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TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO MOLECULAR Técnicas moleculares: • Barateamento com o tempo; • Extração de material genético; • PCR; • Eletroforese em gel de agarose/oliacrilamida; • Clivagem com endonucleases de restrição; • Hibridização; • Clonagem – de proteínas, enzimas; • Sequenciamento – analisar variantes; • Imunoprecipitação de cromatina; • MALDI-TOF – análise de proteínas; PCR • Essencial para várias técnicas; • Reação em cadeia da polimerase; • Repete a duplicação de DNA in vitro; • Componentes: DNA, nucleotídeos, primers, polimerase, tubo de ensaio e tubo de PCR Desnaturação proteica via alterações de temperatura – abertura da fita para poder sintetizar; RT-PCR: pega possível RNA viral e se tiver molde, conseguem detectar via continuidade da replicação ELETROFORESE EM GEL DE AGAROSE Migração de moléculas ionizadas utilizando suas cargas e pesos moleculares em campos elétricos • Carga negativa – vai para polo positivo • Carga positiva – vai para o polo negativo - Fragmentos de DNA carregado negativamente: vai da E→D Fragmentos maiores: deslocam mais rápido; SDS-PAGE SDS-PAGE Eletroforese em gel de poliacrilamida SDS É um tipo de eletroforese em proteínas. Nesse caso, induz a eletricidade nas moléculas artificialmente; Diagnóstico de HIV; ELETROFORESE BIDIMENSIONAL Proteínas marcadas por western blot ou immunoblot • Proteínas separadas por seus pontos isoelétricos por focalização isoelétrica - horizontalmente • Proteínas baseadas por cargas e por pontos isoelétricos; • Separadas no gel, onde ficam marcadas e cada ponto é uma cadeia polipeptídica diferente; • Ex.: bactérias cultivadas por mistura de aminoácidos e marcadas com radioisótopos – proteínas ficam radioativas e são detectadas por autorradiografia CLIVAGEM C/ ENDONUCLEASE DE RESTRIÇÃO Diferentes enzimas que cortam regiões diferentes a partir do reconhecimento de sítios; Podem gerar moléculas de extremidades cegas – blunt ends ou extremidades coesivas 5’ e 3’ Os fragmentos podem ser utilizados para construção de células, terapia gênica; Obtenção de órgãos que evitem rejeição do corpo; Facilitam manipulação do DNA HIBRIDIZAÇÃO Sequências simples fita de material que sejam especificas ou complementares a bases; Pareamento de fita simples com sequências complementares; Utiliza-se sondas marcadas com fluoróforos ou enzimas Utilizadas para marcar sequências de ácidos nucleicos Marcação em Southern blot ou Nothern blot Diagnóstico: Busca por polimorfismos específicos ou busca por patógenos em materiais; Análise de transcriptoma – microarray Existem testes que utilizam diversas sequências para observar polimorfismos de câncer, patógenos diversos; Shouthern blot os fragmentos de DNA são gerados por meio da digestão de molécula de DNA por enzima de restrição. Esses fragmentos são colocados em gel agarose, ficando corados e podendo ser possível observar os padrões de fragmentos Microarranjos: são colocados pequenos segmentos de DNA codificantes de um único gene; analisam polimorfismos e níveis de expressão de transcritos; CLONAGEM: Criação de biofármacos, por exemplo, a partir de sequências de células bacterianas, vegetais, animais. Essas sequências são conjugadas com sequências promotoras, forçando a célula a produzir a proteína que desejar. Após isso, a proteína é purificada e pode ser utilizada. Produção de grandes quantidades de proteína por meio de uma sequência de DNA que codifica proteína clonada em vetores de expressão e induzidas por células Inserção de plasmídios em bactérias, leveduras, insetos, mamíferos → gene inserido é transcrito e traduzido Caso o gene superexpresso não possui íntrons: clonado via DNA genômico por PCR Pode ser obtido via cDNA também; Insulina: existem diversas, podendo utilizar em diferentes fases do dia para que seja possível controlar em diferentes condições do dia; C-DNA Biblioteca de DNA; Coleção de moléculas de DNA clonadas, representando o genoma inteiro (biblioteca genômica) ou cópias de DNA complementar a partir do mRNA produzido por uma célula (biblioteca de cDNA). Mais fácil de trabalhar do que cromossomos inteiros; cDNA: DNA complementar – só o que foi transcrito; Como é feita: clivagem do DNA genômico em pequenos pedaços por meio de nuclease de restrição (ou corte mecânico do DNA) + ligação da coleção inteira dos fragmentos de DNA em vetores plasmidiais Plasmídios recombinantes são inseridos na E.coli SEQUENCIAMENTO Contigs: alinhamento de pequenas sequências Cadeias diversas sequenciadas na presença de didesoxinucleotídeos Usados para determinar a sequência de nucleotídeos de vários genomas (E. coli, moscas-das-frutas, vermes nematódeos, camundongos e humanos) IMUNOPRECIPITAÇÃO DA CROMATINA Determinação de sequências cis reguladoras do genoma ocupadas por reguladores transcricionais 1. Proteínas covalentemente ligadas ao DNA em células vivas 2. Lise celular 3. DNA quebrado – fragmentado 4. Anticorpos são direcionados contra reguladores transcricionais → usados na purificação do DNA 5. O DNA é sequenciado 6. Determinação dos fragmentos precipitados por meio de comparação com a sequência completa Pode identificar regulador-chave da transcrição responsável por determinar padrão da expressão gênica MALDI-TOF Ionização e dessorção a laser assistida por matriz As proteínas são clivadas em peptídeos menores pela tripsina (protease); Esses peptídeos são misturados com um ácido orgânico e então colocados para secar sobre uma lâmina de metal ou cerâmica; Disparo de laser; Nuvem gasosa de peptídeos ionizados; Análise dos peptídeos ionizados que carregam uma única carga, determinação das suas massas; Essa informação é utilizada para analisar bancos de dados nos quais as massas de todas as proteínas e de todos os seus fragmentos peptídicos preditos foram organizadas a partir de sequências genômicas do organismo; Diagnósticos moleculares • Doenças infecciosas e parasitárias; • Erros inatos do metabolismo; • Doenças hematológicas e imunológicas; • Alterações cromossômicas; INFECÇÕES E PARASITAS Pesquisa básica; Epidemiologia; Diagnóstico lab EPIDEMIOLOGIA MOLECULAR • Análise de surtos; • Análise de variabilidade genética; - RFLP, PFGE, MLVA e MLP, MLST, WGS DIAGNÓSTICO LABORATORIAL CONVENCIONAL Espécies fenotipicamente semelhantes; Crescimento lento, fastidiosos ou não cultiváveis, tecidos com microbiota, reações cruzadas; Janela imunológica; Tempo de crescimento do patógeno; DIAGNÓSTICO LAB TÉCNICAS MOLECULARES • Rápidas; • Específicas; • Sensíveis; • Podem dispensar cultura; • Alto custo – lab de referências e pesquisas • Cepas específicas • Genes de resistência • Diminuição da janela diagnóstica: não depende da resposta imune Ampliação de material genético: primers específicos (PCR, qPCR, RT-PCR) Hibridização de ácidos nucleicos: microarraay, hibridização in situ, sondas de material genético Sequenciamento de DNA: sequenciamento de 16s e outras regiões – primers não específicos Análise de proteínas: MALDI-TOF PCR: é capaz de identificar presença de genoma viral em amostras de sangue; • Capacidade de amplificar o sinal de uma única molécula de ác nucleico; • Sensível para detectar traços de vírus em tecidos – não necessita de purificar o vírus DOENÇAS HEMATOLÓGICAS • Diagnóstico diferencial • Prognóstico e tratamento Análise de mutações: como talassemias, doenças da Hb H, anemia falciforme, policetemia vera, hemofilias; Análise de genes de fusão: BCR-ABL, cromossomo Philadelphia – leucemia DOENÇAS IMUNOLÓGICAS • Diagnóstico diferencial • Tratamento e prognóstico • Análise de mutações • Doenças autoimunes • Erros inatos de imunidade – imunodeficiências primárias ALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS • Citogenética; • Número e estrutura dos cromossomos; • Insucessos reprodutivos,malformações congênitas, deficiência motora e atraso intelectual; • Rearranjos: tumores sólidos e leucemias; • Citogenética; • Hibridização in situ fluorescente – FISH • Hibridização genômica comparativa • CGH array HIBRIDIZAÇÃO IN SITU (FISH) Sondas gene-específicas ou lócus-específicas Presença, ausência ou localização de um gene em particular Uso de células em metáfase ou interfase Diagnóstico de deleções específicas, duplicações ou rearranjos Diferentes fluorocromos para marcação das sondas e detecção múltiplos loci ao mesmo tempo HIBRIDIZAÇÃO GENÔMICA COMPARATIVA GHC Alterações genéticas numéricas, não balanceadas Análise de perdas e ganhos em tumores Não detecta translocações se houver número de cópias normal dos fragmentos rearranjados Marcação de DNA teste com um fluoróforo e DNA referência com outro – hibridização dos DNAs e análise dos desequilíbrios Comparação de perdas e ganhos de regiões cromossômicas em relação a uma referência CGH ARRAY Hibridização em microarray Análise do genoma de modo abrangente - lâminas contendo uma representação completa do genoma Resolução de aberrações cromossômicas complexas A análise global de alterações genômicas, identificação de aberrações em genes específicos Não detecta translocações se houver número de cópias normal Detecta pequenas variações, que não constituem patologias APLICAÇÕES DA CITOGENÉTICA Diagnóstico em genética humana - pediatria, endocrinologia, hematologia, neurologia, ginecologia, obstetrícia e outras Diagnóstico pré-natal ou pré-implantacional de aneuploidias Diagnóstico de amplificações e deleções gênicas em neoplasias hematológicas e tumores sólidos Diagnóstico de microdeleções ERROS INATOS DO METABOLISMO • Doenças geneticamente determinadas • Raras: 10% das genéticas • Teste do pezinho • Triagens metabólicas e ensaios enzimáticos • Técnicas moleculares Aula UNIRV: Prof Heliara Spina Referências: Biologia Molecular – ALBERTS;
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