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Atividade Processo II para a A2 1 JUR35A (2)

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PROCESSO DE CONHECIMENTO II – TURMA 1JUR35-A
ATIVIDADE PARA A A2
A atividade é individual.
A atividade é composta de questões objetivas e discursivas.
A atividade deve ser postada no CANVAS no período de 1º de junho a 16 de junho de 2020.
Não é necessário copiar os enunciados das questões quando da realização da atividade, apresente apenas as respostas, na forma das orientações abaixo. 
QUESTÕES OBJETIVAS
Para responder às questões objetivas, use o quadro abaixo (copie e cole na resposta da sua atividade), marcando um “X” na opção que entender ser a resposta correta para cada uma das questões.
 QUADRO DE RESPOSTAS
	QUESTÃO →
	01
	02
	03
	04
	05
	OPÇÃO
↓
	
	
	
	
	
	A
	
	
	
	
	
	B
	
	
	
	
	
	C
	
	
	
	
	
	D
	
	
	
	
	
Caso não consiga copiar e preencher o quadro, responda da seguinte maneira: Questão 01: B; Questão 02: D; etc.
Cada questão objetiva vale 0,8 (oito décimos), totalizando 04 (quatro) pontos.
 
As respostas devem ser justificadas.
A justificativa corresponderá à metade da pontuação da questão, ou seja, 0,4 (quatro décimos).
A justificativa deverá ser apresentada logo abaixo do quadro de respostas, indicando o número da respectiva questão.
A justificativa deverá ser feita em, no máximo, 05 (cinco) linhas.
A justificativa deverá indicar os dispositivos legais, os precedentes judiciais ou a orientação doutrinária que lhe serviu de base.
QUESTÃO 01. (OAB) Aloísio ajuizou ação de anulação de casamento em face de Júlia. No curso do processo, o juiz designou audiência de instrução e julgamento para colheita de depoimentos pessoais de Aloísio e Júlia e oitiva de testemunhas. Considerando as regras sobre depoimento pessoal previstas no Código de Processo Civil, assinale afirmativa correta.
A) O Código de Processo Civil admite que Júlia se valha da escusa do dever de depor sobre fatos torpes que lhe forem imputados por Aloísio.
B) Aloísio e Júlia, apesar de devidamente intimados, poderão se recusar a depor, sem que seja aplicada a pena de confissão, por ser o depoimento pessoal mero meio de prova.
C) Aloísio e Júlia deverão responder pessoalmente sobre os fatos articulados, podendo consultar notas breves, desde que objetivem completar os esclarecimentos.
D) O Código de Processo Civil veda expressamente que o juiz, de ofício, determine o comparecimento pessoal de Aloísio e Júlia, a fim de interrogá-los sobre os fatos da causa.
QUESTÃO 02. (TJ/PB) Em determinada ação judicial, o réu, ao apresentar a contestação, juntou aos autos laudo emitido pelo departamento de engenharia civil de conceituada instituição privada de ensino superior. Nessa situação o referido laudo é considerado:
A) prova pericial, garantindo a lei processual ao julgador a possibilidade de dispensar o procedimento para produção da perícia, conforme seu juízo.
B) documento particular que simplesmente prova que as declarações nele contidas são verdadeiras em relação aos signatários.
C) prova ilícita, por ferir a regra processual de produções de provas, devendo, por isso, ser desentranhado.
D) prova pericial, devido ao fato de ter sido elaborado por instituição de ensino superior, e não perito particular.
QUESTÃO 03. Mévio ajuizou uma ação em face de Tício. Mévio entende que o esclarecimento dos fatos depende da apresentação de um documento que se encontra em poder de Juca, sendo que Juca não integra a lide. Neste caso:
A) Juca não poderá ser obrigado a apresentar o documento, por não ser parte no processo.
B) Se devidamente citado, Juca não se manifestar, o juiz admitirá como verdadeiros os fatos que, por meio do documento, Mévio pretendia provar.
C) Joca poderá se escusar de exibir, em juízo, o documento se alegar que este, por seu conteúdo, é comum às partes.
D) Joca poderá se escusar de exibir, em juízo, o documento se a publicidade redundar em desonra a seus parentes consanguíneos ou afins até o terceiro grau. 
QUESTÃO 04. Mévio ajuizou uma ação contra a seguradora GARANTIA S/A, objetivando receber o pagamento de seu seguro por invalidez permanente. A seguradora entende que o acidente ocorrido com Mévio não o deixou incapaz. No curso do processo foi necessária a realização de uma prova pericial. Ao examinar o laudo, após os esclarecimentos do perito, o juiz entendeu que a matéria objeto da perícia não estava suficientemente esclarecida e determinou a realização de uma segunda perícia. Neste caso, em relação à segunda perícia é CORRETO afirmar:
A) O juiz poderia determinar, a requerimento da parte, a realização de nova perícia caso surgissem novos fatos que demandassem esclarecimentos.
B) A segunda perícia tem por objeto tanto novos fatos como os já examinados.
C) A segunda perícia rege-se por disposições próprias, diversas da primeira perícia.
D) A segunda perícia não substitui a primeira, cabendo ao juiz apreciar o valor de uma e de outra. 
QUESTÃO 05. O Superior Tribunal de Justiça já teve a oportunidade de afirmar que: “A confissão é mero meio de prova a ser analisado pelo juiz diante do contexto probatório colacionado aos autos, não implicando presunção absoluta de veracidade dos fatos”. (REsp 54.809/MG, Rel. Ministro SÁLVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA, QUARTA TURMA, DJ 10/06/1996). De acordo com o Código de Processo Civil, na parte que trata dos meios de prova, é INCORRETO afirmar que:
A) A confissão é irrevogável, mas pode ser anulada se decorreu de coação.
B) A confissão espontânea pode ser feita por mandatário com poderes especiais.
C) Nas ações que versarem sobre bens imóveis, de regra, a confissão de um cônjuge não valerá sem a do outro.
D) Na confissão, quando judicial, espontânea e efetiva, ocorre o reconhecimento do pedido.
QUESTÕES DISCURSIVAS
Responda as questões seguindo a ordem que entender mais conveniente. 
Todas as respostas deverão ser JUSTIFICADAS E FUNDAMENTADAS, a mera indicação do dispositivo legal aplicável não pontua a questão.
Cada questão discursiva vale 2,0 (dois) pontos, totalizando 6,0 (seis) pontos.
01. O Juízo da 2ª VARA CÍVEL designou audiência de instrução e julgamento e intimou regularmente as partes e seus advogados para comparecimento. O advogado do RÉU não compareceu. A audiência foi realizada, sendo que as testemunhas arroladas pelo RÉU foram dispensadas pelo juiz, não sendo ouvidas. O juiz, contudo, entendeu que o caso envolvia questões complexas e decidiu fixar o prazo comum de 10 (dez) dias para a apresentação dos memoriais. Três dias após a realização da audiência, o advogado do RÉU alegou que teria faltado à audiência da 2ª VARA porque precisou comparecer em outra audiência na 16ª VARA CÍVEL, marcada para o mesmo horário, sendo que fora intimado para a audiência da 16ª VARA CÍVEL um mês antes da intimação para a audiência da 2ª VARA CÍVEL. Requereu a anulação da audiência, sustentando que em razão da sua justificada ausência e por não terem sido ouvidas as testemunhas que arrolou estariam caracterizadas violações ao contraditório e à ampla defesa. 
As decisões do juiz foram corretas ou o advogado do RÉU tem razão? 
02. MÉVIO ajuizou ação cível, na qual formulou pedido no sentido de que TÍCIO cumprisse uma obrigação consistente em reformar o banheiro do apartamento de MÉVIO. TÍCIO perdeu o prazo para apresentar a contestação, razão pela qual o juiz entendeu que eram verdadeiras as alegações de MÉVIO quanto ao descumprimento da obrigação. O pedido de MÉVIO foi julgado procedente e a sentença transitou em julgado. Um mês depois, MÉVIO ajuizou ação em face de TÍCIO objetivando receber indenização por danos morais, no valor de R$ 35.000,00, em razão dos aborrecimentos ocasionados pelo descumprimento da obrigação de reformar o banheiro. TÍCIO, no prazo legal, apresentou contestação e documentos, visando comprovar que não havia descumprido a obrigação de reformar o banheiro, mas sim que realizou 85% da reforma, porém não conseguiu concluí-la em virtude das restrições de acesso e movimentação de pessoas no edifício em que situado o apartamento de MÉVIO, impostas, em razão da pandemia da COVID-19, pelo Condomínio do edifício. O juizentendeu que, por força do processo anterior, havia coisa julgada em relação ao fato de que TÍCIO não teria reformado o banheiro. Diante de tal fato, e por entender que era inadequada a conduta de TÍCIO em discutir tal questão, julgou procedente o pedido de MÉVIO condenando TÍCIO a pagar indenização no valor de R$ 50.000,00, quantia que entendeu justa para o caso examinado. 
No segundo processo, o Juiz agiu corretamente?
03. AJAX S/A propôs ação em face de BRC S/A exigindo o cumprimento do aditamento de um contrato de fornecimento de máquinas. No entender da AJAX S/A o contrato impunha à BRC S/A o fornecimento, por prazo indeterminado, de máquinas ao preço unitário de R$ 25.000,00 cada uma. O contrato e o aditamento foram juntados com a petição inicial. Na inicial, formulou, ainda, pedido de substituição de três máquinas já fornecidas que estavam com defeito. A BRC apresentou contestação e, em seguida, AJAX falou em réplica. Dias depois, a BRC suscitou a falsidade do aditamento ao contrato, ocasião em que alegou que, efetivamente, as assinaturas constantes do aditamento pertenciam aos diretores da BRC, porém o negócio realizado, no seu entender, não envolvia o fornecimento de máquinas pelo preço R$ 25.000,00 e por prazo indeterminado, mas sim que haveria apenas mais um fornecimento de máquinas, com reajuste do preço original, fornecimento este que seria realizado no mês em curso. Afirmou que sua vontade, ao realizar o contrato, era de fornecer máquinas, apenas, mais uma vez. AJAX apresentou resposta, na qual afirmou não se tratar de falsidade, uma vez que a BRC reconheceu que as assinaturas no aditamento pertenciam aos seus Diretores. 
Ante o exposto, o incidente de arguição de falsidade deve ser acolhido?

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