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CENTRO POMPIDOU

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V O C Ê E M M O V I M E N T O
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A ARQUITETURA
O Centro Cultural Georges Pompidou é primeiro edifício dearquitetura high-
tech, uma tendência dos anos 70 e que continua a ser explorada até hoje. O se
conceito mais perceptível era externalizar toda a infraestrutura do edifício,
tornando-a um componente do aspecto visual do edifício. Esse exoesqueleto
estrutural e infraestrutural permite, por um lado, identificar claramente a
função de cada elemento do edifício, e, por outro, que o interior seja
completamente livre e desobstruído.
Outro destaque da arquitetura do Centro Georges Pompidou é a conexão que
existe entre o interior e o exterior da obra. Além da transparência da
infraestrutura, as entradas e saídas foram distribuídas com o objetivo de
facilitar essa movimentação entre os ambientes. Dessa forma, os visitantes
podem ter uma bela vista da cidade de Paris em qualquer lugar do Centro
Georges Pompidou.
É de se notar as cores variadas dos componentes do edifício que identificam
as suas funções: estrutura e os maiores componentes de ventilaçãom, em
branco; estruturas de escadas e elevadores, em prateado; elementos de
ventilação, em azul; instalações hidráulicas e de incêndio, em verde;
elementos do sistema elétrico são amarelos e laranjas; e os elementos
relacionados com a circulação pelo edifício estão pintados de vermelho. O
principal deles é a escada externa da fachada oeste, pintada de vermelho nos
seus planos inclinados inferiores.
O museu ocupa um pouco menos que a metade do seu lote, o que permitiu a
criação de uma enorme praça onde os visitantes podem acompanhar
apresentações de artistas. O centro está dividido em seis pavimentos de 7.500
m² cada um. Cada andar tem uma altura de 7 m entre o piso e o teto. E o
quarto e o quinto andares do Centro Georges Pompidou concentram as
exposições permanentes do Museu Nacional de Arte Moderna, o maior museu
Europeu desse tipo.
1960 - autoridades municipais de Paris e propuseram demolir o mercado
Les Halles e transferir vários institutos cult0urais e o Musée National d'Art
Moderne para serem montados nesta antiga área do mercado;
considerou-se também a necessidade de construir uma grande biblioteca
pública, já que não havia nenhuma nesta época.
1968 - o Presidente Charles de Gaulle, anunciou o Plateau Beubourg como
o novo local da biblioteca. 
1969 - o novo presidente Georges Pompidou, adotou o projeto de
Beauborg, e decidiu que este seria o local tanto da biblioteca quanto de
um centro para artes contemporâneas e o IRCAM (Instituto de Pesquisa e
Coordenação Acústica/Música) também foi incluído no complexo. 
1971 - foi realizado um concurso público de arquitetura, o primeiro a nível
internacional, para escolher o projeto para o complexo cultural. O projeto
escolhido entre 681 propostas de diversos países foi aquele do time
liderado por Renzo Piano e Richard Rogers, o único que propunha uma
praça em frente ao prédio. 
1977 - no dia 2 de fevereiro o Centro Cultural Georges Pompidou foi
inalgurado, cerca de dois anos após o início de sua construção.
1980 - em meados da década de 80 o Centro Pompidou se tornou muito
popular por suas várias atividades, e sua estrutura complexo-
administrativa. Dominique Bozo retornou ao centro como diretor do
Musee National d’Art Moderne em 1981, trouxe à tona a capacidade
máxima, das coleções do museu, e da grande maioria das aquisições que
havia feito. 
1992 - O Centro de Criações Industriais também foi Incorporado ao Centre
Pompidou.
1990 - no final dos anos 90 o centro cultural passou por sua primeira
reforma, reabrindo após 3 anos de obras, em 2000. 
A HISTÓRIA DA OBRA 
A HISTÓRIA DA OBRA 
OS ARQUITETOS
RENZO PIANO
Nascido em 14 de setembro de 1937, em Gênova Itália, em uma família
tradicional de construtores, o arquiteto Renzo Piano se graduou na Escola de
Arquitetura do Instituto Politécnico de Milão, em 1964, Renzo teve vários
escritórios de arquitetura, dois deles com parceiros de trabalho e um solo,
onde atualmente desenvolve seus projetos.
As obras de Renzo não apresentam um traço característico, cada projeto seu
tem características únicas e diferentes das obras anteriores. Sua identidade é
determinada nas obras através da estética particular e do uso de estruturas
inovadoras, sendo o aço principal elemento. 
Entre suas principais obras estão o Centro Georges Pompidou na França, o
Centro Cultural Jean Marie Tjibaou na Nova Caledónia, o Shard London Bridge
localizado no Reino Unido e o New York Times Building nos Estados Unidos.
RICHARD ROGERS
Nascido em 1933 na Itália, na cidade de Florença, Richard Rogers estudou
arquitetura em Londres, na Architectural Association, entre os anos 1954 e
1959. Posteriormente, também se formou na Universidade de Yale, nos
Estados Unidos, ao lado do renomado arquiteto Norman Foster. 
Richard fez parte de vários escritórios, dois deles com parceiros de trabalho e
um solo onde foi escolhido para representar os arquitetos britânicos na Bienal
de Paris. 
Em suas obras Roger rejeita o tradicionalismo clássico e abraça um futuro
tecnológico na estética arquitetônica que as acompanha, nos nos espaços
interiores ininteruptos emprega a tradição funcionalista . Seus trabalhos mais
recentes voltaram para as imagens dos primeiros modernistas.
Eentre suas principais obras estão o Centro Georges Pompidou, o Estádio
Kleanthis Vikelidis, o Lloyd’s Building e o 88 Wood Street.
INTERPRETAÇÕES POLÍTICA E SOCIOECONÔMICA
Concebido entre os anos 1971 a 1977, em Paris, O Centro Georges Pompidou,
apresenta uma linguagem contextualizada com o tempo em que foi
construído, mesmo que a década de 70 tenha sido marcada por conflitos,
como a violência política de esquerda e de direita, aos quais a França passou,
o Pompidou trouxe uma visão otimista do capitalismo, da indústria e da
política da época, fazendo referência à tecnologia e importância da máquina,
assim, expressa a arquitetura industrial, nos remete para o ambiente fabril
capitalista da 2ª Revolução Industrial e também nos leva para uma estética
arquitetônica à frente do seu tempo.
INTERPRATAÇÃO TÉCNICA
No século XX, a alta tecnologia foi capaz de simplificar soluções
arquitetônicas, pois, partimos do desenho em perspectiva (descoberta no
Renascimento) para a computadorizarão da arquitetura, simplificando o
processo projetual. 
Assim, o entendimento sobre a alta tecnologia, na época, permitiu que o
Centro Georges Pompidou fosse desenhado nas linhas de um “diagrama
envoltório espacial” com o emprego do vidro e do aço que já vinham sendo
usados desde o século XVII e expandiram novas possibilidades arquitetônicas.
INTERPRETAÇÃO FISIOPSICOLÓGICA
A escada rolante, elemento em evidência na fachada, dá uma sensação de
movimento tanto nas linhas angulares e as horizontais quanto a intenção de
elevar para o topo e descer para a base, o movimento e o fato de a escadaria
estar externa ao edifício e suspensa transmitem as ensações de insegurança e
de leveza e de quebra da seriedade em contraposição com todo o bloco do
edifício, que é horizontalizado transmitindo a sensação de seriedade e maior
segurança. As fachadas, se consideradas como faces de um bloco, são
superfícies cheias de elementos: os vidros revelam o interior do edifício, assim,
o prédio parece estar em constante movimento, sempre habitado.
INTERPRETAÇÕES DA OBRA ATRAVÉS DA METODOLOGIA DE BRUNO ZEVI
INTERPRETAÇÕES FORMALISTAS
Contraste: entre o material de vedação do prédio (o vidro incolor), e o material
dos tubos e conexões (que são opacos) e em cores variadas; entre os
elementos lineares: linhas verticais e horizontais paralelas e perpendiculares
entre si em contraste com a escada rolante com suas linhas horizontais (dos
patamares) e anguladas (dos lances) que compõem uma forma única em
contraste com superfície plana da fachadas principal do prédio.
Ênfase: a escada rolante, externa ao edifÍco é um elemento de ênfase na
fachada principal, assim como elementos em vermelho na mesma e em
outras fachadas.
Escala: o Centro Cultural Geroges Pompidou foi construído em escala
monumental,isso é evidenciado pela proporção volumétrica em relação à
escala humana. O prédio ocupa uma área de 100.000 m² (área bruta do chão)
e possui 6 pavimentos, cada pavimento possui uma área de 7.500 m² e pé-
direito duplo de 7 metros. 
imetria: Centro Cultural Geroges Pompidou busca por se desprender da
simetria, mas há simetria em cada módulo, quando se traça um eixo central
neles. 
Simetria: Centro Cultural Geroges Pompidou busca por se desprender da
simetria, mas há simetria em cada módulo, quando se traça um eixo central
neles. 
Estilo: o Centro Cultural Geroges Pompidou é uma obra em estilo puramente
High Tech muito bem representado pelo sua arquitetura industrial, na
utilização de elementos tecnológicos caracterizando a estética do edifício,
como as tubulações e o sistema estrutural aparentes. 
Unidade: o exoesqueleto estrutural forma uma unidade aparente que envolve
o prédio no seu exterior. Cada módulo separado pela malha da estrutura
assim como a repetição desses módulos em cada pavimento são unidades
coesas que compõem todo o bloco retangular do Pompidou. A escada rolante
também forma outra unidade. Todas as unidades compõem todo o prédio.
Equilíbrio: há um balance entre os módulos devido à repetição dos elementos
visuais de forma espelhada, porém, o equilíbrio no prédio como um todo é
prejudicado provocando uma impressão visual de bagunça devido à
megaestrutura aparente e aos vidro reveladores, que bagunçam a paisagem
do edifício e, também, o posicionamento da escada que quebra a simetria dos
módulos e dos pavimentos.
Estilo: o Centro Cultural Geroges Pompidou é uma obra em estilo puramente
High Tech muito bem representado pelo sua arquitetura industrial, na
utilização de elementos tecnológicos caracterizando a estética do edifício,
como as tubulações e o sistema estrutural aparentes. 
Urbanidade: o Pompidou apelar para o rompimento com a arquitetura
clássica, com a simetria e o equilíbrio e tradicionalismo que costumamos ver
nas construções o que provoca mestranhamento visual. 
Expressão: o Pompidou apresenta uma expressividade grandiosa enquanto
arquitetura industrial, a intenção é mostrar as inovações da alta tecnologia, as
quais são expressas em toda a infraestrutura do edifício. 
Verdade: o Centro Cultural Geroges Pompidou se denuncia mais como uma
refinaria de petróleo ou uma fábrica de produtos químicos, mas, considerar a
setorização (não industrial) onde está inserido na cidade, pode ser visto como
um centro de exposição de novas tecnologias ou como uma instituição de
ensino de ciências da computação ou outras tecnologias, pois, é muito forte o
conceito Hight Thec que o prédio carrega.
 
REFERÊNCIAS 
FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DE PETROLINA, PE 
ARQUITETURA E URNBANISMO
TEORIA CRÍTICA DA ARQUITETURA
PROF: LUCAS DE OLIVEIRA SAMPAIO
CENTRO CULTURAL GEORGES POMPIDOU 
ALUNOS:
Alícia Kelle, Eudócia Rosiene Barreto de Sá
Kátia Laís de Araújo, Kelly Mylena Ferreira,
Kelly Rodrigues Conduru, Sara Patriota de Sousa Nobre,
Túlio Pinho de Sousa e Camily Vitória de Lima Alencar
Foto de Renzo Piano. Fonte: Orra, 2018. Foto de Richard Rogers. Fonte: Viva, 2017. Foto do interior do Pompidou. Fonte: Moalli, 2021. Foto 1. Fonte: Via Brasila, [s.d.]. Foto 2. Fonte: MAIRS, 2017. Foto 3. Fonte: Lorenzi, [s.d.].
 Fonte: Lorenzi, [s.d.].
Para acessar as referências do trabalho é só acessar o QR Code
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paris
https://pt.wikipedia.org/wiki/Les_Halles
https://en.wikipedia.org/wiki/Mus%C3%A9e_National_d%27Art_Moderne
https://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_de_Gaulle
https://en.wikipedia.org/wiki/Plateau_Beubourg
https://pt.wikipedia.org/wiki/IRCAM
https://en.wikipedia.org/wiki/Dominique_Bozo
https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetura/arquitetura-industrial/

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