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CAPÍTULO 1 – CIDADANIA INTRODUÇÃO Neste nosso primeiro capítulo, abordaremos o conceito de cidadania a partir da contextualização contemporânea e histórica. A abordagem parte do princípio de que a cidadania é muito mais que o simples direito ao voto, pois trata-se de um conjunto de direitos que visam garantir a liberdade de expressão e a participação política nas mais variadas esferas. Outra temática a ser explorada neste capítulo é a cidadania ativa, a qual relaciona-se com as mais diversas formas de participação política em sociedade. Também, será abordada a cidadania a partir da ótica dos direitos civis, políticos e sociais, bem como a cidadania a nível global, na medida em que defende-se que o cidadão assuma essa qualidade e possua papel ativo em qualquer lugar do mundo, não apenas no âmbito nacional, mas a nível universal. Isso consubstancia-se a partir do respeito pelo cidadão, seja ele nacional ou estrangeiro, esteja ele aonde estiver. E o que esse assunto tem a ver com o seu curso ou sua futura profissão? É importante lembrar que não adianta cobrar do Estado a realização de políticas públicas e sociais se nós, enquanto cidadãos, nos abstemos de participar e opinar, se não gostamos de política ou de assuntos a ela relacionados. Enquanto cidadãos temos o dever de integrar e participar da comunidade em que vivemos, pois, do contrário, seremos cidadãos neutros, ausentes de contestação, ou seja, os preferidos do governo. Mãos à obra! OBJETIVOS a) Compreender o atual conceito da cidadania, a partir da sua contextualização atual e aportes sobre sua evolução histórica. b) Identificar as principais distinções entre a cidadania ativa e passiva. c) Compreender o papel da cidadania a partir do enfoque sob a cidadania ativa, cidadania e Direitos Civil, Políticos, Sociais, e sob a ótica da cidadã global (universal) d) Conhecer as diversas formas de atuação cidadã e sua importância para a construção da sociedade em que vivemos. 1 – Cidadania: contextualização atual A cidadania, para muitos, encontra-se relacionada à democracia, especialmente através do direito ao voto, do poder de escolha dos representantes políticos. Contudo, a cidadania é muito mais que o simples exercício da democracia, na medida em que trata-se de um conjunto de direitos que visam garantir a liberdade de expressão e a participação política nas mais variadas esferas. E, nesse sentido, a sociedade informacional, amparada pelas tecnologias da informação e comunicação, especialmente pela internet, trouxe consigo novos acréscimos para o exercício da cidadania, visto que possibilita uma maior participação popular no que refere à política, à possibilidade de expressão e opinião, ao manejo da coisa pública, enfim, a participação cidadã nas mais variadas esferas do cotidiano. 2 - Conceito A terminologia cidadania advém do latim civitas, o qual, nas sociedades antigas, significava “vida nas cidades”. Essa compreensão dizia respeito ao tipo de funcionamento das Cidades–Estado, no modelo romano e grego. Na modernidade, a partir do século XVI, e em consequência da Revolução Francesa, a cidadania passou a ser utilizada como “forma de identificação universal de todos os indivíduos perante o Estado, o que remetia à noção de Estado – nação, recém criado historicamente, e forma histórica hegemônica de organização territorial ocidental” (BERAS, 2013, p. 38). De acordo com o pensamento grego antigo, encontrado, por exemplo, em Aristóteles, a característica precípua dos seres humanos seria a de serem, antes de tudo “animais políticos”, ou seja, seres constituídos pela e para a inserção em uma comunidade. A humanidade dos homens, longe de ser um dado inato, seria inicialmente um produto do convívio social; logo, se afastar desse convívio “significaria, em algum grau, afastar-se da própria humanidade, decaindo novamente ao nível dos demais animais (MEDEIROS, 2016, p. 37). Para os atenienses, ser cidadão – ou seja, participar ativamente dos assuntos da cidade – era sinônimo de ser humano, assim como viver era sinônimo de participar. Dessa forma, o idiótes (termo do qual deriva a palavra idiota para a modernidade) era aquele que se furtava à política, negando a condição de polítes (cidadão) e permanecendo em um estado de falta e incompletude, em suma, de sub-humanidade (MEDEIROS, 2016, p. 37). Todavia, não se pode negar que a concepção ateniense, se comparada ao modelo contemporâneo atribuído à cidadania e a democracia, apresentava limites, como por exemplo a inadmissível exclusão das mulheres e escravos da participação política. Mas, ainda hoje, a questão da participação política de estrangeiros permanece como um problema não resolvido pelos Estados nacionais atuais (MEDEIROS, 2016, p. 41). A noção clássica, que influencia até hoje a discussão sobre o tema, advém de Marshall (1967), ao aduzir que “a cidadania é aquele estatuto que se concede aos membros de pelo direito de uma comunidade. Os seus beneficiários são iguais no que respeita a direitos e obrigações” (BERAS, 2013, p. 38). Assim, a cidadania seria, então, a realização na sociedade por parte dos indivíduos do conjunto de três tipos de direitos: direitos civis, políticos e sociais (BERAS, 2013, p. 38). Nas palavras de Pinsky (BERAS, 2013, p.38-39 apud PINSKY): Ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade perante a lei: é, em resumo, ter direitos civis. É também participar no destino da sociedade, votar, ser votado, ter direitos políticos. Os direitos civis não asseguram a democracia sem os direitos sociais, aqueles que garantem a participação do indivíduo na riqueza coletiva: o direito a educação, ao trabalho, ao salário justo, a saúde, a uma velhice tranquila. Exercer a plena cidadania é ter direitos civis, políticos e sociais. É nesse contexto que a cidadania passa a ser observada a partir de algumas concepções, cidadania ativa, cidadania e direitos civis, cidadania e direitos políticos, cidadania e direitos sociais, cidadania nacional e universal (global), as quais veremos a seguir. 3 - Cidadania ativa As diversas formas de ação política, independentemente do nível em que realizadas, podem ser consideradas como uma forma de cidadania ativa, a qual pode exemplificar-se através da realização de uma reunião na subprefeitura para discutir a organização dos blocos de carnaval, a organização de uma greve no âmbito sindical em busca por melhores condições de trabalho, a distribuição de agasalhos na Igreja, mutirão de apoio e doação de donativos para comunidade carente, debates acerca da didática dos professores na escola, ou até mesmo a assinatura de uma petição online. Fato é que, de algum modo, todos são responsáveis pela gestão da coisa pública, e não apenas meros receptores de direitos (MARCON, 2017, p. 71). Na medida em que cuidamos, conservamos, lutamos e apoiamos o que é de todos e para todos, estamos participando ativamente da vida em sociedade e consequentemente, exercendo a cidadania ativa. O legado da cidadania ativa pode ser atribuído aos atenienses, a partir da atuação nas Cidades-Estado. Os atenienses, com efeito, deixaram como legado um ideal de participação e cidadania particularmente exigente. A participação e a cidadania ativas, que admitem apenas com muito custo a existência de representantes e intermediários, têm sido um ideal recorrente para aqueles preocupados com a redução da apatia política e das desigualdades dela decorrentes. Sabe-se, por exemplo, graças ao avanço da ciência política, que a abstenção eleitoral nas democracias contemporâneas não se distribui de maneira aleatória entre a população, sendo mais presente justamente entre aqueles de menor escolaridade e renda (MEDEIROS, 2016, p. 41). Com efeito, a cidadania é tida como um dos fundamentosda República e sua base parte da noção de direitos, como os direitos políticos, civis, sociais e humanos de um indivíduo na sociedade. Direito a educação de qualidade, saúde, igualdade de oportunidades, direito a informação e é claro, poder de participação na vida pública. “Ser cidadão em pleno exercício de sua cidadania é ter consciência dos seus direitos bem como seus deveres” (PORTAL E.CIDADANIA, 2020). Logo, cidadão ativo é aquele que integra, se compromete e se envolve em todos os assuntos da comunidade em que vive; E cidadão passivo é um cidadão neutro, omisso e conivente, é um sujeito mais individualista, o qual só reage quando algo o afeta diretamente ou atenta contra seus direitos. Este é o governado preferido dos governantes pela ausência de contestação, pois, não há participação efetiva nos encaminhamentos dos negócios da vida pública (PORTAL E.CIDADANIA, 2020). E você, é um cidadão ativo ou passivo??? 4 - Cidadania e Direitos Civis Os direitos civis se referem às liberdades individuais, a exemplo da ideia de que “seu corpo é sua propriedade”, bem como a partir do direito à vida, à liberdade de expressão, de pensamento e crença, à propriedade, à igualdade perante a lei, à presunção de inocência até prova em contrário, a inviolabilidade do lar, de ir e vir. São direitos que buscam garantir a igualdade de todos perante a lei, sem discriminação de raça, gênero, condição social, religião, etc (MARCON, 2017, p. 73). Contudo, a liberdade individual é limitada pela liberdade do outro, conforme estabelece o art. 4º, da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789: Art. 4º. A liberdade consiste em poder fazer tudo que não prejudique o próximo. Assim, o exercício dos direitos naturais de cada homem não tem por limites senão aqueles que asseguram aos outros membros da sociedade o gozo dos mesmos direitos. Estes limites apenas podem ser determinados pela lei. Assim, as liberdades individuais devem caminhar lado a lado com a tolerância em relação à diversidade e ao respeito à alteridade. Com efeito, a defesa da liberdade do outro apenas reforça a minha liberdade (MARCON, 2017, p. 73). 5 - Cidadania e Direitos Políticos Na atualidade, apesar da popularidade do termo democracia, a verdade é que o mesmo continua sendo mais a exceção do que a regra, especialmente quando o foco é ampliado para além das últimas décadas, considerando a evolução política das sociedades ao longo dos séculos e milênios (MEDEIROS, 2016, p. 40). Com efeito, os direitos políticos dizem respeito à participação do cidadão no governo e no exercício do poder. Inclui-se o voto e a possibilidade de se candidatar a cargos políticos, de participar ou de fundar partidos políticos (MARCON, 2017, p. 74). Não são direitos absolutos, na medida em que aplicáveis hipóteses legais de perda ou suspensão dos direitos políticos, conforme determina o art. 15 da Constituição Federal de 1988 (CF/88), a saber: Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de: I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; II - incapacidade civil absoluta; III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII; V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º. Uma maneira de diferenciar os direitos civis dos direitos políticos é que os direitos civis são direitos dos indivíduos em relação ao Estado, já os direitos políticos dizem respeito à ação dos indivíduos no Estado e na sociedade. Contudo, tem-se que ambos estão intimamente atrelados, visto que é a participação política que garante o exercício das liberdades individuais (MARCON, 2017, p. 74). Em resumo, merece destaque apontamentos históricos sobre o exercício dos direitos políticos no Brasil: O voto pecuniário (que exigia uma renda mínima do indivíduo para poder votar) só foi abolido com a proclamação da República, que manteve, no entanto, mulheres e analfabetos excluídos do processos eleitoral por muito mais tempo. Em 1932 as mulheres teriam seu direito aprovado de forma parcial (somente mulheres casadas, com autorização dos maridos, e viúvas e solteiras com renda própria); e em 1934 o direito foi estendido a todas, embora sua obrigatoriedade para as mulheres só tenha sido decidida em 1946. Ainda, os votos dos analfabetos, em caráter facultativo, só se tornaram possível em 1985, e a proibição de seu acesso a cargos eletivos permanece até hoje (MARCON, 2017, p. 74). 5.a - Participação cidadã na política Hoje em dia, a forma mais lembrada de participação cidadã na política é através do voto e, embora os níveis de abstenção venham aumentando cada vez mais, existe uma busca de se estender a participação a toda a população, em seus mais variados graus. Observa-se, ainda, que mesmo nos casos em que a presença nos processos eleitorais é alta isso não se traduz em maior participação no outros níveis de atuação política, fato comprovado por várias pesquisas sociológicas (MARCON, 2017, p. 76). Com efeito, Bobbio, Matteucci e Pasquino, 1998, defendem três níveis básicos de participação cidadã na política (MARCON, 2017, p. 76): 1 – Presença – primeiro nível de participação, é considerada uma forma marginal e menos intensa que se milita a comportamentos receptivos ou passivos, sem nenhuma contribuição pessoal, como assistir a propagandas políticas ou participar de reuniões. 2 – Ativação – refere-se a atividades voluntárias que podem ser realizadas dentro ou fora de uma organização política, como participação em manifestações e protestos, campanhas eleitorais, propaganda e militância partidária. 3 – Decisão – situações nas quais o indivíduo participa direta ou indiretamente de uma decisão política, seja por meio do voto em um representante político (delegando poderes), seja a partir da candidatura a um cargo no governo (legislativo ou executivo) Fato é que a cidadania ativa na política, exercida através de outras formas de participação, como associações voluntárias, cooperativas, discussão em reuniões de subprefeituras, mutirões comunitários e outras iniciativas da sociedade civil têm um crescimento visível e não estão atreladas à participação da democracia formal, mas constituem parte fundamental da ação política. Apesar de haver desilusão com a democracia representativa, observa-se o surgimento de novas experiências, como a ocupação de escolas por estudantes secundaristas e associações em busca de transparência na gestão do dinheiro público, por exemplo. Felizmente, cada vez mais as pessoas criam formas de defender seus interesses e participar dos rumos que a sociedade toma. Ademais, há um aumento da consciência sobre a importância de se educar para a cidadania, com sujeitos críticos e ativos na construção da realidade (MARCON, 2017, p. 76). 6 - Cidadania e Direitos Sociais Com surgimento a partir das lutas dos trabalhadores, os direitos sociais têm como objetivo assegurar a todos condições mínimas de bem-estar social e econômico que garantam seus direitos civis e políticos, considerando-se que abaixo dessas condições mínimas e participação cívica se vê comprometida. Estão inseridos nessa categoria: o direito à vida, o direito ao trabalho, o direito à saúde (MARCON, 2017, p. 75). Entre os exemplos de instituições públicas relacionadas aos direitos sociais, pode-se citar o sistema de previdência social, os direitos trabalhistas (férias, décimo terceiro salário, licença – maternidade, etc, a educação e a saúde pública (MARCON, 2017, p. 75). No entanto, apesar de serem fundamentais para o pleno exercício da cidadania e estarem presentes na maioria das legislações nacionais, os direitos sociais ficam constantemente ameaçados emperíodos de crise econômica ou mudança de governo que transfigurem as leis e políticas públicas, podendo alterar a forma como esses direitos devam ser garantidos pelo Estado (MARCON, 2017, p. 75). 7 - Cidadania global (universal) A cidadania global almeja possibilitar condição de igualdade de direitos a cada indivíduo no mundo, sendo possibilitado a todos um espaço tangível global enquanto espaço comum, onde, através da consonância social, seja possível a integração e o cooperativismo (JESUS, 2016). A Cidadania Global fomenta-se a partir do respeito por todos e almeja a construção de um sentimento de pertencimento ao mundo, independente do âmbito nacional em que esteja ou da nacionalidade do indivíduo. Ainda, visa ajudar as pessoas a tornarem-se cidadãos globais ativos e responsáveis. A Cidadania Global almeja empoderar os cidadãos para assumirem um papel ativo, conseguindo questionar e promover a resolução dos desafios globais, tornando-se colaboradores ativos para um mundo mais pacífico, tolerante e seguro. Derivada da cidadania nacional, a cidadania global reflete o mesmo efeito de pertença ativa ou passiva. Todavia, no âmbito universal o sentimento de pertencimento apresenta-se numa complexidade, se comparada ao cenário nacional, haja vista a falta de uma identidade consistente que não é amplamente ou fortemente adotada pela sociedade em geral, uma identidade justa que represente verdadeiramente uma conduta de equidade a nível global. “O cidadão não deixa de ser cidadão nacional para ser global, nem a ordem sequencial de sua experiência como ator social ativo deveria causar alguma alteração nestes resultados, ou seja, descobrir-se ou atuar como cidadão global antes mesmo de causar algum impacto a nível nacional e/ou local não deve ser uma experiência que estabeleça limitações” (JESUS, 2016). Entre os meios que objetivam o alcance da cidadania global pode- se citar experiências brasileiras exitosas direcionada a educação para a cidadania global e educação para refugiados no Brasil. Vejamos o vídeo da UNESCO que apresenta relatório da prática dessa experiência no Brasil: VÍDEO - https://www.youtube.com/watch?v=Mj6TsdyqT2E&feature=emb_logo Este vídeo faz parte da iniciativa da UNESCO no Brasil de apresentar experiências brasileiras exitosas de educação para refugiados e imigrantes desenvolvidas no âmbito da educação infantil, da educação indígena e do ensino da língua portuguesa para jovens e adultos. Seu objetivo é divulgar boas práticas para o alcance da agenda Educação 2030, de “não deixar ninguém para atrás” por meio da garantia do direito à educação de forma inclusiva, conforme previsto no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 4 (ODS 4) (UNESCO, 2020). A educação para a cidadania global capacita estudantes de todas as idades com valores, conhecimento e habilidades que, ao mesmo https://www.youtube.com/watch?v=Mj6TsdyqT2E&feature=emb_logo tempo, baseiam-se em e incutem o respeito por direitos humanos, justiça social, diversidade, igualdade de gênero e sustentabilidade ambiental, além de empoderar os aprendizes para que se tornem cidadãos globais responsáveis. A ECG oferece aos estudantes as competências e a oportunidade de compreender seus direitos e suas obrigações para que, assim, promovam um mundo e um futuro melhores para todos (UNESCO, 2020). Referências: BERAS, Cesar. Democracia, cidadania e sociedade civil [livro eletrônico]. Curitiba: InterSaberes, 2013. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasil, 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/> Acesso em: 17 dez. 2020. DDHC. Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789. Disponível em: <http://www.direitoshumanos.usp.br/>. Acesso em 17 dez. 2020. JESUS, Milena Peixoto de. Cidadania global: uma construção cultural e linguística. C@LEA – Revista Cadernos de Aulas do LEA, n. 5, p. 43-52, Ilhéus – BA, nov. 2016. MARCON, Kenya. Ética e Cidadania [livro eletrônico]. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2017. MEDEIROS, Pedro. Uma introdução à Teoria da Democracia [livro eletrônico]. Curitiba: InterSaberes, 2016. http://www.direitoshumanos.usp.br/ PORTAL E.CIDADANIA. Disponível em: <https://www.portaleducacaoecidadania.com.br/>. Acesso em: 17 dez. 2020. UNESCO. Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura. Disponível em: <https://pt.unesco.org/>. Acesso em: 17 dez. 2020.
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