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A II Semana Acadêmica de Seminários de Práticas Educativas trouxe para a mesa de abertura, o tema: “Educação, Tecnologia e Sociedade”. O assunto central foi oportunizar o debate a respeito do atual formato educacional. Conforme, foi mencionado, os educandos precisaram compreender as capacidades que as tecnologias podem proporcionar. E, eis que veio o questionamento que encaminhou a apresentação desta mesa: Como? Já que são tantas as adversidades e desafios que vieram junto com essa nova maneira de ensinar e aprender.
		A professora, Helen Ferreira, criticou a venda das plataformas educacionais para as prefeituras, pois não há nenhum contato, ou seja, um treinamento adequado para os educadores. Ela ainda mencionou com relação as metodologias ativas que já eram trabalhadas e que agora, vem com um cunho mais comercial. A educadora falou que aprova o ensino híbrido, já que traz a responsabilidade e o compromisso para o aluno. Além de, trabalhar a autonomia, ou melhor, fazer dele o protagonista do próprio aprendizado.
		É fato, que a tecnologia na educação gera a interação entre conhecimento e produção de conteúdo, consequentemente, construir uma prática pedagógica associada a interdisciplinaridade e tecnologia. Desse modo, elas podem contribuir por meio de vídeos, animações, simuladores e realidade ampliada, entre outros. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), a interdisciplinaridade prevê um eixo integrador, que pode ser desde o objeto de conhecimento até um projeto de pesquisa (Brasil, 2002). Para Morin (2002), a interdisciplinaridade contribui para que o aluno estude os fenômenos a partir de uma abordagem sistêmica, organizando o pensamento e possibilitando a construção do conhecimento integrado com os diferentes saberes.
		Para o professor, Leonardo Villela, o ensino remoto foi uma transposição abrupta do que era feito no ensino presencial para o ambiente virtual. Ele criticou as dificuldades que os professores tiveram e alguns, ainda têm. O educador analisou de que não houve nenhuma articulação entre as diferentes esferas dos poderes para enfrentarem este novo formato de ensino devido a pandemia do Covid- 19. Logo, explicou a falta de estratégias por parte dos governos para beneficiar o maior número possível de estudantes. Com isso, ele citou que as necessidades de cada educador transformaram- se em experiências, pois, foram obrigados a desenvolver soluções individuais. 
		Ao trabalhar com a interdisciplinaridade, cria-se uma importante abertura de aproximação do educador com o educando. Contudo, precisamos ponderar o que Fazenda (2011, p. 75) diz quanto aos alunos: “É importante que se situem no mundo de hoje, criticando e compreendendo as inumeráveis informações que os agridem cotidianamente”. Sendo assim, a tecnologia articulada com o ensino interdisciplinar pode auxiliar e contribuir em relação à quantidade e à qualidade das informações que são vindas de todos os lados e modos aos estudantes.
	
Referências:
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC, 2002.
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro. São Paulo: Loyola, 2011.
MORIN, E. Introdução às jornadas temáticas. In: MORIN, E. A religação dos Saberes: o desafio do século XXI. 3. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002. p. 13-23.

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