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DEPÓSITOS Cu PÓRFIRO Profa. Rosaline C Figueiredo e Silva Definição Classificação Distribuição no tempo Distribuição no mundo Ambiente geotectônico Fonte de metais, fluidos & formação de minério Alteração hidrotermal Produção, teores Exemplos de depósitos Sugestão de leitura: Silitoe (2010) Richards (2011) Sinclair (2007) Sun et al. (2015) Nature Paper Lee & Tang (2020) Cap. 3 Ridley (2013) DEPÓSITOS TIPO PÓRFIRO Depósitos de baixo teor, grande volume, disseminados e/ou em veios na rocha intrusiva intermediária a ácida porfirítica rasa ou nas encaixantes. São importantes produtores de Cu, em jazidas a céu aberto que explotam o minério supergênico. O minério hipogênico contém calcopirita. Feições diagnósticas: fraturamento intenso das encaixantes e alteração hidrotermal pervasiva. Os mais importantes são os pós-paleozóicos (mais comuns no Cenozoico). Mineralização forma ampla shell central sobre pequenos e cilíndricos stocks porfiríticos ~1-6 km deep in the crust. O conteúdo metálico e as associações petrogenéticas dos depósitos porfiríticos são diversos. ~80% Cu e ~95% Mo das reservas mundiais; tbem importante recurso de Au, Ag, Zn, Sn e W. Minerais-minério na rocha hospedeira como mineralização disseminada ou veios-vênulas de quartzo restritas que formam complexa ramificação tipo stockwork Maioria dos depósitos 0.4 - 1% Cu, até 1000 Mtons com alguns gigantes até maiores. São definidos subtipos com base nos metais essenciais a economicidade do depósito. Constituem gigantescos sistemas hidrotermais-petrogenéticos, influenciando muitos quilômetros cúbicos (10-100 Km3) de rocha intrusiva (stock) ou sistemas de dique e suas encaixantes. Sistemas hidrotermais são relacionados à colocação de plútons a pequenas profundidades (entre 5-3 km) e seu subsequente resfriamento. Tal fenômeno resulta no estabelecimento de permeabilidade secundária (fraturas) no plúton e nas encaixantes, que são repetidamente fraturadas e alteradas, e que mostram que as condições físicas e químicas do minério, e dos minerais de alteração, mudam através do tempo de desenvolvimento do sistema, promovendo a circulação de águas de fontes variadas através do plúton e das encaixantes. Definição Silitoe (2010) Fig. Anatomy of a telescoped porphyry Cu system showing spatial interrelationships of a centrally located porphyry Cu ± Au ± Mo deposit in a multiphase porphyry stock and its immediate host rocks; peripheral proximal and distal skarn, carbonate- replacement (chimney-manto), and sediment-hosted (distal-disseminated) deposits in a carbonate unit and subepithermal veins in noncarbonate rocks; and overlying high- and intermediate-sulfidation epithermal deposits in and alongside the lithocap environment. The legend explains the temporal sequence of rock types, with the porphyry stock predating maardiatreme emplacement, which in turn overlaps lithocap development and phreatic brecciation. Only uncommonly do individual systems contain several of the deposit types illustrated, as discussed in the text (see Table 3). Notwithstanding the assertion that cartoons of this sort (including Fig. 10) add little to the understanding of porphyry Cu genesis (Seedorff and Einaudi, 2004), they embody the relationships observed in the field and, hence, aid the explorationist. Modified from Sillitoe (1995b, 1999b, 2000). DEPÓSITOS PÓRFIRO Classificação Kirkham and Sinclair (1995) Classification Cu (±Au, Mo, Ag, Re, PGE) Cu-Mo (±Au, Ag) Cu-Mo-Au (±Ag) Cu-Au (±Ag, PGE) Au (±Ag, Cu, Mo) Mo (±W, Sn) W-Mo (±Bi, Sn) Sn (±W, Mo, Ag, Bi, Cu, Zn, In) Sn-Ag (±W, Cu, Zn, Mo, Bi) Ag (±Au, Zn, Pb) Sinclair, W.D., 2007, Porphyry deposits, in Goodfellow, W.D., ed., Mineral Deposits of Canada: A Synthesis of Major Deposit-Types, District Metallogeny, the Evolution of Geological Provinces, and Exploration Methods: Geological Association of Canada, Mineral Deposits Division, Special Publication No. 5, p. 223-243. (1) Os de Cu (com Mo, Au, Ag): Em arcos principais vulcano-plutônicos cálcio-alcalinos, lineares. Predominam dioritos e quartzo dioritos (IA) e granodioritos e quartzo monzonitos (margem continental); ígneas tipo I. Podem ser divididos nas subclasses ricas em Mo ou Au, esse último em arcos de ilhas, embora existam exceções para o caso do Mo. A Ag tende a ser enriquecida em rochas alcalinas, sendo que o Au é maior nas condições vulcânicas ao invés de plutônicas. A classification of the phaneritic igneous rocks. a. Phaneritic rocks with more than 10% (quartz + feldspar + feldspathoids). After IUGS. The rock must contain a total of at least 10% of the minerals below. Renormalize to 100% Classification of Igneous Rocks Máficos < 10% A: feldspato potássico + albita P: outros plagioclásios Q: quartzo F: feldspatóide Quartz-rich granitoid 90 90 60 60 20 20 Alkali Fs. Quartz syenite Quartz Syenite Quartz Monzonite Quartz Monzodiorite Syenite Monzonite Monzodiorite (Foid)-bearing Syenite 5 10 35 65 (Foid)-bearing Monzonite (Foid)-bearing Monzodiorite 90 Alkali Fs. syenite (Foid)-bearing Alkali Fs. Syenite 10 (Foid) Monzosyenite (Foid) Monzodiorite Qtz. diorite/ Qtz. gabbro 5 10 Diorite/Gabbro/ Anorthosite (Foid)-bearing Diorite/Gabbro 60 (Foid)olites Quartzolite Granite Grano- diorite Q A P F 60 Alaskite: light- coloured Trondhjemite & Plagiogranite: light-coloured Diorite/Gabbro: An< / > 50% Anorthosite: if M< 10% An – plagioclásio anortita M – minerais máficos Adamellite (2) Os de Sn: Ocorrem nas partes internas dos arcos, isto é, nos retro-arcos. DPs típicos na Bolívia (Llalla-gua, Oruro e Potosi). São de alta tonelagem e baixo teor de cassiterita. (3) DPs Antigos: No Mezozoico: de Cu no oeste dos EUA e Canadá. No Paleozoico: de Cu na Rússia; de Cu-Mo na Austrália (antieconômico); Cu-Mo no leste dos EUA (de níveis crustais profundos dada a razão Mo/Cu relativamente alta); poucos exemplos de Cu e Cu-Mo no Precambriano. DEPÓSITOS PÓRFIRO Distribuição no tempo Deposits of Cenozoic and, to a lesser extent, Mesozoic age predominate. In the SW US, the associated igneous rocks are mainly Mesozoic and Cenozoic. Older plutonic, volcanic, sedimentary, and metamorphic rocks intruded by these porphyries also host ore minerals. Paleozoic deposits are uncommon; few are Precambrian. Deformation and metamorphism of the older deposits commonly obscured primary features, and they are difficult to recognize. DISTRIBUIÇÃO NO TEMPO http://gsc.nrcan.gc.ca/mindep/synth_dep/porph/index_e.php#fig1 Age distribution of porphyry deposits. Ages of Porphyry style Cu-Mo-Au-Sn-W Seedorf et al. (2005) Cawood & Hawkesworth (2013) Cawood & Hawkesworth (2013) DEPÓSITOS PÓRFIRO Distribuição no mundo Depósitos pórfiro ocorrem em uma série de extensas, mas relativamente estreitas, províncias metalogenéticas lineares (Fig). Estão predominantemente associados com cinturões orogênicos na parte oeste da América do Sul e Norte, margem ocidental da bacia do Pacífico, e no cinturão orogênico Tethyan no leste europeu e sul da Asia. Outros grandes depósitos podem ocorrer em orógenos Paleozoicos na ásia Central e leste da América do Norte, e menos comuns em terrenos Precambrianos. Global distribution of porphyry deposits http://gsc.nrcan.gc.ca/mindep/synth_dep/porph/index_e.php#fig1 Map of world showing the distribution of porphyry deposits plotted on digital elevation model with draped geology from Geological Survey of Canada, Open File 2915d, 1995. http://gsc.nrcan.gc.ca/mindep/maps/index_e.php Fig.1. Worldwide distribution of porphyry Cu deposits. Note, most of the porphyry deposits are distributed along convergent margins. Porphyry Mo deposits are not shown. Modified after Sun et al. (2013b). Data sources: Mutschler et al. (2010). W. Sun et al. (2015) Ore Geology Reviews 65 Example deposits (Sillitoe, 2010) De oeste para leste: Fe, Cu Cu(Mo-Au) Cu-Pb-Zn-Ag Sn(W-Ag-Bi) Loucks (2014) Carajás Province DEPÓSITOS PÓRFIRO Ambiente geotectônico AMBIENTE GEOTECTÔNICO Most porphyry deposits are found above active subduction zones (e.g., Chiaradia, 2014; Chiaradia et al., 2012; Gonzalez-Partida et al., 2003; Hedenquist et al., 1998; Kesler, 1997; Lee, 2014; Richards, 1999, 2013; Sillitoe, 2010; Sun et al., 2011; Wilkinson, 2013), mainly in the case of the Circum- Pacific Mesozoic to Cenozoic deposits, but also in North American, Australian and Soviet Paleozoic deposits within orogenic belts. With a few occurrences at post-collisional or other tectonic settings (Sillitoe, 2010), e.g., porphyry Mo deposits in the eastern Qinling orogenic belt (Chen, 2013; Li et al., 2012a; N. Li et al., 2013) and, arguably porphyry Cu–Mo deposits in Gangdese belt on the south Tibetan Plateau (Hou et al., 2009; Qu et al., 2004; Xiao et al., 2012) and some porphyry Cu deposits in Iran (Calagari, 2003; Castillo, 2006; Haschke et al., 2010; Shafiei et al., 2009). Megaambiente Macroambiente Depósitos Tipo Dorsal Oceânica Flanco de dorsal Cu Chipre Sedimento de fundo Fe, Mn, As, B, Zn, Pb, Hg Nódulos polimetálicos Ofiolito Cr, Ni, Pt Cromita podiforme e sulfetos Limites de placas convergentes Tipo Andino Cu-Mo Hg Sn, W Cobre-pórfiro Veios polimetálicos Granitos/greisens Arco de ilhas Cu-Au Cobre-pórfiro Bacia intra-arco Bacia retro-arco Zn-Cu Cu-Fe Tipo Kuroko Tipo Chipre Bacia marginal retro-arco Cu-Fe Cu-Fe Cr, Ni, Pt Tipo Chipre Tipo Besshi Ofiolitos Limites de placas colisionais Obducção Cr, Ni, Pt Ofiolitos Acresção de arco magmático Depósitos de margens convergentes Rift Depósitos de rifts Colisão continental Sn, W, U Fe-Ti Granitos crustais Anortositos Rifts continentais "Hot spot" Sn, F, Nb Granitos alcalinos Mar interno Polimetálico Ba, P Pb, Zn, Ba Mar Vermelho Evaporitos Tipo Mississipi Rift abortado Nb, F, Ba, ETR Sn Pb, Zn, Ag Carbonatitos Em granitos Tipo Sullivan Kirkham and Sinclair, 1995) Fig. 2. Two different models for porphyry Cu ± Au ± Mo deposits. A. Porphyry deposits are formed in normal arc rocks (after Richards, 2011a). According to this model, even the formation of giant porphyry deposits is nothing special but optimization of normal ore-forming processes, controlled by distinct tectonic configurations, reactive host rocks, or focused fluid flow that have helped to enhance the overall process (Richards, 2013). W. Sun et al. (2015) Ore Geology Reviews 65 Fig. 2. Two different models for porphyry Cu ± Au ± Mo deposits. B. Porphyry deposits are associated with slab melts (modified afterWilkinson, 2013), which have high initial Cu contents (Sun et al., 2011). W. Sun et al. (2015) Ore Geology Reviews 65 Groves 1998 DEPÓSITOS PÓRFIRO Fonte de metais Fluidos & formação de minério Fig. 2. Two different models for porphyry Cu ± Au ± Mo deposits. B. Porphyry deposits are associated with slab melts (modified afterWilkinson, 2013), which have high initial Cu contents (Sun et al., 2011). W. Sun et al. (2015) Ore Geology Reviews 65 The extraction of fluids and metals from magmas is the first critical step for the genesis of magmatic-hydrothermal ore deposits because it controls the amount of “ore ingredients” ultimately transferred to PCD formation levels (albeit their subsequent deposition is controlled by other factors). Therefore, quantifying the chemistry and rate of fluids released during the cooling of magmas in the Earth’s crust is key to identify magmatic systems with economic potential. Chelle-Michou et al. (2017) Cobre, Au e Mo são elementos calcófilos fortemente controlados pelo comportamento e speciation de enxofre. Qto menor a qtidade de sulfeto residual mais alto conteúdo de Cu em magmas primários (Fig.) (Lee et al., 2012; Sun et al., 2004a, 2013b). Sulfeto é mantido undersaturado durante a evolução de magmas oxidados segregação de sulfeto não é esperada (Sun et al., 2012a; Sun et al., 2013b). Cu, Mo e Au atuam como elementos incompatíveis (McDonough and Sun, 1995; Sun et al., 2003a,b,c), se tornando mais enriquecidos durante estágios iniciais de evolução do magma, e suddenly go into magmatic fluids during magnetite crystallization (Sun et al., 2004a, 2013a). Fig. 3. Copper contents during partial melting of mantle peridotite under different oxygen fugacities modeled by Lee et al. (2012). Variation of aggregated melt and residual mantle composition with degree of partial melting (F) at 2GPa, 1350 °C and fO2 at FMQ + 0, assuming initial S content of 200 ppm, i.e. 0.06 wt.% of sulfide. The common association of high-Sr/Y magmatic rocks with PCDs indicates that specific magmatic processes may generate particularly fertile magmas. Chelle-Michou et al. (2017) Zhou et al. (2019) Figure 5 On a plot of whole-rock Sr/Y vs wt% SiO2, seemingly barren intra-oceanic and epi-continental Neogene and Quaternary volcanic and hypabyssal tholeiitic and calc-alkalic arc suites (Aleutian arc, northern Japan, central and southern Chile) are compared with fresh or least-altered samples of intrusions parental to major Cu and Cu–Au deposits of Phanerozoic age worldwide. Nearly all Au-poor giant porphyry Cu deposits (e.g. Chuquicamata, Rio Blanco, Escondida, El Abra, El Salvador and Yulong) plot at Sr/Y ratios > 40 (mostly >70) and have SiO2 > 60 wt%. Most samples of most giant Au-rich porphyry Cu deposits (Panguna, Bingham Canyon, Ok Tedi, Grasberg, Batu Hijau, Alumbrera) are less siliceous at 58–68 wt% SiO2, and plot at Sr/Y > 35, tending to cluster in the lower half of the range for ore-productive intrusions. The Au-poor, low-grade subeconomic Cu prospects (not shown) plot mainly or entirely at Sr/Y < 40. Barren arc suites plot at even lower Sr/Y in the SiO2 range > 55 wt%. The trends of large black symbols that represent average circum- Pacific arc basalt, basaltic andesite, andesite, dacite and rhyolite do not significantly overlap the Sr/Y range of magmas that produced any giant porphyry Cu deposits. For prospectivity assessments of igneous complexes, sites having Sr/Y > 35 at SiO2 > 57 wt% can be regarded as Cu-fertile. Loucks (2014) 1. Cristalização de magma libera água e gases a altas pressões 2. Pressão aumenta - aumento em volume (cristais de feldspato ocupam mais espaço que quando fundidos) 3. Vapores a alta pressão (água, CO2, H2S, sal) rompem a cúpula da intrusão 4. Metais (Cu, Mo, Au) transportados inicialmente nos vapores como complexos a cloro – CuCl0 5. Vapore (600oC) gradualmente condensa a salmouras salinas ricas em metal que seguem para fora e para cima 6. Metais depositam como fluidos frios (350-250oC) Mo a Cu, depois Zn e Pb, por exemplo https://www.911metallurgist.com/blog/geology-of-porphyry- copper-deposits Estudos de inclusões fluidas Coexistência de vapores e líquido hipersalino imiscíveis (Roedder, 1984), fase líquida rica em cloretos de Na, K, e Fe salinidades de 35 a 70 wt % NaCl equiv (e.g., Roedder, 1971; Nash, 1976; Eastoe, 1978; Bodnar, 1995) enquanto fase vapor contem espécies voláteis ácidas SO2, H2S, CO2, HCl, e algum HF (e.g., Giggenbach, 1992, 1997). Estudos mostram que durante separação de fases elementos específicos fracionam entre vapor e líquido hipersalino comumente vapor contem qtidades apreciáveis de Cu, Au, Ag, e S + As,Sb, Te, e B, enquanto Fe, Zn, Pb, Mn, e possivelmente Mo preferencialmente partição no líquido hipersalino (Heinrich et al., 1999; Heinrich, 2005; Pokrovski et al., 2005, 2008, 2009; Williams- Jones and Heinrich, 2005; Simon et al., 2007; Audétat et al., 2008; Nagaseki and Hayashi, 2008; Wilkinson et al., 2008; Pudack et al., 2009; Seo et al., 2009). Silitoe (2010) FLUIDOS Mecanismo de Ebulição do Fluido Hidrotermal Seção esquemática mostrando a formação de vapor imiscível e líquido hipersalino exsolvido de um magma saturado ambiente de formação de minério tipo pórfiro. Se a erupção do magma é explosiva, ambos vapor e líquido acompanham o magma; se erupção quiescente o vapor flutuante no topo da câmara pode dominar o fluido e então aerosol é formado relativamente pobre em NaCl e metais quando comparados ao bulk fluido. Degassing passivo do vapor para a superfície formará fumarolas de alta-Temp e springs ácidos, os últimos lixiviando a área. Entretanto, o conteúdo de NaCl e metal no vapor de baixa pressão será muito baixo (Fig.). Absorção de vapor de alta-pressão contendo 0.1 a 1 wt% NaCl a algum metal, por circulação de águas meteóricas podem gerar um fluido com potencial para minério no ambiente epitermal de alta- (baixa) sulfetação 2. Vapor imiscível + líquido hipersalino 1. Liberação de gás ou vapor Figure: Schematic diagram illustrating the emplacement style and metallogenic character of granites formed under each of the conditions portrayed After Strong (1988) in Robb Transport of Cu and probably also Au was for decades tacitly assumed to be in the form of chloride complexes in the hypersaline liquid phase (e.g., Holland, 1972; Burnham, 1967, 1997; Burnham and Ohmoto, 1980; Candela and Holland, 1986); Recent experimental work and fluid inclusion S analysis show that volatile S ligands (H2S ± SO2) in the vapor phase can also act as major Cu- and Au-transporting agents (Nagaseki and Hayashi, 2008; Pokrovski et al., 2008, 2009; Seo et al., 2009; Zajacz and Halter, 2009). In contrast, Mo may be transported as different, possibly oxochloride complexes in the hypersaline liquid phase (Ulrich and Mavrogenes, 2008). Silitoe (2010) FLUIDOS Zonas de cúpula podem se estender até superfície onde magmas e fluidos (vents) atuam como produtos vulcânicos e fumarolas. Entre a superfície e câmara magmática, o gradiente termal é bastante íngreme (700-800℃ <5 km) o qual é a causa primária do foco vertical de formação do depósito mineral . O volume de metais (Cu±Mo±Au) que formam corpos de minério tipo pórfiro precipitam em uma faixa estreita de temperatura entre ~425 e 320℃, onde as isotermas sobem na zona de cúpula para até ~2 km da superfície. Nessa faixa de temperatura 4 fatores físicos e físico-químicos atuam maximizando a formação de depósitos minerais: (1) Transição de rochas silicáticas de comportamento dúctil para rúptil provocam grande aumento fratura-permeabilidade e permitem forte queda de pressão; (2) Sílica mostra solubilidade retrógrada aumento de permeabilidade e porosidade para formação de minério; (3) Solubilidade do Cu diminui drasticamente; (4) SO2 dissolvido na fase fluida magmático-hidrotermal é desproporcional a H2S e H2SO4 formação de minerais de sulfeto e sulfato e início do aumento da alteração ácida RICHARDS (2011) FORMAÇÃO DE MINÉRIO (1) Diferentes estágios de resfriamento, os quais criam texturas porfiríticas em rochas intrusivas e hipoabissais, também levam à separação de metais dissolvidos em diferentes zonas. Nesse processo produzido inicialmente através de fluidos expelidos durante resfriamento do magma, é uma das principais razões para existência de depósitos metalíferos localizados ricos em Au, Cu, Mo, Pb, Sn, Zn, Re e W no mundo. Veios com metais-base associados a depósitos Cu pórfiro (e.g., Butte Main Stage, Chuquicamata, Rosario) extendem em trend de resfriamento e exibem range de sulfetação de alta em zonas centrais (pirita + digenita + covellita + enargita) a intermediária e baixa em zonas periféricas ou estágios tardios (pirita + tennantita + calcopirita). enargita (Cu3AsS4) tenantita (Cu12As4S13) DEPÓSITOS PÓRFIRO Alteração Hidrotermal & Mineralização Silitoe (2010) Zonas de alteração hidrotermal a) Alteração Potássica - caracterizada por biotita (rochas mais máficas) e/ou feldspato potássico (rochas mais félsicas) com anfibólio magnetita anidrita. Microclina ou ortoclásio nas porções mais profundas; adulária (KAlSi3O8) em ambientes mais rasos (geotermais e epitermais). A persistência ou formação de feldspato potássico, biotita e moscovita (sericita) define essa paragênese. Feldspato potássico e quartzo são minerais da paragênese original. As razões S/metal são intermediárias a baixas. Feldspato potássico e biotita também ocorrem como produto de alteração de plagioclásio e máficos das encaixantes. A estabilidade desses dois minerais nessa zona não é completa, já que esses experimentam reajuste químico. O primeiro contém menos Na que o da rocha ígnea; biotita perde Fe (aumento de Mg/Fe) e de Ti, esse último fixado em ilmenita ou titanita. Titanita ocorre mais no estágio incipiente de alteração, função da aCa2+ no fluido. A liberação do Ti dos silicatos segue a ordem Ti silicatos anatásio rutilo, controlada pelo aumento da T e diminuição do pH. Sulfeto indica fixação do Fe extraído. Outros máficos (anfibólios, piroxênios) são destruídos por metassomatismo de K+, passando a biotita. Mg-biotita ainda pode formar em veios, com variado grau de alteração a clorita, com mesma razão Mg/Fe, enquanto o feldspato potássico permanece aparentemente estável. As zonas econômicas de sulfeto são mais associadas com a alteração potássica para muitos DPs a Cu ( Mo). Alteração sódica (albita principal) ocorre associada à potássica em alguns DPs a Cu (Copper Mountais e Ajax, Canadá), parcialmente substituindo-a, contendo níveis de minério a ela associados. A alteração sódica-cálcica (oligoclásio + quartzo + titanita + apatita actinolita epidoto) é documentada em zonas de raiz profundas abaixo e periféricas a Cu-DPs com alteração potássica. Anidrita e carbonatos de Fe (siderita) podem ser comuns. Sericita, e menos montmorilonita, ocorre como alteração de plagioclásio, mantendo K feldspato, indicando relação K+/H+ do fluido no limite do campo de estabilidade feldspato potássico/moscovita. A alteração parece atingir o componente anortítico do plagioclásio, deixando um resíduo albítico estável. Opacos típicos são magnetita e/ou hematita, pirita, molibdenita, bornita e calcopirita. Como hematita pode ocorrer, sendo pirrotita e magnetita mais raras, presumem-se condições de altas fO2 e fS2 em T ≈ 500-600 oC, com S na forma oxidada. Em alguns depósitos essa alteração parece ser de mais baixa T, ≈ 350-550oC. Em ≈ 400oC, HCl é fracamente ionizado e o pH tende p/ mais alcalino (4,1); mas a medida que o fluido resfria esse ácido se dissocia causando hidrólise. Essa alteração seria uma troca de K por Ca e Na, sendo comumente associada com o melhor minério em depósitos pórfiros cupríferos. b) Alteração Propilítica - também chamada saussuritização, é a zona de desenvolvimento de novos minerais de Ca e Mg. Caracteriza-se por: albita-oligoclásio; clorita; epidoto e/ou clinozoisita ou zoizita; ou calcita. O componente anortítico do plagioclásio altera a epidoto e calcita, mantendo-se albita. Máficos passam a clorita e, localmente, piroxênio tipo augita forma actinolita em estágio intermediário. Acessórios não essenciais podem ser sericita, montmorilonita, adulária e hematita. Zeólitas são menos comuns. Pirita, com ou sem calcopirita, pode estar presente em pequena percentagem. Outros opacos incluem magnetita, hematita, pirrotitae outros sulfetos com razões S/metal intermediárias a baixas. As reações são principalmente de adição de H2O e CO2, e algum S, com alteração hidrolítica fraca a incipiente, com ausência de metassomatismo catiônico apreciável e de lixiviação de elementos alcalinos e alcalino-terrosos; a lixiviação de K, Mg e Fe é muito pequena. Indica, portanto, fraco metassomatismo, embora alguma água, CO2 e S sejam adicionados. Estágios de evolução da alteração hidrotermal & de minério c) Alteração Fílica ou Sericítica ou de Quartzo-Sericita-Pirita - intenso desenvolvimento de quartzo-sericita-pirita, destruição de máficos (incluindo biotita), plagioclásio e menos feldspato potássico. Pode não ocorrer e, quando presente, é superposta a paragênese da alteração potássica, mais incipiente. Em Chuquicamata, por ex., uma zona de alteração fílica estende-se até o centro do depósito, sendo superpostas a alteração potássica e a pequenas quantidades de sulfetos de baixo teor; contém teor de Cu maior que o usual e minerais de Cu com As além de molibdenita. Altas razões S/metal são típicas. Quartzo e sericita ocorrem como envelopes adjacentes a veios de quartzo com pirita e substituem todos os minerais originais e aqueles das fases intermediárias de alteração. Indica adição de S e Fe (pequena quantidade de calcopirita pode ocorrer). A denominação "sericita" é usada para uma mica clara (não necessariamente branca), fina, incluindo o mineral sericita, ilita, hidromica, hidromoscovita, fengita, paragonita, pirofilita, flogopita e um grande número de filossilicatos, além da moscovita. Nessa zona argilas são ausentes a raras; a zona fílica é geralmente bordejada pela zona argílica. Caracteriza remoção de Na, Ca e Mg, durante processo de metassomatismo de H+ e menos de K+, com fixação de Fe na pirita. Ela é comumente mais rasa e mais final em relação a potássica nos sistemas pórfiros. d) Alteração Argílica - típica de baixas Ts, comumente em condições supergênicas (desaparece em profundidade), onde caolinita, haloisita, dickita, pirofilita, montmorilonita e comumente alunita - KAl3(SO4)2(OH)6 - se desenvolvem. Dados isotópicos de oxigênio também indicam origem hidrotermal para as argilas. Aparecem nos níveis mais altos da alteração no sistema hipogênico, acompanhadas de pirita em abundância e, menos comumente, hematita, calcopirita e enargita. As argilas são produtos de alteração de plagioclásio original, junto com feldspato potássico e biotita da paragênese potássica, ou ainda com sericita. No geral, a alteração argílica representa forte lixiviação de álcalis (Na, K), embora possa ocorrer com feldspato potássico e biotita. A alteração argílica pode ser separada em dois tipos: - Argílica avançada (ou de alto S - muita pirita): ilita, quartzo, alunita, dickita, natro- alunita, pirofilita, diásporo e alto conteúdo em pirita. Paragêneses com adulária, contendo quartzo, sericita e argilas (caolinita) têm conteúdo menor em pirita. Ainda podem ocorrer: turmalina, topázio, zuniita e argilas amorfas. Razões altas de S/metal são comuns. Sulfetos: enargita, digenita, covelita e pirita. Alteração comum próxima a veios de metais básicos, nas partes mais interiores dos sistemas pórfiros e em alguns epitermais. Indica forte lixiviação ácida, mas Al não é significativamente lixiviado. A maior parte dos minerais originais é destruída. Pode ocorrer acima ou próximo dos DPs, em particular nos de Cu, Cu-Mo, Cu-Au e Au, mas não nos de Mo. - Argílica intermediária (ou tipo adulária, de baixo S - pouca pirita): minerais do grupo da caolinita (caolinita, dickita, haloisita, metahaloisita, nacrita) e/ou montmorilonita. Argilas amorfas podem ocorrer. Plagioclásio e a maior parte dos máficos é destruída, mas biotita pode persistir. Caolinita é geralmente mais associada ao minério que montmorilonita. A alteração indica lixiviação de Ca, Na e Mg e lixiviação ácida moderada (ou metassomatismo de H+), a partir de fluidos mais diluídos. Vários autores estabelecem uma relação geométrica entre os tipos de alteração, na qual a potássica fica na parte central e as fílica, argílica e propilítica são arranjadas em circunferência à medida que aumenta a distância em relação a potássica. Há indicações bastante fortes para que a alteração fílica seja de estágio final a terminal, no processo hidrotermal de formação de sulfetos, embora a argílica hipogênica e a alteração ácida com sulfatos, quando presente, possa ainda ser mais tardia. Aparentemente, as alterações potássica e propilítica marcam o início da alteração hidrotermal, mas as relações cronológicas entre elas são variáveis. Localmente, a alteração potássica é ausente, o que pode refletir profundidade ou posição de exposição relativamente ao enriquecimento supergênico. A posição intermediária da alteração fílica, relativamente às zonas potássica e propilítica, resulta do fato dessas duas se formarem na rocha intrusiva em si e encaixantes, respectivamente, enquanto a fílica está mais intimamente ligada a estágio final de fraturamento que é concentrado na zona de contato entre os dois tipos de rocha. Schematic time-depth relations of principal alteration types in Au-rich porphyry Cu systems and other types of porphyry deposits (after Sillitoe, 1993b). 1. alteration of K-feldspar to muscovite (hydrolysis) 2. alteration of muscovite to kaolinite A is Al2O3 C is CaO K is K2O+Na2O+ MgO+MnO DEPÓSITOS PÓRFIRO Mapas de zonas de alteração Metal zoning at Bingham - Kennecott Copper Mine, SW Salt Lake City, Utah, USA Metal zoning at Bingham Bingham Canyon (USA) is one of the world's most productive mines 2004, ore from the mine has yielded more than 17 million tons (15.4 Mt) of copper, 23 million ounces (715 t) of gold, 190 million ounces (5,900 t) of silver, and 850 million pounds (386 kt) of molybdenum. The gold and silver are impurities removed from the copper during refining. http://en.wikipedia.org/wiki/Gold http://en.wikipedia.org/wiki/Silver http://en.wikipedia.org/wiki/Molybdenum monzonite marble Garnet- skarn Monzonite A classification of the phaneritic igneous rocks. a. Phaneritic rocks with more than 10% (quartz + feldspar + feldspathoids). After IUGS. The rock must contain a total of at least 10% of the minerals below. Renormalize to 100% Classification of Igneous Rocks Máficos < 10% A: feldspato potássico + albita P: outros plagioclásios Q: quartzo F: feldspatóide Quartz-rich granitoid 90 90 60 60 20 20 Alkali Fs. Quartz syenite Quartz Syenite Quartz Monzonite Quartz Monzodiorite Syenite Monzonite Monzodiorite (Foid)-bearing Syenite 5 10 35 65 (Foid)-bearing Monzonite (Foid)-bearing Monzodiorite 90 Alkali Fs. syenite (Foid)-bearing Alkali Fs. Syenite 10 (Foid) Monzosyenite (Foid) Monzodiorite Qtz. diorite/ Qtz. gabbro 5 10 Diorite/Gabbro/ Anorthosite (Foid)-bearing Diorite/Gabbro 60 (Foid)olites Quartzolite Granite Grano- diorite Q A P F 60 Alaskite: light- coloured Trondhjemite & Plagiogranite: light-coloured Diorite/Gabbro: An< / > 50% Anorthosite: if M< 10% An – plagioclásio anortita M – minerais máficos Adamellite Hydrothermal alteration map of the Endako Mo deposit, British Columbia, Canada. DEPÓSITOS PÓRFIRO Produção, teores & depósitos Pie chart of global locations of copper mining. Phillips & Law 2000 17.5 % of world gold production in 1999 1. Escondida, Chile 2. Collahuasi, Chile 3. Cerro Verde, Peru 4. Grasberg, Indonesia 5. Morenci, United States Courtesy David Cooke (UTAS) Courtesy David Cooke (UTAS) Ag Au Mo Cu grades versus tonnage for Canadian and foreign porphyrydeposits. (A). The 25 largest porphyry copper deposits subdivided arbitrarily on the basis of metal grades (high grade: >0.75 wt % Cu; intermediate grade: 0.5–0.75 wt % Cu; low grade: <0.5 wt % Cu) and also subdivided on the basis of geographic location. Sillitoe’s (1998) proposed subdivision of large, high-grade hypogene deposits is also shown. Au grades versus tonnage for Canadian and foreign porphyry deposits. 25 largest Au-rich porphyry Cu deposits, plotted as a function of resource tonnage vs. Au grades, subdivided on the basis of geographic location. Metal grades arbitrarily subdivided as follows: high grade: >0.75 g/t Au; intermediate grade: 0.5–0.75 g/t Au; low grade: 0.1–0.5 g/t Au; by-product: <0.1 g/t Au. Diagram clearly discriminates high-grade Au-rich porphyry deposits from the giant Cu-Mo systems with very low Au grades, where Au has been recovered as a by-product during ore processing. Mo grades versus tonnage for Canadian and foreign porphyry deposits Au versus Cu grades in Canadian and foreign porphyry deposits. Mo versus Cu grades in Canadian and foreign porphyry deposits. DEPÓSITOS PÓRFIRO Exemplos de depósitos Maiores depósitos do mundo - Cu Maiores depósitos do mundo - Au Bajo de Alumbrera Chuquicamata, Chile Cu-Au, Butte, USA Figura 2 - Mapa geológico do Domínio Tapajós (modificado de Vasquez et al. 2008a). SISTEMAS A Au- (Cu) ASSOCIADOS A INTRUSÕES DE PÓRFIROS NA PROVÍNCIA AURÍFERA DE ALTA FLORESTA, SUL DO CRÁTON AMAZÔNICO: O CASO DO DEPÓSITO PARAÍBA Fig. 3.2. Mapa geológico em escala 1:25.000 do segmento leste da Província Aurífera de Alta Floresta, confeccionando a partir dos diversos trabalhos realizados pelo grupo de pesquisa. No mapa também são observados os principais depósitos auríferos primários da região, estudados neste projeto (Modificado de Miguel-Jr, 2011). Fig. 1.1. Mapa simplificado dos Domínios Geológicos da Província Aurífera de Alta Floresta. Modificado e simplificado de Paes de Barros (2007). Bartolomeu (2016) TCC Unicamp Figura 6 - Testemunhos de sondagem mostrando os litotipos encontrados no Depósito do Paraíba. a - Biotita gnaisse cortado pelo pórfiro, b – Biotita tonalito, c – Diques máficos, d - Pórfiro. Bartolomeu (2016) TCC Unicamp Figura 16 - Sulfetos disseminados. a - Pirita euédrica no BIotita Tonalito; b – Grãos de Calcopirita anédrica no Pórfiro; c - Calcopirita + Esfalerita (doença da calcopirita) a nicóis cruzados; d – Lamelas de molibdenita associadas à alteração moscovítica + carbonato no biotita tonalito; e – Torita inclusa em pirita no Pórfiro (MEV) e espectro. Bartolomeu (2016) TCC Unicamp Figura 17 - Mineralização venular. a,b – Veio de quartzo sulfetado no Biotita Tonalito e Pórfiro, respectivamente; c – Cristais de quartzo no veio; d - Veio de sulfeto maciço no Pórfiro; e – Pirita maciça com calcopirita nas fraturas e limite dos grãos; f/g – Lamelas de molibdenita no pórfiro. Bartolomeu (2016) TCC Unicamp Bartolomeu (2016) TCC Unicamp 2018 Chapada Cu-Au, Goiás De Oliveira et al. (2016) SEG SIMEXMIN (2018) SIMEXMIN (2018) SIMEXMIN (2018) SIMEXMIN (2018) SIMEXMIN (2018) SIMEXMIN (2018)
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