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Agenciamento e Transporte - Unidade Nº 1 - O mercado de agenciamento de turismo e transporte. Agenciamento e Transporte Unidade Nº 1 - O mercado de agenciamento de turismo e transporte Agenciamento e Transporte - Unidade Nº 1 - O mercado de agenciamento de turismo e transporte. Miriam Mangueira Introdução Engana-se quem pensa que turismo é só um sinônimo de viajar. Desde a primeira viagem comercial, organizada e comercializada pelo inglês Thomas Cook (1808-1892) em 05 de julho de 1841, as atribuições dos prestadores de serviços de agenciamento do turismo e dos transportes turísticos envolvem a criação, organização, operação, intermediação e distribuição de serviços e produtos associados ao ato de viajar. Por isso, compreender como são os bastidores do agenciamento de bens (produtos) e serviços turísticos é o desafio dessa primeira unidade. Pesquisadores de diferentes ciências vêm tentando explicar o complexo fenômeno do turismo, como você verá ao longo do curso. Os campos de estudos do turismo têm inter-relações com diversas ciências, como a ecologia, a antropologia, a economia, a geografia, a arte, as ciências contábeis, a engenharia e as ciências sociais, o que requer do aluno a formação de um pensamento complexo. Vamos compreender juntos? Bons estudos! 1. Agenciamento de Turismo e Transportes Com fundamentos na Teoria Geral de Sistemas, do biólogo Ludwig von Bertalanffy, e na Teoria da Complexidade, proposta por Edgar Morin, pesquisadores do turismo, como Mário Beni, Marutscka Moesch, Guilherme Lohann e Panosso Neto, baseiam-se no modelo de “sistema” para explicar a organização, planejamento e operação da atividade do turismo. Por não ser uma indústria, o sistema de turismo é entendido como uma “atividade”, “fenômeno” ou “sistema”, uma grande rede de conexões e interdependências entre diferentes atividades características do turismo, interligadas de forma dinâmica, influenciando uma à outra. E também sendo influenciadas pelos consumidores, os turistas e viajantes. A ilustração feita por Beni exemplifica bem essa ideia: https://www.thomascook.com/thomas-cook-history/ https://www.thomascook.com/thomas-cook-history/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_geral_de_sistemas https://siaiap32.univali.br/seer/index.php/rtva/article/view/11662 http://www.eca.usp.br/turismocultural/6.Resenha_Leitura_Obrigat%C3%B3ria_JBNeto.pdf http://www.eca.usp.br/turismocultural/6.Resenha_Leitura_Obrigat%C3%B3ria_JBNeto.pdf http://www.ipea.gov.br/extrator/arquivos/160204_caracterizacao_br_re.pdf Agenciamento e Transporte - Unidade Nº 1 - O mercado de agenciamento de turismo e transporte. Você pode notar como Beni pensa a atividade do turismo a partir de um tripé, separando-a em conjuntos: 1. Conjunto da Organização Estrutural - OE 2. Conjunto das Relações Ambientais - RA 3. Conjunto das Ações Operacionais - AO Essa divisão identifica separadamente os papéis do Governo e do mercado, e também destaca a importância fundamental das relações ambientais no conjunto das atividades turísticas. Por relações ambientais, Beni procura abranger aspectos ecológicos, sociais, culturais e econômicos. No AO, repare como a produção, o consumo e a distribuição do turismo formam um ciclo, retroalimentando o sistema. Partindo desse olhar sistêmico e macro econômico do turismo, podemos identificar e entender o funcionamento de cada atividade característica do turismo (ATV), os sub-sistemas, como componente do sistema turístico. Nessa unidade, vamos conhecer o sub-sistema de agenciamento de turismo e transportes, responsável pela intermediação entre fornecedores e consumidores, pela distribuição a demanda turística (os turistas e viajantes) e por Agenciamento e Transporte - Unidade Nº 1 - O mercado de agenciamento de turismo e transporte. conduzir esses fluxos de pessoas entre seus lugares de origem e as destinações de turismo. Saiba mais! Para saber mais sobre outras ATVs, consulte o caderno de Estudos e Pesquisas de Informação Econômica n⁰ 5, fruto de uma cooperação técnica entre o Ministério do Turismo - MTur, o Instituto Brasileiro de Turismo - Embratur e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - o IBGE. O mercado turístico tem características peculiares, dadas as variadas atividades e ofertas de bens e serviços. De acordo com Lemos, são características fundamentais da oferta turística: 1. a complementaridade dos ofertantes - o Estado e as empresas - em um núcleo receptor; 2. a posição estática dos negócios em um destino turístico; 3. a diversificação de produtos e serviços, dada a variedade de atividades características do turismo; 4. a sazonalidade provocada pelas variações climáticas e restrição de tempo livre para viajar dos consumidores do turismo; 5. a absorção, já que o turismo absorve atrativos físicos e culturais disponíveis, ampliando a oferta turística, somado-os aos bens e serviços produzidos. Lemos destaca ainda que a oferta turística é formada por atrativos naturais, culturais, históricos, arquitetônicos e sociais. 1.1. Mercado de Agência de Viagens e Operadoras de Turismo As agências de viagem, transporte e operadoras de turismo são um dos mercados mais característicos da atividade do turismo. Dados levantados em 2017 pelo Sebrae apontam que, no Brasil, “o segmento das agências e operadoras de viagens e turismo é composto por 36.003 empresas (Cadastro Sebrae de http://www.dadosefatos.turismo.gov.br/images/pdf/outros_estudos/economia_do_turismo/economia_turismo___dados_de_2003.pdf http://www.dadosefatos.turismo.gov.br/images/pdf/outros_estudos/economia_do_turismo/economia_turismo___dados_de_2003.pdf https://bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/da973863da48d5c238fca5ac1e928c93/$File/7550.pdf https://bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/da973863da48d5c238fca5ac1e928c93/$File/7550.pdf Agenciamento e Transporte - Unidade Nº 1 - O mercado de agenciamento de turismo e transporte. Empresas - CSE , 2014), das quais 99,52% são Microempreendedores Individuais (MEI) e Micro e Pequenas Empresas (MPE)”. Contudo, o contexto atual nos convida a pensar a atividade do turismo sob novas perspectivas. Ao observar o avanço das tecnologias da informação e comunicação, é notável como as relações de troca e contato entre pessoas vem se transformando e também modificando os diversos mercados turísticos, como o mercado das agências de viagens e operadoras de turismo e transportes. Para entender a atividade do turismo, atualmente, é necessário olhar primeiro para os hábitos de quem viaja. Desde a consulta do destino, o viajante costuma se conectar à diversos canais na internet para pesquisar, planejar, reservar, realizar, registrar e postar sua viagem. Organicamente, impulsionado em tempo real pelas busca da satisfação imediata de desejos sempre ao alcance da mão, o consumo turístico está totalmente integrado ao smarthphone e à internet. 1.2. Regulamentação do agenciamento na Lei Geral do Turismo A partir da criação do Ministério do Turismo, em 2003, as entidades que compõem o Conselho Nacional do Turismo, junto com o Governo, as Universidades, as entidades de classe e a sociedade civil organizada, reuniram esforços para organizar as atividades características do turismo (AVT), na intenção de regulamentar, organizar e qualificar o planejamento, desenvolvimento e estímulo ao turismo no Brasil. Em 17 de setembro de 2008, foi então, sancionada a Lei 11.771 - a Lei Geral do Turismo, regulamentando o funcionamento e as atividades dos prestadores de serviços turísticos no país. De acordo com o artigo 21 da Lei 11.771, são consideradas AVTs: Art. 21. Consideram-se prestadores de serviços turísticos, para os fins desta Lei, as sociedades empresárias, sociedades simples, os empresários individuais e osserviços sociais autônomos que prestem serviços turísticos remunerados e que exerçam as seguintes atividades econômicas relacionadas à cadeia produtiva do turismo: I - meios de hospedagem; II - agências de turismo; III - transportadoras turísticas; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11771.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11771.htm Agenciamento e Transporte - Unidade Nº 1 - O mercado de agenciamento de turismo e transporte. IV - organizadoras de eventos; V - parques temáticos; VI - acampamentos turísticos. Parágrafo único. Poderão ser cadastradas no Ministério do Turismo, atendidas as condições próprias, as sociedades empresárias que prestem os seguintes serviços: I - restaurantes, cafeterias, bares e similares; II - centros ou locais destinados a convenções e/ou a feiras e a exposições e similares; III - parques temáticos aquáticos e empreendimentos dotados de equipamentos de entretenimento e lazer; IV - marinas e empreendimentos de apoio ao turismo náutico ou à pesca desportiva; V - casas de espetáculos e equipamentos de animação turística; VI - organizadores, promotores e prestadores de serviços de infra-estrutura, locação de equipamentos e montadoras de feiras de negócios, exposições e eventos; VII - locadoras de veículos para turistas; VIII - prestadores de serviços especializados na realização e promoção das diversas modalidades dos segmentos turísticos, inclusive atrações turísticas e empresas de planejamento, bem como a prática de suas atividades. Art. 27. Compreende-se por agência de turismo a pessoa jurídica que exerce a atividade econômica de intermediação remunerada entre fornecedores e consumidores de serviços turísticos ou os fornece diretamente. § 1o São considerados serviços de operação de viagens, excursões e passeios turísticos, a organização, contratação e execução de programas, roteiros, itinerários, bem como recepção, transferência e a assistência ao turista. § 2o O preço do serviço de intermediação é a comissão recebida dos fornecedores ou o valor que agregar ao preço de custo desses fornecedores, facultando-se à agência de turismo cobrar taxa de serviço do consumidor pelos serviços prestados. Agenciamento e Transporte - Unidade Nº 1 - O mercado de agenciamento de turismo e transporte. § 3o As atividades de intermediação de agências de turismo compreendem a oferta, a reserva e a venda a consumidores de um ou mais dos seguintes serviços turísticos fornecidos por terceiros: I - passagens; II - acomodações e outros serviços em meios de hospedagem; e III - programas educacionais e de aprimoramento profissional. § 4o As atividades complementares das agências de turismo compreendem a intermediação ou execução dos seguintes serviços: I - obtenção de passaportes, vistos ou qualquer outro documento necessário à realização de viagens; II - transporte turístico; III - desembaraço de bagagens em viagens e excursões; IV - locação de veículos; V - obtenção ou venda de ingressos para espetáculos públicos, artísticos, esportivos, culturais e outras manifestações públicas; VI - representação de empresas transportadoras, de meios de hospedagem e de outras fornecedoras de serviços turísticos; VII - apoio a feiras, exposições de negócios, congressos, convenções e congêneres; VIII - venda ou intermediação remunerada de seguros vinculados a viagens, passeios e excursões e de cartões de assistência ao viajante; IX - venda de livros, revistas e outros artigos destinados a viajantes; e X - acolhimento turístico, consistente na organização de visitas a museus, monumentos históricos e outros locais de interesse turístico. § 5o A intermediação prevista no § 2o deste artigo não impede a oferta, reserva e venda direta ao público pelos fornecedores dos serviços nele elencados. § 6o (VETADO) § 7o As agências de turismo que operam diretamente com frota própria deverão atender aos requisitos específicos exigidos para o transporte de superfície. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Msg/VEP-686-08.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Msg/VEP-686-08.htm Agenciamento e Transporte - Unidade Nº 1 - O mercado de agenciamento de turismo e transporte. Os esforços pela regulamentação das atividades do turismo continuaram e, em 15 de maio de 2014, a presidenta sancionou a Lei 12.794, que dispõe exclusivamente sobre as atividades das Agências de Turismo. 1.3. As estrutura, funções e atividades de uma Agência de Viagens, Agência de Transportes Turísticos e OTA (agência de viagens online) Art. 1º Esta Lei dispõe sobre as atividades das Agências de Turismo. Art. 2º Entende-se por Agência de Turismo a empresa que tenha por objeto, exclusivamente, a prestação das atividades de turismo definidas nesta Lei. Art. 3º É privativo das Agências de Turismo o exercício das seguintes atividades: I - venda comissionada ou intermediação remunerada na comercialização de passagens, passeios, viagens e excursões, nas modalidades aérea, aquaviária, terrestre, ferroviária e conjugadas; II - assessoramento, planejamento e organização de atividades associadas à execução de viagens turísticas ou excursões; III - (VETADO); IV - organização de programas, serviços, roteiros e itinerários de viagens, individuais ou em grupo, e intermediação remunerada na sua execução e comercialização; e V - organização de programas e serviços relativos a viagens educacionais ou culturais e intermediação remunerada na sua execução e comercialização. § 1º As Agências de Turismo poderão exercer todas ou algumas das atividades previstas neste artigo. § 2º O disposto no inciso I do caput deste artigo não inclui a organização dos programas, serviços, roteiros e itinerários relativos aos passeios, viagens e excursões. § 3º O disposto no inciso III do caput deste artigo não elide a venda direta ao público dos serviços prestados pelas empresas transportadoras, pelos http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l12974.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l12974.htm Agenciamento e Transporte - Unidade Nº 1 - O mercado de agenciamento de turismo e transporte. meios de hospedagem e pelas demais empresas fornecedoras de serviços turísticos, inclusive por meio da rede mundial de computadores. A Lei Geral do Turismo também complementa a descrição das funções e atividades nos Art. 27º e 28º, como se segue: Art. 27. Compreende-se por agência de turismo a pessoa jurídica que exerce a atividade econômica de intermediação remunerada entre fornecedores e consumidores de serviços turísticos ou os fornece diretamente. § 1o São considerados serviços de operação de viagens, excursões e passeios turísticos, a organização, contratação e execução de programas, roteiros, itinerários, bem como recepção, transferência e a assistência ao turista. § 2o O preço do serviço de intermediação é a comissão recebida dos fornecedores ou o valor que agregar ao preço de custo desses fornecedores, facultando-se à agência de turismo cobrar taxa de serviço do consumidor pelos serviços prestados. § 3o As atividades de intermediação de agências de turismo compreendem a oferta, a reserva e a venda a consumidores de um ou mais dos seguintes serviços turísticos fornecidos por terceiros: I - passagens; II - acomodações e outros serviços em meios de hospedagem; e III - programas educacionais e de aprimoramento profissional. § 4o As atividades complementares das agências de turismo compreendem a intermediação ou execução dos seguintes serviços: I - obtenção de passaportes, vistos ou qualquer outro documento necessário à realização de viagens; II - transporte turístico; III - desembaraço de bagagens em viagens e excursões; IV - locação de veículos; V - obtenção ou vendade ingressos para espetáculos públicos, artísticos, esportivos, culturais e outras manifestações públicas; VI - representação de empresas transportadoras, de meios de hospedagem e de outras fornecedoras de serviços turísticos; Agenciamento e Transporte - Unidade Nº 1 - O mercado de agenciamento de turismo e transporte. VII - apoio a feiras, exposições de negócios, congressos, convenções e congêneres; VIII - venda ou intermediação remunerada de seguros vinculados a viagens, passeios e excursões e de cartões de assistência ao viajante; IX - venda de livros, revistas e outros artigos destinados a viajantes; e X - acolhimento turístico, consistente na organização de visitas a museus, monumentos históricos e outros locais de interesse turístico. § 5o A intermediação prevista no § 2o deste artigo não impede a oferta, reserva e venda direta ao público pelos fornecedores dos serviços nele elencados. § 6o (VETADO) § 7o As agências de turismo que operam diretamente com frota própria deverão atender aos requisitos específicos exigidos para o transporte de superfície. Subseção IV Das Transportadoras Turísticas Art. 28. Consideram-se transportadoras turísticas as empresas que tenham por objeto social a prestação de serviços de transporte turístico de superfície, caracterizado pelo deslocamento de pessoas em veículos e embarcações por vias terrestres e aquáticas, compreendendo as seguintes modalidades: I - pacote de viagem: itinerário realizado em âmbito municipal, intermunicipal, interestadual ou internacional que incluam, além do transporte, outros serviços turísticos como hospedagem, visita a locais turísticos, alimentação e outros; II - passeio local: itinerário realizado para visitação a locais de interesse turístico do município ou vizinhança, sem incluir pernoite; III - traslado: percurso realizado entre as estações terminais de embarque e desembarque de passageiros, meios de hospedagem e locais onde se realizem congressos, convenções, feiras, exposições de negócios e respectivas programações sociais; e IV - especial: ajustado diretamente por entidades civis associativas, sindicais, de classe, desportivas, educacionais, culturais, religiosas, recreativas e grupo de pessoas físicas e de pessoas jurídicas, sem objetivo http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Msg/VEP-686-08.htm Agenciamento e Transporte - Unidade Nº 1 - O mercado de agenciamento de turismo e transporte. de lucro, com transportadoras turísticas, em âmbito municipal, intermunicipal, interestadual e internacional. Art. 29. O Ministério do Turismo, ouvidos os demais órgãos competentes sobre a matéria, fixará: I - as condições e padrões para a classificação em categorias de conforto e serviços dos veículos terrestres e embarcações para o turismo; e II - os padrões para a identificação oficial a ser usada na parte externa dos veículos terrestres e embarcações referidas no inciso I do caput deste artigo. E como o esforço pela regulamentação e profissionalização da atividade do turismo no Brasil é contínuo, há novas considerações em pauta na Câmara dos Deputados pela modernização da Lei 11.771, descritas no projeto de lei 2724/15, propondo a abertura das empresas aéreas ao capital estrangeiro. 2. Planejamento de Marketing em Empresas de Turismo As transformações no mercado de transportes geradas pelas novas empresas de mobilidade, como aplicativos de carros, bicicletas, patinetes, caronas e descontos em passagens de ônibus ou avião são bons exemplos dos desafios enfrentados pelas empresas de turismo. Com a missão de influenciar e intermediar as relações entre fornecedores e empresas, operadoras turísticas e hotéis, operadoras e agências, agências e turistas, turistas e empresas da localidade receptora, assim como a relação direta entre a localidade receptora e as localidades emissoras, os gestores públicos e privados do turismo se faz mais que necessário o planejamento de marketing. O marketing se vale muito do poder das histórias, o storytelling, para envolver uma pessoa com a narrativa de uma marca, serviço, SaaS, produto, causa ou destino turístico. Por isso, aprender sobre os sentidos, o discurso e as representações se torna tão importante quanto a nova política de anúncios do Google, o SEO ou qualquer outro aspecto técnico do planejamento, promoção, divulgação e venda no turismo. https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=1672576 Agenciamento e Transporte - Unidade Nº 1 - O mercado de agenciamento de turismo e transporte. 2.1. Marketing Turístico O que diferencia o marketing turístico do marketing tradicional? Certamente, o marketing turístico precisa ser mais responsável, dadas as características dos insumos do turismo, formados por atrativos naturais como cachoeiras, paisagens; culturais, como festas folclóricas, produtos artesanais, a gastronomia local; e sociais, como as comunidades receptoras, os imigrantes, quilombolas, indígenas e outros povos, para citar apenas alguns exemplos. Com tantos desejos diferentes dos variados tipos de turistas, a segmentação apresenta-se como uma tentativa de localizar com precisão grupos de consumidores parecidos entre si, na busca para desenvolver e implementar programas de marketing especificamente destinado a suas necessidades (OMT, 2007, p.3) 2.2. Como planejar ações de marketing e marketing digital em agências de viagens e outros negócios turísticos O Plano Estratégico de Marketing Turístico, publicado em 2014 pelo MTur, é nosso ponto de partida para orientar o planejamento de marketing do seu negócio ou de um destino. A estrutura do documento é, em si, um exemplo de planejamento estratégico de marketing, assim dividida: ● Apresentação; ● Etapas; ● Análise da situação atual da demanda e da oferta; ● Objetivos; ● Resultados esperados; ● Missão; ● Princípios; ● Posicionamento de imagem e identidade corporativa; ● Focos estratégicos; ● Metas e indicadores; http://www.turismo.gov.br/sites/default/turismo/DPROD/Contrato_BID_2229_UCP/Plano_de_Marketing/Plano_de_Marketing_Experiencias_do_Brasil.pdf Agenciamento e Transporte - Unidade Nº 1 - O mercado de agenciamento de turismo e transporte. ● Plano operacional; ● Gestão e implementação Nos anexos, o documento também inclui exemplos de planejamentos de ações de marketing. E que tal pensar em boas perguntas que ajudam a nortear o monitoramento de uma marca? 1. A marca é consistente em todos os pontos de contato? 2. As pessoas recebem a mensagem pretendida? 3. As pessoas percebem a marca como única? 4. Os clientes querem desenvolver um relacionamento de longo prazo com a marca? 5. A marca cumpre suas promessas? 6. Quão bem as promessas (mensagens) correspondem às necessidades dos clientes? 7. As pessoas confiam na marca? 8. O que motiva as pessoas a comprarem essa marca? 9. Existem pessoas fortemente afetadas emocionalmente - que amam a marca - e o que exatamente elas gostam tanto (com certeza isso pode ser um fator subconsciente)? 10. O que mais podemos fazer para melhorar a nossa relevância, singularidade, para comunicar a nossa mensagem (posicionamento e promessa) de forma criativa? Marcas, destinos e negócios turísticos devem refletir sobre os limites do escalonamento de vendas (viral growth; escale) nas atividades turísticas. Especialmente pelas consequências negativas da exploração gananciosa da atividade e resultados nefastos como o overtourism ou, excesso de turismo. Recomendo a leitura desse artigo para aprofundar seus conhecimentos. https://edition.cnn.com/travel/article/how-to-stop-overtourism/index.html Agenciamento e Transporte - Unidade Nº 1 - O mercado de agenciamento de turismo e transporte. 2.3. Princípios éticos para a promoção do meio ambiente, cultura e paisagens A OMT pauta-se sobre 10 princípioséticos que abrangem amplamente os componentes econômico, social, cultural e ambiental das viagens e turismo (tradução livre): Artigo 1: A contribuição do turismo para a compreensão mútua e o respeito entre os povos e as sociedades. Artigo 2: O turismo como veículo de realização individual e coletiva. Artigo 3: Turismo, um fator de desenvolvimento sustentável. Artigo 4: Turismo, um usuário do patrimônio cultural da humanidade e contribuinte para o seu aprimoramento. Artigo 5: Turismo, uma atividade benéfica para os países e comunidades hospedeiras. Artigo 6: Obrigações das partes interessadas no desenvolvimento do turismo. Artigo 7: Direito ao turismo. Artigo 8: Liberdade de movimentos turísticos. Artigo 9: Direitos dos trabalhadores e empresários da indústria do turismo. Artigo 10: Implementação dos princípios do Código Global de Ética para o Turismo. Tanto para antever e evitar impactos ambientais, sociais e culturais, quanto para equilibrar a relação entre turistas/viajantes e destinos turísticos, todas as atividades do turismo devem se direcionar por princípios éticos e de respeito mútuo. Exemplos de uso indevido das destinações estão presentes nos movimentos overtourism. Comandadas por moradores locais de destinações que recebem grandes fluxos de turistas, como Barcelona e Amsterdã, são uma resposta aos abusos cometidos pelo excesso de turistas. A influência das redes sociais na saturação de certos mercados turísticos é outra realidade desafiadora, http://ethics.unwto.org/en/content/global-code-ethics-tourism https://www.nexojornal.com.br/expresso/2018/11/05/O-que-%C3%A9-%E2%80%98overtourism%E2%80%99.-E-a-influ%C3%AAncia-do-Instagram-no-turismo Agenciamento e Transporte - Unidade Nº 1 - O mercado de agenciamento de turismo e transporte. já que os perfis de influenciadores já se provam capazes de movimentar grandes fluxos de pessoas. Em tradução livre, algumas das 21 Verdades Inconvenientes do Turismo sugeridas pelo Skift: 1. Que a indústria irá resistir à mudança como sua reação padrão e quando for forçada a mudar - Airbnb, Uber - ela alegará que de alguma forma a indústria de viagens possibilitou a ascensão dessa mudança. 2. Que as startups de viagens não são um indicador de inovação nas viagens e, de fato, podem ser alguns dos piores exemplos disso. Que as pequenas empresas que estão em viagem ou nas franjas da viagem são os verdadeiros inovadores em muitos casos. 3. Existem tantas maneiras de comercializar viagens. Todo o marketing de viagens - destinos, hotéis, companhias aéreas, sites de reservas, passeios - se misturam depois de um tempo e os testes cegos confirmaram isso. 4. Os dados estão em toda parte nas viagens - vazamentos de todas as partes da viagem - e ninguém sabe o que fazer com isso. A personalização é uma palavra de ordem, sem sentido na implementação. Os programas de fidelidade são, na melhor das hipóteses, a pior maneira de gerar lealdade a uma marca de viagens. 5. A cultura masculina branca ainda é desenfreada na indústria de viagens e há muito pouco incentivo para mudá-la. 6. Quase ninguém se importa com viagens sustentáveis, não com a maioria da indústria de viagens, e certamente não com os viajantes. Indo verde ou se preocupando com o ambiente, os mantras que elevam o ego são removidos nos momentos certos e logo serão esquecidos no esquema diário das coisas. 7. Que a indústria de viagens, apesar do que diz, não está pronta para a Ascensão do Resto, o mundo dos viajantes fora do Hemisfério Ocidental. 8. Que o quão pouco os políticos realmente se importam com o setor de viagens e políticas, emblemáticos em como poucas viagens são discutidas como parte de campanhas eleitorais. Que o quão pouco os líderes de países e os https://skift.com/2018/08/08/the-21-uncomfortable-truths-that-i-have-learned-about-the-travel-industry/ Agenciamento e Transporte - Unidade Nº 1 - O mercado de agenciamento de turismo e transporte. governadores de estado em todos os lugares se preocupam em promover empregos nas viagens e no valor econômico das viagens. 9. As escolas de viagem e hospitalidade, salvo algumas exceções, estão treinando os jovens para empregos da geração anterior, em vez de todos os novos tipos de cargos se abrindo em viagens e setores afins. Na verdade, os reitores, professores e professores são mais indiferentes sobre o atual e futuro da indústria de viagens do que os alunos que estão ensinando. 10. “Viver como um local” é uma farsa perpetrada pelos profissionais de marketing de viagens, todos nós somos turistas. E o setor de viagens seria melhor se abraçássemos a real responsabilidade de ser um. Saiba mais! E para ajudar você a encontrar bons exemplos de práticas no marketing de negócios turísticos, sugiro a consulta dos links abaixo: ● Oktoplus, Instaviagem e GoLocal ● Startups de turismo ● Hackatons de turismo para promover a inovação no setor ● Turismo de Base Local como reinvenção do turismo responsável. Rede Tucum 3. Segmentação e Tipologia das Agências de Viagem A tipologia das agências de viagem está dividida em: - Agências de viagens; - Operadores turísticos; - Serviços de reserva e outros serviços de turismo não especificados anteriormente; conforme vimos na Lei Geral do Turismo e na Lei 12.974 - das agências de viagem. As agências são representadas pela Associação Brasileira de Agências de Viagem - ABAV e as operadoras pela Braztoa - Associação Brasileira das Operadoras de Turismo e ambas realizam importantes congressos anuais para https://exame.abril.com.br/pme/como-tres-startups-estao-mudando-a-forma-de-fazer-turismo-no-brasil/ https://vivenciandoturismo.com/startups-de-turismo/ https://www.polemicaparaiba.com.br/brasil/startup-criada-em-apenas-9-horas-foi-a-vencedora-do-hackatur-2018/ http://www.redetucum.org.br/?fbclid=IwAR0ncj2U2Ci1P8xZxE47oNP_RpF6Q-MIkBGml9KpHMOHCV_7pi3JcIhy4YM http://www.redetucum.org.br/?fbclid=IwAR0ncj2U2Ci1P8xZxE47oNP_RpF6Q-MIkBGml9KpHMOHCV_7pi3JcIhy4YM http://www.abav.com.br/ http://www.abav.com.br/ http://braztoa.com.br/ http://braztoa.com.br/ Agenciamento e Transporte - Unidade Nº 1 - O mercado de agenciamento de turismo e transporte. qualificação, incentivo à novos negócios, lançamento de produtos e destinos turísticos, networking e atualizações do setor. 3.1. Segmentações de Mercado e os Segmentos de Turismo Há pouco consenso sobre o tamanho do mercado turístico e as possíveis segmentações. Por isso, é comum encontrar diferentes tipologias na literatura do turismo. Na dúvida sobre qual referência seguir, procure conferir o que propõem os organismos oficiais de turismo, como a OMT e o MTur. Segundo Kotler, as segmentações do mercado consumidor de turismo englobam características geográficas, demográficas, psicográficas, comportamentais e multiatributos (análises geodemográficas). Pode-se dizer que a segmentação do turismo é pautada pela identificação de pessoas com afinidades e desejos semelhantes que estejam dispostas a consumir um mesmo produto. Outras variáveis consideradas na segmentação do consumidor são: 1. Informação: agrupamento e distribuição de pesquisas de marketing e informações sobre o ambiente do mercado; 2. Promoção: desenvolvimento e divulgação de comunicações persuasivas de uma determinada promoção ou oferta; 3. Contato: procura e comunicação com compradores potenciais; 4. Negociação: acordo do preço e outros termos da oferta de forma que a compra possa ser efetuada. As tentativas de definir tipologias para o turismo são propostas desde os primeiros estudos sobre a atividade. Mesmo que a maioria dos países procure seguir as orientações da Organização Mundial do Turismo - OMT - para a segmentação da oferta turística, adaptações e a criação de novas tipologias acontecem com frequência. Agenciamento e Transporte - Unidade Nº 1 - O mercado de agenciamento de turismoe transporte. Figura 1: Turistas. Fonte: Freepik. Em 2006, o Ministério do Turismo selecionou segmentos prioritários para o Brasil (p. 79): ● Turismo Cultural; ● Turismo de Pesca; ● Turismo Rural; ● Ecoturismo; ● Turismo de Aventura; ● Turismo Náutico; ● Turismo de Sol e Praia; ● Turismo de Estudos e Intercâmbio; ● Turismo de Negócios e Eventos; ● Turismo de Esportes; http://www.turismo.gov.br/sites/default/turismo/o_ministerio/publicacoes/downloads_publicacoes/Segmentaxo_do_Mercado_Versxo_Final_IMPRESSxO_.pdf http://www.turismo.gov.br/sites/default/turismo/o_ministerio/publicacoes/downloads_publicacoes/Segmentaxo_do_Mercado_Versxo_Final_IMPRESSxO_.pdf Agenciamento e Transporte - Unidade Nº 1 - O mercado de agenciamento de turismo e transporte. ● Turismo de Saúde; Você pode notar como os segmentos de turismo agrupam-se em torno dos elementos naturais, culturais e sociais da oferta física e turística (os atrativos). Essa lista não limita as possibilidades de haver outros tipos de turismo. Uma das maiores referências em pesquisas e insights sobre o mercado turístico mundial, a Skift, disponibiliza relatórios sobre as tendências do turismo mundial. As publicações estão em inglês, mas você pode traduzi-las com a ajuda de um tradutor. Já o mercado turístico brasileiro, procura se orientar pelo Mapa da Regionalização do Turismo - MTur, que indica as potencialidades das macrorregiões turísticas do país e em quais localidades de cada Estado, como no exemplo abaixo: Figura 2: Mapa da Regionalização do Turismo. Fonte: Ministério do Turismo. A oferta de serviços e produtos turísticos está, em grande parte, identificada e registrada pelo Cadastur, o Cadastro de Prestadores de Serviços de Turismo. Para conhecer melhor esse banco de dados, que tal pesquisar por “agências de viagem” e conferir quantas empresas estão cadastradas? https://skift.com/insight/free-report-the-future-of-personalized-marketing-in-travel/ https://skift.com/insight/free-report-the-future-of-personalized-marketing-in-travel/ https://translate.google.com.br/ http://www.mapa.turismo.gov.br/mapa/init.html#/home http://www.mapa.turismo.gov.br/mapa/init.html#/home https://cadastur.turismo.gov.br/hotsite/ https://cadastur.turismo.gov.br/hotsite/ Agenciamento e Transporte - Unidade Nº 1 - O mercado de agenciamento de turismo e transporte. 4. Canais de Distribuição, Desintermediação e Reintermediação Nas atividades características do turismo, há fornecedores, revendedores, distribuidores/sistemas e consumo sem intermediários (peer-to-peer), de pessoas para pessoas. Cias aéreas, aluguel de carros, aluguel de outros meios de transporte, hotéis, outros meios de hospedagem, outros prestadores, agentes de viagens, operadoras de turismo e a organização regional do turismo são os principais canais de distribuição do turismo. Somam-se à esses os canais digitais, como agências virtuais (como a Expedia, Travelocity e Decolar), sites de reservas de hotéis (como o Booking.com e o Trivago), sites de compras coletivas (como o Viajar Barato) e as ferramentas de buscas e gestão de reservas criadas pelas consolidadoras e representantes, como o Reserva Fácil. Esses novos canais de distribuição, desintermediação e reintermediação do turismo ainda incluem: ● redes sociais; ● sites; ● páginas profissionais; ● blogueiros de viagem e turismo; ● online travel agencies - OTAs; ● portais de informações turísticas; ● plataformas de e-commerce de passagens aéreas; ● outros serviços de viagens; ● redes colaborativas; ● Global Distribution Systems - GDS. https://www.expedia.com.br/ https://www.travelocity.com/ https://www.decolar.com/ https://www.booking.com/ https://www.trivago.com.br/ http://www.viajarbarato.com.br/ https://www.reservafacil.tur.br/ Agenciamento e Transporte - Unidade Nº 1 - O mercado de agenciamento de turismo e transporte. Vale ressaltar que agregadores e GDSs trouxeram um novo modelo de atendimento. Segundo a revista Panrotas, o New Distribution Capability - NDC - também agregou em tecnologia às cias aéreas, orientando esses negócios pelas análises de dados dos consumidores como parte da inteligência estratégica desses negócios. Algo que Thomas Cook jamais poderia ter imaginado. No livro Marketing Eletrônico, Reedy e Schullo descobriram que, entre as atividades mais comuns dos usuários da internet está a de “Fazer planos de viagem”, comum à cerca de 36% dos entrevistados. Figura 3: Marketing eletrônico. Fonte: Saraiva. 4.1. Fique de olho na inovação! Hackatons, desafios, aceleração de startups, iteração de produtos, afiliados de viagens… se você ainda não prestou atenção no significado dessas palavras, siga a dica: #aindaétempo! O turismo peer-to-peer (p2p) é uma nova prática ainda requerendo o amadurecimento dos conceitos que possam explicá-la. A co- criação das férias, juntamente com seus hospitaleiros receptores, é um conceito que remete à ideia das dádivas oferecidas ou trocadas pelos povos antigos (MAUSS, 2003). http://www.abav.com.br/al/artigos/sobre-o-principal-canal-de-distribuicao-de-servicos-de-viagens-e-turismo http://www.abav.com.br/al/artigos/sobre-o-principal-canal-de-distribuicao-de-servicos-de-viagens-e-turismo Agenciamento e Transporte - Unidade Nº 1 - O mercado de agenciamento de turismo e transporte. Saiba mais! Mas o fato é que o turismo está se recriando da base para o topo, através dos próprios viajantes. O exemplo mais notório é o Couchsurfing : https://www.couchsurfing.com/. 4.2. Os novos consumos do turismo pós-internet Casa, carona, comida, experiência, sofá, drink, um passeio pela cidade, essas são novas formas de compartilhar serviços e produtos turísticos sem ônus, necessariamente, faz parecer que voltamos ‘às formas e razões de troca nas sociedades arcaicas’, como apontou Marcel Maus no livro “O ensaio sobre a dádiva”. Para se ter uma ideia das velozes mudanças enfrentadas pelo mercado turístico, observe o gif animado apresentado no fórum Skift e ilustrado pela imagem abaixo: Figura 4: Fonte: Twitter - @skift Síntese Vimos nessa unidade que o sistema de turismo é entendido como uma grande rede de conexões e interdependências entre diferentes atividades características do turismo, interligadas de forma dinâmica, influenciando uma à outra. E também sendo influenciadas pelos consumidores, os turistas e viajantes. Definida pela Lei 11.771 - a Lei Geral do Turismo e regulamentada pela Lei 12.794, as agências de viagem e transportes têm regras claras para seu funcionamento e atividades. E como agentes intermediadores de serviços turísticos, os https://www.couchsurfing.com/ https://twitter.com/i/status/1159127875225870336 http://www.ipea.gov.br/extrator/arquivos/160204_caracterizacao_br_re.pdf http://www.ipea.gov.br/extrator/arquivos/160204_caracterizacao_br_re.pdf Agenciamento e Transporte - Unidade Nº 1 - O mercado de agenciamento de turismo e transporte. profissionais dos segmentos de viagens e transportes exercem atividades múltiplas. Construir e lapidar um modelo de negócio funcional e sustentável, através de inúmeros experimentos que eliminam todos os riscos, é a chave do sucesso de um empreendimento turístico. E o elo em comum entre maioria dos empreendimentos bem sucedidos é que, de maneira sustentável, entregam e capturam valor do cliente. O objetivo de qualquer negócio de sucesso é adequar o seu produto e serviço às demandas do cliente, tornando-os clientes satisfeitos, que pagam pelo o que você oferece, de preferência mais de uma vez. Iniciar um negócio baseado na mera vontade do empreendedor de oferecer determinado produto ou serviço, sem levar em conta as verdadeiras necessidades dos clientes, sem escutá-los e colocá-los no centro do desenvolvimento do que será oferecido, é a ruína de qualquer negócio em qualquer área, inclusiveno Turismo. Nesta unidade, você aprendeu sobre: ● O mercado de agenciamento de viagens e transportes turísticos; ● Como as agências de viagens são regulamentadas pela Lei Geral do Turismo; ● As estrutura, funções e atividades de uma Agência de Viagens, Agência de Transportes Turísticos e OTA (agência de viagens online); ● Sobre a estrutura do mercado de agenciamento do turismo; ● Para que serve a segmentação de mercado; ● Como planejar ações de marketing e marketing digital em agências de viagens e outros negócios turísticos; ● As tipologias do turismo, de acordo com o Ministério do Turismo e a OMT; ● O que caracteriza a demanda e a oferta turística; ● Quais são os principais perfis de consumidores de Turismo; Agenciamento e Transporte - Unidade Nº 1 - O mercado de agenciamento de turismo e transporte. ● Onde estão e quais são os principais Canais de Distribuição do Turismo; e ● Como a internet e os smarthphones vêm transformando o modo de fazer e consumir turismo. Bibliografia BENI, M., MOESCH, M. A Teoria da Complexidade e o Ecossistema de Turismo. Revista Turismo - Visão e Ação - Eletrônica, Vol. 19 - n. 3 - set. - dez. 2017 Univali. Disponível em: https://siaiap32.univali.br/seer/index.php/rtva/article/view/11662. Acessado em 05 de agosto de 2019. BINFARÉ, P., SONAGLIO, K. O Sistema de Turismo e sua possível ressignificação a partir da Teoria da Complexidade. ANPTUR, Anais. Disponível em: https://www.anptur.org.br/anais/anais/files/12/44.pdf. Acessado em 06 de agosto de 2019. EXAME. Como três startups estão mudando a forma de fazer turismo no Brasil. Disponível em: https://exame.abril.com.br/pme/como-tres-startups- estao-mudando-a-forma-de-fazer-turismo-no-brasil/. Acessado em 06 de agosto de 2019. GOOGLE. Novos momentos que todo profissional de marketing deve saber. Disponível em: https://storage.googleapis.com/think/intl/ALL_br/docs/4-novos- momentos-profissional-marketing-deve-saber_infographics.pdf. Acessado em 04 de agosto de 2019. https://siaiap32.univali.br/seer/index.php/rtva/article/view/11662 https://www.anptur.org.br/anais/anais/files/12/44.pdf https://exame.abril.com.br/pme/como-tres-startups-estao-mudando-a-forma-de-fazer-turismo-no-brasil/ https://exame.abril.com.br/pme/como-tres-startups-estao-mudando-a-forma-de-fazer-turismo-no-brasil/ https://storage.googleapis.com/think/intl/ALL_br/docs/4-novos-momentos-profissional-marketing-deve-saber_infographics.pdf https://storage.googleapis.com/think/intl/ALL_br/docs/4-novos-momentos-profissional-marketing-deve-saber_infographics.pdf Agenciamento e Transporte - Unidade Nº 1 - O mercado de agenciamento de turismo e transporte. IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Emprego no Turismo. Sistema Integrado de Informações sobre o Mercado de Trabalho no Setor de Turismo. 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SKIFT. Disponíveis em: https://skift.com/2019/08/06/capturing-the-short-term- rental-ecosystem-beyond-airbnb-new-skift-research/ e https://twitter.com/skift/status/1159127875225870336. Acessados em INTERNET World Stats. Estatística população e usuário da internet no mundo. Disponível em https://www.internetworldstats.com/stats.htm. Acessado em 05 de agosto de 2019. Referências Imagéticas Figura 1: Turistas. Freepik. Disponível em: https://www.freepik.com/free- vector/people-traveling-collection_3950320.htm Acesso em agosto de 2019. Figura 2: Mapa da Regionalização do Turismo. Ministério do Turismo. Disponível em: turismo.gov.br. Acesso em agosto de 2019. Figura 3: Marketing eletrônico. Saraiva. Disponível em: https://www.saraiva.com.br/marketing-eletronico-integrando-recursos- eletronicos-ao-processo-de-marketing-1911086.html Acesso em agosto de 2019. https://skift.com/2019/08/06/capturing-the-short-term-rental-ecosystem-beyond-airbnb-new-skift-research/ https://skift.com/2019/08/06/capturing-the-short-term-rental-ecosystem-beyond-airbnb-new-skift-research/ https://twitter.com/skift/status/1159127875225870336 https://www.internetworldstats.com/stats.htm https://www.freepik.com/free-vector/people-traveling-collection_3950320.htm https://www.freepik.com/free-vector/people-traveling-collection_3950320.htm https://www.saraiva.com.br/marketing-eletronico-integrando-recursos-eletronicos-ao-processo-de-marketing-1911086.html https://www.saraiva.com.br/marketing-eletronico-integrando-recursos-eletronicos-ao-processo-de-marketing-1911086.html
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