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1 | P á g i n a 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO 
Escola de Ciências Humanas e Sociais (ECHS) 
1º ano da Licenciatura em Turismo 
 
 
 
RESUMO DO LIVRO 
 
 
 
DIAS, Reinaldo (2011): Introdução ao Turismo. 1ª Edição. São Paulo. Editora ATLAS 
UC: Introdução Ao Turismo 
Docente: Xerardo Pereiro 
Discente: Ana Luísa Teixeira, al72964 
 
 
 
 
 
 
 
2020/2021 
 
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Índice 
• Introdução ................................................................................................................................................. 3 
• Capítulo 1- Principais conceitos e definições em turismo ....................................................................... 4 
• Capítulo 2- A Evolução Histórica do Turismo ......................................................................................... 4 
• Capítulo 3- Mercado Turístico .................................................................................................................. 5 
• Capítulo 4- Segmentação do Mercado Turístico ...................................................................................... 6 
• Capítulo 5 – Destinos Turísticos............................................................................................................... 6 
• Capítulo 6 – Economia e Turismo ............................................................................................................ 7 
• Capítulo 7 – Turismo e meio ambiente natural ........................................................................................ 8 
• Capítulo 8 – Sustentabilidade do Turismo ............................................................................................... 9 
• Capítulo 9 – Turismo, cultura e sociedade ............................................................................................. 10 
• Capítulo 10 – O marketing em Turismo ................................................................................................. 10 
• Capítulo 11 – O papel do setor publico no turismo ................................................................................ 12 
• Capítulo 12 – O setor privado e o turismo.............................................................................................. 12 
• Capítulo 13 – O futuro do turismo .......................................................................................................... 13 
• Conclusão ................................................................................................................................................ 14 
• Bibliografia ............................................................................................................................................. 15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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• Introdução 
 
O presente trabalho foi realizado no âmbito da Unidade Curricular de Introdução ao 
Turismo, lecionada pelo docente Xerardo Pereiro, no primeiro ano da Licenciatura em Turismo 
na Universidade de Trás-Os-Montes e Alto Douro. 
O resumo do livro de Reinaldo Dias “Introdução ao Turismo” tem como o objetivo de 
clarificar e dar a entender como evoluiu o conceito de Turismo, Turista, Viajante ou 
Excursionista ao longo da nossa história para chegar as definições que temos na atualidade e 
todas as modificações que houve para uma evolução deste movimento. 
Também com a execução deste trabalho poderemos entender de que forma o turismo 
aumentado e que motivos levam a esse crescimento. 
O livro encontra-se organizado em treze capítulos com diversos subcapítulos que pretendo 
simplificar no resumo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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• Capítulo 1- Principais conceitos e definições em 
turismo 
Desde os primórdios que existem deslocamentos por motivos de sobrevivência e mais tarde 
por religião, negócios, saúde, etc... 
Ao aumentar a procura da viagem e descoberta nasceu o “grand tour” que tinha o objetivo 
de educar as elites. 
Ao longo do tempo o conceito de “viagem” evoluiu para “turismo” e este teve várias 
definições até existir a definição da OMT (Organização Mundial do Turismo) que nos diz que 
o turismo são as diferentes atividades feitas nas viagens e estadias com duração de menos um 
ano. Esta definição inclui turistas (que pernoitam) e excursionistas (não pernoitam). 
A unidade básica da estrutura do turismo são os visitantes e estes podem ser internacionais 
(quando viajam para outro país), interno (viajam dentro do país de residência) e pode ser 
caracterizado como turista (se pernoitar) e excursionista (se não pernoitar). 
A OMT afirma também que existem 3 tipos de turismo básicos: turismo interno 
(doméstico), turismo recetivo e turismo emissor. Destes derivam ainda o turismo interior 
(turismo doméstico + turismo recetivo); turismo nacional (turismo doméstico + turismo 
emissor); turismo internacional (turismo recetivo + turismo emissor). 
O turismo pode ser considerado um subsistema do sistema social compreendendo as 
relações que existem entre as organizações e as pessoas (acontece quando se desenvolve uma 
atividade turística). 
Ao relacionar o turismo com zonas desenvolvidas e zonas subdesenvolvidas ou em 
desenvolvimento temos dois núcleos, o emissor e o recetor, respetivamente. 
 
• Capítulo 2- A Evolução Histórica do Turismo 
Como referido anteriormente o conceito de turismo existe desde tempos muitos antigos. Na 
antiga Grécia tínhamos o Turismo Religioso- Visita a oráculos ou participação em Jogos 
Olímpicos. Havia também Turismo Cultural- Filósofos que procuravam o conhecimento. 
Com a queda do Império Romano houve uma dificuldade nos deslocamentos, mas mesmo 
assim verificou-se um aumento das viagens de cariz religioso e comercial. 
O séc. XIX ficou marcado no desenvolvimento do turismo pelo aparecimento do vapor 
como energia, dos comboios e pelo contributo de Thomas Cook com a organização da sua 
primeira viagem (5 julho de 1841) de onde nasceram os cupões, pacotes de viagens com tudo 
incluído (alojamento, transporte, atividades no local de destino, etc.…) tornando as viagens 
mais atrativas. 
Com o aumento do turismo as preferências eram: praias, termalismo e o contacto com a 
natureza. 
No séc. XX surgiu o automóvel que veio aumentar o fluxo turístico e criar associações que 
organizavam excursões e criavam mapas, hotéis junto das linhas ferroviárias – motéis- e 
restaurantes perto dos motéis que serviam comidas rápidas. 
 
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Em 1936 com a Legislação Nacional criou-se um período de férias 
obrigatório para os trabalhadores – Turismo Social. 
A partir de 1945 com o aparecimento do avião o turismo sofre um aumento exponencial. 
No Pós-Guerra os fatores que favoreceram o turismo foram a recuperação da economia, a 
melhoria das infraestruturas e meios de transporte, a melhoria das condições de trabalho, etc… 
O que veio a caracterizar as décadas de 70 e 80 foi a evolução do transporte, o crescimento 
da indústria turística, as novas tecnologias e os mercados emissores e recetores. 
Entre a década de 90 e o Séc. XXI apareceu o turismo mais voltado para a natureza (Ex: 
ecoturismo). O turismo veio a tornar-se um dos maiores acontecimentos da história 
impulsionado por fatores económicos, tecnológicos, culturais e políticos. 
Os pioneiros do turismo foram Thomas Cook, César Ritz, George Mortimer Pullman, Karl 
Baedecker e Kurt Krapf. 
 
• Capítulo 3- Mercado Turístico 
O mercado existe em qualquer sociedade e é considerado a existência de trocas. Apresenta 
dois lados – a demanda e a oferta – que irá condicionar o mercado com o facto de haver uma 
necessidade, o desejo de a satisfazer e a capacidade de compra e assim o mercado pode ser 
considerado como o consumo feito pelas pessoas. 
Em relação ao turismo, o consumo feito pelo viajante é o total de gastos realizado (durante 
a viagem, antes da viagem e depois da viagem). Este consumopode ser dividido em: consumo 
turístico primário (alojamento, transporte, etc.) e consumo turístico secundário (bens e serviços 
consumíveis). Este consumo turístico é caracterizado pelo facto de ter de ser realizado no local 
e apenas deixar uma experiência ou recordação. 
Da vista do turismo o mercado é caracterizado pelo contacto entre o turista (demanda) e 
quem comercializa o produto (oferta). 
A demanda é caracterizada como “o número total de pessoas que viajam ou decidem viajar, 
para disfrutar de instalações turísticas e de serviços em locais diferentes do local de trabalho ou 
residência habitual” (Mathieson e Wall, 1982), é condicionada pela disponibilidade económica 
e pelos fatores demográficos e sociais e é classificada em real, potencial, histórica, futura e 
potencial vinculada à real. 
As motivações da demanda vão ser o que leva o consumidor a adquirir o produto derivando 
de estímulos externos ou internos (motivações) e para o turismo estas motivações podem ser 
físicas, psicológicas, sociais ou culturais. 
Para haver o mercado turístico tem de haver recursos turísticos e estes podem ser 
classificados em naturais, potenciais, básicos e complementares e podem ainda ser divididos 
 
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por espaços naturais, museus, manifestações culturais, folclore, realizações 
técnicas, científicas ou artísticas contemporâneas e acontecimentos programados. 
 
• Capítulo 4- Segmentação do Mercado Turístico 
A segmentação consiste na divisão do mercado turístico em grupos iguais relativos a um 
critério adotado desenvolvendo para cada grupo diferentes estratégias de marketing. 
Existem várias vantagens associadas à segmentação de um mercado turístico como: a 
identificação dos públicos-alvo e os segmentos onde a competição é mais fraca; uma definição 
melhorada de mercado de acordo com as necessidades do consumidor; identificar necessidades 
que ainda não foram satisfeitas; recursos de marketing melhorados em cada segmento; 
melhoramento da comunicação. 
A segmentação deve conseguir medir-se em tamanho e noutras varáveis, deve ser acessível 
através da promoção, grande e lucrativa, ter características particulares e ser competitiva. 
A OMT sugere que a segmentação deve ter em conta quatro principais categorias: a 
demografia, geografia, psicografia e o comportamento. 
É de salientar que não há limites para o processo de segmentação. 
 
• Capítulo 5 – Destinos Turísticos 
Pode considerar-se uma destinação turística uma localidade, região ou até um país que 
receberá visitantes. O turista irá assim, fazer da localidade o seu principal destino uma vez que 
irá instalar-se nela por um curto período. 
Assim torna-se cada vez mais importante a preservação de localidades. 
Os destinos turísticos podem ser vistos metaforicamente como uma empresa onde os turistas 
são os clientes, mas torna-se complexo devido à exigência de maior organização por parte do 
turismo. 
Para uma localidade ser considerada uma atração deve ter-se em consideração alguns fatores 
como: segurança, higiene, acessibilidade, transparência, autenticidade e harmonia. Para além 
destes fatores deve saber-se que o principal responsável pela qualidade do produto turístico, 
neste caso a localidade, é o poder público local. 
Segundo R.W. Butler (1980) os destinos turísticos apresentam um ciclo de vida. No modelo 
apresentado por Butler a variável mais importante é a evolução do número de visitantes em 
diversas fases: exploração, envolvimento, desenvolvimento, consolidação, estagnação e 
declínio (rejuvenescimento). 
 
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A principal interação nos destinos turísticos é o contacto dos turistas com os 
residentes. Estas interações são caracterizadas por não serem espontâneas, por serem 
transitórias e limitadas. 
As relações existentes entre o turista e as pessoas residentes na localidade permitiram a 
Doxey (1972) criar uma escala de relacionamento baseada na evolução de sentimentos 
constituída por quatro estágios: euforia, apatia, irritação e antagonismo. 
A tipologia dos turistas tem vindo a ser estudada por vários autores, mas a mais usada é a 
proposta de Cohen (1972) que identifica quatro tipos: mochileiro (aventura-se por zonas pouco 
conhecidas), explorador (escapa da rota normal e organiza a própria viagem), turista de massas 
individual (recorre a agências de viagens) e o turista de massas organizado (não arrisca e viaja 
em grupo). 
 
• Capítulo 6 – Economia e Turismo 
Da visão económica a produção pode ser caracterizada pela criação de qualquer bem ou 
serviço. 
Os setores de produção estão divididos em primário, secundário e terciário (onde está 
inserido o turismo). 
O turismo vai provocar um desenvolvimento económico a nível local, regional, nacional e 
internacional que irá depender da forma de gestão turística. 
Como o turismo depende diretamente da atividade humana sendo necessário a criação de 
emprego no setor como: empregos diretos, indiretos, induzidos e temporários. Tendo o turismo 
um efeito dinamizador causa vários impactos nos setores económico como: efeito 
multiplicador, redistribuição da renda, modificação das estruturas de consumo, influência sobre 
preços, especulação sobre o uso do solo, efeitos sobre importações e exportações, efeitos sobre 
os investimentos e efeito sobre o trabalho. 
A balança de pagamentos apresenta-se como saldo e débito dos países estrangeiros 
relacionado com as mercadorias e serviços importados e exportados. A balança é composta por 
três setores: balança comercial ou de mercadorias, de serviços e de capital. 
Relacionado com o turismo, a entrada de um turista num país e os gastos realizados é 
considerado exportação de serviços, enquanto que os gastos realizados no país emissor para o 
exterior é considerado importação. 
Há três tipos de exportações relacionadas com o turismo: as que os turistas compram durante 
a sua estadia, o que é exportado para o país de origem do turista e o que o setor turístico 
promove. O que mais cresce devido ao turismo é a compra. 
 
8 | P á g i n a 
 
Segundo a IGBE o turismo tem uma influência em 52 segmentos da economia 
contribuindo para um desenvolvimento de atividades produtivas e deu emprego a inúmeros 
indivíduos. 
Podemos classificar alguns componentes da cadeia do turismo como: empresas líderes, 
provedores de serviço e infraestruturas de apoio. 
A Conta Satélite do Turismo (CST) é usado para medir bens e serviços consumidos pelos 
visitantes e é também um instrumento que permite avaliar: contribuição do turismo no PIB do 
país, postos de trabalho criados, qualidade de investimentos que cria o turismo, etc. 
 
• Capítulo 7 – Turismo e meio ambiente natural 
O turismo possui uma grande ligação com o meio ambiente natural, muitos turistas viajam 
para praias, vão a safaris observar animais e praticam variados desportos devido aos recursos 
naturais existentes. 
Existem dois grandes fatores que relacionam o turismo com a natureza: o facto do grande 
consumo e a inexistência da necessidade da extração de recursos para que possam ser 
consumidos. 
A importância do meio ambiente no turismo veio trazer uma melhor qualidade de vida para 
os residentes. 
Com o avanço dos estudos em relação ao turismo e o meio ambiente veio a entender-se que 
o desenvolvimento turístico causava impactos ambientais. Os principais impactos são o 
prejuízo dos recursos naturais, aumento da poluição, perda de biodiversidade, diminuição da 
camada de ozono, etc. 
Para alem destes prejuízos, o turismo também traz alguns benefícios para o meio ambiente 
como a contribuição para a conservação dos animais ameaçados, aperfeiçoamento do 
planeamento ambiental, etc. Surge com as preservações o ecoturismo. As principais 
características do ecoturismo são a redução dos impactos negativos e a proteção de zonas 
naturais e é uma forma de haver turismo relacionado com o meio ambiente, mas desenvolver 
aptidões nos turistas para o preservar.9 | P á g i n a 
 
• Capítulo 8 – Sustentabilidade do Turismo 
O conceito de sustentabilidade surgiu com a necessidade de conjugar todas as dimensões 
do desenvolvimento (especialmente económico). O conceito tem uma visão futurista de forma 
a que não danifique o meio ambiente. 
A ONU assumiu assim, que a base do desenvolvimento sustentável seria a satisfação das 
necessidades e aspirações de uma pessoa. 
Segundo a OMT o desenvolvimento sustentável do turismo “atende às necessidades dos 
turistas atuais e das regiões recetoras e ao mesmo tempo protege e fomenta as oportunidades 
para o futuro. O desenvolvimento sustentável do turismo se concebe como um caminho para a 
gestão de todos os recursos de forma a que possam satisfazer as necessidades económicas, 
sociais e estéticas, respeitando ao mesmo tempo a integridade cultural, os processos ecológicos 
essenciais, a diversidade biológica e os sistemas que sustentam a vida” 
O desenvolvimento sustentável do turismo é associado à harmonização de três fatores que 
podem ser vistos como subsistemas que são: sustentabilidade económica (relacionada com o 
desenvolvimento económico), sustentabilidade sociocultural (diminuição das desigualdades 
sociais) e sustentabilidade ambiental (desenvolvimento através de processos ecológicos). Para 
haver um desenvolvimento sustentável a OMT reuniu seis pontos a adotar: criação de uma 
política turística a nível nacional, regional e local para organizar o desenvolvimento; a política 
criada deverá ser resultado de um processo participativo; adotar um foco integrador; avaliar o 
impacto ambiental; ter como principal preocupação o meio ambiente e respeitar os limites de 
crescimento. 
A capacidade de carga é caracterizada pelo controlo do número de visitantes que viajam até 
um destino. Para se indicar esse número temos vários fatores como: capacidade de carga física 
(capacidade de oferta de serviços turísticos), capacidade de carga social (tolerância de 
residentes em relação aos visitantes), capacidade de carga económica (benefícios económicos) 
e a capacidade de carga institucional (administrações perdem capacidade de controlar o 
crescimento turístico). No entanto tornou-se complicado a aplicação deste conceito devido ao 
facto de ao ser necessário estabelecer uma capacidade de carga, ter de ser imposto um limite no 
desenvolvimento (zonas de turismo sazonal). 
Ao existir uma saturação da carga o desenvolvimento vai deixar de ser sustentável tendo de 
se tomar medidas como: aumento da capacidade locar, limitação do número de visitantes e 
dispersão da pressão. 
 
 
 
 
 
10 | P á g i n a 
 
• Capítulo 9 – Turismo, cultura e sociedade 
O turismo é como já referido anteriormente um ato realizado pelas pessoas de modo a 
deslocarem-se para fora do seu local habitual. 
Ao fazerem turismo, as pessoas vão criar laços sociais de uma forma que nunca aconteceria 
no seu dia-a-dia. O turismo favorece assim, o contacto entre várias populações vindo assim a 
serem aceites as suas diferenças. Ao existirem estes contactos podem começar a adotar-se 
outros valores podendo vir a tornarem-se universais. 
A existência do contacto social muda as pessoas, a forma de estas verem o mundo tanto a 
nível intelectual como espiritual. O turismo pode ter como principal objeto, as interações 
sociais. 
O aumento destas interações e de viagens pode resultar em alterações a nível social, 
Poluição sonora, poluição ambiental, consumo de energia, etc. 
Os residentes tomaram assim medidas em relação ao comportamento dos turistas: 
resistência, atitude reservada, manutenção de limites, revitalização e adoção. 
Em relação aos impactos socias que o turismo provoca podemos considerar: choque de 
culturas, mudanças na estrutura do trabalho, outros padrões de consumo, problemas de saúde e 
muitos mais. Nos impactos culturais destacam-se: a conservação de herança cultural, 
fortalecimento da identidade cultural e intercâmbio intercultural. 
 
• Capítulo 10 – O marketing em Turismo 
Para Philip Kotler o marketing é “um processo social por meio do qual pessoas e grupos 
de pessoas obtêm aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre 
negociação de produtos e serviços de valor com outros”1 
O marketing tem como principal origem as necessidades das pessoas e o atendimento das 
necessidades, assim o marketing atua principalmente na demanda. 
O tipo de produtos existentes no mercado podem ser bens ou serviços. Os bens podem ser 
armazenados, têm uma natureza tangível, podem ser consumidos, etc. Em contrário os serviços 
não são tangíveis e são maioritariamente lugares, objetos ou instalações. 
O marketing turístico é uma ferramenta importante para haver um desenvolvimento do 
turismo e é caracterizado por fornecer aos turistas locais de satisfação das suas necessidades e 
apresenta duas dimensões: nível microeconómico e nível macroeconómico. 
 
1CF. Kotler (2000), pág.30 
 
11 | P á g i n a 
 
Para serem elaboradas estratégias relacionadas com marketing deve ter-se em 
conta: produto turístico integral, produto turístico global. Os produtos turísticos serão todos os 
elementos que fazem o destino turístico. 
Define-se produto turístico como “conjunto de elementos ou atividades realizadas pelo 
homem à satisfação das necessidades do cliente ou turista” Domínguez (2001) 
Autores como Middleton afirmam que “o produto pode ser definido como um pacote de 
componentes tangíveis ou não com base na atividade em um destino. O pacote é percebido pelo 
turista como uma experiência disponível a um determinado preço”2 
Estes produtos têm algumas especificidades como: turistas participam de modo ativo na 
criação do produto, serviços são prestados na presença do próprio cliente, qualidade do produto, 
heterogeneidade dos subprodutos, evita-se uma padronização permanente do produto turístico, 
e ainda apresentam características como: caducidade, rigidez, devem ser consumidos no próprio 
local, simultaneidade de produção e consumo, subjetividade, intangibilidade e heterogeneidade 
e complementaridade. 
Para a Associação de Marketing Americana (AMA), marca “é um nome, um termo, uma 
sigla, um símbolo, um desenho, ou uma combinação de todos estes elementos que serve para 
identificar bens e serviços de um vendedor (ou de um grupo deles) e diferenciá-los dos 
competidores”. Para se escolher uma marca deve ter em consideração: ser fácil de ser 
pronunciada, ser fácil de ser recordada, auxiliar a lembrar o produto, ser possível de registo, ser 
aplicável em todos os mercados-alvo. 
As utilizações das marcas trazem vantagens para o turismo como a promoção dos produtos, 
maior liberdade de trabalho, melhor publicidade e promoção, facilita a introdução de novos 
produtos e facilita a compra. As vantagens dos turistas é terem uma rápida identificação do 
produto, garantia de qualidade, prestígio e permite adquirir produtos de última hora. 
O composto de marketing é uma junção de elementos entre os quais: o produto, o preço, a 
distribuição e a promoção. 
 
 
 
 
 
 
 
2 Middleton (2002), pág.135 
 
12 | P á g i n a 
 
• Capítulo 11 – O papel do setor publico no turismo 
Para o turismo é necessário a função do setor publico pelo facto do turismo ser uma 
atividade dinâmica e os bens públicos serem de uma grande importância. 
A intervenção do Estado do ponto de vista das instituições gera grandes mudanças no 
turismo como: a promoção do mesmo a vários níveis, a atração de investimento, planeamento 
das atividades e a fiscalização. 
A política do turismo segue funções como termos nos quais as operações turísticas devem 
funcionar. Estabelece atividades em relação aos comportamentos, direção e orientação, facilita 
o consenso em torno de estratégias, estruturas para a discussão e permite estabelecer interfaces. 
Uma política nacional do turismo segundo a Comissão Económica para a América Latina e 
o Caribe (Cepal) tem como objetivos os seguintesaspetos: melhoramento da balança de 
pagamento, fomentar o desenvolvimento, diversificação da economia, aumentar a arrecadação 
pública, aumentar a renda dos residentes, etc. 
Sem planeamento a atividade turística produz efeitos negativos. O desenvolvimento 
turístico torna-se sustentável devido a existir este planeamento. 
Podemos considerar que o planeamento do setor publico do turismo se divide em 3 níveis 
fundamentais: municipal, estadual e federal e este processo é realizado com quatro fases sendo: 
o diagnóstico da situação, a análise do plano, a elaboração e por fim a aplicação do plano 
definido. Nestas fases as pessoas que serão afetadas pelo planeamento devem ter uma 
participação ativa sendo esta muito importante. 
O planeamento é extremamente importante na sustentabilidade. 
 
• Capítulo 12 – O setor privado e o turismo 
As Agências podem ser consideradas os intermediários principais quando se trata da 
comercialização de produtos turísticos. Pela definição da OMT “agências de viagens são 
empresas que vendem ao público uma grande variedade de serviços associados com o ato de 
viajar, tais como transporte (incluindo o aluguer de veículos), alojamento e os pacotes 
turísticos estabelecidos através do de um contrato ou uma comissão” e estas apresentam três 
funções: assessoria, mediação e produção. 
No trabalho direto ou indireto com o consumidor final temos as operadoras de turismo. 
Estas são caracterizadas pela OMT (2001) como “empresas que combinam dois ou mais 
serviços de viagem e que os vendem através das agências ou diretamente aos consumidores 
finais” 
Nascem assim os pacotes turísticos compostos: pela hospedagem que é muito importante 
em qualquer uma experiência turística (hotéis, acampamentos, albergues, etc.); o transporte 
 
13 | P á g i n a 
 
(aéreo, rodoviário, ferroviário ou marítimo) onde cada um tem a sua importância 
dependendo da região e da distância; alimentação; guias locais; roteiros; etc. Neste conjunto os 
pacotes podem ser para uma única pessoa onde junto do agente de viagens pode escolher todo 
o seu pacote enquanto que em grupo para além da vantagem de ter custos reduzidos porque 
serão repartidos não há muita opção de mudança de serviços no pacote. 
Para ser possível haver este conjunto de ofertas de serviços como o transporte, alojamento 
em cada pacote turístico é necessária a colaboração de organizações que estão diretamente 
ligadas aos mesmos como a Organização Mundial do Turismo (OMT), Conselho Mundial de 
Viagens e Turismo (WTTC) e Associação Internacional de Especialistas Científicos em 
Turismo (AIEST). 
No setor privado destacam-se associações Brasileiras como a ABAV, Braztoa e a ABIH e 
ainda os Convention e Visitors Bureaux (CVBs). 
 
• Capítulo 13 – O futuro do turismo 
Temos presenciado um aumento da procura das viagens, da exploração e do lazer e assim 
verificamos um aumento do crescimento turístico. Este aumento deve-se ao aumento do tempo 
livre que leva as pessoas a querer ocupar esse tempo viajando e consequente aumento de rendas, 
evoluções tecnológicas que irão permitir por exemplo viagens mais rápidas que vão levar a 
viagens mais frequentes, a preocupação do estado de conservação dos recursos naturais a serem 
visitados, irá haver também uma maior exigência da qualidade e do preço devido a um maior 
alcance de informação e devido a concorrência, os diferentes interesses turísticos e o aumento 
do turismo de terceira idade provocado pelo aumento da esperança média de vida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 | P á g i n a 
 
• Conclusão 
Podemos perceber que o turismo é uma área bastante complexa que necessita de vários 
fatores que o complementam. Existem várias formas de turismo e vários fatores que o 
influenciam assim como várias mudanças ao longo do tempo. 
Com a elaboração deste trabalho consegui de forma sintetizada entender muitos dos 
conceitos abordados em contexto de sala de aula como o que é o turismo, como é praticado, 
quem são os turistas, viajantes e excursionistas. Consegui relacionar áreas como a economia, 
gestão, marketing, etc. com o turismo e deu-me assim uma visão melhorada que certamente me 
irá acompanhar durante todo o meu percurso académico bem como profissional. 
Para além de todas as definições abordadas consegui ter uma visão clara de que o turismo 
é um movimento do futuro e que por mais que haja baixas a nível de viajantes como verificamos 
este ano com a influência negativa do Covid-19 com as constantes mudanças e 
aperfeiçoamentos nesta área nunca será uma área que irá morrer pois cada vez mais vemos que 
há uma criação de novos produtos turísticos e que os interesses vão sendo cada vez mais 
distintos e se consegue atingir um público-alvo variado. 
Deste modo reflito que o turismo será uma das áreas mais valorizadas e que mais ajuda a 
economia de um país. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 | P á g i n a 
 
• Bibliografia 
1. Dias, Reinaldo. Introdução ao Turismo. 1ª edição São Paulo: Atlas, 2011

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