Processo de uma Estação de Tratamento de Água (ETA)

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MAPEAMENTO DE PROCESSOS DA EMASA (SC)
Professor: George Bleyer
Disciplina: Processos Industriais
UNIVALI - Engenharia Ambiental e Sanitária
EMASA - BALNEÁRIO CAMBORIÚ (SC)
Até 1950, a população do município de Balneário Camboriú, no estado de Santa Catarina, utilizava precários poços artesianos;
Nos anos de 1960, Balneário Camboriú (SC) passa pela emancipação político-administrativa, inicia sua captação a partir do rio Camboriú e a Casan conclui os serviços de água e esgoto até o início dos anos 2000;
EMASA - BALNEÁRIO CAMBORIÚ (SC)
Em setembro de 2005, a Câmara de Vereadores aprova a Lei de criação da Empresa Municipal de Água e Saneamento – EMASA (EMPRESA MUNICIPAL DE ÁGUA E SANEAMENTO).
PROCESSOS DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA- EMASA
CHEGADA DE ÁGUA BRUTA (1000 L/s)
CAPTAÇÃO DE ÁGUA DE ÁGUA BRUTA
CÂMARA DE CHEGADA (COAGULAÇÃO)
ÁGUA BRUTA
PAC- POLICLORETO DE ALUMÍNIO 18%
CALHA PARSHALL
LODO EM FLOCOS
CANAL DE COLETA DE DECANTADORES
CAIXA COLETORA
DECANTADOR
FLOCULADOR
FILTROS
ÁGUA BRUTA + PAC NÃO HOMOGÊNEO
ÁGUA BRUTA + PAC HOMOGÊNEO
= ÁGUA+ PARTÍCULAS COAGULADAS
TANQUE DE ÁGUA DE LAVAGEM DOS FILTROS
ESTAÇÃO DE RECALQUE DE ÁGUA TRATADA
TANQUE DE ÁGUA FILTRADA
ÁGUA + FLOCOS DE PARTÍCULAS GRAÚDAS
TANQUE DE CONTATO
EQUALIZAÇÃO
LODO
EM FLOCOS
LODO HOMOGENEIZADO
(RECIRCULAÇÃO)
ÁGUA TRATADA PARA DISTRIBUIÇÃO E
RESERVAÇÃO
ÁGUA COM SEDIMENTOS FINOS
ÁGUA SEM SEDIMENTOS (INCOLOR).
ÁGUA DESINFECTADA + PH REGULADO
ÁGUA FLUORETADA TRATADA 
ÁCIDO FLUOSSILÍCICO 20- 23%
HIDRÓXIDO DE SÓDIO 50%
E CLORO GÁS
POLÍMERO CATIÔNICO
ÁGUA SEM SEDIMENTOS (INCOLOR).
ÁGUA SEM SEDIMENTOS (INCOLOR).
Chegada de Água Bruta
Pode-se dizer que a chegada da água bruta, é considerada uma entrada neste processo;
A matéria-prima a ser processada é a água bruta, tornando-se o produto final: a água tratada;
Localizada na cidade de Camboriú (SC), a captação encontra-se a 5 km da ETA;
A água bruta é recebida em um local com grades, no qual os materiais de grande ou médio porte fiquem alojados.
Câmara de Chegada
Onde inicia-se o tratamento da água após sua chegada;
Nessa etapa é adicionado o Policloreto de Alumínio 18% (entrada) , e inicia o processo de coagulação;
As partícula de sedimento e matéria orgânica são sedimentadas;
CALHA PARSHALL
Na Calha Parshall é feita a homogeneização do PAC à água, e aumentar a vazão.
Fonte: <http://portaldoprojetista.com.br/funcionamento-da-calha-parshall/>
FLOCULADOR
Para acelerar a junção dos flocos, a água é agitada constantemente para as moléculas unirem-se;
As partículas são aglutinadas, formando flocos; 
Para auxiliar o processo é adicionado o polímero catiônico, que interage estaticamente.
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgHf4AL/relatorio-visita-eta
DECANTADOR
As partículas maiores depositam-se no fundo pela ação da gravidade, ocorrendo assim a separação das partículas graúdas e água.
Fonte: ETA São Roque - Itajaí/SC Serviço Municipal de Água, Saneamento Básico e Infraestrutura
FILTROS E CAIXA COLETORA
a água é encaminhada para os filtros e o lodo formado no fundo dos decantadores, percorre em direção do Canal de Coleta.
CANAL DE COLETA: ficam armazenados até serem encaminhados para os equalizadores.
FILTROS: é composto por carvão, areia e pedras que normalmente tem por objetivo reter as partículas menores que não foram retiradas nos processos anteriores.
EQUALIZADOR
tem a função de homogeneizar o lodo formado e aproveitá-lo, induzindo-o para o início do processo - onde irá percorrer os mesmos processos citados anteriormente, até a decantação. 
TANQUE DE ÁGUA DE LAVAGEM FILTRO
Uma certa quantidade da água desta etapa é armazenada no Tanque de Água de Lavagem de Filtros, que é utilizada na limpeza do lodo de fundo dos decantadores
TANQUE DE ÁGUA FILTRADA
Se inicia o processo de desinfecção de organismos patogênicos, sendo que nos processos anteriores ocorre apenas o clareamento da água. 
 é adicionado o hidróxido de sódio 50% que é usado para alterar o pH da água, passando de ácido para neutro, ou básico;
o cloro gás, para inativação de microrganismo patogênicos.
TANQUE DE CONTATO
são homogeneizados o cloro e água, para que a água em sua totalidade tenha passado pelo processo de desinfecção;
 é adicionado o ácido fluossilícico 20-23%, que é denominado como fluoretação da água nesta etapa é adicionado o flúor à água para a prevenção de cárie dentária em crianças.
ESTAÇÃO DE RECALQUE DE ÁGUA TRATADA
encaminhada para o reservatório e para a rede de distribuição.
FONTE:
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfntgAG/tcc-analise-consumo-energia-eletrica-com-a-instalacao-inversor-frequencia-no-sistema-abastecimento-agua-bairro-aero-rancho-campo-grande-ms-danilo-b-albaneze?part=2
ENTRADAS E SAÍDAS DO SISTEMA
Quantificação das entradas:
Água Bruta;
Ácido Fluossilícico 20-23%;
PAC - Policloreto de alumínio 18%;
Hidróxido de sódio 50%;
Cloro gás;
Polímero catiônico;
Quantificação das saídas:
Água tratada;
Água sem sedimentos para Tanque de Água de Lavagem de Filtros.
Dados de Balneário Camboriú
Volume de água tratada em ETAs (1.000 m³/ano) = 19.069,00 m³/ano;
Volume de água consumido (1.000 m³/ano) = 19.069,00 m³/ano;
Volume de água fluoretada (1.000 m³/ano) = 19.069,00 m³/ano;
População atendida com o abastecimento de água (hab) = 130.000 habitantes;
Consumo total de energia elétrica nos sistemas de água (1.000 kWh/ano) = 8.345,75 kWh/ano (SNIS, 2016).
INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL (IDA)
Julie Borges () - https://www.tratamentodeagua.com.br/artigo/desenvolvimento-de-sistema-de-indicadores-de-desempenho-operacional-de-estacoes-convencionais-de-tratamento-de-agua/
Julie Borges () - http://www.smarh.eng.ufmg.br/defesas/804M.PDF
Julie Borges () - http://www.smarh.eng.ufmg.br/defesas/1087M.PDF
ICA
Estação do ano;
Estrutura do entorno;
Condição da água em alguns pontos do corpo hídrico;
Cobertura vegetal do entorno;
Monitoramento de ruído.
IDG
Quantidade de multas da empresa;
Investimento da EMASA em relação aos programas ambientais com a comunidade;
Número de certificações.
IDO
Quantidade de economias residenciais de água micromedidas (Economias) pela Quantidade de ligações totais de água;
Volume de água tratada exportado pelo Volume de água total tratada pela ETA;
Volume de água tratada por simples desinfecção;
IDO
Análise de alguns parâmetros químicos da água bruta e tratada;
Investimento de tratamento biológico.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CESAN. Apostila de Tratamento de Água. Disponível em: <https://www.google.com.br/url?url=http://www.cesan.com.br/wp-content/uploads/2013/08/APOSTILA_DE_TRATAMENTO_DE_AGUA-.pdf&rct=j&sa=U&ved=2ahUKEwjH0q6hw8LaAhVHCpAKHYfvA2oQFjABegQIARAB&q=tanque+de+contato+esta%C3%A7%C3%A3o+de+tratamento+de+%C3%A1gua&usg=AOvVaw0cb1g4SBXcTutDwGLYhUn5> Acesso em 17 de abril de 2018.
COMUSA. Tratamento de água. Disponível em: <http://www.comusa.rs.gov.br/index.php/saneamento/tratamentoagua>Acesso em 17 de abril de 2018.
ECASAN. Estação de tratamento de água - ETA. Disponível em: <https://googleweblight.com/i?u=https://www.casan.com.br/menu-conteudo/index/url/estacao-de-tratamento-de-agua-eta&hl=pt-BR&geid=1027> Acesso em 17 de abril de 2018.
LEGNER, Carla. Polímeros Aplicados em Tratamento de Água. TAE- Tecnologia Aplicada a Água e Efluentes. 2015. Disponível em:<http://www.revistatae.com.br/edicoes.asp?fase=C&id=309>Acesso em 17 de abril de 2018. 
PEREIRA, Luciano Gomes. Desenvolvimento de sistema de indicadores de desempenho operacional de estações convencionais de tratamento de água. 2016.
EMPRESA MUNICIPAL DE ÁGUA E SANEAMENTO (EMASA). 2018. Disponível em: <http://www.emasa.com.br/>. Acesso em: 13 abr. 2018.
RICHTER, Carlos A. Água: métodos e tecnologia de tratamento. Edgard Blucher, 2009.
SAAE.Sistemas de Tratamento de Água. Aracruz. 2006. Disponível em: <https://www.google.com.br/url?url=https://www.saaeara.com.br/arquivos/outros/Tratamento_de_Agua.pdf&rct=j&sa=U&ved=2ahUKEwjH0q6hw8LaAhVHCpAKHYfvA2oQFjAAegQIAhAB&q=tanque+de+contato+esta%C3%A7%C3%A3o+de+tratamento+de+%C3%A1gua&usg=AOvVaw2oZV7TE9ZKFUZSlqVtujZ_>Acesso em 17 de abril de 2018.
Sistemas Nacional de Informações sobre Saneamento - SNIS. 2016. Disponível em: <http://www.snis.gov.br/>. Acesso em: 13 de abr. 2018.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS