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Hepatites virais B e C

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Hepatite 
B e C
Grupo H7 - Bruna Lago, José Santana, Paulo 
Sérgio e Thaís Pires
Hepatites Virais
Processo 
inflamatório 
difuso
90% 
Vírus 
Hepatotrópicos
Vírus da
Hepatite B
Vírus de DNA pertencente à família dos 
Hepadnavírus
 
 Características dos antígenos
HBsAg Antígeno do envoltório lipoproteico (antígeno de superfície). Presença do vírus B no 
organismo, sendo o principal elemento sorológico para o diagnóstico. O surgimento do 
anti-HBs é seguido pelo desaparecimento do HBsAg no sangue, tradicionalmente indicando 
a cura da hepatite B.
HBcAg Se localiza na região central do vírus e não é secretado para o plasma, o que justifica sua 
ausência no sangue circulante. Determina a formação de anti-HBc. O anti-HBc é o principal 
marcador da infecção pelo vírus B (ativa ou curada).
HBeAg Secretado na corrente na sanguínea pelos hepatócitos infectados somente na vigência de 
elevadas taxas de replicação viral. Sua presença no sangue pode determinar a formação de 
um anticorpo, o anti-HBe.
HBxAg Estimula a transcrição de genes virais e celulares, que inclusive pode estimular a transcrição 
de genes de outros vírus, como o HIV (quando da coinfecção HBV-HIV).
Transmissão
Horizontal
Contato sexual 
Secreções
Via parenteral
Vertical
Transplacentária
Durante o parto
Período pós-natal 
Transplacentária
a criança já nasce HBsAg 
positiva 
Durante 
o parto
mais frequente. A criança 
nasce soronegativa e se 
torna positiva para o 
HBsAg após o 2º mês de 
vida
. 
 Período 
Pós-natal
contato íntimo da criança 
com a mãe e as secreções 
maternas. A criança 
torna-se positiva para os 
marcadores sorológicos 
para o VHB mais adiante 
Infecção Aguda
Infecção Crônica
Sintomáticas
Assintomáticas
Cura Portadordo Vírus
Cirrose, 
Hipertensão 
portal, 
insuficiência 
hepática terminal 
e 
hepatocarcinoma
Apresentação Clínica
Idade Estado 
imunológico
Níveis de 
replicação
PRINCIPAL DETERMINANTE!
Período Perinatal 
IMUNOTOLERÂNCIA
HBeAg +
Alto VHB - DNA
Alteração das Transaminases
Pequenas chances de cura 
espontânea
Período Perinatal 
 níveis de replicação 
viral
IMUNOTOLERÂNCIA
lesão histológica
Hepatite Aguda Subclínica
Elevado risco de cronicidade
RN: 80 a 90%
Risco de 
Persistência
Lactentes: 50% Escolares: 20%
Adultos: 2 a 5% Imunocomprometidos: > 10%
Triagem 
Materna
Identificação e Manejo
50%
das gestantes infectadas por 
VHB são assintomáticas
Disponibilidade
ANTI-AgHBs, ANTI-AgHBc, 
ANTI-AgHBe e AgHBe
AgHBs
IG = 30 semanas
Gestantes com alta carga viral:
Uso de LAMIVUDINA no último 
trimestre da gestação
FATORES 
DE RISCO
Prevenção da 
Transmissão
PREVENÇÃO
Endemicidade e Recursos
Baixa Endemicidade 
(1-2%)
● Não realizam triagem sorológica materna
● Administram a VACINA no RN dentro de 12h 
após o parto
Moderada/Alta 
Endemicidade (2-8%)
● Triagem materna rotineira (AgHBs e/ou 
AgHBe)
● Vacinação UNIVERSAL dos RNs
● Imunoglobulina Hiperimune Contra VHB*
dos casos com a vacina 
ISOLADA
Prevenção
dos casos quando VACINA + 
IGHB
70 a 85% 85 a 95%
VACINAÇÃO
RN exposto
Inicialmente
Evitar Antígenos 
VHB
Banho
Retirada das 
secreções
Parto
Via normal ou via 
cesárea
Ressuscitação e 
Aspiração 
Gástrica
Evitar traumas
Aleitamento
Amostras 
Sanguíneas 
Marcadores Sorológicos +
Mãe positiva
AgHBs + e/ou AgHBe +
Altamente imunogênicas
5 a 10% NÃO FAZEM 
SOROCONVERSÃO 
ADEQUADA
Pré-termo 
Peso < 2.000g
+ IGHB
(Até 12h de vida) (1 mês) (entre 2-6 
meses)
(entre 6-7 
meses)
TRATAMENTO
Replicação viral
Viremia evidente
Alteração de transaminases
TRATAMENTO
Interferon Alfa
● Associação a corticoides
● Antiviral e imunomodulador
● Resposta transitória
● Muitos efeitos adversos
Lamivudina
● Suprime replicação viral
● Bem tolerada
● Resistência a longo prazo
● Recaída após suspensão
Dipivoxil
Vírus da
Hepatite C
02
VÍRUS HEPATITE C
80% casos não A e não B
TRANSMISSÃO Exposição sanguínea
 Sexual
 Vertical (5%)
 SOROPREVALÊNCIA GESTANTES 0,14 – 2,4%
Família Flaviviridae – Gênero Hepacivirus
RNA de fita simples
Grande variedade de genótipos (76)
70 %
ALEITAMENTO MATERNO
PRESCRITO
*Presença de lesões 
cutâneas sangrantes
CUIDADOS COM O RN DE MÃES 
SOROPOSITIVAS PARA VHC
Banho imediato 
Aspiração cuidadosa
Evitar lesões
TESTES SOROLÓGICOS
CONFIRMATÓRIOS
Ensaio de imunoblot: RIBA-2/3
Moleculares: PCR 
TRIAGEM
ELISA – 2 OU 3º G
Sensibilidade 97 – 100%
RN NASCIDOS DE MÃES + PARA ANTI-VHC
Anticorpos anti-VHC persistem positivos após os 18 meses de vida.
RNA do VHC detectado em pelo menos duas amostras de soro obtidas com 
intervalo de pelo menos 3 meses durante o primeiro ano de vida. *
3º, 6º e 12º mês de vida
Acompanhamento dos 
RN expostos ao VHC 
no período perinatal
Mães anti-VHC (+) e RNA-VHC (-)
Avaliação 
clínica
Avaliação 
laboratorial
TGP e anti-VHC
Sinais e sintomas de doença hepática
< 6 meses
6 meses
18-24 meses
Avaliação 
laboratorial
TGP e anti-VHC
Mães anti-VHC (+) e RNA-VHC (-)
Avaliação 
clínica
Avaliação 
laboratorial
TGP e anti-VHC
Sinais e sintomas de doença hepática
< 6 meses
6 meses
18-24 meses
Avaliação 
laboratorial
TGP e anti-VHC
Anti-VHC (-)
TGP normal
Anti-VHC (-)
TGP normal
Mães anti-VHC (+) e RNA-VHC (-)
Avaliação 
clínica
Avaliação 
laboratorial
TGP e anti-VHC
Sinais e sintomas de doença hepática
< 6 meses
6 meses
18-24 meses
Avaliação 
laboratorial
TGP e anti-VHC
Anti-VHC (-)
TGP normal
Anti-VHC (-)
TGP normal
Mães anti-VHC (+) e RNA-VHC (-)
Avaliação 
clínica
Avaliação 
laboratorial
TGP e anti-VHC
Sinais e sintomas de doença hepática
< 6 meses
6 meses
18-24 meses
Avaliação 
laboratorial
TGP e anti-VHC
TGP > 80 UI/L 
(<12 meses)
TGP > 40 UI/L 
(≥12 meses)
RNA
Mães anti-VHC (+) e RNA-VHC (+)
Avaliação 
laboratorial
TGP e RNA-VHC
3 meses
6-12 meses
Avaliação 
laboratorial
TGP e RNA-VHC
RNA-VHC (+)
TGP alterada ou 
não
RNA-VHC (+)
TGP alterada ou 
não
Mães anti-VHC (+) e RNA-VHC (+)
Avaliação 
laboratorial
TGP e RNA-VHC
3 meses
6 meses
9-12 meses
Avaliação 
laboratorial
TGP e RNA-VHC
Avaliação 
laboratorial
TGP e RNA-VHC
RNA-VHC (-)
TGP elevada
RNA-VHC (+)
RNA-VHC (+)
Mães anti-VHC (+) e RNA-VHC (+)
Avaliação 
laboratorial
TGP, RNA-VHC e anti-VHC
3 meses
18-24 meses
Avaliação 
laboratorial
TGP e RNA-VHC
RNA-VHC (-)
TGP normal
RNA-VHC (-)
TGP normal
Anti-VHC (-)
(Provável não infectado)
Mães anti-VHC (+) e RNA-VHC (+)
Avaliação 
laboratorial
TGP, RNA-VHC e anti-VHC
3 meses
18-24 meses
Avaliação 
laboratorial
TGP e RNA-VHC
RNA-VHC (-)
TGP normal
RNA-VHC (-)
TGP normal
Anti-VHC (+)
(Provável não infectado)
Manifestações Clínicas
Baixo ganho 
ponderal
EsplenomegaliaHepatomegalia
RARAS ANTES DOS 5 ANOS!
GERALMENTE INESPEÍFICAS!
Categorias de Infecção
Infecção crônica ativa
Infecção crônica assintomática
50% das crianças
Infecção aguda transitória
20% das crianças
30% das crianças1
2
3
Prevenção da transmissão vertical
Conhecimento
Saber sobre o estado de 
infecção da gestante não 
altera significativamente 
seu manejo clínico
Triagem
Não existe consenso sobre 
os benefícios da triagem 
sorológica durante a 
gestação
Acompanhamento
O conhecimento do estado 
sorológico da gestante permite a 
identificação precoce da infecção 
perinatal e eventual tratamento
Intervenções
Não se conhecem 
intervenções gestacionais 
ou neonatais que resultem 
na diminuição da 
transmissão vertical
Prevenção da transmissão vertical
NÃO HÁ imunoprofilaxia ou 
profilaxia medicamentosa
Não se indica via de 
PARTO preferencial
➔ Procedimentos invasivos
➔ Parto “laborioso”
➔ Tempo de rotura de membranas >6 horas
Tratamento
› Idade ≥ 3 anos
› TGO e TGP > 1,5 x valor normal, com mínima atividade inflamatória
› Fibrose diagnosticada ou não por biópsia hepática
› Eliminação da infecção viral 
› Prevenção da progressão para doença hepática crônica e hepatocarcinomaOBJETIVOS
INDICAÇÕES
› Alfapeguinterferona 2a (180µg/1,73 m2), por via SC, 1x/sem; ou
› Alfapeguinterferona 2b (60µg/m2/semana), máximo de 1,5µg/kg, por via SC, 1x/sem; e
› Ribavirina (15mg/kg/dia) para crianças de 3 a 17 anos.
Duração depende genótipo do HCV
● 48 semanas para o genótipo 1
● 24 semanas para os genótipos 2 e 3
≥ 15 Kg
*< 3 ANOS - Individualizado
Tratamento
TERAPÊUTICA INDICADA
REFERÊNCIAS
● Hepatites Virais A, B e C em crianças e adolescentes. Rev Med Minas Gerais 2014; 24 (Supl 2): 
S46-S60.
● Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite C e Coinfecções/ Ministério da Saúde, 
Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. – Brasília : 
Ministério da Saúde, 2015. 48p. : il. 1. Hepatite viral. 2. Doença crônica. 3. Saúde Pública. I. Título. 
CDU 616.36-002.
● Tratado de pediatria : Sociedade Brasileira de Pediatria / organizadores Dioclécio Campos Júnior, 
Dennis Alexander Rabelo Burns. -- 3. ed. -- Barueri, SP : Manole, 2014.
OBRIGADO!

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