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Imperialismo e Partilha do Mundo

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Imperialismo
Profa. Tallyta
❯ O Imperialismo se refere à política de expansão territorial e 
econômica promovida pelos países europeus em boa parte do 
planeta no século XIX 
❯ Também pode ser chamado de Neocolonialismo, pois foi um 
novo processo de colonização – dessa vez 
da África, Ásia e Oceania.
❯ O historiador Eric Hobsbawm aponta que durante o ciclo 
neocolonialista, cerca de 25% das terras do planeta foram 
ocupadas por alguma potência imperialista
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/neocolonialismo-na-africa-e-a-conferencia-berlim.htm
❯ O Imperialismo é fruto do desenvolvimento do capitalismo, que 
nasceu com as transformações causadas pela Revolução 
Industrial. A concorrência econômica gerou nas nações 
industrializadas uma intensa necessidade de obter fontes de 
matérias-primas e novos mercados consumidores para adquirir 
as mercadorias produzidas.
❯ A obtenção de novos mercados consumidores é apontado por 
Eric Hobsbawm como o grande fator que empurrou as nações 
industrializadas – não só as europeias – para a ocupação de 
novos territórios. Segundo ele, naquela época, acreditava-se que 
a superprodução de mercadorias era algo solucionado por meio 
da obtenção de novos mercados consumidores
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/capitalismo.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/revolucao-industrial.htm
Crescimento territorial por conquistas
❯ Hobsbwam estima o crescimento territorial de alguns países 
imperialistas a partir de conquistas de novas colônias
▪ Inglaterra: aumentou seu território em 10 milhões de km2
▪ França: aumentou seu território em 9 milhões de km2
▪ Alemanha: aumentou seu território em 2,5 milhões de km2
▪ Bélgica e Itália: aumentou seu território em cerca de 2 milhões de km2
Partilha da África 
❯ Logo no início dos conflitos pela posse da África, as nações ocidentais 
controlavam apenas 10% do continente. Em 1875 os territórios mais 
importantes tanto pela sua extensão quanto pela sua riqueza eram Argélia, 
sob domínio francês; Colônia do Cabo, controlado pelo Reino Unido e Angola, 
que estava sob o português
❯ A expansão europeia para o continente africano, no século XIX, foi justificada 
para a opinião pública como a necessidade de “civilizar” este território. No 
século XIX, existia a crença na superioridade de raças e de civilizações. 
Teorias como o Positivismo, de Auguste Comte e o Darwinismo Social, 
sustentavam esta ideia de superioridade europeia.
❯ Para o europeu, era preciso "salvar" o africano da selvageria, do atraso e das 
práticas que eram tidas como condenáveis no Velho Mundo. Esse tipo de 
comportamento imperialista embasou o mito do "fardo do homem branco" e 
a eugenia.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arg%C3%A9lia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Colonial_Franc%C3%AAs
https://pt.wikipedia.org/wiki/Col%C3%B4nia_do_Cabo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido
https://pt.wikipedia.org/wiki/Angola
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_de_Portugal
https://www.todamateria.com.br/positivismo/
https://www.todamateria.com.br/darwinismo-social/
https://www.todamateria.com.br/eugenia/
Partilha da África 
❯ As notícias do continente africano chegavam à Europa através de 
relatos de expedições que tinham diferentes finalidades:
▪ Expedições científicas: mapear o terreno, medir o potencial 
geográfico e botânico, e detalhar as muitas etnias que habitavam o 
continente.
▪ Expedições comerciais: conhecer a matéria-prima local e avaliar as 
possibilidades de exploração.
▪ Expedições religiosas: acabar com o politeísmo e instaurar o 
cristianismo.
Partilha da África
❯ Conferência de Berlim/ Conferência da África Ocidental ou 
Conferência do Congo (1884-1885)
▪ Realizou-se em Berlim, de 15 de novembro de 1884 a 26 de 
fevereiro de 1885, marcando a colaboração europeia na partição e 
divisão territorial da África. Organizado pelo Chanceler do Império 
Alemão, Otto von Bismarck, o evento contou com a participação de 
países europeus (Alemanha, Áustria-
Hungria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, França, Grã-
Bretanha, Itália, Noruega, Países Baixos, Portugal, Rússia e Suécia) 
mas também do Império Otomano e dos Estados Unidos. O objetivo 
declarado era o de "regulamentar a liberdade do 
comércio nas bacias do Congo e do Níger, assim como novas 
ocupações de territórios sobre a costa ocidental da África"
https://pt.wikipedia.org/wiki/Berlim
https://pt.wikipedia.org/wiki/15_de_novembro
https://pt.wikipedia.org/wiki/1884
https://pt.wikipedia.org/wiki/26_de_fevereiro
https://pt.wikipedia.org/wiki/1885
https://pt.wikipedia.org/wiki/Europeia
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Alem%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Otto_von_Bismarck
https://pt.wikipedia.org/wiki/Otto_von_Bismarck
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Alem%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81ustria-Hungria
https://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%A9lgica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dinamarca
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_da_Espanha_(1874-1931)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Terceira_Rep%C3%BAblica_Francesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido_de_Gr%C3%A3-Bretanha_e_Irlanda
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_de_It%C3%A1lia_(1861%E2%80%931946)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Noruega
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pa%C3%ADses_Baixos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_de_Portugal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Russo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Su%C3%A9cia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Otomano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Livre_com%C3%A9rcio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bacia_hidrogr%C3%A1fica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Congo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_N%C3%ADger
Partilha da África - Consequências
❯ Antes da Partilha da África, os reinos africanos estavam dentro 
de fronteiras naturais definidas de acordo com os grupos étnicos 
que compunham estes reinos.
❯ Os estados africanos foram traçados por fronteiras artificiais 
segundo a vontade do colonizador europeu. Deste modo, etnias 
inimigas tiveram que conviver dentro do mesmo território 
causando sangrentas guerras civis.
❯ Atualmente, o continente africano é o mais pobre do mundo e 
ainda há forte pressão sobre as riquezas naturais da África, 
como petróleo, ouro, fosfato e diamantes.
Partilha da Ásia e Oceania
❯ A presença europeia na região da Ásia é muito anterior ao século 
XIX, ocorrendo na época da descoberta de Vasco da Gama, em 
1498, que possibilitou aos portugueses o controle dos portos 
indianos de Calicute e Goa.
❯ Antes do século XIX, as relações entre a Ásia e o mundo ocidental 
se resumiam ao contato estabelecido entre as cidades portuárias 
e as embarcações comerciais europeias. Algumas poucas 
experiências coloniais se desenvolviam nas regiões do Macau 
(China), Damão, Goa e Diu (Índia), e Timor (Indonésia), todas elas 
controladas pelos portugueses. Além disso, os espanhóis 
exploravam as Filipinas e os holandeses se fixaram nas regiões 
de Java e Sumatra.
Partilha da Ásia e da Oceania
❯ Entre as décadas de 1850 e 1860, a França conquistou a Península da 
Indochina, correspondente ao sul do atual Vietnã. Logo em seguida, ampliou 
sua presença com a anexação do Camboja, Laos e todo o restante do território 
vietnamita. Por meio dessas conquistas, os franceses ampliaram seus 
mercados e dinamizaram o comércio de tecidos junto aos chineses.
❯ Os Estados Unidos e a Alemanha empreenderam sua ação na Ásia através da 
conquista de várias ilhas espalhadas pelo Oceano Pacífico. Até o início da 
Primeira Guerra Mundial, mais de 60% das terras e povos de todo o planeta 
estavam sob o controle das grandes potências ocidentais. Dentro desse 
universo de valores, quase toda a Oceania e cinquenta e seis por cento da Ásia 
pertencia à outra nação.
Índia
❯ A partir do século XVII, a Inglaterra passou a monopolizar o 
comércio dos tecidos de seda indianos na Europa, sem, 
entretanto, interferir no processo de produçãomque se manteve 
artesanal. 
❯ No século XIX, o interesse britânico sobre a Índia aumentou, 
devido não apenas ao controle dos bens exportados, mas 
também de várias rotas marítimas pelo Oceano Índico e litoral e 
interior da África, assim como o grande mercado consumidor 
que a Índia possuía.
❯ A integração da Índia ao império britânico ocasionou a 
destruição da indústria artesanal local de tecidos de seda, e a 
obrigação de consumo dos tecidos de algodão produzidos na 
Inglaterra.
❯ Os valores da cultura inglesa foram, em parte, incorporados pela 
sociedade indiana. Vários jovens indianos de famílias abastadas 
foram estudar nas universidades inglesas, mas isso não impediu 
o aparecimento de pensamentos divergentes que desejavam a 
independência da Índia, a exemplo de Mahatma Gandhi, líder 
pacifista da independência da Índia, que cursou a faculdade de 
direito em Londres
Índia
❯ Outra forma de resistência ocorreu na Revolta dos Cipaios, em 1857, insurreição 
popular armada que se sucedeu na Índia entre os anos de 1857 e 1859. 
❯ Uma das grandes causas da revolta foi o alistamento obrigatório de jovens indianos 
no exército da "Companhia Britânica das Índias Orientais", a qual representava a 
Coroa Inglesa na Índia
❯ O recrutamento misturava membros de várias castas e causava insatisfação entre 
os brâmanes e xátrias. Para completar, estavam insatisfeitos com as péssimas 
condições de trabalho e a baixa remuneração.
❯ A revolta foi realizada por soldados hindus e muçulmanos.
❯ O estopim da revolta foi a utilização de gordura animal de vaca e porco para 
impermeabilizar as munições dos fuzis utilizadas pelos soldados indianos. Como 
eles tinham de rasgar as cápsulas com a boca, acabavam ingerindo aquela gordura, 
o que era considerado intolerável uma vez que era sagrado, tanto pelos hindus 
(vaca) como pelos muçulmanos (porco).
Índia
❯ Quando terminaram os levantes, os insurgentes foram executados e 
a Companhia Britânica das Índias Orientais foi extinta, dando início 
à administração direta da Coroa britânica em agosto de 1858, 
quando a Inglaterra passou a ter um vice-rei da Índia e britânicos 
integraram os postos governamentais na administração colonial.
❯ Ademais, o vice-rei pôs fim à política de anexações, estabeleceu a 
tolerância religiosa e admissão de indianos no serviço público. Por 
fim, a Rainha Vitória tornou-se a Imperatriz da Índia em 1877, com o 
objetivo de convencerem os indianos que eram um só com os 
britânicos, já que possuíam a mesma rainha.
Índia
https://www.todamateria.com.br/rainha-vitoria/
China
❯ Os interesses imperialistas na China se baseavam, em grande 
medida, no enorme mercado consumidor que o país tinha a 
oferecer. No século XIX, a população da China representava 300 
milhões de habitantes.
❯ A China se tornou alvo de disputa de vários paísese 
imperialistas, o que garantiu que nenhum deles assumisse o 
controle exclusivo da região
❯ Apesar disso, a China teve vários conflitos com a Inglaterra, 
devido ao comércio de chá e ópio
China
❯ Inconformado com os prejuízos causados à saúde da população por 
causa do ópio, o governo chinês estabeleceu a proibição do comércio 
da droga e uma severa política contra qualquer tentativa de 
contrabando do mesmo produto
❯ A diferença de interesse acabou resultando nas chamadas Guerras 
do Ópio, que se desenvolveram entre 1840 e 1842, e 1856 até 1860. 
Da I Guerra do Ópio (1840-1842), os chineses, obrigados a assinar, em 
1842, o Tratado de Nanquim.
❯ O tratado determinava a abertura de cinco portos chineses para os 
ingleses e a transferência de Hong Kong para a Grã-Bretanha. O 
Tratado de Naquim foi o primeiro da série de "tratados desiguais" 
onde o Reino Unido tinha muito mais vantagens comerciais que a 
China. A França e os Estados Unidos aproveitaram a fragilidade da 
China para assinarem tradados comerciais com este país.
China
❯ O golpe maior, porém, ocorreu em 1851, na Revolta de Taiping (1851-
1864), motivada por questões religiosas, pela insatisfação dos 
camponeses com o governo imperial e com a invasão estrangeira.
❯ Os americanos e britânicos apoiaram militarmente o Imperador a 
fim de garantir futuras vantagens. Calcula-se que o conflito tenha 
deixado 20 milhões de mortos entre feridos de guerra, fome e 
doenças.
❯ A dinastia reinante jamais recuperou o prestígio após o conflito civil 
e ainda teve que conceder mais benefícios comerciais às potências 
europeias.
China
❯ Outras potências como Rússia, Estados Unidos, França, 
Alemanha e Japão também utilizaram de sua influência e 
capacidade militar para impor seus interesses no território 
chinês. Entre 1900 e 1901, chineses descontentes com a 
dominação estrangeira organizaram uma série de levantes e 
atentados. Conhecida como a Guerra dos Boxers, esse evento foi 
severamente combatido por uma colisão de forças imperialistas 
japonesas, europeias e norte-americanas.
Japão
❯ Até o final do século XIX, o Japão vivia um regime político 
chamado de xogunato, caracterizado pela descentrlização 
política, e com uma economia desenvolvida em torno da terra
❯ A abertura do Japão ao imperialismo ocidental foi feita pelos 
Estados Unidos. Nos anos de 1853 e 1854, uma esquadra norte-
americana bombardeou os portos japoneses, obrigando a 
assinatura de um tratado comercial com os Estados Unidos. O 
que facilitou que outros países, como França, Inglaterra e Rússia, 
também estabelecessem seus tratados comerciais.
Japão
❯ Uma sucessão de eventos recuaram o avanço dos impérios 
ocidentais sobre o Japão, como a Guerra de Secessão nos Estados 
Unidos, a Gerra Franco-Prussiana
❯ Internamente, os xoguns que não concordavam com a dominação 
estrangeira se uniram ao imperador Mutsuhito, da dinastia Meiji, 
para derrubar os apoiadores dos estrangeiros, pertencentes ao 
xogunato de Tokugawa.
❯ Com a vitória do imperador e aliados, o Japão passou por 
transformações sócio-econômicas e acelerada industrialização, 
tornando-lhe uma potência imperialista, que avançou contra a 
China, Coréia, a ilha de Formosa (Taiwan), ilhas dos Pescadores e a 
Manchúria Meridional

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