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2/5/2011 1 Msc. Monica Pertel Introdução � Ciclo comum da água nos sistemas de abastecimento e esgotamento sanitário: � Captação de água; � Tratamento; � Distribuição; � Usos... � Geração de água residuária; � Coleta; � Transporte ; � Tratamento e disposição final. O consumo de água residencial pode constituir mais da metade do consumo total de água nas áreas urbanas. Região metropolitana de Minas Gerais � 83% Região metropolitana de São Paulo � 84,4% Vitória � 85% Fonte: Rodrigues, 2005 e Penna et al., 2006 Usos ... � Consumo urbano de água � Consumo comercial; � Consumo público; � Consumo industrial; � Consumo residencial Potável Não potável Distribuição do consumo de água na residência Em média, 40% do total de água consumida em uma residência é destinado aos usos não potáveis; A bacia sanitária representa em média 23% do total. (GONÇALVES, 2006). 2/5/2011 2 Tratamento de Esgoto Sanitário Produção de águas residuárias em residências: Consumo de água potável: Produção de águas residuárias: Modelo Convencional Centraliza a distribuição e tratamento de esgoto ECOSAN Produção de águas residuárias em residências: Consumo de água potável: Produção de águas residuárias: � Qual é a qualidade da água utilizada na bacia sanitária? � Qual deveria ser? Distribuição do consumo de água na residência Proposta: segregação das águas residuárias, com o objetivo de eliminar e reutilizar os efluentes do esgoto doméstico (urina, fezes e água cinza). Fonte: Adaptado de GANROT, 2005 ECOSAN – Saneamento Ecológico 2/5/2011 3 Normatização de usos de fontes alternativas de água nas edificações Parâmetros Manual de "Conservação e reúso de água em edificações" Classe 1 ( FIESP, 2005) pH 6.0 -9.0 Cor (UH) = 10 Turbidez (NTU) = 2 Óleos e Graxas (mg/l) = 1 DBO (mg/l) =10 Coliforme Fecal (NMP/100ml) não detectáveis Compostos Orgânicos Voláteis ausentes Nitrato (mg/l) = 10 Nitorgênio Amoniacal (mg/l) = 20 Nitrito (mg/l) = 1 Fósforo Total (mg/l) = 0,1 SST (mg/l) = 5 SDT (mg/l) = 500 http://www.fiesp.com.br/publicacoes/pdf/ambiente/reuso.pdf Águas cinzaÁguas cinza � Água cinza � Água de reúso Águas cinza ETACETAC ReservatórioReservatório 2/5/2011 4 Produção de Água Cinza em residências: Produção de água cinzas Consumo de água Potável Clima Costumes da população Cultura Classe social Disponibilidade de água Variável: Corresponde de 50 a 80% de todo o esgoto doméstico. Fonte: Al-Jayyousi (2003) Águas cinza � Sistema hidro sanitário � Duplo; � Água potável – concessionária; � Água de reúso – Estação de Tratamento de Águas Cinza - ETAC. Edificação educacional – Parque experimental ETE-UFES. Fonte: Bazzarela, (2005). Águas cinza Águas cinza Aplicação Edificação dotada de reúso – Núcleo Água 2/5/2011 5 Aplicação Fachada Hotel em Macaé - RJ ETAC em escala real Aplicações � Localizado na Capital do Espírito Santo; � Vazão média 11,22m3/dia; � Atende uma população de cerca de 160 pessoas. Fachada do edifício e ETAC em escala real Modelos de aplicação UASB FBAS DEC 30 aptos (2 por andar) 1 Térreo 1Pavimento técnico (ETAC) 2 Pavimentos de garagem 15 Pavimentos de apartamentos 1 Cobertura (área de lazer) 20 pavimentos Sistema de Reúso de Água Cinza Pavimento Acessórios Térreo 1 chuveiro e 5 pias 4º ao 18º andar (apartamentos) 4 chuveiros, 6 pias, 1 tanque e 1 máquina de lavar roupas Cobertura (área lazer) 2 chuveiros e 5 pias ETACETACETACETAC Reservatório inferior de água de reúso Reservatório superior de água de reúso Reservatório de água potável ETACETACETACETAC Reservatório inferior de água de reúso Reservatório superior de água de reúso Reservatório de água potável 2/5/2011 6 ETAC Fluxograma da Estação de tratamento de água cinza: Legenda: Rac: reator anaeróbio compartimentado FBAS: Filtro biológico aerado submerso DEC: Decantador TQE: Tanque de equalização FT: Filtro terciário CLOR: reservatório inferior de cloração Vista da ETAC ETAC 6 módulos + Filtro terciário 27 m2 Tratamento Anaeróbio Tratamento Aeróbio Reator anaeróbio compartimentado (RAC) Filtro Biológico Aerado Submerso (FBAS) + Decantador Filtro terciário + DesinfecçãoTratamento Terciário Condições Operacionais da ETAC Condições Operacionais RAC FBAS DEC FT TDH (h) 27,2 15 9,3 5,6 9,3 5,6 0,1 Velocidade Ascendente do Fluxo (m/h) 0,1 0,04 0,3 0,13 - Carga Superficial Aplicada (m3m-2dia-1) 2,3 1,01 6,8 3,0 6,8 3,1 Carga Orgânica Volumétrica (Kg DQO m-3dia-1) 0,3 0,24 0,3 0,22 0,16 0,13 Della Valentina, 2009 2/5/2011 7 Eficiências médias de remoção da ETAC Turbidez SST SSD Cor 89% 82% 98% 82% Eficiências de remoção – Turbidez, sólidos e cor Vaz, 2009. Eficiência de remoção da ETAC – Matéria Orgânica Eficiência média de remoção da ETAC DQO DBO5 91% 89% Vaz, 2009. Setorização do consumo - (m³/dia) � Todos os setores da edificação Apartamentos reúso 19% Apartamentos potável 68% Comum reúso 3% Comum potável 2% Lazer reúso 1%Lazer potável 7% Comum reúso 3% Comum potável 2% Lazer reúso 1%Lazer potável 7% Apartamentos reúso 19% Apartamentos potável 68% Bacia sanitária Bacia sanitária Rega de jardim Limpeza externa Bacia sanitária Limpeza externa Pertel, 2009 MonitoramentoMonitoramento Apartamentos R=2,8 R=2,8 R=3,5 R=3,5R=3,6R=3,6 R=3,8 0 3000 6000 9000 12000 15000 18000 Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom Dia da semana C on su m o (l) Potável Não potável R = Potável Não potável Della Valentina, 2009 2/5/2011 8 Área de lazer R=30,9R=13,2 R=1,3 R=70,2 R=5,3 R=4,2 R=14,8 0 1000 2000 3000 4000 Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom Dia da semana C on su m o (l ) Potável Não potável R = Potável Não potável MonitoramentoMonitoramento Della Valentina, 2009 Área comum R=0,5 R=0,9 R=0,7 R=1,1 R=0,5 R=0,9 R=0,7 0 200 400 600 800 1000 1200 Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom Dia da semana C o ns u m o (l) Potável Não potável R = Potável Não potável MonitoramentoMonitoramento Della Valentina, 2009 Oferta de água cinza e demanda de água de reúso 0 50 100 150 200 250 300 Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom (Dias da semana) ( L /h ab .d ia -1 ) Água cinza (oferta) Água de reúso (demanda) Água de reúso corresponde a aproximadamente 32% da água cinza gerada Água de reúso corresponde a aproximadamente 22% da água consumida Pertel, 2009 Aplicação Edificação dotada de reúso – Núcleo Água 2/5/2011 9 Aproveitamentos 2/5/2011 10 Aproveitamentos Fachada Hotel em Macaé - RJ ETAC em escala real Aproveitamentos 2/5/2011 11 Aproveitamentos � Localizado na Capital do Espírito Santo; � Vazão média 11,22m3/dia; � Atende uma população de cerca de 160 pessoas. Fachada do edifício e ETAC em escala real Águas amarelasÁguas amarelas Águas amarelas As residências são fontes de consumo de água e desperdício de nutrientes URINA FONTE N:P:KN:P:K 2/5/2011 12 FLUXO CIRCULAR Transporte e estocagem Destruição dos patógenos Pessoas Fertilizant e seguroPlantações Aliment o Excretas Plantas Águas amarelas 35 a 45% Fertilizantes Químicos Águas amarelas FORMAS DE UTILIZAÇÃO NA AGRICULTURA URINA ESTOCAGEM E REUSO EVAPORAÇÃO USO DIRETO CRISTAIS Zancheta, 2008 Etapas do gerenciamento proposto pelo Ecosan Tratamento Temperatura de estocagem (oC). Tempo de estocagem (meses) Possíveis patógenos presentes na urina após estocagem Cultivos recomendados 4 ≥ 1 Vírus e protozoários Alimentos cultivados e forragem que serão processados. 4 ≥ 6 Vírus Alimentos cultivados que serão processados, forragem . 20 ≥ 1 Vírus Alimentos cultivados que serão processados, forragem . 20 ≥ 6 Provavelmente nenhum Todo tipo de cultivo . Fonte: (SCHÖNNING, C., 2004). Águas Amarelas Adaptado de: Zancheta, 2008 2/5/2011 13 Disposição na Agricultura Nutrientesna urina humana e a quantidade de fertilizante necessária para produzir 250Kg de grãos/ano. Compostos Urina Quantidade de Fertilizante 500 L necessária Nitrogênio (N) 4,0 Kg 5,6 Kg Fósforo (P) 0,4 Kg 0,7 Kg Potássio (K) 0,9 Kg 1,2 Kg N + P + K 5,3 Kg 7,5 Kg (71%) Fonte: WOLGAST,1993 Águas Amarelas Adaptado de: Zancheta, 2008 Águas amarelas Etapas do gerenciamento proposto pelo Ecosan Dispositivos de Coleta Para Urina Para Fezes Primeiro na Suécia,1990 Mictórios Feminino Masculino JOHANSSON, 2000 Águas amarelas Tanques de estocagem Irrigação Transporte Etapas do gerenciamento proposto pelo Ecosan Dispositivos de Estocagem, Transporte e Aplicação Fonte: JOHANSSON, 2000 Águas amarelas Nova concepção urina fezes PROJETO HIDRO-SANITÁRIO 2/5/2011 14 Coleta Águas amarelas Tratamentos Possíveis Estocagem Urina Processo convencional de armazenamento Urina � estéril e estabilizada físico-química e biologicamente 6 meses � reservatórios escuros e fechados, para minimizar a transmissão de doenças. Zancheta, 2008 Fechada Compressor Vazão1L/min Estocagem Aberta Fechada Aerada Aberta Zancheta, 2008 2/5/2011 15 Águas amarelas Tratamentos Possíveis Redução de Volume Evaporação pH Urina + Ácido Urina .A perda de amônia pode ser evitada utilizando a acidificação e o consumo de energia ela utilização da energia solar. (Wieland (1994)) Dois desafios principais: a perda de amônia e o consumo de energia. Zancheta, 2008 Evaporação Água Urina Fresca UF com pH baixo Urina Estocada UE com pH baixo 3 L Zancheta, 2008 Águas amarelas Técnicas de estocagem e redução de volume Estocagem Evaporação Zancheta, 2008 AplicaçãoAplicação 2/5/2011 16 O colapso de água alertou para a problemática da água: – necessidade de mudança de atitudes, – melhoria nos sistemas de gerenciamento de água potável e de águas residuárias, – implantação de um Programa de Conservação de Água para a EACF. Aplicação Planta de setorização do consumo de água da EACF Programa de conservação Consumo por Atividade distinta Rubim, 2010 • Porcentagens sobre consumo bruto de água (L/dia) Lavanderia 22% Laboratórios 1% Cozinha 13%Aquários 7% Banheiros 54% 2/5/2011 17 Baseado no diagnóstico do uso da água na EACF, foram propostas substituições de equipamentos convencionais por economizadores de água. Os resultados foram direcionados para a avaliação dos equipamentos disponíveis no mercado nacional e sua viabilidade técnica, econômica, logística, operacional e cultural. Equipamentos economizadores de água Águas marrons ou negrasÁguas marrons ou negras Eco san Rebouças, 2010 2/5/2011 18 Fezes - Características Decaimento de microorganismos Rebouças, 2010 Opções para a coleta Opções de coleta Digestão anaeróbica 2/5/2011 19 Opções de coleta Opções de coleta Sanitários compostáveis Sanitários compostadores 2/5/2011 20 Tratamento � Compostagem Rebouças, 2010 Vasos compostadores - projeto Rebouças, 2010 Vasos compostadores/secos Rebouças, 2010 Compostagem Rebouças, 2010 2/5/2011 21 Compostagem Aparência inicial do composto e o composto após 30 dias Rebouças, 2010 Aplicação � Utilizada para enriquecer solos pobres, melhorando a sua estrutura e permitindo uma boa fertilidade; � Fonte de nutrientes: N, P, Zn, Cu, Co... � Condiciona o solo proporcionando a recuperação de solos erodidos e uma alcalinidade prolongada; � Aumenta a capacidade das plantas de absorver nutrientes, fornecendo substâncias que estimulam seu crescimento; � Facilita a aeração do solo, retêm a água e reduz a erosão provocada pelas chuvas. Águas azuisÁguas azuis Águas Azuis Esgoto Doméstico Água Amarela (Urina) Água Marrom (Fezes) Fertilizante líquido ou sólido Biogás, condicionante do solo Irrigação, reúso direto, etc. Fonte de água Filtração, tratamento biológico. Leito de cultivo, trat.Biol., tecnologia de membrana Água Cinza (Chuveiro,pias, etc.) Água Azul (Chuva) Estocagem, congelamento, precipitação e evaporação Digestor Aneróbio, compostagem Fonte: Adaptado de GANROT, 2005 Fonte alternativa de água 2/5/2011 22 Água de chuva USOS � Alimentação de bacias sanitárias e mictórios; � Irrigação de jardins, pomares e outros cultivos; � Limpeza de pavimentos, paredes, pátios, peças e equipamentos industriais e veículos; � Reserva de incêndio; � Recarga de aquíferos; � Ar condicionado central ou sistemas de resfriamento; � Espelhos e fontes d`água. Usos Aproveitamento 2/5/2011 23 Sistema de coleta, armazenamento e tratamento Bastos, 2007 Tubo de PVC Diâmetro = 300mm Altura = 2,0 m Camadas Espessura (m) Tamanho dos grãos (mm) Suporte 0,1 1,7 – 3,17 Leito Filtrante 0,9 0,2 – 1,2 Tratamento Bastos, 2007 PVC Escoamento livre lâmpada de 8W D=100mm C= 450mm Reator UV Tratamento Bastos, 2007 Pesquisa água de chuva Annecchini, 2005 2/5/2011 24 Annecchini, 2005 Pesquisa água de chuva Aproveitamentos Projeto de captação Projeto de captação 2/5/2011 25 Aproveitamentos Aproveitamentos � O designer holandês Bas van der Veer desenvolveu «Uma gota de água», que é um tonel de chuva que torna a conservação da água realmente fácil, providenciando um regador que é enchido automaticamente quando chove. Desta forma, o usuário não tem que encher o recipiente com a nossa preciosa água da torneira, mas usa a água “grátis” da chuva para regar o jardim. Aproveitamento � A consideração da água de chuva ainda é tímida nas políticas de recursos hídricos, saneamento, defesa civil, agricultura; � Mas há norma da ABNT e vários municípios com legislações específicas (Guarulhos, Curitiba, SP). 2/5/2011 26 2/5/2011 27 Água de chuva � A hidrovia subterrânea é a maior no mundo, fica em Tókio e possui: � 32m de diâmetro, 65m de profundidade; � silos de contenção de concreto que são conectados por 64 km de túneis a 50 metros abaixo da superfície; � Todo o sistema é alimentado por turbinas de 14 mil cavalos-força que consegue bombear 200 toneladas de água por segundo; � O objetivo é contenção de enchentes e abastecimento público. Obrigada! mpertel@gmail.com Referências: Dissertações de mestrado � ANNECCHINI, P.; V.; K. Aproveitamento da Água da Chuva Para Fins Não Potáveis na Cidade de Vitória (ES). 2005. Dissertação de mestrado. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2005. � BASTOS, P.; F. Tratamento de Água de Chuva Através de Filtração Lenta e Desinfecção UV. 2007. Dissertação de mestrado. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental.Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2007. � BAZZARELLA, B.; B. Caracterização e aproveitamento de água cinza para uso não potável em edificações. 2005. Dissertação de mestrado. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. UniversidadeFederal do Espírito Santo, Vitória, 2005. � DELLA VALENTINA, S.; R. Gerenciamento da qualidade e da quantidade de água cinza em uma edificação residencial de alto padrão com vistas ao seu reúso não-potável . 2009. Dissertação de mestrado. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2009. � PERTEL, M. Caracterização do Uso da Água e da Energia Associada à Água em uma Edificação Residencial Convencional e uma Dotada de Sistema de Reúso de Águas Cinza. 2009. Dissertação de mestrado. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2009. � REBOUÇAS, C.; THAIS. Estabilização e higienização de fezes humanas através de compostagem em regime de batelada. 2010. Dissertação de mestrado. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2010. � SOARES, R.; G. Desenvolvimento de Soluções Alternativas para Conservação de Água na Estação Antártica Comandante Ferraz. 2010. Dissertação de mestrado. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória,2010. � VAZ, O.; L. Avaliação do risco microbiológico decorrente do reúso de águas cinza em uma edificação residencial de alto padrão. 2009. Dissertação de mestrado. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2009. � ZANCHETA, G.; P. Recuperação e Tratamento da Urina Humana Para Uso Agrícola. 2008. Dissertação de mestrado. Programa de Pós- Graduação em Engenharia Ambiental. Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2008.
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