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AULA - O MODERNISMO

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O MODERNISMO 
Prof Mestre ÁGABO CARVALHO SILVA
O QUE FOI O MOVIMENTO?
Arquitetura moderna foi um conjunto de movimentos e ideias que predominaram na 
arquitetura durante boa parte do século XX. O uso do concreto armado, do aço, do 
vidro e as linhas retas são algumas das características das obras modernistas.
Esse movimento artístico e cultural, também chamado de movimento modernista, teve 
início na Europa e se espalhou pelo mundo.
O termo modernismo é, no entanto, uma referência genérica que não traduz 
diferenças importantes entre arquitetos de uma mesma época. Não há um ideário 
moderno único. 
Estas fontes tão diversas encontraram nos CIAM (Congresso Internacional de 
Arquitetura Moderna) um instrumento de convergência, produzindo um ideário de 
aparência homogênea resultando no estabelecimento de alguns pontos comuns.
O QUE FOI O MOVIMENTO?
Antes dessa data, uma série de experiências incentivou e tornou possível a formação do
movimento moderno: William Morris e o movimento Arts & Crafts; Victor Horta, Otto
Wagner e o Art Nouveau; Josef Hoffmann ; Hendrik Petrus Berlage e a Escola de
Amsterdã; Adolf Loos e o racionalismo; Louis Sullivan e a Escola de Chicago; Tony
Garnier e Auguste Perret e o uso de concreto armado; Erich Mendelsohn e a arquitetura
expressionista; Frank Lloyd Wright e a Prairie School.
A ação inovadora desses arquitetos de vanguarda começou em 1890 e, desde a década de
1910, esteve intimamente ligada a correntes artísticas como o cubismo e o neoplasticismo.
Entretanto, o ponto crucial do processo de desenvolvimento da arquitetura moderna foi
alcançado a partir de 1919, quando Walter Gropius funda a Bauhaus em Weimar, na
Alemanha (em sentido estrito, é a partir desse momento que podemos falar do termo
movimento moderno).
OS MESTRES DO MOVIMENTO
Os arquitetos geralmente referidos como mestres
do movimento moderno são Frank Lloyd Wright
nos Estados Unidos, Le Corbusier na França e
Walter Gropius e Ludwig Mies van der Rohe na
Alemanha. Os dois últimos foram diretores da
Bauhaus, uma escola de arquitetura e artes
aplicadas fortemente orientada para técnicas
industriais.
FRANK LLOYD WRIGHT
FrankLloyd Wright é considerado um
dos grandes arquitetos do final do
século XIX e do século XX.
Suas maiores obras são residências e
edifícios públicos reconhecidos em todo
mundo.
Seu maior acervo está nos Estados
Unidos, principalmente Chicago.
No seu tempo livre Wright começou a projetar diversas casas.
Wright utilizou os subúrbios de Chicago como seu laboratório de arquitetura.
Posteriormente desenvolve residências com linhas horizontais (muitas vezes pelas longas
janelas), utilização de materiais da natureza organicamente amarradas a paisagem (tijolos,
madeira, pedras).
Os enormes beirais apresentados nas residências de Frank Lloyd estão diretamente ligados
aos fatores ambientais. Durante o verão de Chicago, protegiam as janelas do sol quente e no
inverno, permitiam que os raios mais baixos entrassem no interior e aquecessem as residências.
Tinha a preocupação de promover a ventilação cruzada entre os cômodos principais das
casas.
Em muitas residências de Wright tinha um elemento central, onde o resto da planta era
organizada ao redor dela, como chaminés.
Casa da cascata – Pensilvânia – EUA - Fonte:www.news.barilga.mn
Na segunda fase de sua arquitetura, Wright foi forçado por razões
econômicas e reconhecer os limites dos materiais e das construções
tradicionais, a abandonar o seu estilo arquitetônico terrena e adquirir
uma singular combinação de concreto armado e vidro, criando uma
arquitetura prismática, com planos flutuantes dando impressão de
leveza.
Utilização de concreto em maior escala.
Também é na sua segunda fase que ele se dedica mais aos edifícios
públicos e aos arranha-céus
Também desenvolveu livros sobre planejamentos urbanos.
Sua última obra foi o Museu de Guggenheim, que tinha a
proposta de ficção científica, combinando princípios
estruturais e espaciais. Frank Lloyd Wright não chegou a ver
a conclusão desse edifício.
Fonte: www.studyblue.com
LE CORBUSIER
Charles Edouard Jeanneret nasceu em 1887 na
Suíça e mais tarde adotou pelo o nome de Le
Corbusier.
Le Corbusier desenvolveu extensa atividade
acadêmica e teórica e publicou muitos artigos
sobre seus estudos arquitetônicos. Era admirador
da arquitetura da Grécia Antiga.
Foi uma grande influência para a formação da
geração modernista de arquitetos brasileiros.
Le Corbusier morreu em 1978. Foi enterrado no
túmulo que projetou para si mesmo.
Le Corbusier – Fonte: www.mief.in
Sua forma de representar a arquitetura sempre foi através de croquis,
destacando a importância do desenho.
Foi um dos principais arquitetos do movimento moderno
Defendia o uso de materiais simples e da “padronização” nos projetos
arquitetônicos.
Sua produção foi diferenciada em função da linguagem que adotou para
projetar, introduzindo outro olhar na habitação
Despertou o prazer de desfrutar do espaço arquitetônico. Sua maior
preocupação não era com o uso da edificação e sim com o aproveitamento
do espaço produzido em geral.
Os edifícios que representam melhor os 5 princípios da arquitetura moderna é
a Villa Savoye e Unidades de Habitação em Berlim.
Villa Savoye – 1928 - França - Fonte: www.arquitetofala.blogspot.com.br/
Unidades de habitação em Berlim – Construídas após a 2ª Guerra Mundial – Fonte: www.vitruvius.com.br
WALTER GROPIUS
Walter Gropius foi um arquiteto alemão,
considerado um dos principais nomes da
arquitetura XX.
Nasceu em 1883 em Berlim (Alemanha) e
faleceu aos 86 anos na cidade de
Boston (Estados Unidos).
Foi fundador da Bauhaus e diretor do
curso de Arquitetura e Urbanismo da
Universidade de Harvard.
É considerado por muitos arquitetos, o
primeiro arquiteto totalmente moderno.
Fonte: www.theredlist.com
Em 1910 monta seu próprio escritório, influenciado por Behrens
(arquiteto alemão que influenciou muitos modernistas e que
antecedeu a arquitetura moderna) e projeta sua primeira grande
obra: A Fábrica Fagus.
Construída em 1911, a Fábrica Fagus já apresentava os primeiros
sinais de sua arquitetura: estrutura metálica, vidros em grande
escala e volumes puros.
A fábrica Fagus, explora uma abordagem espacial, plástica e
totalmente original.
Pela primeira vez, toda a fachada é constituída por vidro.
Fábrica Fagus – Fonte: www.brynmawr.edu
Foi a primeira obra moderna que apresentou a estrutura como um
elemento estético.
Fábrica Fagus – Fonte: www.unesco.org
Seu trabalho foi interrompido com a 1º Guerra Mundial, pois Gropius foi
chamado para servir no exército. Com o fim da 1ª Guerra mundial, em 1919
Walter Gropius funda a Bauhaus, escola que abrigava, Arquitetura,
Urbanismo, Design e Artes Plásticas.
Na Bauhaus, Gropius sempre ressaltou o perigo de separar o trabalho da
cultura, a teoria da prática e o intelectual do operário.
A Bauhaus, foi uma nova estética da arquitetura que a libertou das fachadas
falsas e dos ornamentos.
O edifício da Bauhaus é a surpreendente demonstração do quanto era
correta a convicção de Walter Gropius de que "os arquitetos devem
conceber os seus edifícios não como monumentos, mas como um ambiente
para acolher e exaltar as atividades sociais às quais são destinados".
Edifício da Bauhaus – Fonte: www.gustav-mahler.eu
A BAUHAUS 
Bauhaus foi uma escola de design, artes
plásticas e arquitetura que funcionou na
Alemanha entre 1919 a 1933.
A Bauhaus foi uma tentativa de reformular
a arte e a arquitetura na Alemanha
Muitos arquitetos participaram da
vanguarda da Bauhaus, como Walter
Gropius, Hannes Meyer e Ludwig Mies Van
der Rohe (foram também diretores da
Bauhaus).
O pensamento dos arquitetos da Bauhaus,
era que diante da crise econômica, eles
deveriam se tornar pioneiros da
simplicidade, ou seja, era preciso
encontrar formas simples para todas as
necessidades da vida.
https://arteref.com/opiniao/a-dimensao-atemporal-do-bauhaus/
Com o fim da Primeira Guerra Mundial, os artistas alemães
acreditavam em uma renovação da história.Essa nova era exigiria um novo estilo arquitetônico e uma nova
maneira de se conceber os elementos de consumo.
Os ideais pregados pela Bauhaus, estavam diretamente ligados
a funcionalidade, o baixo custo e a produção em massa, sem
esquecer dos princípios criativos envolvidos no processo.
Era essencial que se abusasse da tecnologia desenvolvida pela
humanidade, sem deixar de lado o campo das artes.
Todos os ideais do arquiteto e da escola estão lá expostos: os elementos
industrializados, as formas puras e livres de ornamentos e as grandes
fachadas de vidro.
Bauhaus – Fonte: www.images.adsttc.com
Em 1933, a Bauhaus é fechada por ordem do governo nazista, por ser
considerada uma escola comunista e modernista.
Fugindo do regime nazista, Gropius vai para Londres em 1934, onde
permanece por três anos projetando diversos edifícios que influenciaram
significativamente a arquitetura moderna inglesa.
Apesar do exílio, sua ida à Inglaterra não teve consequências ruins em
sua atividade profissional.
Impington College - Fonte: www.google.de
Em 1937 Gropius vai para os Estados Unidos. Os projetos para a
sua própria casa em Cambridge, em 1937, e para uma cidade
operária em New Kensington, em 1941, mostram uma perfeita
inserção no novo ambiente em que vivia nesse momento.
Casa Walter Gropius – Fonte: www.archdaily.com.br
MIES VAN DER ROHE
Ludwing Mies Van Der Rohe nasceu em
Aachen (Alemanha) em 1886.
Considerado um dos principais nomes da
arquitetura no século XX.
Foi professor e diretor da Bauhaus
(depois de Walter Gropius e Hannes
Meyer).
Era um autodidata.
Morreu em 1969, na cidade de Chicago
(Estados Unidos).
Fonte: www.sitepoint.com
Famoso pela frase “Menos é mais”
Sempre esteve distante da política e sempre se posicionou
contra as casas que pareciam uma simples fábrica.
1ª FASE DE SUA ARQUITETURA– 1921 -1933
Sua arquitetura prima pelo racionalismo, pela geometria clara e
pela sofisticação.
Utiliza materiais mais modernos como aço, vidro e concreto,
tanto na parte externa quanto interna nos edifícios.
Em seus edifícios percebemos as linhas puras e retas, que se
unem na perpendicular dando impressão de movimento ao
projeto.
Busca referências clássicas, não só na elegância da estética, mas
também na concepção filosófica.
Projeta várias residências.
Em 1923 o seu material básico não era mais o vidro e sim o
concreto, que era projetado em formas de bandeja que criava o
balanço em uma estrutura de concreto armado.
Defendia uma arquitetura de pele e osso.
Tinha influências da arquitetura de Frank Lloyd Wright (perfis
horizontais que se estendiam a paisagem).
PAVILHÃO ALEMÃO NA FEIRA DE BARCELONA – 1929
Foi utilizado oficialmente apenas umas vez no dia 27 de maio de
1929 com a função de apresentar o espírito da nova arquitetura na
Alemanha: simplicidade e clareza, onde tudo era aberto e nada
oculto.
Livre de ornamento externo, a edificação foi feita com materiais
luxuosos como o mármore.
Presença de oito pilares de aço, que sustentam a cobertura plana do
edifício.
Como elementos de vedação, Mies utilizou cortinas de vidro e
mármore delimitando os espaços internos e externos.
Pavilhão - Fonte: www.pavilhaodebarcelona.zip.net
Planta livre.
Traçado regular, associando-se ao clássico.
O Pavilhão, pode ser entendido como uma das mais perfeitas expressões
do pensamento projetual de Mies: “Menos é mais”.
Mies também projetou alguns mobiliários, como a cadeira de Barcelona.
O pavilhão foi demolido no final da feira, mas devido à importância que
teve para a história da arquitetura, a Fundação Mies Van Der Rohe
encomendou sua reconstrução, no mesmo local, na década de 1980.
Pavilhão - Fonte: www.pavilhaodebarcelona.zip.net
Pavilhão - Fonte: www.pavilhaodebarcelona.zip.net
2ª FASE DE SUA ARQUITETURA– 1933 – 1967
1937 - Sua arquitetura foi rejeitada na Alemanha por não seguir o
espírito nacionalista e nazista.
Começa a ser perseguido pelos nazistas e vai morar nos Estados Unidos.
Método construtivo da sua arquitetura extremamente racional.
Monumentalidade da técnica.
Suas obras oscilam entre simetria e assimetria.
Prismas puros.
Grandes vãos livres.
Arquitetura extremamente limpa.
Utilização da estrutura aparente (o aço passa a ser menos dispendioso).
Repetição dos elementos .
Principal obra dessa fase: Casa Farnsworth.
CASA FARNSWORTH – 1946 – EUA
Volume envidraçado que se integra com a paisagem, relação entre a casa
e a natureza.
A casa é de um pavimento consiste em oito pilares de aço de perfil I que
suportam as estruturas da cobertura e do piso, com função estrutural e
decorativa.
Entre os pilares aparecem grande panos de vidros rodeando toda a casa,
trazendo a natureza para dentro da casa.
A casa é elevada a 1,60m do chão devido as cheias do rio. Apenas os
pilares de aço tocam o solo e a paisagem sobrepassa a residência.
Com exceção das paredes internas que delimitam os ambientes e
conformam o banheiro, a casa é completamente aberta e simples.
Casa Farnsworth - www.archdaily.com.br
Casa Farnsworth - www.archdaily.com.br
Casa Farnsworth - www.archdaily.com.br
LUCIO COSTA 
Lúcio Costa (1902-1998) foi um dos mais
renomados Arquiteto e Urbanista brasileiro. Autor
do projeto do Plano Piloto da Cidade de Brasília, a
capital do Brasil, obra que o consagrou como
urbanista.
Estudou no Royal Grammar School, em
Newcastle, Inglaterra e no Collège National, em
Montreal, Suíça. Em 1917, de volta ao Brasil e
ingressa na Escola Nacional de Belas Artes,
concluindo o curso de arquitetura e pintura, em
1924.
Lúcio Costa faleceu no Rio de Janeiro, no dia 13
de junho de 1998,
https://correioims.com.br/perfil/lucio-costa/
Em 1935 é convidado pelo Ministro Gustavo Capanema para elaborar o
projeto da nova sede do "Ministério da Educação e Saúde do Rio de
Janeiro". Trabalha em conjunto com vários arquitetos, entre eles, Affonso
Eduardo Reidy, Carlos Leão e Oscar Niemeyer, sob a coordenação de Le
Corbusier.
O antigo Ministério da Educação – Edifício Gustavo Capanema -, é
considerado um dos símbolos da arquitetura moderna brasileira.
Localizado no Rio de Janeiro, o projeto foi construído em 1936 e transparece
diversos pontos e recomendações de Le Corbusier, como a permeabilidade
de pedestres no térreo, usando o conceito dos Pilotis, e a vedação do edifício
com cortinas de vidro verticais e horizontais, com o objetivo de reduzir a
incidência direta de luz solar (brise), laje jardim, dentre outros.
Lúcio Costa foi sem dúvida um dos maiores incentivadores da arquitetura 
moderna no Brasil, sendo inclusive responsável por trazer Le Corbusier ao 
país.
Edifício Gustavo Capanema - antigo MEC - https://www.archdaily.com.br/
Em 1938, venceu o
concurso para o projeto do
"Pavilhão do Brasil na Feira
Mundial de Nova Iorque",
mas propôs que fosse
escolhido o projeto de Oscar
Niemeyer, segundo
colocado, por julgá-lo
melhor.
O pavilhão foi finalmente
projetado pelos dois
arquitetos, com a
colaboração do norte-
americano Paul L. Wiener. E
tornou-se, ao lado do
pavilhão sueco, o melhor
projeto da feira.
Pavilhão do Brasil - https://www.archdaily.com.br/
Em 1957, Lúcio Costa venceu o
concurso nacional para o plano-
piloto de Brasília, a nova capital
do Brasil, que seria construída
no centro geográfico do país,
em uma área do estado de
Goiás.
Vista do alto, a planta baixa da
cidade assemelha-se a um
avião, mas na verdade Lúcio
Costa parte do desenho de uma
cruz. Em suas “asas” ficam as
áreas comerciais e residenciais
da cidade. Na parte central
ficam os prédios do governo, os
bancos e os espaços culturais.
Plano Piloto- https://www.archdaily.com.br/
Lúcio Costa também foi o responsável pelo projeto das superquadras 
de Brasília. 
http://www.nelsonkon.com.br/ensaio-brasilia-lucio-costa/
OSCAR NIEMEYER
Oscar Niemeyer (1907-2012) foi um
arquiteto brasileiro, responsável pelo
planejamento arquitetônico de vários
edifícios públicos de Brasília, a capital do
Brasil.
O Palácio da Alvorada, o Palácio do
Planalto, o Congresso Nacional, a Catedralde Brasília, os prédios dos Ministério e os
edifícios residenciais e comerciais da nova
capital foram projetados por Niemeyer em
poucos meses.
É um dos maiores representantes da
arquitetura moderna mundial, com mais de
600 obras pelo mundo.
https://www.arquitecturaydiseno.es/creadores/oscar-niemeyer
Sua principal característica é o
uso do concreto, vidro, curvas e
vãos livres, com seu estilo
inconfundível.
Niemeyer se destacou por ir
muito além da funcionalidade
em suas obras, compondo
prédios esculturais que são
símbolos da arquitetura moderna
no Brasil.
Em 1929, entrou para a Escola
Nacional de Belas Artes no Rio
de Janeiro, onde concluiu
arquitetura, em 1934. Iniciou-se
na profissão como estagiário no
escritório de Lúcio Costa e
Carlos Leão.
http://www.qualviagem.com.br/
Em 1940, Niemeyer teve a oportunidade de conhecer, o então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino
Kubitschek. Convidado pelo político realizou seu primeiro grande projeto, o Conjunto Arquitetônico para
da Pampulha, bairro da capital mineira ainda em formação.
O projeto é formado por um Cassino (hoje museu), restaurante, clube náutico e a Igreja de São
Francisco de Assis ou Igreja da Pampulha. O projeto contou com a participação de Joaquim Cardoso,
Burle Marx, Bruno Giorgi entre outros.
https://archtrends.com/blog/igreja-sao-francisco-de-assis/
Em 1945, Oscar Niemeyer foi
convidado para participar, com
dez arquitetos de renome, do
Comitê Internacional de
Arquitetos para projetar a nova
sede da Organização das
Nações Unidas (ONU) em
Nova Iorque.
O desenho final do edifício
combinou dois projetos: o que
havia sido apresentado por Le
Corbusier e o de Niemeyer.
Nesse ano, filia-se ao Partido
Comunista Brasileiro.
ONU – Nova Iorque - https://www.guiadasemana.com.br/
Em 1956, Juscelino Kubitschek,
então Presidente da República,
encomendou ao arquiteto Oscar
Niemeyer um projeto para a
construção da nova capital do Brasil,
a ser inserida dentro do estado de
Goiás, no Planalto Central da Região
Centro-Oeste do país.
Oscar Niemeyer foi o responsável
pelo projeto de diversos edifícios
públicos de Brasília, onde se
destacam o concreto, o vidro, as
curvas e os vãos livres,
características de seus trabalhos.
https://www.segueviagem.com.br/
Depois de Brasília, Niterói, no estado do Rio de Janeiro, é a cidade que tem um maior
número de obras de Niemeyer, entre elas o Teatro Popular Oscar Niemeyer e o Museu
de Arte Contemporânea, em estilo futurista, inaugurado em 1991.
https://casavogue.globo.com/
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BENEVOLO. L. História da cidade. Perspectiva. São Paulo. 2007
FAZIO, M; MOFFETT. M; WODEHOUSE,L. A História da
Arquitetura Mundial. Bookman. Porto Alegre. 2011
FRAMPTON, K. História crítica da arquitetura moderna. Martins
Fontes. São Paulo. 2008
SILVA, A. Sociologia Urbana. IESDE Brasil. S.A. Curitiba. 2009

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