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4 2 Sociedade cooperativaFerramenta externa

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Sociedade cooperativa
APRESENTAÇÃO
A sociedade cooperativa é uma sociedade simples, nos termos do artigo 982 do Código Civil. 
Ela tem o sentido de reciprocidade entre os sócios para contribuição com bens ou serviços, sem 
objetivo de lucro. As sociedades cooperativas podem ser classificadas em singulares, 
condeferações de cooperativas e federações de cooperativas.
A sociedade cooperativa tem variabilidade de seu capital social, e não há número máximo de 
sócios para sua composição. Ela distribui os resultados ao final de cada ano, e cada um de seus 
sócios tem direito a um só voto nas deliberações. Além disso, o capital social da sociedade 
cooperativa será fixado em estatuto e integralizado pelos associados, os quais poderão ter 
responsabilidade limitada ou ilimitada.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai entender no que consiste a sociedade cooperativa, 
além de conhecer suas características, estrutura e a responsabilidade dos sócios.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Definir as características da sociedade cooperativa.•
Descrever a estrutura da sociedade cooperativa.•
Analisar a responsabilidade dos sócios na sociedade cooperativa.•
DESAFIO
A sociedade cooperativa está sempre de portas abertas para novos associados e tem como 
fundamento a valorização pessoal do sócio. Além disso, na sociedade cooperativa, o capital 
social será subdividido em quotas-partes, de forma que nenhum associado poderá subscrever 
mais de um terço do total dessas quotas. 
Considerando que um dos diferenciais da sociedade cooperativa em relação às demais é 
a singularidade de voto, você, como associado, pode concordar com o resultado da assembleia 
ordinária? Explique por quê. 
INFOGRÁFICO
Conforme previsto na Lei n.º 5.764/71, são órgãos da sociedade cooperativa a assembleia geral 
(ordinária e extraordinária), os órgãos de administração, compostos pela diretoria ou conselho 
de administração (ou outros que se julgarem necessários), e o conselho fiscal, cada um com sua 
respectiva função na sociedade.
Conheça, no Infográfico a seguir, a estrutura dos órgãos da sociedade cooperativa, conforme 
previsão legal:
CONTEÚDO DO LIVRO
A sociedade cooperativa tem por objeto o exercício de uma atividade econômica, porém sem 
fins lucrativos e com características peculiares. A cooperativa pode atuar em várias atividades, 
como venda, consumo, crédito e seguro.
A estrutura da cooperativa é formada por assembleia geral (subdividida em assembleia 
extraordinária e assembleia ordinária), conselho de administração e conselho fiscal, podendo, 
ainda, ter outros conselhos, como conselho consultivo. Ainda, tem-se que qualquer pessoa 
interessada pode participar de uma cooperativa, desde que cumpra as exigências de seu estatuto. 
Por fim, é importante ressaltar que na cooperativa há variabilidade na participação do capital 
social, e os associados podem responder limitada ou ilimitadamente. 
No capítulo Sociedade cooperativa, da obra Direito empresarial II, você vai conhecer as 
características, a estrutura e a responsabilidade dos sócios de uma cooperativa.
Boa leitura.
DIREITO 
EMPRESARIAL II 
Fernanda Ribeiro Souto
Sociedade cooperativa
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Definir as características de uma sociedade cooperativa.
  Descrever a estrutura de uma sociedade cooperativa.
  Analisar a responsabilidade dos sócios na sociedade cooperativa.
Introdução
A sociedade cooperativa (ou simplesmente cooperativa) é uma associação 
de pessoas que buscam contribuir reciprocamente com bens e serviços, 
para o proveito comum, sem o objetivo de lucro. Está regulada pela Lei 
nº. 5.764, de 16 de dezembro de 1971, e arts. 1.094 a 1.096 do Código Civil.
A cooperativa se constitui por meio de deliberação em assembleia 
geral dos fundadores com registro na Junta Comercial e pode atuar em 
várias atividades, como trabalho, venda, crédito, seguro e outros, podendo 
ainda ser classificada em cooperativa singular, cooperativa central ou 
confederação de cooperativa.
Neste capítulo, você vai ler sobre as características de uma sociedade 
cooperativa, sua estrutura e a responsabilidade dos seus sócios. 
Características de uma sociedade cooperativa
A sociedade cooperativa traz o sentido de colaboração entre os sócios. É uma 
verdadeira associação em que os associados se unem em favor de si próprios, 
reciprocamente, sem o objetivo de lucro. Para Teixeira (2018, p. 192): “Trata-se 
de uma organização de pessoas (de determinada categoria de classe ou não) 
que unem forças para atuar em determinada(s) atividade(s), com o intuito de 
poder distribuir os lucros entre os cooperados, ou para prestar assistência aos 
cooperados”. Para Tomazette (2017, p. 800–801):
As cooperativas são reuniões de pessoas, que contribuem com bens ou ser-
viços para o exercício de uma atividade econômica, ou seja, são sociedades. 
Nessa condição, é claro que o objeto das cooperativas é o exercício de uma 
atividade econômica, contudo, sem fim lucrativo. Embora possa parecer 
uma contradição, não há nenhum problema no exercício de uma atividade 
econômica sem fins lucrativos. 
Nos termos do art. 4º da Lei nº. 5.764/1971 (Lei das Cooperativas), as cooperativas são 
definidas como sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias, de 
natureza civil, não sujeitas à falência, constituídas para prestar serviços aos próprios 
associados (BRASIL, 1971).
Apesar de não possuírem o lucro como objetivo e comumente desenvol-
verem atividades voltadas à área social, as cooperativas não são entidades 
beneficentes. As sociedades cooperativas visam à criação e ao aumento de 
riquezas para distribuição entre os cooperados, configurando-se, assim, em 
uma atividade econômica.
Além disso, conforme previsão do art. 4º, as cooperativas distinguem-se 
das demais sociedades pelas características esquematizadas no Quadro 1.
Diferenciais 
da sociedade 
cooperativa em 
relação às demais
  Adesão voluntária, com número ilimitado de associados, 
salvo impossibilidade técnica de prestação de serviços.
  Variabilidade do capital social representado por 
quotas-partes.
  Limitação do número de quotas-partes do capital para 
cada associado, facultado, porém com o estabelecimento 
de critérios de proporcionalidade, se assim for mais ade-
quado para o cumprimento dos objetivos sociais.
  Inacessibilidade das quotas-partes do capital a terceiros, 
estranhos à sociedade.
  Singularidade de voto, podendo as cooperativas cen-
trais, federações e confederações de cooperativas, com 
exceção das que exerçam atividade de crédito, optar pelo 
critério da proporcionalidade.
Quadro 1. Características das cooperativas
(Continua)
Sociedade cooperativa2
As cooperativas, mesmo aquelas de crédito, não podem utilizar a expressão 
banco, já que é uma expressão privativa de instituições financeiras, sendo 
obrigatório o uso da expressão cooperativa em sua denominação, para que 
terceiros possam identificar o tipo societário.
Assim, quanto ao nome empresarial, a sociedade cooperativa funciona 
sob denominação integrada pelo vocábulo cooperativa, como, por exemplo, 
Cooperativa de Reciclagem de São Paulo ou Cooperativa Brasileira de Açúcar 
e Álcool (Copersucar). As cooperativas podem ser classificadas em:
  singulares; 
  centrais;
  federações de cooperativas;
  confederações de cooperativas.
As cooperativas singulares são constituídas por pessoas físicas, sendo 
excepcionalmente permitida a admissão de pessoas jurídicas que tenham por 
objeto as mesmas ou correlatas atividades econômicas das pessoas físicas ou, 
ainda, aquelas sem fins lucrativos, caracterizando-se pela prestação direta de 
serviços aos associados.
As cooperativas centrais ou federações de cooperativas são constituídas 
de, no mínimo, três singulares, podendo, excepcionalmente, admitir associados 
Fonte: Adaptado deBrasil (1971).
Diferenciais 
da sociedade 
cooperativa em 
relação às demais
  Quórum para o funcionamento e a deliberação da 
Assembleia Geral com base no número de associados e 
não no capital.
  Retorno das sobras líquidas do exercício, proporcional-
mente às operações realizadas pelo associado, salvo 
deliberação em contrário da Assembleia Geral.
  Indivisibilidade dos fundos de reserva e de assistência 
técnica educacional e social.
  Neutralidade política e indiscriminação religiosa, racial 
e social.
  Prestação de assistência aos associados, e, quando previsto 
nos estatutos, aos empregados da cooperativa.
  Área de admissão de associados limitada às possibilidades 
de reunião, controle, operações e prestação de serviços.
Quadro 1. Características das cooperativas
(Continuação)
3Sociedade cooperativa
individuais, caracterizando-se por organizar, em comum e em maior escala, 
os serviços econômicos e assistenciais de interesse das filiadas.
Já as confederações de cooperativas são constituídas de, pelo menos, 
três federações de cooperativas ou cooperativas centrais, da mesma ou de 
diferentes modalidades. Têm por objetivo orientar e coordenar as atividades 
das filiadas quando as cooperativas centrais não se mostrarem capazes em 
razão do número.
As cooperativas ainda se classificam também de acordo com o objeto ou a 
natureza das atividades desenvolvidas por elas ou por seus associados, sendo 
consideradas mistas aquelas que apresentarem mais de um tipo de atividades. 
As cooperativas podem ser: 
 agropecuário;
 de consumo;
 de crédito;
 de infraestrutura;
 de saúde;
 de trabalho, produção 
de bens e serviços;
 de transporte;
Constituição da cooperativa
Quanto à constituição, a sociedade cooperativa depende de deliberação da 
Assembleia Geral de Fundadores, devendo o ato constitutivo declarar, con-
forme Lei nº. 5.764/1971:
I — a denominação da entidade, sede e objeto de funcionamento;
II — o nome, nacionalidade, idade, estado civil, profissão e residência dos 
associados, fundadores que o assinaram, bem como o valor e número da 
quota-parte de cada um;
III — aprovação do estatuto da sociedade;
IV — o nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos associa-
dos eleitos para os órgãos de administração, fiscalização e outros (BRASIL, 
1971, documento on-line).
Sociedade cooperativa4
Além disso, em até 30 dias da sua constituição, a cooperativa deve ser 
apresentada ao respectivo órgão federal de controle para que este possa 
autorizar o seu funcionamento, o qual aprovará a documentação em até 
60 dias.
Após autorização de funcionamento, a cooperativa deve entrar em ativi-
dade dentro do prazo de 90 dias contados da data em que forem arquivados 
os documentos na Junta Comercial, caso em que, se não o fizer, caducará 
sua autorização, independentemente de qualquer despacho, com baixa dos 
documentos.
Nos termos do parágrafo único do art. 982 do Código Civil, a cooperativa tem natureza 
jurídica de uma sociedade simples, independentemente do seu objeto social (BRASIL, 
2002). Apesar dessa previsão, a cooperativa é registrada na Junta Comercial e não no 
Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas.
Estrutura de uma sociedade cooperativa
A seguir, serão apresentadas as características de uma sociedade cooperativa.
Estatuto social da cooperativa
O estatuto da cooperativa, além de obedecer às características específi cas da 
cooperativa, deverá indicar: 
 denominação, sede, prazo de duração, área de ação, objeto da so-
ciedade, fixação do exercício social e da data do levantamento do
balanço geral; 
 direitos e deveres dos associados, natureza de suas responsabilidades,
bem como condições de admissão, demissão, eliminação e exclusão,
além das normas para sua representação nas assembleias gerais;
 capital mínimo, valor da quota-parte, mínimo de quotas-partes a ser
subscrito pelo associado, modo de integralização das quotas-partes,
condições de sua retirada nos casos de demissão, eliminação ou de
exclusão do associado;
5Sociedade cooperativa
 forma de devolução das sobras registradas aos associados ou do rateio
das perdas apuradas por insuficiência de contribuição para cobertura
das despesas da sociedade;
 modo de administração e fiscalização, estabelecendo os respectivos
órgãos, com definição de suas atribuições, poderes e funcionamento,
representação ativa e passiva da sociedade em juízo ou fora dele, prazo 
do mandato, bem como o processo de substituição dos administradores 
e conselheiros fiscais;
 formalidades de convocação das assembleias gerais, maioria requerida 
para sua instalação e validade de suas deliberações, vedado o direito
de voto aos que nelas tiverem interesse particular sem privá-los da
participação nos debates;
 casos de dissolução voluntária da sociedade;
 modo e processo de alienação ou oneração de bens imóveis da sociedade; 
 modo de reformar o estatuto;
 número mínimo de associados;
 se a cooperativa tem poder para agir como substituta processual de
seus associados.
Livros da cooperativa 
Quanto aos livros, o art. 22 da Lei nº. 5.764/1971 prevê que a sociedade coo-
perativa deverá possuir livro de (BRASIL, 1971):
 matrícula;
 atas das assembleias gerais;
 atas dos órgãos de administração;
 atas do conselho fiscal;
 presença dos associados nas assembleias gerais;
 fiscais e contábeis, que são obrigatórios.
Do capital social
O capital social da cooperativa é subdividido em quotas-partes, cujo valor 
unitário não poderá ser superior ao maior salário-mínimo vigente no País, 
de forma que nenhum associado poderá subscrever mais de um terço do 
total das quotas-partes, salvo nas sociedades em que a subscrição deva ser 
Sociedade cooperativa6
diretamente proporcional ao movimento fi nanceiro do cooperado ou ao 
quantitativo dos produtos a serem comercializados, benefi ciados ou trans-
formados, ou ainda, em relação à área cultivada ou ao número de plantas e 
animais em exploração, não estando sujeitos a esse limite as pessoas jurídicas 
de direito público que participem de cooperativas de eletrifi cação, irrigação 
e telecomunicações.
As sociedades cooperativas são obrigadas a constituir fundo de reserva, destinado 
a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas atividades, e fundo de 
assistência técnica, educacional e social, destinado à prestação de assistência aos 
associados, seus familiares e, quando previsto nos estatutos, aos empregados da 
cooperativa.
Para Tomazette (2017, p. 814), “Os fundos cooperativos nunca serão distri-
buídos aos sócios, mas apenas aplicados nas suas finalidades legais. Mesmo na 
dissolução da cooperativa não haverá a distribuição entre os sócios”. Por fim, 
a associação à cooperativa é livre a todos que desejarem utilizar os serviços 
prestados pela sociedade, desde que façam adesão aos propósitos sociais e 
preencham as condições estabelecidas no estatuto.
Órgãos da cooperativa
São órgãos da cooperativa previstos na legislação: assembleia geral (ordinária 
e extraordinária), administração (diretoria ou conselho de administração) e 
conselho fi scal, podendo ser criados novos órgãos pela própria cooperativa.
Das assembleias gerais
A assembleia geral é o órgão supremo das cooperativas, formada pela reunião 
dos sócios para deliberar sobre matérias de interesse da sociedade, transfor-
mando-se na vontade da cooperativa.
7Sociedade cooperativa
Para realização da assembleia, é necessária a convocação pelo presidente, conselho 
fiscal ou qualquer dos órgãos de administração, formalmente, por meio de editais 
afixados e publicados em jornal de grande circulação. Além disso, a assembleia ainda 
pode ser realizada por um quinto dos associados em pleno gozo dos seus direitos.
Para realização da assembleia, após convocação, é necessária a presença de, pelo 
menos, dois terços dos associados. Caso não seja atingido esse número, podem 
acontecer a segunda e terceira convocações, desde que previstas no estatuto e no 
respectivo edital, com intervalomínimo de 1 hora entre uma e outra. Na segunda 
convocação, o quórum de instalação é de maioria absoluta dos associados e, na 
terceira, de, pelo menos, 10 associados.
Com a instalação da assembleia, podem ser feitas as deliberações, tendo 
cada sócio direito a um voto, independentemente de sua quota no capital social, 
bastando aprovação de mais da metade da assembleia (na maioria dos casos) 
para aprovação de determinadas matérias.
A assembleia geral, ainda, pode ser ordinária ou extraordinária. É or-
dinária quando realizada nos três primeiros meses do ano e tem por objeto 
matérias corriqueiras da sociedade, como a prestação de contas e a eleição 
dos administradores. A extraordinária independe de prazo e deve ser con-
vocada para:
  reforma do estatuto; 
  fusão; 
  incorporação ou desmembramento; 
  mudança de objeto; 
  dissolução e nomeação do liquidante; 
  prestação de contas do liquidante;
  destituição dos membros da administração e do conselho fiscal.
Dos órgãos de administração
O conselho de administração ou diretoria — composto exclusivamente por, 
pelo menos, três associados eleitos pela assembleia geral — é responsável 
pela administração da sociedade cooperativa. O conselho tem seus membros 
eleitos para mandatos de até 4 anos, sendo sempre obrigatória a renovação 
de, no mínimo, um terço desses.
Sociedade cooperativa8
Para a eleição dos membros, deve ser observada sua idoneidade, já que 
se equiparam aos administradores das sociedades anônimas para efeito de 
responsabilidade criminal, sendo inelegíveis:
  pessoas impedidas por lei; 
  condenados à pena que vede o acesso a cargos públicos;
  condenados por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, 
concussão, peculato;
  condenados por crime contra a economia popular, a fé pública ou a 
propriedade.
Além disso, não podem compor uma mesma diretoria ou conselho de 
administração os parentes entre si até segundo grau, em linha reta ou colateral.
Do conselho fiscal
O conselho fi scal é órgão fi scalizador da cooperativa, sendo constituído por 
três membros efetivos e três suplentes, eleitos anualmente pela assembleia 
geral, sendo permitida a reeleição de apenas um terço dos seus componentes. 
Segundo Tomazette (2017, p. 809):
Diante do papel exercido pelo conselho fiscal, seus membros devem ser 
pessoas idôneas e imparciais, isto é, capazes de realmente fiscalizar os ad-
ministradores. Por isso, são inelegíveis, além das pessoas impedidas por 
lei, os condenados a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a 
cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno 
(corrupção passiva ou ativa), concussão, peculato, ou contra a economia 
popular, a fé pública ou a propriedade (Lei 5.764/71, art. 51). E, pela falta de 
imparcialidade, são inelegíveis os próprios membros da administração, bem 
como seus parentes até o segundo grau, em linha reta ou colateral. Além disso, 
não se admite que parentes entre si, de até segundo grau, sejam membros do 
mesmo conselho fiscal. 
Fusão, incorporação e desmembramento
Pela fusão, duas ou mais cooperativas formam nova sociedade, extinguindo 
as sociedades anteriores para formar a nova sociedade que as sucede. Pela 
incorporação, uma sociedade cooperativa absorve o patrimônio, recebe os 
associados, assume as obrigações e se investe nos direitos de outra ou outras 
cooperativas, obedecendo às mesmas normas estabelecidas para a fusão.
9Sociedade cooperativa
Além disso, as sociedades cooperativas poderão desmembrar-se em tantas 
sociedades quantas forem necessárias para atender aos interesses dos seus 
associados, devendo o plano de desmembramento prever o rateio, entre as 
novas cooperativas, do ativo e passivo da sociedade desmembrada.
Responsabilidade dos sócios na sociedade 
cooperativa
Segundo Tomazette (2017, p. 801):
O cooperado é, ao mesmo tempo, sócio e usuário dos serviços da cooperativa. 
Como sócio, ele tem poder de manifestar, votar, fiscalizar [...] Já como usuário, 
ele se beneficia da estrutura da cooperativa para gozar das facilidades que a 
cooperativa lhe proporciona. O objetivo da cooperativa é, em última análise, 
prestar serviços ao sócio, seja na obtenção de bens a preços menores, seja 
nos serviços mais vantajosos ou até mesmo na possibilidade de trabalho em 
condições mais convenientes. 
Já Teixeira (2018, p. 193) afirma:
Os cooperados são, ao mesmo tempo, sócios e clientes da cooperativa. “Só-
cios” porque têm quotas e fazem parte do contrato social (estatuto), além de 
receberem os rendimentos decorrentes da atuação da cooperativa. “Clientes” 
porque as cooperativas são criadas também para prestar assistência (técnica, 
jurídica, etc.) aos seus cooperados. 
A sociedade cooperativa está sempre de portas abertas a novos associados, 
permitindo que qualquer pessoa interessada ingresse na sociedade, desde que 
cumpra devidamente os requisitos estabelecidos no estatuto.
Todavia, a admissão dos associados poderá ser restrita, a critério do órgão 
normativo respectivo, às pessoas que exerçam determinada atividade ou 
profissão ou estejam vinculadas a determinada entidade.
Ingressando nas cooperativas, os sócios assumem obrigações, mas também 
passam a ter certos direitos em relação à cooperativa. São direitos do associado: 
  participar das assembleias da cooperativa, atuando na gestão da 
instituição; 
  votar e ser votado; 
Sociedade cooperativa10
  opinar e defender suas ideias; 
  participar das operações da cooperativa; 
  examinar livros e documentos, verificando o estatuto social e demais 
documentos administrativos; 
  pedir esclarecimentos aos conselhos de administração e/ou fiscal; 
  convocar a assembleia; 
  receber sobras proporcionais no fim do ano.
Por outro lado, são deveres dos associados: 
  votar nas eleições e respeitar as decisões tomadas coletivamente; 
  respeitar o estatuto social; 
  cumprir seus compromissos em dia, como integralização de quota-parte; 
  ter boas práticas de movimentação financeira;
  zelar pelo bom nome e pelo patrimônio da cooperativa.
Além disso, nos termos do art. 37 da Lei nº. 5.764/1971, a cooperativa 
assegurará a igualdade de direitos dos associados, sendo-lhe defeso (BRA-
SIL, 1971): 
  remunerar a quem agencie novos associados; 
  cobrar prêmios ou ágio pela entrada de novos associados ainda a título 
de compensação das reservas;
  estabelecer restrições de qualquer espécie ao livre exercício dos di-
reitos sociais.
Quanto à quantidade de sócios, a legislação referente às cooperativas não 
estabelece número máximo ou mínimo. A Lei nº. 5.764/1971, art. 6º, estabelecia 
um número mínimo de 20 sócios para as cooperativas singulares (BRASIL, 
1971). O entendimento e a orientação da Organização das Cooperativas Brasi-
leiras (OCB) é de que essa exigência se mantém. Porém, há quem entenda que 
são necessários apenas quatro cooperados para a administração da sociedade. 
Segundo Tomazette (2017, p. 810):
Renato Lopes Becho e Arnoldo Wald entendem que a disposição do Código 
Civil derrogou a regra da Lei 5.764/71, sendo atualmente de nove o número 
mínimo de sócios, tendo em vista a necessidade de três membros para a di-
retoria ou conselho de administração e seis membros para o conselho fiscal 
(sendo três titulares e três suplentes).
11Sociedade cooperativa
Na sociedade cooperativa, o voto do cooperado se dá por cabeça, indepen-
dentemente da participação no capital social, o que demonstra valorização 
pessoal do sócio. Por outro lado, o associado que aceitar e estabelecer relação 
empregatícia com a cooperativa perde o direito de votar e ser votado, até que 
sejam aprovadas as contas do exercício em que ele deixou o emprego.
A responsabilidade dos sócios na cooperativa pode ser limitada ou ilimitada, 
tanto no que se refere aos prejuízos apresentados em seus balanços, quanto por 
compromissos firmados perante terceiros. Além disso, a responsabilidade dos só-
cios na cooperativa está vinculada ao estatuto social, que regulamentarácada caso.
Autoriza o art. 1.095 do Código Civil que “Na sociedade cooperativa, 
a responsabilidade dos sócios pode ser limitada ou ilimitada” (BRASIL, 
2002, documento on-line). Além disso, o art. 11 da Lei nº. 5.764/1971 diz que 
“As sociedades cooperativas serão de responsabilidade limitada, quando a 
responsabilidade do associado pelos compromissos da sociedade se limitar 
ao valor do capital por ele subscrito” (BRASIL, 1971, documento on-line).
Ainda, o § 1º do art. 1.095 do Código Civil diz que é limitada a responsa-
bilidade na cooperativa em que o sócio responde somente pelo valor de suas 
quotas e pelo prejuízo verificado nas operações sociais, guardada a proporção 
de sua participação nas mesmas operações (BRASIL, 2002).
Em razão disso, na cooperativa de responsabilidade limitada, a respon-
sabilidade dos sócios se limita ao respectivo capital subscrito, conforme sua 
parte no capital social, e à participação nas operações do negócio. 
Na responsabilidade ilimitada, os sócios respondem subsidiariamente 
e de forma solidária por todas as obrigações sociais, independentemente da 
sua participação no negócio ou de sua parte no capital social. Em relação à 
distribuição das sobras e dos juros, apesar de não possuir fim lucrativo, a 
atividade exercida pelas cooperativas gera resultados. 
Havendo prejuízos, eles serão distribuídos entre os sócios, sendo que, em 
caso de eventual sobra, ela também será dividida, embora não se trate de lucro, 
aos sócios na proporção das operações por eles efetuadas. Além disso, a sobra 
pode ser destinada à reserva ou a fundos. Da mesma forma que a entrada é 
simples, o associado também pode se retirar a qualquer momento, por meio 
de demissão, eliminação ou exclusão:
  demissão — o próprio associado pede sua retirada, é a saída voluntária 
da sociedade cooperativa;
  eliminação — medida punitiva aplicada em razão de infração legal 
ou estatutária ou por fato especial previsto no estatuto, decidida pela 
Sociedade cooperativa12
diretoria ou pelo conselho de administração, após ampla defesa e con-
traditório do cooperado;
  exclusão — é uma imposição ao cooperado, por motivo de morte, dis-
solução da pessoa jurídica cooperada, incapacidade civil não suprida e 
não atendimento aos requisitos estatutários para ingresso e permanência 
na sociedade cooperativa.
Independentemente da forma de saída, o cooperado se manterá responsável 
perante terceiros, até quando forem aprovadas as contas do exercício em que 
se deu o desligamento, mantendo a mesma responsabilidade que possuía 
enquanto se mantinha associado.
As obrigações dos associados falecidos, contraídas com a sociedade, e 
as oriundas de sua responsabilidade como associado em face de terceiros, 
passam aos herdeiros, prescrevendo, porém, após 1 ano, contado do dia da 
abertura da sucessão, ressalvados os aspectos peculiares das cooperativas de 
eletrificação rural e habitacionais.
Os cooperados não têm vínculo empregatício com a cooperativa. Em relação aos 
seus empregados, a cooperativa se equipara a qualquer outra empresa quanto às 
obrigações trabalhistas.
Da dissolução e liquidação
São formas de dissolução da sociedade cooperativa:
  deliberação da assembleia geral extraordinária, aprovada por dois terços 
dos associados presentes; 
  decurso do prazo de duração; 
  consecução dos objetivos estatutários — mesma ideia do exaurimento 
do objeto social; 
  redução do número mínimo de associados se, até a assembleia geral 
subsequente, realizada em prazo não inferior a 6 meses, não for resta-
belecido o número mínimo; 
13Sociedade cooperativa
  cancelamento da autorização para funcionar — aplicado exclusivamente 
às cooperativas de crédito, uma vez que não há mais a necessidade de 
autorização para as cooperativas, em geral;
  paralisação das atividades por mais de 120 dias.
Os dispositivos que se referem à redução do capital social e à transformação da so-
ciedade no art. 63 da Lei nº. 5.764/1971 não são mais causas de dissolução, em razão 
do que se encontra previsto no Código Civil. 
Quando a dissolução da sociedade não for promovida voluntariamente, a 
medida poderá ser tomada, de forma judicial, a pedido de qualquer associado 
ou por iniciativa do órgão executivo federal.
Se a dissolução for deliberada pela assembleia geral, será nomeado um 
liquidante ou mais, cujas obrigações estão previstas no art. 68 da Lei das 
Cooperativas, e um conselho fiscal de três membros para proceder à sua 
liquidação.
A liquidação extrajudicial das cooperativas poderá ser promovida por 
iniciativa do respectivo órgão executivo federal, que designará o liquidante, 
sendo processada de acordo com a legislação específica e demais disposições 
regulamentares, desde que a sociedade deixe de oferecer condições operacio-
nais, principalmente por constatada insolvência.
Os prejuízos verificados no decorrer do exercício serão cobertos com 
recursos provenientes do fundo de reserva e, se insuficiente este, mediante 
rateio, entre os associados, na razão direta dos serviços usufruídos.
Há decisões favoráveis no sentido de que é possível aplicar os institutos de recuperação 
de empresas e falência à cooperativa.
Sociedade cooperativa14
BRASIL. Lei nº. 5.764 de 16 de dezembro de 1971. Define a Política Nacional do Cooperati-
vismo, institui o regime jurídico das sociedades cooperativas e dá outras providências. 
Brasília, DF, 1971. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5764.HTM. 
Acesso em: 18 jun. 2019.
BRASIL. Lei nº. 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Brasília, DF, 2002. 
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm. Acesso 
em: 18 jun. 2019.
TEIXEIRA, T. Direito Empresarial sistematizado. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2018.
TOMAZETTE, M. Curso de Direito Empresarial: teoria geral e direito societário. 8. ed. São 
Paulo: Atlas, 2017. v. 1.
Leituras recomendadas
CHAGAS, E. E. Direito Empresarial esquematizado. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
COELHO, F. U. Manual de Direito Comercial. 26. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
15Sociedade cooperativa
 
DICA DO PROFESSOR
O primeiro registro do cooperativismo data de 1844, na Inglaterra. Após esse marco, normas e 
princípios das sociedades cooperativas foram evoluindo. As cooperativas têm características 
muito específicas, que as diferenciam de quaisquer outras sociedades.
Nesta Dica do Professor, você conhecerá um pouco mais sobre a história do cooperativismo e as 
características das cooperativas.
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EXERCÍCIOS
1) Sabendo que a cooperativa é a união de pessoas que juntam suas forças para atuar 
em determinada atividade, assinale a alternativa correta sobre essa sociedade:
A) Existe vínculo empregatício entre cooperado e cooperativa.
B) A legislação prevê que a sociedade cooperativa está sujeita à falência.
C) A cooperativa de crédito pode usar a expressão banco em seu nome.
D) A cooperativa tem as mesmas obrigações trabalhistas que as demais sociedades.
E) A cooperativa não pode ser equiparada à sociedade simples.
2) Conforme prevê o artigo 1.095 do Código Civil, o sócio da sociedade cooperativa 
pode responder limitada ou ilimitadamente. Considerando isso, assinale a alternativa 
correta:
A) Sendo a responsabilidade dos cooperados limitada, conforme previsão do estatuto, é legal 
a cobrança de débitos relativos à totalidade dos prejuízos da cooperativa, 
independentemente da quota-parte do cooperado.
B) O associado é responsável pelos compromissos assumidos pela cooperativa 
(responsabilidade do associado perante terceiros) até quando aprovadas as contas do 
exercício em que se deu o desligamento.
C) Ao se associar à cooperativa, o sócio pode escolher como se dará sua responsabilidade, se 
limitada ou ilimitada, devendo preencher declaração que mencione a responsabilidade 
escolhida.
D) Sendo a responsabilidade dos cooperados limitada e dotada de caráter subsidiário, é 
possívela constrição do imóvel adquirido sem prova do esgotamento patrimonial da 
pessoa jurídica.
E) As sociedades cooperativas serão de responsabilidade ilimitada quando a responsabilidade 
do associado pelos compromissos da sociedade for pessoal, subsidiária e não tiver limite.
3) Uma das características da sociedade cooperativa é a possibilidade de voto singular, 
por cabeça, independentemente do capital social de cada associado. Considerando 
isso, marque a alternativa correta quanto às demais características da cooperativa:
A) Transferibilidade das quotas do capital a terceiros estranhos à sociedade.
B) Divisibilidade dos fundos de Reserva e de Assistência Técnica Educacional e Social.
C) Adesão voluntária, com número ilimitado de associados.
D) É registrada no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, após aprovação do estatuto.
E) Quórum para deliberação fundado no capital social representado.
4) A sociedade cooperativa se constitui por deliberação da assembleia geral dos 
fundadores. Sobre sua constituição e estatuto, assinale a alternativa correta:
A) É nulo o ato constitutivo que não declarar a denominação da entidade, da sede e do objeto 
de funcionamento.
B) O estatuto deve indicar o número máximo de associados, não havendo número mínimo.
C) O estatuto da cooperativa indica apenas os deveres do associado; os direitos não são 
elencados em razão de já estarem previstos na lei.
D) A deliberação da assembleia geral quanto à constituição da cooperativa deve se dar apenas 
por instrumento público.
E) A aprovação do estatuto não é requisito essencial para constituição da cooperativa, 
podendo ser constituída apenas com realização de assembleia.
5) Conforme prevê a lei, a sociedade será administrada por diretoria ou conselho de 
administração, composto exclusivamente de associados eleitos pela assembleia geral. 
Dito isso, assinale a alternativa correta: 
A) Pai e filho podem compor a mesma diretoria ou conselho de administração.
B) Irmão e irmã podem compor a mesma diretoria ou conselho de administração.
C) Sogro e genro podem compor a mesma diretoria ou conselho de administração.
D) Tio e sobrinho podem compor a mesma diretoria ou conselho de administração.
E) Avô e neto podem compor a mesma diretoria ou conselho de administração.
NA PRÁTICA
A sociedade cooperativa busca reciprocidade entre os sócios, de forma que todos devem 
trabalhar para obtenção de proveito comum, sem objetivo de lucro, mas exercendo uma 
atividade econômica.
A responsabilidade dos sócios na cooperativa pode ser limitada ou ilimitada, a depender de 
previsão no seu estatuto social.
Sandra, sócia da Cooperativa de Alimentos Ltda., deseja se desligar do quadro de 
associados. Conheça a responsabilidade de Sandra sobre eventuais prejuízos:
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Cartilha sobre sociedade cooperativa
Conheça, por meio desta cartilha do SEBRAE, as características, os princípios, os ramos, o 
embasamento legal e a tributação a respeito das cooperativas.
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Por dentro da lei: cooperativas
Conheça o conceito de cooperativa e as principais características desse tipo de organização.
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