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AO JUÍZO DA 4ª VARA CÍVEL DA COMARCA DA CAPITAL DE SÃO PAULO Processo nº: ... Condomínio Bela Visa Parque, neste ato representado por seu síndico Mauro D., ambos já qualificados no processo movido por Linda, também já qualificada, vem perante Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado infra constituído (procuração anexa com qualificação), com fulcro no art. 335 do CPC, oferecer CONSTESTAÇÃO pelos fatos e fundamentos jurídicos abaixo aduzidos. I- DA TEMPESTIVIDADE O prazo para contestar, de acordo com os artigos 334, caput, e 219 do CPC, será de 15 dias úteis. O mandado foi juntado no dia..., logo, nos termos do art. 231, I, CPC, o primeiro dia será... e o último dia será...., logo, tempestivo. II- DAS PRELIMINARES II.1- DA ILEGITIMIDADE PASSIVA Conforme art. 337, XI, CPC, sendo possível identificar o morador da unidade autônoma, este quem deverá responder. Importante ainda observar que o erro médio ocorreu no Hospital Municipal Santa Clara, logo, não há legitimidade do Condomínio. Portanto, conforme art. 485, inciso VI do CPC, em relação ao condomínio deve o processo ser extinto sem resolução de mérito. III- DOS FATOS Trata-se de ação indenizatória movida contra o requerido por este, supostamente, ser responsável pelo danos causados á requerida pela queda de uma louça de porcelana de um apartamento, e ainda por ter ocasionado os danos referidos ao erro médico, ocasionando um prejuízo de R$ 29.000,00 a título de lucros cessantes, e ainda o importe de 30 salários-mínimos a título de danos morais, pela suposta violação de sua integridade física. IV- DO DIREITO IV.1 – DA AUSÊNCIA DE RESPONSABILIDADE Conforme art. 938 do Código Civil, sendo possível identificar o habitante da unidade autônoma, apartamento 206, que lançou a louça de porcelana, este quem deverá responder por qualquer possível reparação. IV.2- DA INEXISTÊNCIA DE DANOS Inicialmente cabe ressaltar que o Condomínio não praticou qualquer ato ilícito, pois entre o suposto dano e qualquer conduta do requerido, não há nexo de causalidade e, portanto, fica demonstrada a inexistência de ato ilícito praticado pelo condomínio. Em especial, não houve qualquer ato do requerido em relação as cirurgias, logo, de acordo com o art. 403 do Código Civil, não há que se falar em lucros cessantes no presente caso. Ademais, conforme já demonstrado não houve ofensa à honra subjetiva, ou seja, não há danos morais a serem indenizados. IV.3 – DA EVENTUALIDADE Caso o juízo entenda de forma diversa, que o valor dos danos sejam reduzidos com base nos princípios da razoabilidade e proporcionalidade. V- DOS PEDIDOS Ante o exposto, requer o acolhimento da preliminar para que o processo seja extinto sem mérito em relação ao condomínio para com o morador que atirou a louça de porcelana e o Hospital Municipal Santa Clara, conforme art. 485, VI do CPC. E, sucessivamente, a improcedência dos pedidos autorais, de acordo com o art. 487, I, do CPC, pois inexiste responsabilidade e danos a serem indenizados. E sucessivamente, em caso de condenação, a redução dos danos. Seja a requerente condenada em custas e honorários advocatícios, nos termos do art. 85 do CPC. Protesta por todas as provas em direito admitidas. Termos em que, Pede Deferimento Local... Data... ADVOGADO/OAB
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