊN
C
IA
S • BASTOS, Maria Alice Junqueira; ZEIN, Ruth Verde. Brasil: arquiteturas após 1950. São Paulo, 
Perspectiva, 2010. 
• CURTIS, Willian J. R. Arquitetura Moderna desde 1900. Porto Alegre: Bookman, 2008. 
• FOSTER, Hall. The Art-Architecture Complex. Londres; Nova York: Verso, 2013. 
• FRAMPTON, Kenneth. História Crítica da Arquitetura Moderna. São Paulo: Martins Fontes, 2003. 
• IBELINGS, Hans. Supermodernismo – Architecture in the age of globalization. Nova York: NAi, 1998. 
•MONEO. Rafael. Paradigmas Del fin de Siglo – lós noventa, entre La fragmentación y La compacidad. In 
Arquitetura Viva, n. 66, mai-jun/1999.
•MONTANER, Josep Maria. Depois do Movimento Moderno. Barcelona: GG, 2001.
• __________. As Formas do Século XX. Barcelona: Gustavo Gilli, 2002. 
• __________. Sistemas Arquitetônicos Contemporâneos. Barcelona: GG, 2009.
• __________. Del diagrama a las experiências, hacia uma arquitectura de la accion. Barcelona:GG, 2014.
• SOLÁ-MORALES. Ignasi de. Liquid Architecture. In DAVIDSON, Cynthia (Ed.). Anyhow. Nova York: Rizzoli, 
1998.
• TSCHUMI, Bernard. Architecture and Disjunction. Cambridge: MIT Press, 1996.
•VIDLER, Antony. O Campo Ampliado da Arquitetura. In SYKES, Krista (org.) O Campo Ampliado da 
Arquitetura. São Paulo: Cosac e Naify, 2013.
• ZAERA-POLO, Alejandro. Un mundo lleno de agujeros. In El Croquis, n. 53, 1992. P. 308 – 323.
ATIVIDADE EXTRACLASSE
No 1 Ler os artigos:
Do conceito à forma: as estratégias do arquiteto daniel
libeskind para o projeto do museu militar de dresden
Daniel libeskind e o museu judaico de berlim
Frank gehry: da construção da desconstrução à 
fragmentação, 1975-1985
No fio da navalha o escultural da arquitectura e o 
arquitectural da escultura
Arquitectura desconstrutivista aplicação a um projecto
prático
https://drive.google.com/file/d/1Jj1sNot7hB6SgFBisAXQ8OUGSa1vXMuN/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/1UNoLh8A-B-CAQdkvDYh6aZ-Xv68R-c9W/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/1_COPX6BXckFlFctrKMhY57zmc4B56GRj/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/1R3l7SIzK25ngKnGkpLFL7BYEBVk1FnNL/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/1_pAhlVGbIE4rjGJ5tHAewhIidwSycDUj/view?usp=sharing
•Acesse o edital
MATERIAL DE ESTUDO
https://unifacs.blackboard.com/bbcswebdav/pid-14581655-dt-content-rid-112739812_1/courses/20202.3000067801.3000377342.0.03/EDITAL_THAUC_Rafael_2020.pdf

Continue navegando