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Principais Artigos de Lei e Súmulas para o Exame da OAB

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Licensed to Sandro Augusto dos Reis - sandroaugustodosreis@gmail.com - 302.536.688-59 - HP152516128034540
 
1 
 
 
 
Autor: 
LEONARDO DE SANTIS KONZEN 
OAB Pro 
PRINCIPAIS ARTIGOS DE LEI E 
SÚMULAS PARA O EXAME DA OAB 
Inclui dicas, questões já cobradas, comentários e macetes. 
 
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2 
INSTRUÇÕES DE USO - LEIA COM ATENÇÃO 
 
Querido(a) aluno(a), estamos felizes em tê-lo(a) conosco nesta jornada até a 
tão sonhada aprovação no Exame da Ordem dos Advogados do Brasil, mas 
antes de iniciarmos os nossos estudos temos alguns comunicados a você: 
 
1. Este material possui letra de lei, súmulas, questões, comentários, dicas, 
macetes e muito mais, porém, ainda assim, não aconselhamos somente 
o seu uso para a sua preparação. Dessa forma, não esqueça de resolver 
questões, estudar doutrina, olhar jurisprudências recentes, dentre 
outras fontes de estudo. 
2. Nosso objetivo é otimizar o seu tempo, por isso excluímos todas as 
citações referentes ao período (ou ao ato legislativo) que inseriu tal 
dispositivo legal. Vejamos um exemplo: 
Art. 1º, IV - os valores sociais do trabalho e da livre 
iniciativa; (Vide Lei nº 13.874, de 2019) 
Assim, a parte em azul não será inserida nesse material. 
3. Este material está atualizadíssimo, mas ainda assim não se preocupe: 
caso haja alguma modificação legislativa relevante, você receberá 
nossos informativos através do seu canal de compra. 
4. Caso surja alguma dúvida (ou erro) quanto a algum ponto apresentado 
aqui nesse material, entre em contato conosco através dos nossos 
canais de comunicação: 
E-mail: oabpro@hotmail.com 
Instagram: @oabpro 
Site: oabpro.com 
Whatsapp: (86) 98162-5412 
 
 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13874.htm#art1
mailto:oabpro@hotmail.com
 
3 
SUMÁRIO 
ÉTICA PROFISSIONAL .................................................................................................... 4 
DIREITO CONSTITUCIONAL ........................................................................................ 16 
DIREITO ADMINISTRATIVO .......................................................................................... 48 
DIREITO CIVIL ................................................................................................................. 60 
PROCESSO CIVIL ........................................................................................................... 67 
DIREITO PENAL .............................................................................................................. 81 
PROCESSO PENAL...................................................................................................... 100 
DIREITO DO TRABALHO ............................................................................................ 114 
PROCESSO DO TRABALHO ...................................................................................... 123 
DIREITO INTERNACIONAL ......................................................................................... 131 
DIREITO TRIBUTÁRIO ................................................................................................. 136 
DIREITO EMPRESARIAL ............................................................................................. 146 
DIREITO AMBIENTAL .................................................................................................. 154 
DIREITOS HUMANOS .................................................................................................. 159 
DIREITO DO CONSUMIDOR ....................................................................................... 163 
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ................................................... 171 
 
 
 
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4 
 
Art. 1º São atividades privativas de advocacia: 
I - a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais; 
 
O STF declarou INCOSTITUCIONAL a expressão “qualquer”, por meio da ADI 1.127-8. 
II - as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas. 
 
Entende-se, também, que a atividade de gerência jurídica é privativa de advogados, de 
acordo com o RGEAOAB em seu art. 7º, vejamos: 
Art. 7º A função de diretoria e gerência jurídicas em qualquer empresa pública, privada ou 
paraestatal, inclusive em instituições financeiras, é privativa de advogado, não podendo ser 
exercida por quem não se encontre inscrito regularmente na OAB. 
 
No Exame de Ordem VI, a questão fala de uma empresa que alega que as atividades de 
consultoria jurídica não seriam privativas dos advogados. 
Resposta correta: é atividade privativa da advocacia a consultoria e assessoria jurídicas. 
§ 1º Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas corpus em 
qualquer instância ou tribunal. 
Lembre-se que o HC é gratuito 
§ 2º Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, sob pena de nulidade, só podem 
ser admitidos a registro, nos órgãos competentes, quando visados por advogados. 
Exceção: De acordo com a Lei 123/06, art. 9º, é dispensável tal visto do advogado nos atos 
constitutivos de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. 
 
No Exame de Ordem XVII, a FGV criou uma “pegadinha” ao descrever que: “Os atos e 
contratos constitutivos de pessoas jurídicas, para sua admissão em registro, em não se 
tratando de empresas de pequeno porte e de microempresas, consoante o Estatuto da 
Advocacia, devem: 
Resposta correta: conter o visto do advogado. 
§ 3º É vedada a divulgação de advocacia em conjunto com outra atividade. 
Art. 5º, § 3º O advogado que renunciar ao mandato continuará, durante os 10 dias seguintes 
à notificação da renúncia, a representar o mandante, salvo se for substituído antes do 
término desse prazo. 
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5 
 
Em 2019, no Exame de Ordem XXX, a narrativa da questão descrevia a situação em que 
Geraldo renunciava os poderes, comunicava ao cliente e ao juízo, em seguida o cliente 
constituía novo advogado em 3 dias, cessando o dever de Geraldo em defender o cliente até 
o término do prazo (10 dias) 
Resposta correta: “O dever de Geraldo de representar o mandante cessa diante da 
substituição do advogado, independentemente do decurso de prazo.” 
Art. 6º Não há hierarquia nem subordinação entre advogados, magistrados e membros do 
Ministério Público, devendo todos tratar-se com consideração e respeito recíprocos. 
Parágrafo único. As autoridades, os servidores públicos e os serventuários da justiça devem 
dispensar ao advogado, no exercício da profissão, tratamento compatível com a dignidade da 
advocacia e condições adequadas a seu desempenho. 
Art. 7º São direitos do advogado: 
I - exercer, com liberdade, a profissão em todo o território nacional; 
 
O advogado por atuar ilimitadamente na região do Conselho Seccional da sua inscrição e, 
eventualmente, em qualquer outro Estado do país, NÃO PODENDO ULTRAPASSAR 5 CAUSAS 
POR ANO. Caso ultrapasse tal limite, necessitará de inscrição SUPLEMENTAR 
 
Em 2013 a FGV narrou o caso de um jovem advogado que contatou um cliente em um estado 
diverso do seu, sendo surpreendido pelas autoridades, com determinação restritiva ao seu 
exercício profissional. 
Resposta correta: “O advogado pode exercer sua profissão em todo o território nacional.” 
art. 10, §2°- além da principal, o advogado deve promover a inscrição suplementar nos 
conselhos seccionais em cujos territórios passar a exercer habitualmente a profissão, 
considerando-se habitualidade a intervenção judicial que exceder de cinco causas por ano. 
 
Em relação à inscrição dos advogados na OAB, assinalea opção correta: 
Resposta correta: além da inscrição principal, o advogado deve promover a inscrição 
suplementar nos conselhos seccionais em cujos territórios tenha atuação em mais de 5 feitos 
judiciais por ano. 
II – a inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como de seus instrumentos 
de trabalho, de sua correspondência escrita, eletrônica, telefônica e telemática, desde que 
relativas ao exercício da advocacia; 
§ 6º Presentes indícios de autoria e materialidade da prática de crime por parte de 
advogado, a autoridade judiciária competente poderá decretar a quebra da inviolabilidade 
de que trata o inciso II do caput deste artigo, em decisão motivada, expedindo mandado de 
busca e apreensão, específico e pormenorizado, a ser cumprido na presença de 
representante da OAB, sendo, em qualquer hipótese, vedada a utilização dos documentos, 
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6 
das mídias e dos objetos pertencentes a clientes do advogado averiguado, bem como dos 
demais instrumentos de trabalho que contenham informações sobre clientes. 
§ 7º A ressalva constante do § 6º deste artigo não se estende a clientes do advogado 
averiguado que estejam sendo formalmente investigados como seus partícipes ou co-
autores pela prática do mesmo crime que deu causa à quebra da inviolabilidade. 
III - comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo sem procuração, 
quando estes se acharem presos, detidos ou recolhidos em estabelecimentos civis ou 
militares, ainda que considerados incomunicáveis; 
IV - ter a presença de representante da OAB, quando preso em flagrante, por motivo ligado 
ao exercício da advocacia, para lavratura do auto respectivo, sob pena de nulidade e, nos 
demais casos, a comunicação expressa à seccional da OAB; 
V - não ser recolhido preso, antes de sentença transitada em julgado, senão em sala de Estado 
Maior, com instalações e comodidades condignas, assim reconhecidas pela OAB, e, na sua 
falta, em prisão domiciliar; 
 
O STF declarou INCOSTITUCIONAL a expressão “assim reconhecidas pela OAB”, por meio da 
ADI 1.127-8. 
VI - ingressar livremente: 
a) nas salas de sessões dos tribunais, mesmo além dos cancelos que separam a parte 
reservada aos magistrados; 
 
Em 2015, no Exame de Ordem XVII, a FGV narrou o caso da advogada Gisella que, antes de 
iniciar o julgamento em uma Câmara Cível, tentou entregar as alegações escritas aos 
magistrados, sendo impedida de realizar tal entrega. 
Resposta correta: o ingresso dos advogados nas salas de sessões é livre, inclusive na parte 
reservada aos magistrados. 
b) nas salas e dependências de audiências, secretarias, cartórios, ofícios de justiça, serviços 
notariais e de registro, e, no caso de delegacias e prisões, mesmo fora da hora de expediente 
e independentemente da presença de seus titulares; 
 
No exame de Ordem VI, a FGV narrou o caso do advogado Maurício, que foi impedido de 
entrar no recinto onde se encontrava o escrivão que chefiava o Cartório Judicial. 
Reposta correta: o livre acesso ao recinto, no caso, é direito do advogado. 
c) em qualquer edifício ou recinto em que funcione repartição judicial ou outro serviço público 
onde o advogado deva praticar ato ou colher prova ou informação útil ao exercício da 
atividade profissional, dentro do expediente ou fora dele, e ser atendido, desde que se ache 
presente qualquer servidor ou empregado; 
d) em qualquer assembleia ou reunião de que participe ou possa participar o seu cliente, ou 
perante a qual este deva comparecer, desde que munido de poderes especiais; 
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7 
VII - permanecer sentado ou em pé e retirar-se de quaisquer locais indicados no inciso 
anterior, independentemente de licença; 
VIII - dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, 
independentemente de horário previamente marcado ou outra condição, observando-se a 
ordem de chegada; 
X - usar da palavra, pela ordem, em qualquer juízo ou tribunal, mediante intervenção sumária, 
para esclarecer equívoco ou dúvida surgida em relação a fatos, documentos ou afirmações 
que influam no julgamento, bem como para replicar acusação ou censura que lhe forem 
feitas; 
XI - reclamar, verbalmente ou por escrito, perante qualquer juízo, tribunal ou autoridade, 
contra a inobservância de preceito de lei, regulamento ou regimento; 
XII - falar, sentado ou em pé, em juízo, tribunal ou órgão de deliberação coletiva da 
Administração Pública ou do Poder Legislativo; 
XIII - examinar, em qualquer órgão dos Poderes Judiciário e Legislativo, ou da Administração 
Pública em geral, autos de processos findos ou em andamento, mesmo sem procuração, 
quando não estiverem sujeitos a sigilo ou segredo de justiça, assegurada a obtenção de 
cópias, com possibilidade de tomar apontamentos; 
 
Se o processo tramitar sob regime de segredo ou sigilo de justiça, a procuração torna-se 
INDISPENSÁVEL. 
XIV - examinar, em qualquer instituição responsável por conduzir investigação, mesmo sem 
procuração, autos de flagrante e de investigações de qualquer natureza, findos ou em 
andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos, 
em meio físico ou digital; 
§ 10. Nos autos sujeitos a sigilo, deve o advogado apresentar procuração para o exercício dos 
direitos de que trata o inciso XIV. 
§ 11. No caso previsto no inciso XIV, a autoridade competente poderá delimitar o acesso do 
advogado aos elementos de prova relacionados a diligências em andamento e ainda não 
documentados nos autos, quando houver risco de comprometimento da eficiência, da 
eficácia ou da finalidade das diligências. 
§ 12. A inobservância aos direitos estabelecidos no inciso XIV, o fornecimento incompleto de 
autos ou o fornecimento de autos em que houve a retirada de peças já incluídas no caderno 
investigativo implicará responsabilização criminal e funcional por abuso de autoridade do 
responsável que impedir o acesso do advogado com o intuito de prejudicar o exercício da 
defesa, sem prejuízo do direito subjetivo do advogado de requerer acesso aos autos ao juiz 
competente. 
§ 13. O disposto nos incisos XIII e XIV do caput deste artigo aplica-se integralmente a 
processos e a procedimentos eletrônicos, ressalvado o disposto nos §§ 10 e 11 deste artigo. 
Súmula vinculante 14: É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo 
aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por 
órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa. 
XV - ter vista dos processos judiciais ou administrativos de qualquer natureza, em cartório ou 
na repartição competente, ou retirá-los pelos prazos legais; 
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8 
XVI - retirar autos de processos findos, mesmo sem procuração, pelo prazo de dez dias; 
§ 1º Não se aplica o disposto nos incisos XV e XVI: 
1) aos processos sob regime de segredo de justiça; 
2) quando existirem nos autos documentos originais de difícil restauração ou ocorrer 
circunstância relevante que justifique a permanência dos autos no cartório, secretaria ou 
repartição, reconhecida pela autoridade em despacho motivado, proferido de ofício, 
mediante representação ou a requerimento da parte interessada; 
3) até o encerramento do processo, ao advogado que houver deixado de devolver os 
respectivos autos no prazo legal, e só o fizer depois de intimado. 
 
Esse prazo de 10 dias já foi muito cobrado anteriormente 
 
Em 2015, a FGV narrou o caso da advogada Isabella, que foi procurada por sua cliente para 
consultar um processo já terminado, com intuito de ingressar com uma nova causa. A 
advogada dirigiu-se até o juízo, requerendo vista dos autos,mesmo sem anexar instrumento 
procuratório. 
Resposta correta: a advogada pode retirar os autos de cartório por dez dias. 
XVII - ser publicamente desagravado, quando ofendido no exercício da profissão ou em razão 
dela; 
§ 5º No caso de ofensa a inscrito na OAB, no exercício da profissão ou de cargo ou função de 
órgão da OAB, o conselho competente deve promover o desagravo público do ofendido, sem 
prejuízo da responsabilidade criminal em que incorrer o infrator. 
XIX - recusar-se a depor como testemunha em processo no qual funcionou ou deva funcionar, 
ou sobre fato relacionado com pessoa de quem seja ou foi advogado, mesmo quando 
autorizado ou solicitado pelo constituinte, bem como sobre fato que constitua sigilo 
profissional; 
 
O advogado tem direito a recusar-se de depor mesmo quando autorizado ou solicitado pelo 
constituinte. 
XX - retirar-se do recinto onde se encontre aguardando pregão para ato judicial, após trinta 
minutos do horário designado e ao qual ainda não tenha comparecido a autoridade que deva 
presidir a ele, mediante comunicação protocolizada em juízo. 
 
Na Justiça do Trabalho o tempo é de 15 minutos. 
XXI - assistir a seus clientes investigados durante a apuração de infrações, sob pena de 
nulidade absoluta do respectivo interrogatório ou depoimento e, subsequentemente, de 
todos os elementos investigatórios e probatórios dele decorrentes ou derivados, direta ou 
indiretamente, podendo, inclusive, no curso da respectiva apuração: 
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a) apresentar razões e quesitos; 
§ 2º O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria, difamação ou desacato 
puníveis qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora 
dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB, pelos excessos que cometer. 
 
O STF declarou INCOSTITUCIONAL a expressão “ou desacato”, por meio da ADI 1.127-8. 
§ 4º O Poder Judiciário e o Poder Executivo devem instalar, em todos os juizados, fóruns, 
tribunais, delegacias de polícia e presídios, salas especiais permanentes para os advogados, 
com uso e controle assegurados à OAB. 
 
O STF declarou INCOSTITUCIONAL a expressão “e controle”, por meio da ADI 1.127-8. 
MUITO IMPORTANTE: Art. 7º-B Constitui crime violar direito ou prerrogativa de advogado 
previstos nos incisos II, III, IV e V do caput do art. 7º desta Lei: 
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa. 
(Incluído pela Lei nº 13.869. de 2019) 
Art. 8º Para inscrição como advogado é necessário: 
I - capacidade civil; 
II - diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino oficialmente 
autorizada e credenciada; 
RGEOAB, Art. 23. O requerente à inscrição no quadro de advogados, na falta de diploma 
regularmente registrado, apresenta certidão de graduação em direito, acompanhada de cópia 
autenticada do respectivo histórico escolar. 
 
Em 2012, no Exame de Ordem VI, a FGV formulou a questão narrando o caso de um bacharel 
de direito que, após aprovação no Exame de Ordem, não teve seu diploma expedido pela 
instituição de ensino. 
Resposta correta: “pode apresentar certidão de conclusão com histórico escolar.” 
III - título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro; 
IV - aprovação em Exame de Ordem; 
 
Esse inciso já foi cobrado inúmeras vezes anteriormente. Vejamos um exemplo: 
 
No Exame de Ordem XVI, a FGV narrou o caso do Bernardo, bacharel em Direito, mesmo 
aprovado no Exame de Ordem, não realizou inscrição nos quadros de advogados da OAB, e 
está prestando serviços na área de advocacia, realizando consultorias e assessorias jurídicas. 
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10 
Resposta correta: Tal conduta é proibida, tendo em vista a ausência de inscrição na Ordem 
dos Advogados do Brasil. 
V - não exercer atividade incompatível com a advocacia; 
VI - idoneidade moral; 
§ 4º Não atende ao requisito de idoneidade moral aquele que tiver sido condenado por crime 
infamante, salvo reabilitação judicial. 
 
Não confundir com INIDONEIDADE MORAL (hipótese de exclusão do quadro de advogados 
VII - prestar compromisso perante o conselho. 
§ 2º O estrangeiro ou brasileiro, quando não graduado em direito no Brasil, deve fazer prova 
do título de graduação, obtido em instituição estrangeira, devidamente revalidado, além de 
atender aos demais requisitos previstos neste artigo. 
§ 3º A inidoneidade moral, suscitada por qualquer pessoa, deve ser declarada mediante 
decisão que obtenha no mínimo dois terços dos votos de todos os membros do conselho 
competente, em procedimento que observe os termos do processo disciplinar. 
Art. 11. Cancela-se a inscrição do profissional que: 
I - assim o requerer; 
II - sofrer penalidade de exclusão; 
III - falecer; 
IV - passar a exercer, em caráter definitivo, atividade incompatível com a advocacia; 
 
Em 2006, o Exame de Ordem trouxe a seguinte questão: “Será cancelada a inscrição do 
advogado que:” 
Resposta correta: passar a exercer cargo incompatível com a advocacia, em caráter 
permanente; 
V - perder qualquer um dos requisitos necessários para inscrição. 
§ 1º Ocorrendo uma das hipóteses dos incisos II, III e IV, o cancelamento deve ser promovido, 
de ofício, pelo conselho competente ou em virtude de comunicação por qualquer pessoa. 
§ 2º Na hipótese de novo pedido de inscrição - que não restaura o número de inscrição 
anterior - deve o interessado fazer prova dos requisitos dos incisos I, V, VI e VII do art. 8º. 
§ 3º Na hipótese do inciso II deste artigo, o novo pedido de inscrição também deve ser 
acompanhado de provas de reabilitação. 
Art. 12. Licencia-se o profissional que: 
I - assim o requerer, por motivo justificado; 
II - passar a exercer, em caráter temporário, atividade incompatível com o exercício da 
advocacia; 
III - sofrer doença mental considerada curável. 
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11 
 
Recentemente, em 2019, a FGV cobrou o candidato uma questão em que narrava a história 
do advogado Jailton, que após muitos anos de advocacia, foi diagnosticado com uma doença 
mental curável. 
Resposta correta: o caso do advogado Jailton incide em causa de licença do exercício 
profissional. 
Art. 14. O advogado não deve aceitar procuração de quem já tenha patrono constituído, sem 
prévio conhecimento deste, salvo por motivo plenamente justificável ou para adoção de 
medidas judiciais urgentes e inadiáveis. 
 
Em 2017, no Exame de Ordem XXIII, a FGV formulou questão aduzindo que o advogado Diogo 
foi procurado por Paulo, que já estava sendo patrocinado por outro advogado, mas que 
precisava realizar cirurgia médica urgência, necessitando requerer uma tutela de urgência nos 
autos do processo judicial. 
A resposta correta era: Diogo poderá aceitar procuração e requerer nos autos judiciais, em 
favor de Paulo, a tutela de urgência necessária, independentemente de prévia comunicação 
a Jorge ou de apresentação ao juízo de justificativa idônea para a cessação da 
responsabilidade profissional de Jorge. 
Art. 28. A advocacia é incompatível, mesmo em causa própria, com as seguintes atividades: 
I - chefe do Poder Executivo e membros da Mesa do Poder Legislativo e seus substitutos 
legais; 
 
Os membros do poder legislativos são IMPEDIDOS. Somente os mesmos da MESA que são 
incompatíveis. 
II - membros de órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos tribunais e conselhos 
de contas, dos juizados especiais, da justiça de paz, juízes classistas, bem como de todos os 
que exerçam função de julgamento em órgãos de deliberação coletiva da administração 
pública direta e indireta; 
III - ocupantes de cargos ou funções de direção em Órgãos da Administração Pública direta 
ou indireta, em suas fundações eem suas empresas controladas ou concessionárias de serviço 
público; 
§ 2º Não se incluem nas hipóteses do inciso III os que não detenham poder de decisão 
relevante sobre interesses de terceiro, a juízo do conselho competente da OAB, bem como a 
administração acadêmica diretamente relacionada ao magistério jurídico. 
 
Mário, advogado, chefe do Departamento jurídico da sociedade de economia mista 
controlada pelo Estado W. Um dos seus clientes realiza contrato para que Mário aponha o 
seu visto em ato constitutivo de pessoa jurídica, em Junta Comercial cuja sede está localizada 
na capital do Estado W. (questão adaptada) 
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Resposta correta: A atuação em sociedade de economia mista estadual impede a aposição do 
visto contratado. 
IV - ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a qualquer órgão do 
Poder Judiciário e os que exercem serviços notariais e de registro; 
V - ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a atividade policial de 
qualquer natureza; 
 
Portanto, os guardas municipais também são incompatíveis com a atividade da advocacia. 
 
José, desejando acompanhar seu filho nas atividades forenses nas horas de folga, vez que 
continua na ativa, agora como General de Divisão, requer o seu ingresso no quadro de 
estagiários da OAB. (questão adaptada) 
Resposta correta: Militar não pode, enquanto na ativa, obter inscrição no quadro de 
advogados nem no quadro de estagiários. 
VI - militares de qualquer natureza, na ativa; 
VII - ocupantes de cargos ou funções que tenham competência de lançamento, arrecadação 
ou fiscalização de tributos e contribuições parafiscais; 
VIII - ocupantes de funções de direção e gerência em instituições financeiras, inclusive 
privadas. 
§ 1º A incompatibilidade permanece mesmo que o ocupante do cargo ou função deixe de 
exercê-lo temporariamente. 
Art. 22. A prestação de serviço profissional assegura aos inscritos na OAB o direito aos 
honorários convencionados, aos fixados por arbitramento judicial e aos de sucumbência. 
§ 2º Na falta de estipulação ou de acordo, os honorários são fixados por arbitramento 
judicial, em remuneração compatível com o trabalho e o valor econômico da questão, não 
podendo ser inferiores aos estabelecidos na tabela organizada pelo Conselho Seccional da 
OAB. 
§ 3º Salvo estipulação em contrário, um terço dos honorários é devido no início do serviço, 
outro terço até a decisão de primeira instância e o restante no final. 
 
A FGV já exigiu diversas vezes o conhecimento desse parágrafo, inclusive no Exame de Ordem 
(XXVIII), vejamos: 
 
A questão narrou o caso do advogado Marcelo, contratado para propor uma ação, sendo 
pactuado um contrato omisso quanto a forma de pagamento. Dessa forma, após propor a 
ação, Marcelo cobra do cliente o pagamento de metade dos honorários. 
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Resposta correta: Marcelo não pode cobrar de Eduardo metade dos honorários, pois na 
ausência de estipulação sobre a forma de pagamento, apenas um terço é devido no início do 
serviço. 
§ 4º Se o advogado fizer juntar aos autos o seu contrato de honorários antes de expedir-se o 
mandado de levantamento ou precatório, o juiz deve determinar que lhe sejam pagos 
diretamente, por dedução da quantia a ser recebida pelo constituinte, salvo se este provar 
que já os pagou. 
§ 5º O disposto neste artigo não se aplica quando se tratar de mandato outorgado por 
advogado para defesa em processo oriundo de ato ou omissão praticada no exercício da 
profissão. 
§ 6º O disposto neste artigo aplica-se aos honorários assistenciais, compreendidos como os 
fixados em ações coletivas propostas por entidades de classe em substituição processual, sem 
prejuízo aos honorários convencionais. 
Assunto também cobrado no Exame de Ordem XXVIII. 
 § 7º Os honorários convencionados com entidades de classe para atuação em substituição 
processual poderão prever a faculdade de indicar os beneficiários que, ao optarem por 
adquirir os direitos, assumirão as obrigações decorrentes do contrato originário a partir do 
momento em que este foi celebrado, sem a necessidade de mais formalidades. 
Art. 30. São impedidos de exercer a advocacia 
I - os servidores da administração direta, indireta e fundacional, contra a Fazenda Pública que 
os remunere ou à qual seja vinculada a entidade empregadora; 
Parágrafo único. Não se incluem nas hipóteses do inciso I os docentes dos cursos jurídicos. 
II - os membros do Poder Legislativo, em seus diferentes níveis, contra ou a favor das pessoas 
jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações 
públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviço 
público. 
 
Em 2016, a FGV narrou o caso de Renata, advogada, decide concorrer ao cargo de deputada 
estadual. 
Resposta correta: Caso Renata seja eleita ela ficará impedida de exercer a advocacia apenas 
contra ou a favor de pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de 
economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou 
permissionárias de serviço público. 
Art. 35. As sanções disciplinares consistem em: 
I - censura; 
II - suspensão; 
III - exclusão; 
IV - multa. 
Parágrafo único. As sanções devem constar dos assentamentos do inscrito, após o trânsito 
em julgado da decisão, não podendo ser objeto de publicidade a de censura. 
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Art. 34. Constitui infração disciplinar: 
 
Com intuito de facilitar seu estudo, já classificaremos em censura, suspensão e exclusão. 
Leia atentamente cada inciso. 
I - exercer a profissão, quando impedido de fazê-lo, ou facilitar, por qualquer meio, o seu 
exercício aos não inscritos, proibidos ou impedidos; (censura) 
II - manter sociedade profissional fora das normas e preceitos estabelecidos nesta lei; 
(censura) 
III - valer-se de agenciador de causas, mediante participação nos honorários a receber; 
(censura) 
IV - angariar ou captar causas, com ou sem a intervenção de terceiros; (censura) 
V - assinar qualquer escrito destinado a processo judicial ou para fim extrajudicial que não 
tenha feito, ou em que não tenha colaborado; (censura) 
VI - advogar contra literal disposição de lei, presumindo-se a boa-fé quando fundamentado 
na inconstitucionalidade, na injustiça da lei ou em pronunciamento judicial anterior; (censura) 
VII - violar, sem justa causa, sigilo profissional; (censura) 
VIII - estabelecer entendimento com a parte adversa sem autorização do cliente ou ciência 
do advogado contrário; (censura) 
IX - prejudicar, por culpa grave, interesse confiado ao seu patrocínio; (censura) 
X - acarretar, conscientemente, por ato próprio, a anulação ou a nulidade do processo em 
que funcione; (censura) 
XI - abandonar a causa sem justo motivo ou antes de decorridos dez dias da comunicação da 
renúncia; (censura) 
XII - recusar-se a prestar, sem justo motivo, assistência jurídica, quando nomeado em virtude 
de impossibilidade da Defensoria Pública; (censura) 
XIII - fazer publicar na imprensa, desnecessária e habitualmente, alegações forenses ou 
relativas a causas pendentes; (censura) 
XIV - deturpar o teor de dispositivo de lei, de citação doutrinária ou de julgado, bem como de 
depoimentos, documentos e alegações da parte contrária, para confundir o adversário ou 
iludir o juiz da causa; (censura) 
XV - fazer, em nome do constituinte, sem autorização escrita deste, imputação a terceiro de 
fato definido como crime; (censura) 
XVI - deixar de cumprir, no prazo estabelecido, determinação emanada do órgão ou de 
autoridade da Ordem, em matéria da competência desta, depois de regularmente notificado; 
(censura)XVII - prestar concurso a clientes ou a terceiros para realização de ato contrário à lei ou 
destinado a fraudá-la; (suspensão) 
XVIII - solicitar ou receber de constituinte qualquer importância para aplicação ilícita ou 
desonesta; (suspensão) 
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XIX - receber valores da parte contrária, ou de terceiros, relacionados com o objeto do 
mandato, sem expressa autorização do constituinte; (suspensão) 
XX - locupletar-se, por qualquer forma, à custa do cliente ou da parte adversa, por si ou 
interposta pessoa; (suspensão) 
XXI - recusar-se, injustificadamente, a prestar contas ao cliente de quantias recebidas dele ou 
de terceiros por conta dele; (suspensão) 
XXII - reter, abusivamente, ou extraviar autos recebidos com vista ou em confiança; 
(suspensão) 
XXIII - deixar de pagar as contribuições, multas e preços de serviços devidos à OAB, depois de 
regularmente notificado a fazê-lo; (suspensão) 
XXIV - incidir em erros reiterados que evidenciem inépcia profissional; (suspensão) 
XXV - manter conduta incompatível com a advocacia; (suspensão) 
XXVI - fazer falsa prova de qualquer dos requisitos para inscrição na OAB;(exclusão) 
XXVII - tornar-se moralmente inidôneo para o exercício da advocacia; (exclusão) 
XXVIII - praticar crime infamante; (exclusão) 
XXIX - praticar, o estagiário, ato excedente de sua habilitação. (Censura) 
Parágrafo único. Inclui-se na conduta incompatível: 
a) prática reiterada de jogo de azar, não autorizado por lei; 
b) incontinência pública e escandalosa; 
c) embriaguez ou toxicomania habituais. 
Art. 35. As sanções disciplinares consistem em: 
I - censura; 
Art. 36. A censura é aplicável nos casos de: 
I - infrações definidas nos incisos I a XVI e XXIX do art. 34; 
II - violação a preceito do Código de Ética e Disciplina; 
III - violação a preceito desta lei, quando para a infração não se tenha estabelecido sanção 
mais grave. 
Parágrafo único. A censura pode ser convertida em advertência, em ofício reservado, sem 
registro nos assentamentos do inscrito, quando presente circunstância atenuante. 
II - suspensão; 
Art. 37. A suspensão é aplicável nos casos de: 
I - infrações definidas nos incisos XVII a XXV do art. 34; 
II - reincidência em infração disciplinar. 
§ 1º A suspensão acarreta ao infrator a interdição do exercício profissional, em todo o 
território nacional, pelo prazo de trinta dias a doze meses, de acordo com os critérios de 
individualização previstos neste capítulo. 
§ 2º Nas hipóteses dos incisos XXI e XXIII do art. 34, a suspensão perdura até que satisfaça 
integralmente a dívida, inclusive com correção monetária. 
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§ 3º Na hipótese do inciso XXIV do art. 34, a suspensão perdura até que preste novas provas 
de habilitação. 
III - exclusão; 
Art. 38. A exclusão é aplicável nos casos de: 
I - aplicação, por três vezes, de suspensão; 
II - infrações definidas nos incisos XXVI a XXVIII do art. 34. 
Parágrafo único. Para a aplicação da sanção disciplinar de exclusão, é necessária a 
manifestação favorável de dois terços dos membros do Conselho Seccional competente. 
IV - multa. 
Art. 39. A multa, variável entre o mínimo correspondente ao valor de uma anuidade e o 
máximo de seu décuplo, é aplicável cumulativamente com a censura ou suspensão, em 
havendo circunstâncias agravantes 
 
Ou seja, a multa varia entre 1 a 10 anuidades; a multa deve ser paga ao Conselho Seccional 
que tiver aplicado. 
Parágrafo único. As sanções devem constar dos assentamentos do inscrito, após o trânsito 
em julgado da decisão, não podendo ser objeto de publicidade a de censura. 
-MUDANÇAS NO REGIMENTO GERAL EM 2020: 
Art. 32. São documentos de identidade profissional a carteira e o cartão emitidos pela OAB, 
de uso obrigatório pelos advogados e estagiários inscritos, para o exercício de suas atividades, 
os quais podem ser emitidos de forma digital. (NR)42 
Art. 34 § 3º O cartão de identidade profissional digital dos advogados e estagiários, 
constituindo versão eletrônica de identidade para todos os fins legais (art. 13 da Lei n. 
8.906/94 – EAOAB), submete-se à disciplina prevista no presente artigo. (NR)48 
 
O Conselho Federal instituiu a carteira digital dos advogados . 
Art. 97-A. Será admitido o julgamento de processos dos órgãos colegiados em ambiente 
telepresencial, denominado Sessão Virtual, observando-se, quando cabíveis, as disposições 
dos arts. 91 a 97 deste Regulamento Geral. (NR)159 
 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos 
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, 
à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 
 
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STF já pacificou entendimento que tal igualdade deve ter interpretação extensiva, alcançando 
assim os estrangeiros não residentes (turistas etc). 
Diferença entre direitos e garantias: os direitos são vantagens e bens estabelecidos no 
ordenamento constitucional, ao passo que as garantias são os mecanismos por meio dos 
quais se assegura o exercício dos direitos, de forma preventiva ou repressiva, quando já 
violados. 
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; 
Súmula 683/STF - O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em 
face do art. 7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das 
atribuições do cargo a ser preenchido. 
 II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; 
III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante; 
Súmula Vinculante 11 Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio 
de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, 
justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e 
penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se 
refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado. 
 IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; 
 V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano 
material, moral ou à imagem; 
 VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício 
dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas 
liturgias; 
 VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis 
e militares de internação coletiva; 
Lei que rege tais assuntos: Lei 6.923/81 e 9.982/2000 
 VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção 
filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e 
recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei; 
Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos 
casos de: 
(...) 
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 
5º, VIII; 
Exemplo: serviço militar, que nos termos da lei é obrigatório, exceto para mulheres e 
eclesiásticos. 
 IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, 
independentemente de censura ou licença; 
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado 
o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; 
Súmula 227/STJ - pessoa jurídica pode sofrer dano moral. 
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Súmula 387/STJ - É lícita a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral. 
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento 
do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, 
durante o dia, por determinação judicial; 
 
A expressão “casa” deve ter interpretação extensiva, abrangendo assim: quarto de hotel etc. 
 
(Exame de Ordem VI – 2012) A Constituição assegura, entre os direitos e garantias individuais, 
a inviolabilidade do domicílio, afirmando que “a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém 
nela podendo penetrar sem o consentimento do morador” (art. 5º, XI, CRFB). 
Resposta correta: “O conceito de “casa” é abrangente e inclui quarto de hotel.” 
XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das 
comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma 
que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal; 
Lei que rege o assunto: L 9.296/1996 
XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações 
profissionais que a lei estabelecer; 
 
Norma de eficácia contida, aplicabilidade direta, imediata, porém, passível de restrição por 
lei ordinária. 
Exemplo clássico: advocacia – para exercer a profissão, o advogado deve cumprir diversos 
requisitos, sendo o principal deles a aprovação no Exame de Ordem. 
 XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando 
necessário ao exercício profissional; 
Art. 139. Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I, só poderão 
ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas: 
(...) 
III - restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à 
prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da 
lei; 
 XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, 
nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens; 
 
Em caso de violação deste direito, impetra-se HC. 
 XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, 
independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente 
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convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade 
competente; 
 
Muito cobrado nos exames anteriores, a FGV busca confundir o participante trocando os 
termos “autorização” com “comunicação”/”prévio aviso”. 
OBS.: Tal princípio de liberdade de reunião também poderá ser restringindo no caso de 
decretação do estado de sítio ou estado de defesa. 
 
A Constituição declara que todos podem reunir-se em local aberto ao público. Algumas 
condições para que as reuniões se realizem são apresentadas nas alternativas a seguir, à 
exceção de uma. Assinale-a. 
Resposta correta: “A reunião seja autorizada pela autoridade competente.” 
 XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar; 
 XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de 
autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento; 
 XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades 
suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado; 
 RESUMO: 
Suspensão de atividades: 
Ordem judicial 
Dissolvição compulsória de atividades: 
Ordem judicial com trânsito em julgado 
XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado; 
 XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para 
representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente; 
Súmula 629/STF - A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe 
em favor dos associados independe da autorização destes. 
Súmula 630/STF - A entidade de classe tem legitimação para o mandado de segurança ainda 
quando a pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria. 
 XXII - é garantido o direito de propriedade; 
XXIII - a propriedade atenderá a sua função social; 
XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade 
pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados 
os casos previstos nesta Constituição; 
Súmula 12/STJ - Em desapropriação, são cumuláveis juros compensatórios e moratórios 
XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de 
propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano; 
 
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A indenização só será devida posteriormente ao uso e se houver dano. 
 XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, 
não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade 
produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento; 
 
Para garantir a agricultura familiar e de subsistência, a CF garantiu a impenhorabilidade da 
propriedade rural “familiar”. 
 XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de 
suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar; 
 XXVIII - são assegurados, nos termos da lei: 
 a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz 
humanas, inclusive nas atividades desportivas; 
 b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que 
participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e 
associativas; 
 XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua 
utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes 
de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o 
desenvolvimento tecnológico e econômico do País; 
 XXX - é garantido o direito de herança; 
 XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira 
em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a 
lei pessoal do "de cujus"; 
XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor; 
 
A Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, dispõe sobre a proteção do consumidor e dá 
outras providências. 
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse 
particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de 
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da 
sociedade e do Estado; 
Lei que rege o assunto: 12.527/2011 
XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: 
 a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou 
abuso de poder; 
 b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento 
de situações de interesse pessoal; 
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito; 
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Súmula Vinculante 28 - É inconstitucional a exigência de depósito prévio como requisito de 
admissibilidade de ação judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de crédito 
tributário. 
 
(Exame de Ordem XXX -2019) Durante campeonato oficial de judô promovido pela Federaçãode Judô do Estado Alfa, Fernando, um dos atletas inscritos, foi eliminado da competição 
esportiva em decorrência de uma decisão contestável da arbitragem que dirigiu a luta. 
Resposta correta: Fernando, uma vez esgotadas as instâncias da justiça desportiva (que terá 
o prazo máximo de 60 dias, contados da instauração do processo, para proferir decisão final), 
poderá impugnar o teor da decisão perante o Poder Judiciário. 
XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada; 
Súmula 473/STF - A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios 
que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de 
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os 
casos, a apreciação judicial. 
 
A súmula 473 é uma das mais conhecidas do Direito, portanto lembre-se de estudá-la. 
 XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção; 
 
Constituído para o julgamento de determinado acontecimento. 
 XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados: 
 a) a plenitude de defesa; 
 b) o sigilo das votações; 
 c) a soberania dos veredictos; 
 d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida; 
Súmula Vinculante 45 - A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o 
foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual. 
 XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal; 
 XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu; 
 XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais; 
 XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de 
reclusão, nos termos da lei; 
XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da 
tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como 
crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo 
evitá-los, se omitirem; 
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XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou 
militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático; 
XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o 
dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores 
e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido; 
 
Chamado de princípio da pessoalidade (ou personalização, ou incontagiabilidade ou 
intranscendência da pena) da pena. 
XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes: 
 
O inciso em comento consagra o princípio da individualização da pena, aduzindo que a 
fixação da pena deve levar em consideração os aspectos subjetivos (características pessoais 
do sujeito infrator) e objetivos (natureza e circunstâncias do fato). 
 a) privação ou restrição da liberdade; 
 b) perda de bens; 
 c) multa; 
 d) prestação social alternativa; 
 e) suspensão ou interdição de direitos; 
 XLVII - não haverá penas: 
 a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX; 
 b) de caráter perpétuo; 
 c) de trabalhos forçados; 
 d) de banimento; 
 e) cruéis; 
 XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do 
delito, a idade e o sexo do apenado; 
Súmula Vinculante 56 - A falta de estabelecimento penal adequado não autoriza a 
manutenção do condenado em regime prisional mais gravoso, devendo-se observar, nessa 
hipótese, os parâmetros fixados no RE 641.320/RS. 
XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral; 
Súmula Vinculante 11 - Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado 
receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de 
terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, 
civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que 
se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado. 
L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos 
durante o período de amamentação; 
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LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, 
praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de 
entorpecentes e drogas afins, na forma da lei; 
Súmula 421/STF - Não impede a extradição a circunstância de ser o extraditando casado com 
brasileira ou ter filho brasileiro. 
LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião; 
 
(Exame de Ordem VI – 2012) João, residente no Brasil há cinco anos, é acusado em outro país 
de ter cometido crime político. Nesse caso, o Brasil: 
Resposta correta: “não pode conceder a extradição, independentemente da nacionalidade de 
João.” 
LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente; 
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal; 
Súmula Vinculante 14 - É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo 
aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por 
órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa. 
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são 
assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; 
Súmula Vinculante 5 - A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo 
disciplinar não ofende a Constituição. 
Súmula 21/STF - Funcionário em estágio probatório não pode ser exonerado nem demitido 
sem inquérito ou sem as formalidades legais de apuração de sua capacidade. 
LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos; 
 
Famosa teoria dos frutos da árvore envenenada. 
LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal 
condenatória; 
 
Princípio da presunção de inocência; tema polêmico, pois no ano de 2019 o plenário do STF 
voltou a discutir a questão, decidindo-se pela não execução da pena antes do trânsito em 
julgado. 
LVIII - o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas 
hipóteses previstas em lei; 
LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo 
legal; 
 
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Chamada de ação penal privada subsidiária da pública. 
 LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da 
intimidade ou o interesse social o exigirem; 
 LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de 
autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime 
propriamente militar, definidos em lei; 
Art. 142, § 2º, CF/88. Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares. 
 LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados 
imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada; 
 
Princípio da não autoincriminação; direito ao silêncio. 
LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-
lhe assegurada a assistência da família e de advogado; 
Súmula Vinculante 14 - É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo 
aos elementos de prova que, já documentados em procedimentoinvestigatório realizado por 
órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa. 
LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu 
interrogatório policial; 
LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária; 
 
“Instaurado inquérito para apurar a prática de um crime de lesão corporal culposa praticada 
na direção de veículo), foi identificado que o autor seria Carlos, que, em sua Folha de 
Antecedentes Criminais, possuía três anotações referentes a condenações, com trânsito em 
julgado, pela prática da mesma infração penal, todas aptas a configurar reincidência quando 
da prática do delito ora investigado. 
Encaminhados os autos ao MP, foi oferecida denúncia em face de Carlos pelo crime antes 
investigado; diante da reincidência específica do denunciado civilmente identificado, foi 
requerida a decretação da prisão preventiva. Recebidos os autos, o juiz competente decretou 
a prisão preventiva, reiterando a reincidência de Carlos e destacando que essa circunstância 
faria com que todos os requisitos legais estivessem preenchidos.” 
Resposta correta: o relaxamento da prisão dele, pois ela é ilegal. 
LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade 
provisória, com ou sem fiança; 
LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento 
voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel; 
Súmula Vinculante 25 - É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a 
modalidade de depósito. 
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LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de 
sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de 
poder; 
Espécies: 
1. Preventivo: visa evitar o constrangimento ilegal (salvo-conduto); e 
2. Repressivo: já ocorreu o constrangimento ilegal (também chamado de libertário) 
 
HC também pode ser usado para o trancamento de inquérito policial ou ação penal por falta 
de justa causa e anulação de ações penais com trânsito em julgado. 
Para impetração de Habeas Corpus não é necessário a formulação da ação por advogado, ou 
seja, não necessita obedecer quaisquer formalidades processuais ou instrumentais. 
LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos 
necessários ao exercício da cidadania. 
SÚMULA 691/STF - Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus 
impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, 
indefere a liminar. 
SÚMULA 692/STF - Não se conhece de habeas corpus contra omissão de relator de 
extradição, se fundado em fato ou direito estrangeiro cuja prova não constava dos autos, nem 
foi ele provocado a respeito. 
SÚMULA 693/STF - Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, 
ou relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única 
cominada. 
SÚMULA 694/STF - Não cabe habeas corpus contra a imposição da pena de exclusão de militar 
ou de perda de patente ou de função pública. 
SÚMULA 695/STF - Não cabe habeas corpus quando já extinta a pena privativa de liberdade. 
 LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não 
amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso 
de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do 
Poder Público; 
Lei infraconstitucional: Lei 12.016/09 
 
Lembre-se do caráter subsidiário do MS: ele será usado quando não for cabível HC ou HD; 
De acordo com Hely Lopes Meirelles, direito líquido e certo é aquele “manifesto na sua 
existência, delimitado na sua extensão e apto a ser exercitado no momento da impetração” 
(1998, p. 34-35). 
Legitimados para impetrar MS: 
- Individual: qualquer pessoa, física ou jurídica, que sofra tal lesão, ou ameaça de lesão, a 
direito líquido e certo. 
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- Coletivo: (a) partido político com representação no Congresso e (b) Organização sindical, 
entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos 
1 ano. 
 
O STF já decidiu que é constitucional o prazo de 120 dias para impetração do Mandado de 
Segurança, contados da ciência do ato. 
Súmula 101/STF - O mandado de segurança não substitui a ação popular. 
Súmula 266/STF - Não cabe mandado de segurança contra lei em tese. 
Súmula 268/STF -Não cabe mandado de segurança contra decisão judicial com trânsito em 
julgado. 
Súmula 629/STF - A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe 
em favor dos associados independe da autorização destes. 
LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora 
torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas 
inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania; 
Lei infraconstitucional: Lei 13.300/2016 
Requisitos: 
 - Ausência de norma regulamentadora (norma constitucional de eficácia limitada inerentes); 
 - Direitos constitucionais inviabilizados 
Espécies: 
- individual e coletivo 
 LXXII - conceder-se-á habeas data: 
LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos 
necessários ao exercício da cidadania. 
 a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, 
constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter 
público 
 
Somente relativas à pessoa do impetrante, ou seja, o HD não pode ser impetrado em favor 
de terceiros. 
Legitimados para impetrar HD: qualquer pessoa, física ou Jurídica, inclusive os entes 
despersonalizados (espólio, massa falida etc.) 
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou 
administrativo; 
 
Terá prioridade sobre os atos judiciais, exceto ao HC e ao MS; 
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A lei infraconstitucional ainda assegura mais uma possibilidade do uso do HD, qual seja: para 
a anotação nos assentamentos do interessado, de contestação ou explicação sobre dado 
verdadeiro, mas justificável e que esteja sob pendência amigável. 
Lei infraconstitucional: 9.507/997 
 
Súmula 2/STJ - Não cabe o habeas data se não houve recusa de informações por parte da 
autoridade administrativa. 
 
(Exame de Ordem XIII) A ação de habeas data, como instrumento de proteção de dimensão 
do direito de personalidade, destina-se a garantir o acesso de uma pessoa a informações 
sobre ela que façam parte de arquivos ou banco de dados de entidades governamentais ou 
públicas, bem como a garantir a correção de dados incorretos. 
Resposta correta: “A ação de habeas data terá prioridade sobre todos os atos judiciais, com 
exceção ao habeas corpus e ao mandado de segurança.” 
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato 
lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade 
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo 
comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência; 
Lei infraconstitucional: Lei nº 4.717/65 
Lembre-se: aqui se trata de cidadão, ou seja, pessoa que está em pleno gozo dos direitos 
políticos. 
Súmula 365/STF - Pessoa Jurídica não tem legitimidade para propor ação popular. 
Prazo prescricional para propositura da ação popular: 5 anos 
Pergunta: E se a pessoa desistir da ação? Qualquer cidadão, bem como o Ministério Público, 
poderão promover o prosseguimento, dentro do prazo de 90 dias. 
LXXIV - oEstado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem 
insuficiência de recursos; 
 LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso 
além do tempo fixado na sentença; 
LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei: 
a) o registro civil de nascimento; 
b) a certidão de óbito; 
LXXVIII - a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do 
processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação. 
§ 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata. 
 § 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do 
regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República 
Federativa do Brasil seja parte. 
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 § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, 
em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos 
respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. 
 
Macete para lembrar: 2C, 2T, 3/5 
Ou seja: duas casas, dois turnos, 3/5 dos votos 
-Versa sobre Direitos Humanos e obedeceram ao rito do 2C, 2T, 3/5: Equivale à Emenda 
Constitucional 
-Versa sobre Direitos humanos mas não obedeceram o rito do 2C, 2T, 3/5: supralegal 
-Regra geral para os tratados: Lei ordinária (não versam sobre Direitos humanos) 
§ 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha 
manifestado adesão. 
Art. 12. São brasileiros: 
 
Tema muito recorrente nos exames da OAB 
I - natos: 
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que 
estes não estejam a serviço de seu país; 
 
Critério chamado de ius solis 
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles 
esteja a serviço da República Federativa do Brasil; 
 
Critério ius sanguinis + serviços no Brasil 
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam 
registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República 
Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela 
nacionalidade brasileira; 
 
Critério ius sanguinis + opção confirmativa. Chamada de nacionalidade potestativa. 
II - naturalizados: 
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de 
países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral; 
 
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Afonso, nascido em Portugal e filho de pais portugueses, mudou-se para o Brasil ao completar 
25 anos, com a intenção de advogar no estado da Bahia, local onde moram seus avós 
paternos. Após cumprir todos os requisitos exigidos e ser regularmente inscrito nos quadros 
da OAB local, Afonso permanece, por 13 (treze) anos ininterruptos, laborando e residindo em 
Salvador. Com base na hipótese narrada, sobre os direitos políticos e de nacionalidade de 
Afonso, assinale a afirmativa correta. 
Resposta correta: Uma vez comprovada sua idoneidade moral, Afonso poderá, na forma da 
lei, adquirir a qualidade de brasileiro naturalizado e, nessa condição, desde que preenchidos 
os demais pressupostos legais, candidatar-se ao cargo de prefeito da cidade de Salvador. 
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há 
mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a 
nacionalidade brasileira. 
§ 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor 
de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos 
nesta Constituição. 
 
Compete ao JUIZ FEDERAL julgar as causas referentes à nacionalidade, inclusive opção de 
naturalização. 
Chamada de cláusula da reciprocidade (do ut des). 
§ 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos 
casos previstos nesta Constituição. 
 
Exemplos casos previstos na CF/88: 
Extradição - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime 
comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito 
de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei; 
Cargos privativos (explicado abaixo); somente o brasileiro naturalizado poderá perder a 
nacionalidade em virtude de atividade nociva ao interesse nacional; 
Membros do Conselho da República; 
Propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens: a) de 
brasileiros natos; ou b) de brasileiros naturalizados há mais de 10 anos; ou c) de pessoas 
jurídicas constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sede no País. 
§ 3º São privativos de brasileiro nato os cargos: 
 
Tema EXTREMAMENTE cobrado na OAB! 
I - de Presidente e Vice-Presidente da República; 
II - de Presidente da Câmara dos Deputados; 
III - de Presidente do Senado Federal; 
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IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; 
V - da carreira diplomática; 
VI - de oficial das Forças Armadas. 
VII - de Ministro de Estado da Defesa 
 
Macete do professor Pedro Barreto: MP3.COM 
M – Ministro do STF 
P3 – Presidente Câmara, Senado, e da República 
. – Vice-Presidente da República 
C – Carreiras Diplomáticas 
O – Oficiais das Forças Armadas 
M – Ministro de Estado e da Defesa 
§ 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que: 
I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao 
interesse nacional; 
 
Para readquiri-la é necessário ajuizamento de uma ação rescisória. 
II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: 
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; 
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado 
estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de 
direitos civis 
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, 
com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: 
I - plebiscito; 
 
P de plebiscito = P de prévia (ou seja, consulta prévia formulada ao cidadão para que 
manifeste sua vontade sobre algum tema) 
II - referendo; 
Consulta POSTERIOR à edição de ato legislativo ou administrativo, para ratifica-lo ou rejeitá-
lo 
III - iniciativa popular. 
Art. 61, § 2º, CF/88 A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos 
Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, 
distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos 
eleitores de cada um deles. 
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§ 1º O alistamento eleitoral e o voto são: 
I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos; 
 
O voto obrigatório não é cláusula pétrea, ou seja, emenda constitucional pode torna-lo 
facultativo. De outro modo, o voto direto, secreto, universal e periódico é cláusula pétrea. 
II - facultativos para: 
a) os analfabetos; 
b) os maiores de setenta anos; 
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. 
§ 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço 
militar obrigatório, os conscritos. 
§ 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei: 
 
Chamada de Capacidade eleitoral passiva. 
 
Tema muito cobrado pela FGV! 
I - a nacionalidade brasileira; 
II - o pleno exercício dos direitos políticos; 
III - o alistamento eleitoral;IV - o domicílio eleitoral na circunscrição; 
V - a filiação partidária; 
VI - a idade mínima de: 
a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador; 
b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal; 
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-
Prefeito e juiz de paz; 
d) dezoito anos para Vereador. 
 
Lembre-se do telefone constitucional: 3530-2118 
§ 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos. 
§ 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos 
e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para 
um único período subsequente. 
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§ 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado 
e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses 
antes do pleito. 
§ 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes 
consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de 
Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja 
substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo 
e candidato à reeleição. 
Súmula Vinculante 18 A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do 
mandato, não afasta a inelegibilidade prevista no § 7º do artigo 14 da Constituição Federal. 
 
Já no ano de 2020, a FGV cobrou a seguinte questão: José Maria, no ano de 2016, foi eleito 
para exercer o seu primeiro mandato como Prefeito da Cidade Delta, situada no Estado Alfa. 
Nesse mesmo ano, a filha mais jovem de José Maria, Janaína (22 anos), elegeu-se vereadora 
e já se organiza para um segundo mandato como vereadora. 
Rosária (26 anos), a outra filha de José Maria, animada com o sucesso da irmã mais nova e 
com a popularidade do pai, que pretende concorrer à reeleição, faz planos para ingressar na 
política, disputando uma das cadeiras da Assembleia Legislativa do Estado Alfa. 
Diante desse quadro, a família contrata um advogado para orientá-la. Após analisar a 
situação, seguindo o sistema jurídico-constitucional brasileiro, o advogado afirma que 
Resposta correta: as candidaturas de Janaína, para reeleição ao cargo de vereadora, e de 
Rosária, para o cargo de deputada estadual, não encontram obstáculo no fato de José Maria 
ser prefeito de Delta. 
§ 10. O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze 
dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, 
corrupção ou fraude 
 
Cabível ação de impugnação de mandato eletivo – AIME. 
§ 11. A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de justiça, respondendo o 
autor, na forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé. 
Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não 
se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência. 
Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a 
soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da 
pessoa humana e observados os seguintes preceitos: 
 
Chamada de regra à liberdade de organização partidária. 
Apenas um lembrete: Partido político é pessoa jurídica de direito PRIVADO, consolidando-se 
na forma da lei civil, junto ao Serviço de Registro Civil de Pessoas Jurídicas competente, e, 
após adquirir personalidade jurídica, será registrando seus estatutos junto ao TSE. (§2º) 
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I - caráter nacional; 
II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou 
de subordinação a estes; 
III - prestação de contas à Justiça Eleitoral; 
IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei. 
§ 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e 
estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e 
provisórios e sobre sua organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e 
o regime de suas coligações nas eleições majoritárias, vedada a sua celebração nas eleições 
proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, 
estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e 
fidelidade partidária. 
§ 2º Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, 
registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral. 
§ 4º É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar. 
Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende 
a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta 
Constituição. 
 
Veda-se o direito de secessão; 
Federação é forma de Estado, enquanto República é forma de governo. 
§ 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou 
reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar. 
Lembre-se: Territórios não gozam de autonomia e são definidos como autarquias federais 
§ 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se 
anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação 
da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por 
lei complementar. 
 
P de plebiscito = P de prévia, ou seja, necessita consulta prévia da população interessada. 
§ 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei 
estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de 
consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após 
divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei. 
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: 
 
Questões frequentemente cobradas no Exame de Ordem, portanto a leitura é necessária, 
porém, autoexplicativa. 
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- Competência PRIVATIVA: pode ser delegada (Lembre-se de PRIVADA, é sua, mas quem vai 
à sua casa também pode usá-la). 
- Competência EXCLUSIVA: Não pode ser delegada (Lembre-se de ESCOVA DE DENTE, você 
tem a sua, e somente você usa) 
 
Questões frequentemente cobradas no Exame de Ordem! 
I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial 
e do trabalho; 
 
(Exame de Ordem VI -2015) O Estado X edita norma que determina a gratuidade de 
pagamento em estacionamentos privados sob administração de entidades empresariais. Tal 
lei, à luz das normas constitucionais, está sob a égide das competências do(a): 
Resposta correta: União 
II - desapropriação; 
III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra; 
IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão; 
V - serviço postal; 
VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais; 
VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores; 
VIII - comércio exterior e interestadual; 
 
O Governador do Estado K, preocupado com o resultado da balança comercial do seu Estado, 
conhecido pelo setor exportador, pretende regular a importação de bens de determinados 
países, apresentando, nesse sentido, projeto de lei à Assembleia Legislativa. Em termos de 
competência legislativa, esse tema é, nos termos da Constituição Federal, 
Resposta correta: União 
IX - diretrizes da política nacional de

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