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Livro-Texto Unidade IV

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ORGANIZAÇÃO DO ESTADO E INSTITUIÇÕES JUDICIÁRIAS
Unidade IV
7 FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA
Podemos dizer que as funções essenciais à justiça são aquelas imprescindíveis à boa atuação do 
Poder Judiciário, sendo a instituição do Ministério Público e a advocacia.
7.1 Ministério Público
A instituição do Ministério Público vem prevista no art. 127 da CF/88, o qual dispõe: “O Ministério 
Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo‑lhe a 
defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis” 
(BRASIL, 1988).
O Ministério Público divide‑se em Ministérios Públicos dos Estados e Ministério Público da União, 
que, por sua vez, dividem‑se em Ministério Público Federal, Ministério Público do Trabalho, Ministério 
Público Militar e do Distrito Federal – art. 128 da CF/88 (BRASIL, 1988).
Não há na Constituição Federal a previsão da carreira do Ministério Público Eleitoral. Sendo assim, a 
exemplo do que ocorre com a Justiça Eleitoral, a função eleitoral do Ministério Público é desempenhada 
por membros do próprio Ministério Público Federal junto aos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) e ao 
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), bem como por membros do Ministério Público Estadual junto aos juízes 
e juntas eleitorais. Vejamos o organograma do Ministério Público:
MPEs
Ministérios Públicos 
Estaduais
MPU
Ministério 
Público da União
MPF
Ministério 
Público Federal
MPE
Ministério 
Público Eleitoral
MPM
Ministério 
Público Militar
MPT
Ministério 
Público do Trabalho
MPDFT
Ministério Público 
do DF e Territórios
Ministério Público 
Brasileiro
Figura 3
110
Unidade IV
O ingresso na carreira do Ministério Público se dá mediante concurso público de provas e títulos. 
O concurso divide‑se em prova preambular, prova escrita e arguição oral pública, além da realização 
de exame psicotécnico e entrevista pessoal do candidato. A apresentação dos títulos pelo candidato é 
meramente classificatória e não eliminatória – art. 129, parágrafo 3º (BRASIL, 1988).
São requisitos para ingresso na carreira do Ministério Público:
• ser brasileiro nato ou naturalizado;
• ser bacharel em Direito;
• comprovação do exercício de atividade jurídica por três anos após a conclusão do curso de Direito;
• regularidade com o serviço militar;
• ser cidadão;
• ter integridade física e mental;
• boa conduta social.
Podemos dizer, de acordo com a previsão legal do art. 129 da CF/88 (BRASIL, 1988), que o Ministério 
Público tem atribuições no âmbito penal e civil.
 Saiba mais
Saiba mais sobre as funções institucionais do Ministério Público no link 
a seguir:
BRASIL. Senado Federal. Atividade legislativa: art. 129. Brasília, [s.d.]b. 
Disponível em: <https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/
con1988_04.10.2017/art_129_.asp>. Acesso em: 11 jan. 2019.
Da leitura das funções institucionais do Ministério Público, podemos extrair as principais 
funções no âmbito penal e civil, vejamos:
No âmbito penal
O inciso I do art. 129 da CF/88 (BRASIL, 1988) confere exclusividade ao Ministério Público na 
propositura da ação penal pública. Exceção prevista no art. 5º, inciso LIX, em que se admite a ação 
privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal (ação penal privada 
subsidiária, sem retirar, contudo, a titularidade do Ministério Público).
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ORGANIZAÇÃO DO ESTADO E INSTITUIÇÕES JUDICIÁRIAS
Nos casos de ação penal privada exclusiva proposta pelo particular, o Ministério Público atuará 
como custos legis (fiscal da lei).
No âmbito civil
O Ministério Público poderá atuar como parte processual nas ações civis públicas, que são ações 
de objeto não penal. Por exemplo, defesa do patrimônio público, do meio ambiente, do consumidor, 
do idoso, da ocupação irregular do solo, da criança e do adolescente entre outros.
 Observação
No caso da ação civil pública, o Ministério Público é parte na ação (autor), 
no entanto, sem exclusividade da titularidade para a sua propositura, como 
ocorre na ação penal pública.
O Ministério Público poderá ainda atuar como órgão interveniente, ou seja, o Ministério 
Público não é parte na ação, mas sim fiscal da lei (custos legis), atuando em causas em que houver 
incapazes, nas relativas ao estado da pessoa, pátrio poder, tutela, curatela, casamentos e outros, 
assim como nos casos em que houver o interesse público. Por exemplo, nas ações de investigação 
ou negatórias de paternidade.
O rol das atribuições previsto do art. 129 da CF/88 (BRASIL, 1988) é meramente exemplificativo, 
isso quer dizer que outras atribuições poderão surgir, desde que compatíveis com as finalidades do 
Ministério Público.
Assim como ocorre na magistratura, os membros do Ministério Público gozam de algumas 
garantias constitucionais a fim de garantir que o membro do Ministério Público se sinta livre para 
exercer a sua função, sendo – art. 128, parágrafo 5°, inciso I (BRASIL, 1988):
• Vitaliciedade: adquirida após 2 anos de ingresso na carreira, o que é chamado de estágio 
probatório. Quer dizer que o membro do Ministério Público só poderá perder seu cargo mediante 
decisão judicial com trânsito em julgado.
• Inamovibilidade: não se aplica nos casos de interesse público, reconhecido pela votação da 
maioria absoluta do órgão colegiado competente do Ministério Público, assegurada a ampla 
defesa. Isso quer dizer que o membro do Ministério Público não pode ser removido ou até 
promovido sem seu consentimento.
• Irredutibilidade de subsídios: proteção do valor nominal dos subsídios. Não alcançando essa 
garantia as perdas inflacionárias e incidência de tributos.
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Unidade IV
Também a exemplo do que ocorre com os magistrados, existem vedações constitucionais para 
os membros do Ministério Público previstas no art. 128, inciso II, parágrafo 5º (BRASIL, 1988) a fim 
de garantir a imparcialidade de seus membros:
a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, 
percentagens ou custas processuais;
b) exercer a advocacia;
c) participar de sociedade comercial, na forma da lei;
d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, 
salvo uma de magistério;
e) exercer atividade político‑partidária [...];
f) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de 
pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções 
previstas em lei [...].
Além das dispostas, também há a quarentena, segundo o art. 95, parágrafo único, inciso V (BRASIL, 1988).
 Observação
No caso da vedação ao exercício de atividade político partidária, o art. 
29, parágrafo 3º, do ADCT, dispõe sobre a possibilidade de o membro do MP 
optar pelo regime anterior ao da CF/88, caso tenha ingressado no concurso 
até a sua promulgação (BRASIL, 1988a).
As denominações dos membros do Ministério Público variam de acordo com o grau de jurisdição em 
que atuam. Em primeira instância, o membro do Ministério Público Estadual recebe a denominação de 
promotor de justiça (substituto ou titular). Já em segunda instância, o membro do Ministério Público 
recebe a denominação de procurador de justiça.
O chefe do Ministério Público da União denominado procurador‑geral da República é escolhido 
dentre os integrantes da carreira com mais de 35 anos e nomeado pelo presidente da República, após 
aprovação de maioria absoluta dos membros do Senado Federal. Pode haver recondução no cargo, 
observando‑se a regra para cada escolha.
Já o chefe do Ministério Público Estadual é escolhido dentre integrantes da carreira em lista 
tríplice e nomeado pelo governador do Estado respectivo, sendo denominado procurador‑geral de 
justiça – art. 128, parágrafos 1° e 3º da CF/88 (BRASIL, 1988).
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 Saiba mais
A leitura das leis a seguir identificadas é imprescindível ao 
aprofundamento da matéria:
BRASIL. Presidência da República. Lei nº 8.625, de 12 de fevereiro 
de 1993. Lei Orgânica Nacional do Ministério Público.Brasília, 1993b. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8625.htm>. 
Acesso em: 11 jan. 2019.
BRASIL. Presidência da República. Lei Complementar nº 75, de 20 de 
maio de 1993. Lei Orgânica do Ministério Público da União. Dispõe sobre 
a organização, as atribuições e o estatuto do Ministério Público da União. 
Brasília, 1993a. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/
lcp/lcp75.htm>. Acesso em: 11 jan. 2019.
Cada Ministério Público Estadual tem a sua própria Lei Orgânica, 
observadas as diretrizes da Lei Orgânica Nacional do Ministério Público 
anteriormente referida.
7.2 Advocacia
Com a organização do Estado e o afastamento da justiça privada para a solução das lides, necessita‑se 
da observância de um conjunto de regras, processuais e materiais, que compõem o direito.
Tendo em vista que o leigo não domina a sistemática definida por lei para que o exercício da função jurisdicional 
seja provocado e tenha consequência até uma sentença, nasce a necessidade da função do advogado.
De acordo com o art. 133 da CF/1988: “O Advogado é indispensável à administração da justiça, sendo 
inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei” (BRASIL, 1988).
Quanto à natureza jurídica da profissão, entendemos que ela é híbrida, ou seja, contém aspectos 
de cunho privado (contrato de mandato entre cliente a advogado) e aspectos públicos (múnus 
público, que é a busca da justiça e realização do direito). Na atualidade, considera‑se como de 
natureza pública.
Somente ao advogado é dada a capacidade postulatória para que ele possa representar seu cliente 
em juízo, mediante a outorga de uma procuração – art. 104 novo CPC (BRASIL, 2015a). Isso quer dizer 
que somente o advogado possui capacidade postulatória, que é a capacidade de postular em juízo. 
Há, no entanto, ações que dispensam a presença do advogado, tais como: reclamação trabalhista, 
habeas corpus e juizados especiais.
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Unidade IV
Como o Poder Judiciário necessita ser provocado, o advogado tem essa capacidade de provocação 
mediante a propositura de ações.
Quem é o advogado? É o bacharel em Direito habilitado nos quadros da Ordem dos Advogados do 
Brasil (OAB).
De acordo com o Estatuto da Advocacia e Ordem dos Advogados do Brasil (EAOAB) – Lei nº 8.906/1994 
(BRASIL, 1994a) –, o art. 8º estabelece os requisitos para ingresso nos quadros da OAB, sendo:
I – capacidade civil;
II – diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de 
ensino oficialmente autorizada e credenciada;
III – título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro;
IV – aprovação em Exame de Ordem;
V – não exercer atividade incompatível com a advocacia;
VI – idoneidade moral;
VII – prestar compromisso perante o conselho (BRASIL, 1994a).
No que toca aos requisitos para inscrição nos quadros da OAB como estagiário, o art. 9º do mesmo 
diploma legal (BRASIL, 1994a) disciplina a questão determinando que deverão ser preenchidos os 
requisitos mencionados nos incisos I, III, V, VI e VII do art. 8º (BRASIL, 1994a), bem como ter sido admitido 
em estágio profissional de advocacia. Por óbvio, foram excluídos da exigência o diploma ou certidão 
de graduação em Direito e a aprovação em exame de ordem, já que o estagiário ainda é, em regra, um 
estudante de Direito.
O estagiário não pode, isoladamente, realizar qualquer ato próprio da atividade da advocacia sem 
assistência do advogado, salvo nas hipóteses previstas em lei.
O exame de ordem é a prova realizada pela OAB para verificar a aptidão do candidato ao exercício 
da função de advogado.
O exame unificado constitui‑se de duas fases. A primeira prova é objetiva, com oitenta (80) questões 
de múltipla escolha sobre várias áreas do Direito, quais sejam: direito constitucional, direito civil, direito 
empresarial, direito penal, direito do trabalho, direito administrativo, direito tributário, direito processual 
civil, direito processual penal, direito ambiental, Código de Defesa Consumidor, direitos humanos, 
filosofia do Direito, Estatuto da Criança e do Adolescente e também questões sobre o Estatuto da OAB, 
seu regulamento geral e o Código de Ética e Disciplina.
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ORGANIZAÇÃO DO ESTADO E INSTITUIÇÕES JUDICIÁRIAS
Serão considerados habilitados para a 2ª fase os candidatos que tiverem, no mínimo, 50% de acerto 
das questões da 1ª fase (40 pontos). A segunda etapa terá aplicação de prova prático‑profissional e 
compreenderá redação de peça profissional privativa de advogado, além de questões práticas sob a 
forma de situações‑problema nas seguintes áreas de Direito: administrativo, civil, constitucional, 
trabalho, empresarial, penal e tributário, bem como, o direito processual respectivo.
Uma vez regularmente admitido nos quadros da OAB como advogado, ele se sujeita a uma série de 
direitos e deveres prescritos na legislação constitucional e infraconstitucional, atuando de forma específica 
em atividades privativas da advocacia que estão previstas no EAOAB (BRASIL, 1994a), a saber: postulação 
a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais, ressalvadas as hipótese legais em que não se 
exige a presença do advogado, assim como as atividades de consultoria, assessoria e de direção jurídicas.
 Lembrete
O advogado possui capacidade postulatória, mas há, no entanto, ações 
que dispensam a presença do advogado, tais como: reclamação trabalhista, 
habeas corpus e juizados especiais, dependendo do valor da ação.
Mesmo após regularmente inscrito, o advogado está sujeito a algumas situações que possam ensejar 
o cancelamento da sua inscrição. As hipóteses estão previstas no art. 11 do EAOAB (BRASIL, 1994a) e 
são elas (rol taxativo):
I – assim o requerer;
II – sofrer penalidade de exclusão;
III – falecer;
IV – passar a exercer, em caráter definitivo, atividade incompatível com a advocacia;
V – perder qualquer um dos requisitos necessários para a inscrição.
Cabe ressaltar que uma vez cancelada a inscrição, será admitido novo pedido de inscrição, sem que, 
no entanto, seja conferido ao postulante o mesmo número da inscrição anterior.
Há casos também em que o profissional da advocacia poderá licenciar‑se, os quais estão previstos 
no art. 12 do EAOAB (BRASIL, 1994a), sendo:
I – assim o requerer por motivo justificado;
II – passar a exercer, em caráter temporário, atividade incompatível com o 
exercício da advocacia;
III – sofrer doença mental considerada curável.
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Unidade IV
A exemplo das vedações que ocorrem com os magistrados e membros do Ministério Público, 
os advogados também estão sujeitos a algumas limitações estabelecidas em lei, chamadas 
impedimentos e incompatibilidades. A incompatibilidade implica na proibição total para o exercício 
da advocacia, enquanto o impedimento implica na proibição parcial. 
As pessoas proibidas não podem ser inscritas na Ordem, não prestam compromisso e não recebem 
a carteira da OAB. As pessoas impedidas são inscritas nos quadros da Ordem, prestam compromisso, 
recebem a respectiva carteira, mas com a observação expressa de que estão impedidas no exercício 
de determinados casos. 
O art. 28 do EAOAB (BRASIL, 1994a) faz referência aos casos de incompatibilidade para 
o exercício da advocacia, dentre eles, destacam‑se chefe do Poder Executivo (presidente da 
República, governador e prefeito), membros de órgãos do Poder Judiciário e do Ministério 
Público, ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente à atividade policial 
de qualquer natureza e ocupantes de funções de direção e gerência em instituições financeiras, 
inclusive das instituições privadas. 
Nesses casos de incompatibilidade, o exercício da advocacia é vedado mesmo que em causa 
própria. No que toca aos casos de impedimentos, encontram‑se previstos no art. 30 do EAOAB 
(BRASIL, 1994a).
7.2.1 Prerrogativas do advogado
Elencados nos arts. 6º e 7º do EAOAB (BRASIL, 1994a), temos as prerrogativas do advogado, sendo elas:
Art. 6º Não há hierarquia nem subordinação entreadvogados, magistrados e 
membros do Ministério Público, devendo todos tratar‑se com consideração 
e respeito recíprocos.
[...]
Art. 7 º São direitos do advogado:
I – exercer, com liberdade, a profissão em todo o território nacional;
II – a inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como 
de seus instrumentos de trabalho, de sua correspondência escrita, 
eletrônica, telefônica e telemática, desde que relativas ao exercício 
da advocacia [...];
III – comunicar‑se com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo 
sem procuração, quando estes se acharem presos, detidos ou recolhidos em 
estabelecimentos civis ou militares, ainda que considerados incomunicáveis;
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IV – ter a presença de representante da OAB, quando preso em flagrante, por 
motivo ligado ao exercício da advocacia, para lavratura do auto respectivo, 
sob pena de nulidade1 e, nos demais casos, a comunicação expressa à 
seccional da OAB;
V – não ser recolhido preso, antes de sentença transitada em julgado, senão 
em sala de Estado Maior, com instalações e comodidades condignas, assim 
reconhecidas pela OAB2, e na sua falta, em prisão domiciliar [...];
VI – ingressar livremente:
a) nas salas de sessões dos tribunais, mesmo além dos cancelos que separam 
a parte reservada aos magistrados;
b) nas salas e dependências de audiências, secretarias, cartórios, ofícios de 
justiça, serviços notariais e de registro, e, no caso de delegacias e prisões, 
mesmo fora da hora de expediente e independentemente da presença de 
seus titulares;
c) em qualquer edifício ou recinto em que funcione repartição judicial 
ou outro serviço público onde o Advogado deva praticar ato ou colher 
prova ou informação útil ao exercício da atividade profissional, dentro 
do expediente ou fora dele, e ser atendido, desde que se ache presente 
qualquer servidor ou empregado;
d) em qualquer assembleia ou reunião de que participe ou possa participar 
o seu cliente, ou perante a qual este deva comparecer, desde que munido de 
poderes especiais;
VII – permanecer sentado ou em pé e retirar‑se de quaisquer locais indicados 
no inciso anterior, independentemente de licença;
VIII – dirigir‑se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes de 
trabalho, independentemente de horário previamente marcado ou outra 
condição, observando‑se a ordem de chegada;
1 O Plenário julgou constitucional o dispositivo acima, mantendo a necessidade de representante da OAB para a 
prisão em flagrante de Advogado por motivo relacionado ao exercício da advocacia. Caso a OAB não envie representante 
em tempo hábil, a validade da prisão em flagrante será mantida.
2 A expressão havia sido suspensa por força de liminar concedida na ADin 1.127‑8 em trâmite no STF, a qual foi 
julgada, sendo que o Supremo manteve o direito dos Advogados à prisão especial, retirando da OAB a capacidade de 
reconhecer se as salas atendem ou não a essa exigência.
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Unidade IV
IX – sustentar oralmente as razões de qualquer recurso ou processo, 
nas sessões de julgamento, após o voto do relator, em instância judicial 
ou administrativa, pelo prazo de quinze minutos, salvo se prazo maior 
for concedido3;
X – usar da palavra, pela ordem, em qualquer juízo ou tribunal, mediante 
intervenção sumária, para esclarecer equívoco ou dúvida surgida em relação 
a fatos, documentos ou afirmações que influam no julgamento, bem como 
para replicar acusação ou censura que lhe forem feitas;
XI – reclamar, verbalmente ou por escrito, perante qualquer juízo, tribunal 
ou autoridade, contra a inobservância de preceito de lei, regulamento ou 
regimento;
XII – falar, sentado ou em pé, em juízo, tribunal ou órgão de deliberação 
coletiva da Administração Pública ou do Poder Legislativo;
XIII – examinar, em qualquer órgão dos Poderes Judiciário e Legislativo, 
ou da Administração Pública em geral, autos de processos findos ou em 
andamento, mesmo sem procuração, quando não estejam sujeitos a sigilo, 
assegurada a obtenção de cópias, podendo tomar apontamentos [...];
XIV – examinar, em qualquer instituição responsável por conduzir 
investigação, mesmo sem procuração, autos de flagrante e de investigações 
de qualquer natureza, findos ou em andamento, ainda que conclusos à 
autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos, em meio físico 
ou digital [...];
XV – ter vista dos processos judiciais ou administrativos de qualquer natureza, 
em cartório ou na repartição competente, ou retirá‑los pelos prazos legais;
XVI – retirar autos de processos findos, mesmo sem procuração, pelo prazo 
de dez dias;
XVII – ser publicamente desagravado, quando ofendido no exercício da 
profissão ou em razão dela;
XVIII – usar os símbolos privativos da profissão de advogado;
XIX – recusar‑se a depor como testemunha em processo no qual funcionou 
ou deva funcionar, ou sobre fato relacionado com pessoa de quem seja ou 
3 No julgamento da ADin 1.127‑8 pelo STF o inciso foi julgado inconstitucional pela maioria do Plenário, afastando‑se 
a possibilidade de o Advogado fazer sustentação oral após o voto do relator.
119
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO E INSTITUIÇÕES JUDICIÁRIAS
foi Advogado, mesmo quando autorizado ou solicitado pelo constituinte, 
bem como sobre fato que constitua sigilo profissional;
XX – retirar‑se do recinto onde se encontre aguardando pregão para ato 
judicial, após trinta minutos do horário designado e ao qual ainda não tenha 
comparecido a autoridade que deva presidir a ele, mediante comunicação 
protocolizada em juízo;
XXI – assistir a seus clientes investigados durante a apuração de infrações, 
sob pena de nulidade absoluta do respectivo interrogatório ou depoimento 
e, subsequentemente, de todos os elementos investigatórios e probatórios 
dele decorrentes ou derivados, direta ou indiretamente, podendo, inclusive, 
no curso da respectiva apuração [...]:
a) apresentar razões e quesitos [...];
§ 1º Não se aplica o disposto nos incisos XV e XVI:
1) aos processos sob regime de segredo de justiça;
2) quando existirem nos autos documentos originais de difícil restauração ou 
ocorrer circunstância relevante que justifique a permanência dos autos no 
cartório, secretaria ou repartição, reconhecida pela autoridade em despacho 
motivado, proferido de ofício, mediante representação ou a requerimento 
da parte interessada;
3) até o encerramento do processo, ao Advogado que houver deixado 
de devolver os respectivos autos no prazo legal, e só o fizer depois 
de intimado.
§ 2º O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria, 
difamação ou desacato4 puníveis qualquer manifestação de sua parte, no 
exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções 
disciplinares perante a OAB, pelos excessos que cometer [...].
§ 3º O advogado somente poderá ser preso em flagrante, por motivo de 
exercício da profissão, em caso de crime inafiançável, observado o disposto 
no inciso IV deste artigo.
4 A expressão havia sido suspensa por força de liminar concedida na ADin 1.127‑8 em trâmite no STF, a qual foi 
julgada, sendo que o Supremo suprimiu a expressão desacato, dessa forma, a autoridade pública que for desacatada poderá 
promover o processo judicial.
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§ 4º O Poder Judiciário e o Poder Executivo devem instalar, em todos os 
juizados, fóruns, tribunais, delegacias de polícia e presídios, salas especiais 
permanentes para os Advogados, com uso e controle5 assegurados à OAB [...].
§ 5º No caso de ofensa a inscrito na OAB, no exercício da profissão ou de 
cargo ou função de órgão da OAB, o conselho competente deve promover 
o desagravo público do ofendido, sem prejuízo da responsabilidade criminal 
em que incorrer o infrator.
§ 6º Presentes indícios de autoria e materialidade da prática de crime por 
parte de Advogado, a autoridade judiciária competente poderá decretar a 
quebra da inviolabilidade de que trata o inciso II do caput deste artigo, em 
decisão motivada, expedindo mandado de busca e apreensão, específicoe pormenorizado, a ser cumprido na presença de representante da OAB, 
sendo, em qualquer hipótese, vedada a utilização dos documentos, das 
mídias e dos objetos pertencentes a clientes do Advogado averiguado, bem 
como dos demais instrumentos de trabalho que contenham informações 
sobre clientes.
§ 7º A ressalva constante do § 6º deste artigo não se estende a clientes do 
Advogado averiguado que estejam sendo formalmente investigados como 
seus partícipes ou coautores pela prática do mesmo crime que deu causa à 
quebra da inviolabilidade [...].
§ 10. Nos autos sujeitos a sigilo, deve o Advogado apresentar procuração 
para o exercício dos direitos de que trata o inciso XIV [...].
§ 11. No caso previsto no inciso XIV, a autoridade competente poderá 
delimitar o acesso do advogado aos elementos de prova relacionados a 
diligências em andamento e ainda não documentados nos autos, quando 
houver risco de comprometimento da eficiência, da eficácia ou da finalidade 
das diligências [...].
§ 12. A inobservância aos direitos estabelecidos no inciso XIV, o fornecimento 
incompleto de autos ou o fornecimento de autos em que houve a retirada 
de peças já incluídas no caderno investigativo implicará responsabilização 
criminal e funcional por abuso de autoridade do responsável que impedir o 
acesso do Advogado com o intuito de prejudicar o exercício da defesa, sem 
prejuízo do direito subjetivo do advogado de requerer acesso aos autos ao 
juiz competente [...].
5 A expressão havia sido suspensa por força de liminar concedida na ADin 1.127‑8 em trâmite no STF, a qual foi 
julgada, sendo que o Supremo manteve a suspensão da expressão.
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7.2.2 Sociedade de advogados
O advogado, visando sempre estar atualizado nas questões do Direito e buscando a melhoria 
do trabalho prestado aos seus clientes, poderá, a exemplo do que ocorre em outras profissões, 
reunir‑se em sociedade civil (sociedade simples) com outros advogados, para desempenho das 
atividades profissionais.
Permite‑se a abertura de filiais em outra base territorial, ou seja, outro Conselho Seccional (1 por Estado), 
desde que os atos de constituição da filial sejam averbados no registro da sociedade e arquivados junto 
ao Conselho Seccional onde se instalar, ficando os sócios, nesse caso, obrigados à inscrição suplementar.
Há algumas vedações/limitações à liberdade de associação dos advogados: somente advogados 
devem integrar a sociedade de advogados ou a sociedade unipessoal de advocacia, uma vez que o 
exercício da atividade jurídica é ato privativo dos regularmente inscritos na OAB; o advogado não 
pode integrar mais de uma sociedade de advogados, constituir mais de uma sociedade unipessoal 
de advocacia, ou, ainda, integrar, simultaneamente, uma sociedade de advogados e uma sociedade 
unipessoal de advocacia, com sede ou filial na mesma área territorial do respectivo Conselho 
Seccional (BRASIL, 1994a).
Embora o advogado tenha liberdade para exercer a profissão em todo o território nacional, é vedado 
que sócios de uma mesma sociedade profissional representem em juízo clientes com interesses opostos. 
A razão social da sociedade de advogados deverá ter pelo menos o nome de um dos sócios 
responsáveis, sendo vedada a adoção de nome fantasia, bem como apresentar forma ou 
características mercantis.
A razão social no caso de sociedade unipessoal de advocacia será obrigatoriamente o nome do seu 
titular, completo ou parcial, seguida da expressão “Sociedade Individual de Advocacia”.
7.2.3 Responsabilidade civil
Tendo a sociedade de advogados personalidade jurídica, a qual deverá responder pelos próprios atos, 
o EAOAB prevê a responsabilização pessoal de seus integrantes nos casos expressos em lei, inclusive do 
titular da sociedade unipessoal de advocacia.
Dispõe o art. 17 do EAOAB:
Além da sociedade, o sócio e o titular da sociedade individual de advocacia 
respondem subsidiária e ilimitadamente pelos danos causados aos 
clientes por ação ou omissão no exercício da advocacia, sem prejuízo da 
responsabilidade disciplinar em que possam incorrer (BRASIL, 1994a).
Depreende‑se desse dispositivo legal que os sócios da sociedade de advogados também respondem 
pelos danos causados aos clientes. Essa responsabilidade é subsidiária e ilimitada. O que isso significa? 
122
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Que primeiro devem ser esgotados os bens da sociedade num eventual ressarcimento de danos causados 
aos clientes. Após esse procedimento, os sócios respondem ilimitadamente, já que a sua responsabilidade 
é subsidiária e não solidária.
7.2.4 Advogado empregado
Além de poder reunir‑se sem sociedade com demais colegas, o advogado pode também optar pela 
relação de emprego, sendo um advogado empregado.
Nesses casos, a relação empregatícia entre patrão e advogado empregado não pode interferir 
na técnica utilizada pelo advogado empregado e nem reduzir a sua independência profissional. 
Isso quer dizer que, embora haja uma relação de emprego e, portanto, a relação de patrão e 
empregado, o advogado detém o conhecimento técnico, sendo livre para traçar as melhores 
estratégias processuais, e também, sendo livre para não adotar posturas que comprometam seus 
valores e sua ética. 
O art. 18 do EAOAB (BRASIL, 1994a) disciplina a matéria do advogado empregado, assegurando em 
seu parágrafo único que ele apenas preste serviço naquilo para o qual foi contratado, evitando assim 
eventuais abusos dos patrões no sentido de atuar também em casos de interesse pessoal. 
De acordo com o EAOAB (BRASIL, 1994a) a jornada de trabalho do advogado é de 4 horas 
diárias, ou 20 horas semanais. Isso poderá ser modificado por acordo ou convenção coletiva de 
trabalho ou ainda nos casos de dedicação exclusiva do advogado. Está incluído nessa jornada de 
trabalho o tempo que o profissional se encontra à disposição do seu patrão, quer seja no escritório 
ou em atividades externas.
Tem o profissional direito também às horas extras no caso de exceder a jornada de trabalho, 
bem como adicional noturno se for o caso. O advogado empregado também tem direito aos 
honorários de sucumbência.
O que, infelizmente algumas vezes ocorre, é o caso de o advogado empregado prestar serviços 
de natureza pessoal ao seu empregador, que não estejam relacionados ao seu contrato de 
trabalho. O EAOAB não veda essa situação, mas assegura ao advogado empregado que ele não 
está obrigado a prestar estes serviços de natureza pessoal – art. 18 (BRASIL, 1994a). Nesse caso, 
entendemos que se assim agir, o advogado, na prestação de serviços de interesse pessoal de 
seu patrão que não se relacionam ao seu contrato de trabalho, que sejam cobrados os devidos 
honorários advocatícios, como faria o advogado com qualquer cliente dentro das normas éticas 
e estatutárias.
Cabe aqui fazer uma ressalva a fim de que não se confunda advogado empregado com a advocacia 
de partido. A advocacia de partido é uma relação de patrocínio e não de emprego, a qual implica na 
prestação de serviços advocatícios mediante uma remuneração fixa, normalmente mensal, ajustada 
entre as partes contratantes, sem qualquer contorno trabalhista.
123
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO E INSTITUIÇÕES JUDICIÁRIAS
7.2.5 Honorários advocatícios
A remuneração do advogado que não decorre da relação de emprego (salário) é denominada de honorários. 
Os honorários advocatícios podem ser convencionados, arbitrados judicialmente e de sucumbência:
• Convencionados: a fim de evitar risco e desgaste com o cliente, o advogado deverá contratar 
sempre seus honorários por escrito, inclusive, explicitando o valor em caso de eventual acordo. 
O contrato escrito permite a execução judicial.
• Arbitrados judicialmente: os honorários serão arbitrados judicialmente quando não forem 
convencionados previamente. O juiz deverá observar parâmetros (tabela da OAB, trabalho 
realizado, tempo, quantidade e qualidade das peças produzidas, média da remuneração praticada 
em casos semelhantes, despesas de deslocamento e valor econômicoda questão).
• Sucumbenciais: são aqueles fixados na condenação contra a parte vencida ou sucumbente. 
Com referência ao novo CPC, no art. 85 (BRASIL, 2015a), assegura‑se o direito de recebimento dos 
honorários advocatícios ao profissional da área. Os honorários serão fixados entre o mínimo de 10% e 
o máximo de 20% sobre o valor da condenação, do proveito econômico obtido; ou não sendo possível 
mensurá‑lo, sobre o valor atualizado da causa, atendidos o grau de zelo do profissional, o lugar de 
prestação do serviço, a natureza e a importância da causa, o trabalho realizado pelo advogado e o tempo 
exigido para o seu serviço.
Em alguns casos expressos em lei, os honorários poderão ser fixados conforme apreciação equitativa 
do juiz, observando‑se os critérios anteriores.
O direito de ação para cobrança dos honorários advocatícios prescreve em 5 anos contados do 
vencimento do contrato – se houver –, do trânsito em julgado da decisão que os fixar e da ultimação 
do serviço profissional, da desistência ou transação, da renúncia ou revogação do mandato.
Ressalte‑se que o advogado substabelecido, com reserva de poderes, não pode cobrar os honorários 
advocatícios sem a intervenção daquele que lhe conferiu o substabelecimento.
7.2.6 Deveres e sanções disciplinares
A infração aos deveres do advogado poderá ensejar a aplicação de sanções disciplinares, sendo elas: 
censura, suspensão, exclusão e multa.
O processo disciplinar tramita em sigilo, e as sanções disciplinares, quando aplicadas, deverão constar 
dos assentamentos do inscrito na OAB, após o trânsito em julgado da decisão – art. 35 do EAOAB 
(BRASIL, 1994a) –, salvo no caso de aplicação da sanção de advertência.
A censura é a pena mais amena, feita por comunicação por ofício reservado ao advogado, no qual 
deverá constar a palavra censura, chamando a atenção para o fato punível.
124
Unidade IV
A advertência caberá nos mesmos casos que a censura, porém, desde que presente alguma 
circunstância atenuante e que se trate da primeira falta cometida, podendo ser aplicada; no entanto, 
não é registrada nos assentamentos.
O art. 36 do EAOAB (BRASIL, 1994a) disciplina a pena de censura, vejamos:
Art. 36. A censura é aplicável nos casos de:
I – infrações definidas nos incisos I a XVI e XXIX do art. 34.
II – violação a preceito do Código de Ética e Disciplina.
III – violação a preceito desta Lei, quando para a infração não se tenha 
estabelecido sanção mais grave.
Parágrafo único. A censura pode ser convertida em advertência, em ofício 
reservado, sem registro nos assentamentos do inscrito, quando presente 
circunstância atenuante.
Podem ser consideradas como circunstâncias atenuantes:
• Falta cometida na defesa de prerrogativa profissional.
• A ausência de punição disciplinar anterior.
• O exercício assíduo e proficiente de mandato ou cargo em qualquer órgão da OAB.
• A prestação de relevantes serviços à advocacia ou à causa pública.
A Sanção de suspensão é cabível nos casos relacionados nos incisos XVII a XXV do art. 34 do 
EAOAB (BRASIL, 1994a), bem como na hipótese de reincidência em infração disciplinar. A sanção 
implica na interdição do exercício profissional pelo prazo de 30 dias a 12 meses.
Haverá, no entanto, ultrapassagem desse limite nos casos de recusa à prestação de contas e inadimplência 
junto à OAB, situação em que a suspensão perdurará até a data em que a obrigação for satisfeita.
Nos casos de inépcia profissional, a suspensão projetar‑se‑á no tempo até que o infrator 
obtenha aprovação em novas provas de habilitação.
A sanção de suspensão acarreta a privação temporária para o exercício profissional, não podendo 
durante esse período o infrator praticar quaisquer atos privativos de advogado.
É salutar esclarecer que mesmo durante o período de suspensão, o infrator não perde a 
qualidade de advogado, de forma que os efeitos da sanção se limitam à proibição de exercer os 
atos privativos da advocacia por determinado tempo, persistindo, porém, todas as suas obrigações.
125
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO E INSTITUIÇÕES JUDICIÁRIAS
A sanção de exclusão justifica‑se pela gravidade da falta cometida pelo advogado. Tem aplicação 
nos casos de reincidência da aplicação da sanção de suspensão por três vezes, além da prática das 
infrações previstas nos incisos XXVI a XXVIII do art. 34 do EAOAB (BRASIL, 1994a).
Ao contrário da suspensão, a exclusão retira do profissional a qualidade de advogado, implicando 
no imediato cancelamento de sua inscrição. A possibilidade de reabilitação importa em nova 
inscrição sem o restabelecimento do número anterior.
É a medida mais severa aplicada ao profissional da área, para tanto, é necessária manifestação 
favorável de 2/3 dos membros do Conselho Seccional respectivo para a sua aplicação.
Como não há no sistema jurídico brasileiro pena de caráter perpétuo, é legítima a pretensão de 
quem sofreu sanção disciplinar de exclusão solicitar, após um ano de seu cumprimento, a respectiva 
reabilitação mediante provas de bom comportamento. Quando a sanção disciplinar resultar da 
prática de crime, o pedido de reabilitação vai depender também da reabilitação criminal. 
Por fim, a pena de multa é considerada penalidade acessória, passível de ser aplicada 
em cumulação com as penalidades de censura ou suspensão, sempre que forem verificadas 
circunstâncias agravantes. Não pode, dessa forma, a pena de multa, enquanto sanção disciplinar, 
ser aplicada de maneira autônoma. A multa será estabelecida entre 1 e 10 anuidades.
São circunstâncias agravantes a reincidência em infração disciplinar e a gravidade da culpa do infrator.
Ao processo disciplinar que ficar paralisado por mais de 3 anos, pendente de despacho ou 
julgamento, poderá ser aplicado o instituto da prescrição, devendo ser arquivado de ofício, ou a 
requerimento da parte interessada.
Como todo profissional e a exemplo do que ocorre com os magistrados e membros do Ministério 
Público, o advogado também se sujeita a uma série de deveres profissionais elencados no próprio 
Estatuto da Advocacia, assim como, no Código de Ética e Disciplina além de outros diplomas legais. 
A violação desses deveres poderá levar à aplicação das sanções disciplinares de censura, suspensão, 
exclusão e multa.
 Lembrete
A sanção de multa não é uma penalidade autônoma, ou seja, não 
pode ser aplicada sozinha, e sim, conjuntamente com a sanção censura ou 
suspensão, dependendo do grau de culpa do advogado.
Além dos deveres gerais que o profissional da advocacia deve observar de probidade, veracidade, 
desinteresse e moderação, correção, delicadeza e dignidade, existem os deveres específicos relacionados 
no EAOAB e no Código de Ética e Disciplina da OAB, cuja inobservância poderá ensejar sanções 
disciplinares, como vimos anteriormente. Constituem infrações disciplinares:
126
Unidade IV
I – exercer a profissão, quando impedido de fazê‑lo, ou facilitar, por qualquer 
meio, o seu exercício aos não inscritos, proibidos ou impedidos;
II – manter sociedade profissional fora das normas e preceitos estabelecidos 
nesta lei;
III – valer‑se de agenciador de causas, mediante participação dos honorários 
a receber;
IV – angariar ou captar causas, com ou sem a intervenção de terceiros;
V – assinar qualquer escrito destinado a processo judicial ou para fim 
extrajudicial que não tenha feito, ou em que não tenha colaborado;
VI – advogar contra literal disposição de lei, presumindo‑se a boa‑fé 
quando fundamentado na inconstitucionalidade, na injustiça da lei ou em 
pronunciamento judicial anterior.
VII – violar, sem justa causa, sigilo profissional.
VIII – estabelecer entendimento com a parte adversa sem autorização do 
cliente ou ciência do advogado contrário.
IX – prejudicar, por culpa grave, interesse confiado ao seu patrocínio.
X – acarretar, conscientemente, por ato próprio, a anulação ou a nulidade do 
processo em que funcione.
XI – abandonar a causa sem justo motivo ou antes de decorridos dez dias da 
comunicação da renúncia.
XII – recusar‑sea prestar, sem justo motivo, assistência jurídica, quando 
nomeada em virtude de impossibilidade da Defensoria Pública.
XIII – fazer publicar na imprensa, desnecessária e habitualmente, alegações 
forenses ou relativas a causas pendentes.
XIV – deturpar o teor de dispositivo de lei, de citação doutrinária ou de 
julgado, bem como de depoimentos, documentos e alegações da parte 
contrária, para confundir o adversário ou iludir o juiz da causa.
XV – fazer, em nome do constituinte, sem autorização escrita deste, 
imputação a terceiro de fato definido como crime.
127
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO E INSTITUIÇÕES JUDICIÁRIAS
XVI – deixar de cumprir, no prazo estabelecido, determinação emanada do 
órgão ou autoridade da Ordem, em matéria da competência desta, depois 
de regularmente notificado.
XVII – prestar concurso a clientes ou a terceiros para realização de ato 
contrário à lei ou destinado a fraudá‑la.
XVIII – solicitar ou receber de constituinte qualquer importância para 
aplicação ilícita ou desonesta.
XIX – receber valores, da parte contrária ou de terceiro, relacionados com o 
objeto do mandato, sem expressa autorização do constituinte.
XX – locupletar‑se, por qualquer forma, à custa do cliente ou da parte 
adversa, por si ou interposta pessoa.
XXI – recusar‑se, injustificadamente, a prestar contas ao cliente de quantias 
recebidas dele ou de terceiros por conta dele.
XXII – reter, abusivamente, ou extraviar autos recebidos com vista ou 
em confiança.
XXIII – deixar de pagar as contribuições, multas e preços de serviços devidos 
à OAB, depois de regularmente notificado para fazê‑lo.
XXIV – incidir em erros reiterados que evidenciem inépcia profissional.
XXV – manter conduta incompatível com a advocacia.
XXVI – fazer falsa prova de qualquer dos requisitos para inscrição na OAB.
XXVII – tornar‑se moralmente inidônea para o exercício da advocacia.
XXVIII – praticar crime infamante.
XXIX – praticar, o estagiário, ato excedente de sua habilitação 
(BRASIL, 1994a).
Entende‑se como conduta incompatível com a advocacia a prática reiterada de jogo de azar, não 
autorizado por lei, a incontinência pública e escandalosa, e a embriaguez ou toxicomania habituais.
128
Unidade IV
 Saiba mais
Consulte a Resolução nº 2/2015 do CFOAB, também conhecida 
como Código de Ética e Disciplina, que trata das regras deontológicas 
fundamentais da profissão, das relações entre advogado e cliente e da 
publicidade da advocacia.
CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL (CFOAB). 
Resolução nº 02/2015. Aprova o Código de Ética e Disciplina da Ordem dos 
Advogados do Brasil – OAB. Brasília, 2015. Disponível em: <https://www.
conjur.com.br/dl/codigo‑etica‑oab3.pdf>. Acesso em: 11 jan. 2019.
8 DEFENSORIA PÚBLICA
A fundamentação legal da Defensoria Pública está na CF/88, art. 5º, inciso LXXIV, que dispõe: “O Estado 
prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos” (BRASIL, 1988).
A Defensoria Pública pode atuar em prol da pessoa física ou da pessoa jurídica. Em 2014, a Emenda 
Constitucional nº 80 (BRASIL, 2014a) modificou o texto do art. 134 (BRASIL, 1988), sendo de suma 
importância a leitura atenta do novo dispositivo:
A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do 
Estado, incumbindo‑lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, 
fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos 
e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais 
e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso 
LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal (BRASIL, 2014a).
O ingresso na Defensoria Pública se dá por concurso de provas e títulos. O defensor aprovado e 
nomeado terá garantida a sua inamovibilidade, mas não terá as garantias da vitaliciedade e redução de 
subsídios. A instituição está estruturada em Defensoria Pública da União, Defensoria Pública do Distrito 
Federal e Territórios, e Defensoria Pública dos Estados.
A organização de todas é feita por meio de lei complementar. O art. 24 da CF/88 (BRASIL, 1988) 
determina que é competência concorrente da União, Estados e Distrito Federal legislar sobre a assistência 
jurídica e a Defensoria Pública, e a lei, conforme dito, deve ser complementar.
A Defensoria Pública tem autonomia funcional e administrativa (poderá propor a sua lei orçamentária).
São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência 
funcional, aplicando‑se também, no que couber, o disposto no art. 93 (BRASIL, 1988) – Estatuto da 
Magistratura –, e no inciso II do art. 96 (BRASIL, 1988) – autonomia administrativa – da Constituição Federal.
129
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO E INSTITUIÇÕES JUDICIÁRIAS
A Defensoria Pública da União não tem exclusividade de atuação junto ao STJ, podendo as Defensorias 
Estaduais também atuarem nesse tribunal.
De acordo com o art. 3º do EAOAB:
O exercício da atividade de advocacia no território brasileiro e a 
denominação de advogado são privativos dos inscritos na Ordem dos 
Advogados do Brasil (OAB).
§ 1º Exercem atividade de advocacia, sujeitando‑se ao regime desta 
Lei, além do regime próprio a que se subordinem, os integrantes da 
Advocacia‑Geral da União, da Procuradoria da Fazenda Nacional, 
da Defensoria Pública e das Procuradorias e Consultorias Jurídicas 
dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas 
entidades de administração indireta e fundacional (BRASIL, 1994a).
Não obstante, para enquadrar‑se como atividade de advocacia, recente julgado do STJ relatado pelo 
ministro Herman Benjamin não exige que o Defensor Público seja inscrito nos quadros da OAB, vejamos:
[...] a carreira está sujeita a regime próprio e a estatutos específicos; 
submete‑se à fiscalização disciplinar por órgãos próprios, e não pela OAB; 
necessitam aprovação prévia em concurso público, sem a qual, ainda que 
possua inscrição na Ordem, não é possível exercer as funções do cargo, além 
de não haver necessidade da apresentação de instrumento do mandato em 
sua atuação (BRASIL, 2018).
 Resumo
Tivemos a oportunidade de estudar as funções essenciais à justiça, que 
são aquelas imprescindíveis à boa atuação do Poder Judiciário, incluindo a 
instituição do Ministério Público e a advocacia.
O Ministério Público é instituição permanente (não pode ser suprimida 
por meio de emenda à Constituição), é essencial à função jurisdicional do 
Estado, incumbindo‑lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático 
e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
O Ministério Público divide‑se em Ministérios Públicos dos Estados e 
Ministério Público da União, que, por sua vez, compreende o Ministério 
Público Federal, do Trabalho, Militar e do Distrito Federal.
O ingresso na carreira do Ministério Público se dá mediante concurso 
público de provas e títulos, sendo requisitos para ingresso na carreira ser 
130
Unidade IV
brasileiro nato ou naturalizado, ser bacharel em Direito, comprovação do 
exercício de atividade jurídica por três anos após a conclusão do curso 
de Direito, estar em regularidade com o serviço militar, ser cidadão, ter 
integridade física e mental e boa conduta social.
As atribuições do Ministério Público estão previstas no art. 129 da CF/88 
(BRASIL, 1988), destacando‑se tanto no âmbito penal quanto no âmbito 
civil. Assim, como ocorre na magistratura, os membros do Ministério 
Público gozam de algumas garantias constitucionais, como vitaliciedade, 
inamovibilidade e irredutibilidade de subsídios, a fim de garantir sua 
liberdade de atuação, como também estão sujeitos a algumas vedações 
constitucionais para garantia da imparcialidade.
Quanto à advocacia, tendo em vista que o leigo não domina a 
sistemática definida por lei para que o exercício da função jurisdicional 
seja provocado e tenha consequência até uma sentença, nasce a 
necessidade da função do advogado.
Quem é o advogado? É o bacharel em Direito habilitadonos quadros 
da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), sendo requisitos para ingresso 
na função capacidade civil, diploma ou certidão de graduação em Direito 
obtido em instituição de ensino oficialmente autorizada e credenciada, 
título de eleitor e quitação do serviço militar – se brasileiro–, aprovação 
em exame de ordem, não exercer atividade incompatível com a advocacia, 
idoneidade moral e prestar compromisso perante o Conselho.
O exame de ordem é a prova realizada pela OAB para verificar a aptidão 
do candidato ao exercício da função de advogado.
Uma vez regularmente admitido nos quadros da OAB como advogado, 
ele irá ser sujeito a uma série de direitos e deveres prescritos na legislação 
constitucional e infraconstitucional, atuando de forma específica em 
atividades privativas da advocacia: postulação a qualquer órgão do Poder 
Judiciário e aos juizados especiais, ressalvadas as exceções legais, assim 
como as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas.
Para o exercício da profissão, o advogado poderá participar de uma 
sociedade de advogados, de uma sociedade unipessoal, ser um advogado 
empregado ou autônomo. Excetuando‑se o advogado empregado que 
recebe como pagamento pelos seus serviços o salário, a remuneração do 
advogado é chamada de honorários advocatícios.
A exemplo do que ocorre em outras profissões jurídicas, os advogados 
também gozam de alguns direitos legalmente assegurados, chamados 
131
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO E INSTITUIÇÕES JUDICIÁRIAS
de prerrogativas, bem como de deveres funcionais, os quais, se violados, 
poderão ensejar a aplicação de sanções disciplinares, como censura, 
suspensão, exclusão e multa.
Por fim, estudamos a Defensoria Pública, que é instituição permanente 
(não pode ser suprimida por meio de emenda à Constituição Federal). 
É essencial à função jurisdicional do Estado, uma vez que participa da 
relação jurídica processual, representando os interesses dos necessitados 
(carentes de recursos), cabendo‑lhe a orientação jurídica, a promoção dos 
direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, 
dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita.
Não obstante, para enquadrar‑se como atividade de advocacia, recente 
julgado do STJ relatado pelo ministro Herman Benjamin não exige que o 
Defensor Público seja inscrito nos quadros da OAB.
 Exercícios
Questão 1. No Brasil contemporâneo, alguns cargos se tornaram muito conhecidos e são 
reiteradamente repetidos pelos órgãos de imprensa em suas notícias. É relevante saber a quem a 
imprensa se refere e que papel exercem para que possamos compreender melhor os fatos e as decisões 
adotadas. Assim, os chefes do Ministério Público Estadual e o chefe do Ministério Público Federal são 
denominados, respectivamente:
A) Ministro de Justiça e ministro de Estado.
B) Ministro do Supremo Tribunal Federal e ministro do Superior Tribunal de Justiça.
C) Chefe do Estado Maior do Ministério Público e procurador‑geral de Justiça.
D) Procurador‑geral da República e ministro da Justiça.
E) Procurador‑geral de Justiça e procurador‑geral da República.
Resposta correta: alternativa E.
Análise das alternativas
A) Alternativa incorreta.
Justificativa: o ministro de Justiça é o responsável pelo Ministério da Justiça e é uma das modalidades 
de ministro de Estado existentes no Brasil.
132
Unidade IV
B) Alternativa incorreta.
Justificativa: o ministro do Supremo Tribunal Federal e o ministro do Superior Tribunal de Justiça 
são os magistrados que foram indicados para esses cargos pelo presidente da República, sabatinados 
pelo Senado para serem analisados e, quando aprovados, passam a exercer o cargo de ministro até a 
aposentadoria compulsória.
C) Alternativa incorreta.
Justificativa: não existe o cargo de chefe do estado maior do Ministério Público e o Procurador‑geral 
de Justiça é o chefe do Ministério Público Estadual.
D) Alternativa incorreta.
Justificativa: procurador‑geral da República é o chefe do Ministério Público Federal, e o ministro de 
Justiça é o responsável pelo Ministério da Justiça, indicado pelo presidente da República para o exercício 
dessa tarefa política do Poder Executivo federal.
E) Alternativa correta.
Justificativa: procurador‑geral de Justiça é o chefe do Ministério Público Estadual, e procurador‑geral 
da República é o chefe do Ministério Público Federal.
Questão 2. Catiricataio Pensolumo graduou‑se em Direito e continuou trabalhando no escritório de 
contabilidade de seus pais na função de gestor financeiro. Certo dia, uma jovem da vizinhança entrou 
no escritório de contabilidade muito aflita porque havia sido assediada moralmente por seu superior 
hierárquico no supermercado em que trabalha. Ela estava muito nervosa e queria saber se Pensolumo 
poderia ajudá‑la, já que ele havia feito o curso de Direito. Ele respondeu que sim, poderia ajudá‑la, 
mas que não poderia advogar nessa causa porque ele não era ainda advogado, embora fosse bacharel. 
Orientou‑a, então, a procurar a Defensoria Pública do município para que sua situação jurídica fosse 
tratada de forma adequada. A solução encontrada pelo bacharel em Direito está:
I – Correta, porque só podem pertencer aos quadros da OAB aquele que presta exame ou que 
comprova o exercício de atividade jurídica por 3 anos consecutivos e de forma ininterrupta.
II – Correta, porque a Defensoria Pública é o órgão que garante a efetividade da determinação 
constitucional de que o Estado deverá prestar assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem 
insuficiência de recursos.
III – Incorreta, porque não sendo inscrito no quadro da OAB não poderia sequer dar orientação, 
porque isso é vedado expressamente pelo Estatuto da OAB.
IV – Correta, porque só podem pertencer aos quadros da OAB os bacharéis que prestem exame e 
sejam aprovados, além de outras exigências constantes em lei.
133
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO E INSTITUIÇÕES JUDICIÁRIAS
V – Correta, porque os crimes de assédio devem ser obrigatoriamente avaliados pela Defensoria Pública.
Assinale a alternativa correta:
A) Apenas I e II.
B) Apenas II e IV.
C) Apenas III.
D) Apenas II e V.
E) Apenas IV e V.
Resolução desta questão na plataforma.
134
FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 2
LENZA, P. Direito constitucional esquematizado. 22. ed. São Paulo: Saraiva, 2018, p. 800. Disponível 
em: <http://forumdeconcursos.com/wp‑Esquematizado‑2018.pdf>. Acesso em: 18 jan. 2019.
Figura 3
LENZA, P. Direito constitucional esquematizado. 22. ed. São Paulo: Saraiva, 2018, p. 994.
REFERÊNCIAS
Textuais
AZAMBUJA, D. Teoria geral do estado. Porto Alegre: Globo, 2008.
BARROSO, L. R. O controle de constitucionalidade no direito brasileiro. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
BASSO, M. A. Organização do estado brasileiro. São Paulo: Scortecci, 2012.
BRASIL. Câmara dos Deputados. Constituição de 1824. Constituição Política do Império do Brasil, 
elaborada por um Conselho de Estado e outorgada pelo Imperador D. Pedro I, em 25.03.1824. 
Rio de Janeiro, 1824. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/legin/fed/consti/1824‑1899/
constituicao‑35041‑25‑marco‑1824‑532540‑publicacaooriginal‑14770‑pl.html>. Acesso em: 25 
set. 2018.
___. Câmara dos Deputados. O papel das comissões permanentes. Brasília, [s.d.]a. Disponível em: 
<http://www2.camara.leg.br/atividade‑legislativa/comissoes/comissoes‑permanentes>. Acesso 
em: 8 jan. 2019.
___. Câmara dos Deputados. Resolução da Câmara dos Deputados nº 17, de 1989. Regimento 
Interno da Câmara dos Deputados. Aprova o Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Brasília, 
1989. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/legin/fed/rescad/1989/resolucaodacamara 
dosdeputados‑17‑21‑setembro‑1989‑320110‑norma‑pl.html>. Acesso em: 8 jan. 2019.
___. Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Resolução nº 75, de 12 de maio de 2009. Dispõe 
sobre os concursos públicos para ingresso na carreira da magistratura em todos os ramos do 
Poder Judiciário nacional. Brasília, 2009a. Disponível em: <http://www.cnj.jus.br/files/atos_administrativos/resoluo‑n75‑12‑05‑2009‑presidncia.pdf>. Acesso em: 10 jan. 2019.
___. Presidência da República. Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil (24 
de fevereiro de 1891). Nós, os representantes do povo brasileiro, reunidos em Congresso 
Constituinte, para organizar um regime livre e democrático, estabelecemos, decretamos e 
135
promulgamos a seguinte. Rio de Janeiro, 1891. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
CCIVIL_03/Constituicao/Constituicao91.htm>. Acesso em: 8 jan. 2019.
___. Presidência da República. Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil (de 16 de 
julho de 1934). Nós, os representantes do povo brasileiro, pondo a nossa confiança em Deus, reunidos 
em Assembleia Nacional Constituinte para organizar um regime democrático, que assegure à Nação 
a unidade, a liberdade, a justiça e o bem‑estar social e econômico, decretamos e promulgamos a 
seguinte. Rio de Janeiro, 1934. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/
Constituicao34.htm>. Acesso em: 8 jan. 2019.
___. Presidência da República. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, 1988. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>. 
Acesso em: 25 set. 2018.
___. Presidência da República. Decreto nº 1, de 15 de novembro de 1889. Proclama provisoriamente 
e decreta como forma de governo da Nação Brasileira a República Federativa, e estabelece as normas 
pelas quais se devem reger os Estados Federais. Rio de Janeiro, 1889. Disponível em: <http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1851‑1899/D0001.htm>. Acesso em: 4 jan. 2019.
___. Presidência da República. Decreto‑lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969. Código Penal Militar. 
Brasília, 1969. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto‑lei/Del1001.htm>. Acesso 
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