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Planta de obra
APRESENTAÇÃO
Em função dos efeitos do tempo, as obras da construção civil sofrem desgaste natural, 
necessitando, regularmente, ser submetidas a processos de reforma e manutenção. Para isso, 
devem ser realizados projetos de reforma que garantam a adequação da edificação quanto a 
segurança e funcionalidade.
As reformas, por outro lado, podem ser realizadas em função da necessidade dos usuários em 
adaptar a edificação para melhor atender a seus interesses. Os projetos de reforma podem ser de 
maior ou menor complexidade e devem ser elaborados por profissionais qualificados, que 
devem solicitar a aprovação e o licenciamento da obra junto aos órgãos públicos competentes.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você irá compreender a importância dos projetos de reforma, 
quais normas técnicas estabelecem os procedimentos de representação gráfica e como são 
elaborados os modelos de plantas de reforma.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Definir o que são plantas de reforma e sua importância.•
Identificar as normas de representação gráfica de projetos de reforma.•
Elaborar modelos de desenhos de plantas de reformas.•
DESAFIO
Os projetos de reforma podem ser de maior ou menor complexidade, de acordo com as 
modificações que serão realizadas na edificação. Dentre as etapas de um projeto de reforma, a 
demolição consiste em uma das mais complexas e que exigem maiores cuidados.
Imagine a seguinte situação:
Diante desse cenário, responda: 
a) Quais parâmetros de análise você deve utilizar, considerando a necessidade de demolição de 
uma parede de alvenaria existente entre as duas salas?
b) Em quais projetos e plantas constam essas informações?
 
INFOGRÁFICO
Os projetos de reforma são compostos por peças gráficas, como plantas e detalhes, que devem 
ser desenhados de modo a viabilizar a aprovação junto aos órgãos públicos competentes, bem 
como a permitir a identificação dos aspectos necessários para a execução da obra. As peças 
gráficas podem ser desenhadas à mão livre ou com o uso de instrumentos manuais ou 
computacionais. Cada técnica de desenho apresenta vantagens, podendo ser utilizada em 
diferentes etapas do projeto.
Neste Infográfico, você irá aprender as características das técnicas de desenho à mão livre e com 
o uso de instrumentos manuais ou computacionais.
CONTEÚDO DO LIVRO
Os projetos de reforma têm por objetivo corrigir erros decorrentes do desgaste natural e da 
utilização da edificação, adequando-a às condições de segurança e funcionalidade exigidas para 
o projeto. As reformas podem, ainda, ser decorrentes do interesse particular dos usuários.
Para a realização de projetos adequados de reforma, determinados procedimentos devem ser 
seguidos, de modo a garantir a viabilidade da obra. Além disso, o projeto deve ser representado 
graficamente de acordo com as normas técnicas vigentes.
No capítulo Planta de obra, da obra Projeto de Arquitetura de Interiores Comerciais, você 
aprenderá qual a definição e a importância dos projetos de reforma, quais as normas que devem 
ser consultadas e como são montadas as plantas de reforma.
Boa leitura.
PROJETO DE 
ARQUITETURA DE 
INTERIORES 
COMERCIAIS 
Magali Nocchi Collares Gonçalves 
Planta de obra
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Definir plantas de reforma e a sua importância.
  Identificar as normas de representação gráfica de projetos de reforma.
  Elaborar modelos de desenhos de plantas de reformas.
Introdução
Os projetos de reforma são muito comuns no âmbito da construção civil. 
Com o passar do tempo, o desgaste natural dos sistemas construtivos e 
as mudanças nas necessidades dos usuários, adequações precisam ser 
realizadas na edificação.
A elaboração de plantas de reforma segue procedimentos seme-
lhantes aos de plantas de construções novas, devendo ser igualmente 
elaboradas de acordo com as normas técnicas de representação gráfica.
Neste capítulo, você estudará a definição e a importância dos projetos 
de reforma, as normas de representação gráfica que norteiam a elabora-
ção das plantas e as etapas envolvidas nesse processo.
Plantas de reforma
Contextualização
Os produtos derivados da construção civil, como casas e edifícios, apresentam, 
assim como qualquer outro produto, um “prazo de validade”. A vida útil da 
edifi cação consiste no período durante o qual ela irá satisfazer os requisitos 
de segurança e funcionalidade sem necessitar de interferências signifi cativas 
de reparo e manutenção. Muitas vezes, contudo, as edifi cações não atingem 
a vida útil pretendida. Nesses casos, é necessária a realização de reformas, 
com o objetivo de promover reparos, manutenção e adequação da edifi cação, 
de modo a restabelecer as condições de segurança e funcionalidade.
As reformas, por outro lado, não são realizadas apenas em situações em 
que existam prejuízos à vida útil da edificação. Elas podem ser decorrentes de 
mudanças de uso na edificação (p. ex., a adaptação de um edifício de escritórios 
para uma clínica médica) ou por opção do proprietário (p. ex., a construção 
de um segundo pavimento ou supressão de um dormitório). Além disso, os 
procedimentos de reforma podem implicar em alterações na configuração de 
uma edificação.
As reformas podem ser classificadas como mostrado a seguir.
  Reforma sem ampliação: em que os procedimentos de reforma não 
interferem na área total existente da edificação, mesmo que ocorra a 
demolição e construção de novos elementos construtivos. Por exemplo, 
a demolição de uma parede interna, visando a unificar dois cômodos 
de uma residência.
  Reforma com ampliação: os procedimentos de reforma, nesse caso, 
resultam no acréscimo da área total construída. Por exemplo, a cons-
trução de um novo pavimento em uma edificação.
  Reforma com decréscimo de área: nesse caso, os procedimentos de 
reforma resultam na supressão de uma parcela de área da edificação. 
Por exemplo, a demolição de um cômodo, como dormitórios e garagens, 
com o objetivo de aumentar a área útil do terreno.
As reformas podem ser de maior ou menor complexidade, de acordo com 
as modificações que serão realizadas na edificação. No entanto, independente-
mente da complexidade, os projetos de reforma devem sempre ser elaborados 
por um arquiteto ou engenheiro devidamente habilitado.
Plantas de reforma
Projetos de reforma são muito semelhantes aos projetos destinados a constru-
ções novas. As plantas de reforma são elaboradas a partir das plantas originais 
e indicam a situação atual da edifi cação, conforme o projeto e observações 
realizadas in loco, e as modifi cações que serão realizadas durante a reforma.
As plantas elaboradas em um projeto de reforma são, normalmente, aquelas 
que englobam as modificações realizadas na obra. Contudo, é recomendado 
Planta de obra2
que um projeto de reforma englobe todos os projetos de instalações, estruturas, 
fundações e equipamentos, de modo que fique registrado que determinados 
projetos, mesmo após a reforma, não sofreram alterações.
Os projetos de reforma, assim como os projetos de construções novas, 
devem passar pela aprovação e o licenciamento nos órgãos competentes, 
como, por exemplo, nas prefeituras municipais. A documentação exigida na 
aprovação e no licenciamento de projetos de reformas pode variar de acordo 
com o Código de Obras de cada prefeitura. Todavia, de modo geral, os seguintes 
documentos são exigidos:
  planta de situação;
  planta de localização;
  projeto arquitetônico;
  cortes;
  fachadas;
  memorial descritivo;
  Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), do engenheiro civil, ou 
Registro de Responsabilidade Técnica (RRT), do arquiteto.
Em alguns casos, de acordo com a legislação vigente, podem ser exigidos 
projetos complementares, como o de esgotamento cloacal, instalação elétrica 
e projeto do passeio público. Após a conclusão das obras de reforma,deve ser 
solicitada a vistoria junto à prefeitura municipal, de modo que seja emitida a 
certidão de Habite-se, que aprova a construção realizada e permite a averbação 
desta junto ao Cartório de Registro de Imóveis.
Acesse o link a seguir para conhecer o Código de Obras de Porto Alegre e analisar a 
documentação exigida pela Prefeitura Municipal no que se refere à aprovação e ao 
licenciamento de obras novas e reformas.
https://qrgo.page.link/Wqtzc
3Planta de obra
Norma técnica ABNT NBR 16280:2015
A norma ABNT NBR 16280:2015, tem por objetivo fi xar requisitos para a 
gestão de controle de processos, projetos, execução e segurança de reformas 
em edifi cações. A norma estabelece que o projeto de reforma deve:
  preservar os sistemas de segurança existentes e indicar as modificações 
que possam alterar ou comprometer a segurança da edificação existente; 
a análise deve ser realizada por um profissional habilitado;
  estabelecer meios que protejam os usuários da edificação e do entorno 
de eventuais danos ou prejuízos decorrentes dos serviços de reforma;
  descrever os procedimentos e serviços de reforma de maneira clara e 
objetiva, de modo que os funcionários encarregados pela obra possam 
realizar os serviços sem equívocos;
  garantir que a documentação apresentada e as informações geradas 
estejam de acordo com aquelas exigidas para aprovação e licenciamento 
pelos órgãos públicos competentes e pelo condomínio, quando for o caso;
  distribuir as responsabilidades de cada fase do projeto entre os profis-
sionais responsáveis, definindo as atribuições de cada um;
  prever os recursos materiais, humanos e financeiros necessários para 
o planejamento e a execução da obra de reforma;
  garantir que a reforma não prejudicará os serviços de manutenção da 
edificação existente.
Acesse o link a seguir para ler um artigo sobre a ABNT NBR 16280:2015 aplicada em 
condomínios.
https://qrgo.page.link/1ZWrz
Planta de obra4
Normas de representação gráfica
Os projetos de reforma em edifi cações devem ser realizados por profi ssionais 
capacitados, como arquitetos e engenheiros, e ser baseados em normas téc-
nicas e procedimentos padronizados, assim como nas construções novas. No 
que se refere à representação gráfi ca de projetos de reforma de edifi cações, a 
principal norma técnica aplicada é a ABNT NBR 6492:1994 – Representação 
de projetos de arquitetura.
A ABNT NBR 6492:1994, trata sobre a representação de projetos de ar-
quitetura e faz referência a conteúdos abordados em outras normas técnicas 
específicas. A norma fixa exigências que devem ser seguidas na elaboração 
gráfica de projetos de arquitetura, sem, contudo, abranger critérios de projeto. 
Ela estabelece, por exemplo, quais os formatos de pranchas que devem ser 
utilizados na representação gráfica de projetos de arquitetura. Estabelece, tam-
bém, que os projetos devem ser representados em formatos da série A, definida 
pela ABNT NBR 10068:1987, sendo os formatos A0 e A4, respectivamente, 
o máximo e o mínimo permitido. Na Figura 1, a seguir, são apresentados os 
formatos da série A.
Figura 1. Formatos de pranchas da série A, definidos na norma ABNT NBR 10068:1987.
Fonte: Oleksii Arseniuk/Shutterstock.com.
5Planta de obra
A ABNT NBR 6492:1994, baseada na ABNT NBR 13142:1999, define os 
procedimentos de dobraduras das pranchas em formato A0, A1, A2 e A3. A 
dobradura tem por objetivo padronizar os projetos no tamanho A4, de modo 
a permitir que todos os projetos sejam guardados em uma mesma pasta ou 
arquivo. Na Figura 2, a seguir, é apresentado o procedimento de dobradura 
de uma folha no formato A0.
Figura 2. Dobramento de uma folha de papel no formato A0.
Fonte: Associação Brasileira de Normas Técnicas (1994).
A norma institui que o carimbo, destinado à legenda, deve ser posicio-
nado no canto inferior direito da prancha, independentemente do formato 
da folha. A legenda deve ser elaborada de acordo com os critérios da ABNT 
NBR 10068:1987 e da ABNT NBR 10582:1988, devendo constar as seguintes 
informações:
  identificação da empresa e do profissional responsável pelo projeto;
  identificação do cliente, nome do projeto ou do empreendimento;
  título do desenho;
Planta de obra6
  indicação sequencial do projeto (números ou letras);
  escalas;
  data;
  autoria do desenho e do projeto;
  indicação de revisão.
As escalas utilizadas em representações gráficas são definidas por meio da 
ABNT NBR 8196:1999. Essa norma classifica as escalas em três tipos: escala 
natural, escala de redução e escala de ampliação. A escala natural permite que 
um objeto seja representado graficamente com as mesmas dimensões do objeto 
real. A escalação de redução, por sua vez, representa o objeto com dimensões 
menores do que as originais, permitindo que um objeto muito grande seja 
representado em uma folha de formato padrão. Em contrapartida, a escalação 
de ampliação permite que um objeto muito pequeno seja representado com 
dimensões superiores à original, facilitando a identificação de detalhes. No 
Quadro 1, a seguir, são apresentados exemplo de escalas.
 Fonte: Adaptado da Associação Brasileira de Normas Técnicas (1999a). 
Escala 
natural
Redução Ampliação Descrição
1:1 O objeto representado 
graficamente possui as mesmas 
dimensões do objeto real.
1:2 O objeto representado graficamente 
possui dimensões 50% menores 
que as dimensões do objeto real.
2:1 O objeto representado graficamente 
possui dimensões 100% maiores 
que as dimensões do objeto real.
 Quadro 1. Exemplo de escalas utilizadas em representações gráficas 
Além disso, a norma ABNT NBR 6492:1994 estabelece que, para croquis e 
estudos preliminares, as representações gráficas podem ser feitas por meio de 
desenho à mão livre. Para a elaboração do anteprojeto e do projeto executivo, 
a representação gráfica deve ser feita por meio de instrumentos.
7Planta de obra
A ABNT NBR 6492:1994 também fixa as fases do projeto e delimita os 
documentos e projetos necessários em cada uma delas. No Quadro 2, a seguir, 
são apresentados os elementos básicos que compõem um projeto de arquitetura.
 Fonte: Adaptado da Associação Brasileira de Normas Técnicas (1994). 
Peças gráficas
Plantas (situação, locação e de edificação)
Cortes
Fachadas
Elevações
Detalhes ou ampliações
Indicação das escalas
Peças escritas
Programa de necessidades
Memorial justificativo
Discriminação técnica
Especificação
Lista de materiais
Orçamentos
 Quadro 2. Elementos básicos do projeto 
Por fim, em seu Anexo A, a ABNT NBR 6492:1994 apresenta padrões de 
representações gráficas utilizados em linhas, hachuras, cotas, entre outros. 
Esses padrões podem ser encontrados, também, em outras normas técnicas, 
como, por exemplo:
  ABNT NBR 8403:1984 – Aplicação de linhas em desenhos – Tipos de 
linhas – Larguras das linhas;
  ABNT NBR 10067:1995 – Princípios gerais de representação em de-
senho técnico;
  ABNT NBR 10126:1987 – Cotagem em desenho técnico;
  ABNT NBR 12298:1995 – Representação de área de corte por meio de 
hachuras em desenho técnico.
Planta de obra8
O arquiteto e o engenheiro devem considerar, ainda, os requisitos e proce-
dimentos descritos nas normas técnicas específicas para cada tipo de projeto, 
como as normas de cálculo estrutural, de instalações de água fria e água 
quente, instalações elétricas, fundações, entre outras.
Reformas podem ser realizadas com o objetivo de adaptar a edificação existente às 
exigências de acessibilidade e segurança contra incêndios. Portanto, o arquiteto e 
o engenheiro devem conhecer os procedimentos e exigências descritos na norma 
técnica ABNT NBR 9050:2015 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e 
equipamentos urbanos e nas Instruções e Resoluções Técnicas do Corpo de Bombeiros.
Modelos de plantas de reforma
Os projetos de reforma são muito semelhantes aos projetos arquitetônicos de 
construções novas, diferenciando-se pelo fato de serem realizados a partir 
de uma edifi cação já executada.A elaboração de projetos de reforma envolve 
as seguintes etapas:
1. Levantamento de informações sobre a edificação executada, por meio 
da análise dos projetos existentes e vistoria in loco, para verificar as suas 
condições reais. Nessa etapa, buscam-se informações sobre a topografia e 
a caracterização do terreno, visto que, em função das modificações decor-
rentes da reforma, as condições de estabilidade do solo podem ser alteradas.
2. Com as informações obtidas, e por meio de conversa com o cliente, o 
profissional realiza um estudo de viabilidade de arquitetura, no qual 
elabora um determinado número de propostas de projeto e analisa suas 
respectivas vantagens e desvantagens. O estudo de viabilidade deve 
ser realizado de modo a respeitar as exigências contidas na legislação 
vigente, como Plano Diretor Municipal, Código de Obras, Lei de Uso e 
Ocupação do Solo, entre outras.
3. Após a análise das diferentes propostas preliminares em conjunto com o 
cliente, o profissional elabora um anteprojeto, que tem por objetivo definir 
os critérios básicos a serem adotados no projeto de reforma, bem como 
quais serão as condições dos ambientes externos e internos.
9Planta de obra
4. O profissional, então, encaminha o projeto legal para a prefeitura 
municipal, que analisa a compatibilidade deste com a legislação vigente 
no município e, em caso de satisfeitas as exigências legais, aprova 
e licencia o projeto. Em determinados casos, pode ser necessária a 
aprovação de projetos e documentações junto às concessionárias de 
água e energia, bem como o licenciamento junto a órgãos públicos 
ambientais.
5. Por fim, o profissional elabora o projeto executivo, no qual constam 
informações detalhadas sobre os sistemas construtivos, os materiais 
empregados, os prazos de serviços e a mão de obra utilizada. As in-
formações são apresentadas na forma gráfica e escrita.
Os projetos de arquitetura são formados por um conjunto de plantas, em 
que as informações são apresentadas graficamente. Junto a essas plantas, 
são apresentados memoriais descritivos, laudos técnicos, especificações, 
orçamentos, entre outros documentos, que detalham, de maneira escrita, as 
informações apresentadas graficamente.
O projeto legal e o projeto executivo apresentam algumas plantas e docu-
mentações em comum, como, por exemplo, as plantas de situação, de loca-
lização, de arquitetura, cortes e fachadas, bem como o memorial descritivo. 
No projeto executivo constam, também, plantas específicas dos sistemas 
estruturais, fundações, instalações elétricas, hidrossanitárias, entre outras, 
bem como os orçamentos e as especificações de materiais. Os projetos devem 
ser elaborados de acordo com as normas técnicas específicas e atender às 
exigências das concessionárias de fornecimento de água e energia.
Planta de situação e de localização
A planta de situação é elaborada de modo a indicar as características geo-
métricas do terreno, como dimensões, formatos e ângulos. Além disso, ela 
permite identifi car as características do entorno do terreno, como confron-
tantes e arruamentos. Na Figura 3, a seguir, é apresentado um modelo de 
planta de situação.
A planta de localização (Figura 4), ou planta de locação, ou, ainda, planta 
de implantação, por sua vez, permite a identificação da edificação, ou conjunto 
de edificações, no interior do terreno. De acordo com Ching (2011), as plantas 
de situação e de localização descrevem as divisas legais do lote e apresentam 
as características naturais dos terrenos, como vegetação e cursos de água, e 
topográficas, representadas por curvas de nível.
Planta de obra10
Figura 3. Modelo de planta de situação.
Em reformas, as plantas de situação e localização possibilitam a identifi-
cação do impacto das ampliações no terreno, de modo a verificar se os índices 
urbanísticos e afastamentos estarão de acordo com o definido na legislação 
vigente. Em geral, a planta de situação é representada em escala 1:500, ao 
passo que a planta de localização é representada em escala 1:200.
Planta de arquitetura
A planta de arquitetura, também denominada planta baixa, consiste em uma 
vista ortográfi ca superior de um determinado pavimento, representando um 
corte horizontal realizado na edifi cação. Ching (2011) destaca que:
  as plantas baixas demonstram a configuração das paredes e dos pilares, 
a geometria e dimensão dos espaços, a configuração das janelas e portas 
e a ligação entre os cômodos;
  o plano de corte é considerado, normalmente, a 1,20 m de altura em 
relação ao nível do piso;
  o plano de corte atravessa todas as paredes, pilares, esquadrias, entre 
outros elementos gráficos;
  os pisos, tanques, bancadas e tampos de mesa são representados junto 
ao plano de corte.
11Planta de obra
Figura 4. Modelo de planta de localização.
No desenho da planta baixa, são utilizadas diferentes espessuras de linhas 
e hachuras para identificar e diferenciar os elementos e componentes repre-
sentados. A Figura 5 apresenta um exemplo de planta baixa.
Planta de obra12
Figura 5. Modelo de planta baixa. 
Em projetos de reforma, a planta baixa tem a função de apresentar a 
edificação existente, identificar as paredes, esquadrias e demais elementos 
construtivos que deverão ser demolidos ou removidos e, por fim, indicar o que 
será construído. A indicação dos elementos a serem preservados, demolidos 
e construídos é feita, normalmente, por meio de uma convenção de cores 
padrão, embora não existam impedimentos para que o profissional adote 
outras convenções. O profissional deve sempre verificar o Código de Obras 
do município, de modo a verificar a existência de uma convenção estabelecida.
A convenção de cores mais utilizada no cotidiano da construção civil 
estabelece que as demolições e remoções serão representadas pela cor amarela, 
normalmente em linha pontilhada, ao passo que as construções são repre-
sentadas pela cor vermelha, com linha de traço normal. Em geral, as plantas 
baixas são representadas na escala 1:50. No exemplo a seguir, é apresentada 
a convenção de cores em um projeto de reforma com ampliação.
13Planta de obra
Pedro é arquiteto e foi contratado para elaborar um projeto de construção de uma 
garagem em uma residência unifamiliar já construída e a unificação entre a cozinha 
e a sala de jantar. Para conseguir a aprovação e o licenciamento do projeto junto à 
Prefeitura Municipal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, Pedro necessitava encaminhar 
uma planta do projeto arquitetônico, indicando a reforma, com ampliação, que ele 
pretendia projetar.
Na Figura 6, a seguir, é apresentada a planta arquitetônica do único pavimento da 
residência em questão.
Figura 6. Planta existente.
Planta de obra14
Para a elaboração do projeto de reforma, Pedro adotou a convenção constante 
no Código de Obras e Edificações do Município de Santa Maria (SANTA MARIA, 2018, 
documento on-line), que especifica:
Art. 56. Nas obras de reformas, reconstrução ou ampliação devem ser 
efetuados os mesmos procedimentos de aprovação de projetos novos, 
indicando-se, nas plantas, as áreas a conservar, demolir ou construir, 
nas cores azul, amarelo e vermelho, respectivamente.
Na Figura 7, a seguir, é apresentada a planta de reforma desenhada pelo arquiteto.
Figura 7. Planta de reforma elaborada. 
Por meio da convenção de cores, é possível observar que praticamente toda a 
construção original será preservada, à exceção de uma pequena demolição na sala de 
estar, visando a criar uma porta de acesso à garagem, e a demolição da parede entre a 
cozinha e a sala, de modo a unificar os dois cômodos. Além disso, é possível observar 
as paredes que serão construídas para formar a garagem, bem como as portas interna 
e externa que serão executadas.
15Planta de obra
Cortes
Os cortes consistem em projeções ortogonais do plano vertical da edifi cação. 
Eles permitem a identifi cação da forma e proporção dos ambientes internos, 
a posição das esquadrias e a interligação entre os cômodos. A posiçãoem 
que o corte é realizado deve ser indicada na planta baixa, sendo realizados, 
normalmente, dois cortes: um transversal e outro longitudinal. Na Figura 8, 
a seguir, é apresentado um modelo de corte transversal.
Figura 8. Modelo de corte transversal.
Os cortes permitem, ainda, a identificação das diferenças de níveis entre os 
cômodos internos do ambiente construído. São representados, normalmente, 
na escala 1:50.
Planta de obra16
Fachadas
As fachadas consistem na representação gráfi ca das faces de uma edifi cação, 
visando a apresentar a concepção fi nal do projeto executado. Em projetos legais, 
normalmente são exigidas apenas as fachadas voltadas para os logradouros. 
Na Figura 9, a seguir, é apresentado um modelo de fachada.
Figura 9. Modelo de fachada.
Memorial descritivo
O memorial descritivo consiste em um documento que detalha os sistemas 
construtivos e os materiais adotados na construção ou reforma de uma edifi ca-
ção. O memorial descritivo engloba a descrição de estruturas, revestimentos, 
acabamentos, fundações, instalações hidrossanitárias, elétricas, de telefonia, 
entre outros projetos.
Os projetos de reforma requerem estudos sobre as condições atuais das 
edificações existentes e os impactos que as modificações acarretaram à edi-
ficação e ao seu entorno. O arquiteto e o engenheiro responsáveis por um 
projeto de reforma devem, acima de tudo, analisar a viabilidade da reforma, 
de modo a satisfazer as condições de segurança e funcionalidade.
17Planta de obra
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6492:1994. Representação 
de projetos de arquitetura. Rio de Janeiro: ABNT, 1994.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 8196:1999. Desenho técnico 
– Emprego de escalas. Rio de Janeiro: ABNT, 1999a.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 8403:1984. Aplicação de 
linhas em desenhos – Tipos de linhas – Larguras das linhas. Rio de Janeiro: ABNT, 1984.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 10067:1995. Princípios gerais 
de representação em desenho técnico. Rio de Janeiro: ABNT, 1995a.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 10068:1987. Folha de 
desenho – Leiaute e dimensões. Rio de Janeiro: ABNT, 1987a.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 10582:1988. Apresentação 
da folha para desenho técnico. Rio de Janeiro: ABNT, 1988.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 12126:1987. Cotagem em 
desenho técnico. Rio de Janeiro: ABNT, 1987b. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 12298:1995. Representação 
de área de corte por meio de hachuras em desenho técnico. Rio de Janeiro: ABNT, 1995b.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 13142:1999. Desenho 
técnico – Dobramento de cópia. Rio de Janeiro: ABNT, 1999b.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 16280:2015. Reforma em 
edificações – Sistema de gestão de reformas – Requisitos. Rio de Janeiro: ABNT, 2015.
CHING, F. D. K. Representação gráfica em arquitetura. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.
SANTA MARIA. Lei complementar nº 119, de 26 de julho de 2018. Dispõe Sobre o Código 
de Obras e Edificações do Município de Santa Maria e dá outras providências. 2018. 
Disponível em: http://iplan.santamaria.rs.gov.br/uploads/norma/18067/Lei_Comple-
mentar_119_2018_COE.pdf. Acesso em: 24 nov. 2019.
Leituras recomendadas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 9050:2015. Acessibilidade 
a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 2015.
BORGES, A. C. Prática das pequenas construções. 6. ed. São Paulo: Blucher, 2010. v. 2.
CAU/BR. Norma de reformas ABNT: conheça as regras para condomínios e moradores. 2018. 
Disponível em: https://www.caubr.gov.br/normadereformas/. Acesso em: 24 nov. 2019.
PORTO ALEGRE. Lei complementar nº 284, de 27 de outubro de 1992. Institui o código de 
edificações de Porto Alegre e dá outras providências. 1992. Disponível em: https://
leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-porto-alegre-rs. Acesso em: 24 nov. 2019.
Planta de obra18
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19Planta de obra
DICA DO PROFESSOR
Os projetos de reforma devem ser elaborados de modo a preservar a segurança estrutural e a 
funcionalidade da edificação. Para isso, o profissional responsável pelo projeto deve analisar as 
características da estrutura existente, de modo a obter as informações necessárias para a 
elaboração do projeto. As estruturas em concreto armado e as alvenarias estruturais são 
os principais sistemas construtivos utilizados no Brasil e apresentam diferenças significativas no 
que se refere a comportamento estrutural. 
Nesta Dica do Professor, você aprenderá a analisar o comportamento das estruturas em concreto 
armado e alvenaria estrutural, do ponto de vista da elaboração de projetos de reforma.
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EXERCÍCIOS
Os projetos de reforma são realizados com o objetivo de adequar a edificação ao 
interesse do usuário ou reestabelecer as condições de segurança e funcionalidade. No 
que se refere aos projetos de reforma, relacione as colunas a seguir:
1. Reforma com ampliação.1. 
2. Reforma com decréscimo de área.2. 
3. Reforma sem ampliação.3. 
 4. 
( ) Demolição de anexo, com 10 m2 de área, para viabilizar a construção de 
garagem, com 25 m2 de área, anexa a loja comercial em alvenaria estrutural.
( ) Demolição de anexo, com 10 m2 de área, para viabilizar a entrada de 
iluminação natural pela janela da copa no pavimento térreo de escritório de 
advocacia.
( ) Demolição de parede de alvenaria de vedação entre copa, com 20 m2 de área, e 
salão comercial, com 35 m2 de área, de modo a viabilizar a construção de um balcão 
de meia altura em alvenaria.
1) 
Assinale a alternativa que apresenta a ordem correta, de cima para baixo.
A) 1 – 2 – 3.
B) 2 – 1 – 3.
C) 1 – 3 – 2.
D) 3 – 2 – 1.
E) 3 – 1 – 2.
2) Os projetos de reforma devem ser realizados por profissionais habilitados, como 
arquitetos e engenheiros civis, de modo a serem executados adequadamente, 
reduzindo os riscos para os usuários da edificação e do entorno. Analise as afirmação 
a seguir:
I. O projeto de reforma deve ser realizado de modo a garantir o atendimento às 
exigências das concessionárias de luz e energia e da Prefeitura.
II. Durante a demolição de paredes, o profissional responsável pode consultar os 
projetos de instalações hidráulicas, para evitar que as tubulações sejam atingidas.
III. O projeto estrutural deve ser considerado antes da elaboração do projeto de 
reformas, de modo a identificar as paredes que podem ou não ser demolidas.
IV. A execução adequada dos serviços de reforma demanda que os procedimentos 
estejam apropriadamente descritos em memoriais previamente elaborados.
Assinale a alternativa que apresenta as afirmartivas corretas.
A) Afirmativa I.
B) Afirmativa II.
C) Afirmativas I, II e III.
D) Afirmativas I, II, III e IV.
E) Afirmativas I, III e IV.
3) João é arquiteto responsável pela elaboração de um projeto de reforma em uma 
residência unifamiliar térrea. Inicialmente, decidiu enumerar todas as peças gráficas 
e escritas que deveria elaborar.
Assinale a alternativa que apresenta apenas peças gráficas.
A) Planta de locação, lista de materiais, fachadas e especificações.
B) Memorial justificativo, planta de situação, escalas e orçamento.
C) Planta de situação, elevações, ampliações e escalas.
D) Planta de edificação, discriminação técnica, fachadas e elevações.
E) Planta de situação, planta de locação, programa de necessidades e detalhes.
4) Elisa é arquiteta e foi responsável pelaelaboração de um projeto arquitetônico de 
reforma. Para encaminhar o projeto para aprovação na Prefeitura de Porto Alegre, 
utilizou uma prancha da série A, com área equivalente a 1⁄4 do maior formato 
permitido para uso. Para que o desenho do pavimento coubesse na 
prancha, Elisa utilizou uma escala de redução que resultou em 
dimensões 0,02 vezes menores que as reais.
Qual o formato de folha e qual a escala utilizados pela arquiteta?
A) Prancha no formato A0 e escala de 50:1.
B) Prancha no formato A2 e escala de 1:20.
C) Prancha no formato A3 e escala de 1:50.
D) Prancha no formato A3 e escala de 20:1.
E) Prancha no formato A2 e escala de 1:50.
5) Os projetos de reforma, assim como as construções novas, são formados por um 
conjunto de plantas, que fornecem informações sobre a obra.
Analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta.
A) Após a aprovação do Projeto Legal, pela Prefeitura, o profissional responsável deve 
consultar a legislação vigente, para verificar a compatibilidade do projeto. 
B) A planta de situação permite a identificação do entorno do terreno, enquanto a planta de 
localização indica as construções existentes no interior do referido terreno.
C) Os cortes e fachadas permitem ao projetista analisar o impacto da ampliação no terreno, no 
que se refere aos índices urbanísticos e afastamentos laterais, definidos na legislação 
vigente.
D) No Projeto Legal, encaminhado à Prefeitura e às concessionárias de água e energia, se 
necessário, deve constar a discriminação da mão de obra e os materiais a serem utilizados 
na construção.
Na planta baixa de reforma, os elementos construtivos que serão demolidos deverão ser 
representados na cor vermelha, enquanto os elementos a serem construídos serão 
E) 
representados na cor amarela.
NA PRÁTICA
Os projetos de reforma, assim como os projetos de construção nova, devem ser aprovados junto 
à Prefeitura. Dentre as leis a serem seguidas, estão o Código de Obras e o Uso e Ocupação do 
Solo. Os índices urbanísticos constantes nas leis municipais têm o objetivo de controlar a 
ocupação do solo e a gestão do território urbano. O profissional responsável pelo projeto deve 
estar atento a esses índices, antes de iniciar o projeto de reforma.
Mas quais são os índices urbanísticos?
– Índice ou taxa de ocupação: consiste em um valor que, multiplicado pela área, representa a 
fração máxima do terreno que pode ser ocupada pela maior projeção da edificação. Pode ser 
apresentado na forma de um número inteiro ou em porcentagem, dependendo da legislação 
vigente no município.
– Índice ou taxa de aproveitamento: consiste em um valor que, multiplicado pela área do 
terreno, define a área de construção permitida, considerando todos os pavimentos. Pode ser 
apresentado na forma de um número inteiro ou em porcentagem, dependendo da legislação 
vigente no município.
– Índice de cobertura vegetal: consiste em um número que, multiplicado pela área do terreno, 
indica a quantidade de área de cobertura vegetal (ou equivalente) que deve ser mantida no 
terreno.
Neste Na Prática, você vai aprender a analisar a viabilidade de projetos de reforma com 
ampliação, do ponto de vista dos índices urbanísticos.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Arquitetura: a representação gráfica
As técnicas de representação gráfica influenciam na qualidade do projeto de reforma. O 
profissional deve saber fazer uso dos recursos de desenho para garantir a melhor qualidade do 
projeto. No link a seguir, você aprenderá sobre as linhas e escalas utilizadas em representações 
gráficas.
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Regulamento para obras em condomínio
Os condomínios possuem regras particulares no que se refere a serviços de reformas e 
manutenção. Desse modo, o profissional contratado deve estar ciente dos procedimentos a serem 
adotados, de modo a não incorrer em irregularidades. No link a seguir, você terá acesso a uma 
cartilha sobre reformas e manutenções em condomínios.
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