Buscar

APOSTILA-Acidentes-de-Trabalho-e-Previdência-Social-1-P

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
 
 ACIDENTES DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL 
1 
 
 
SUMÁRIO 
 
NOSSA HISTÓRIA ...................................................................................................... 2 
Gestão de Saúde Pública ............................................................................................... 3 
1 - Conceito de Acidentes do Trabalho .......................................................................... 3 
2 - A nova sistemática de concessão de benefícios acidentários ..................................... 4 
3 - Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho 2013 ................................................. 7 
4 - Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho 2013 - Acidentes do Trabalho 
Liquidados .................................................................................................................. 10 
5 - Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho 2013 – Acidentes do Trabalho segundo 
a CID .......................................................................................................................... 12 
6 - Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho 2013 – Acidentes do Trabalho segundo 
o Município ................................................................................................................ 13 
7 - Taxa de incidência de acidentes de trabalho em segurados da Previdência Social ... 15 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 17 
 
 
2 
 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de 
empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de 
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como 
entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a 
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua 
formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, 
científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o 
saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
Gestão de Saúde Pública 
1 - Conceito de Acidentes do Trabalho 
Define-se como acidente do trabalho aquele que ocorre pelo exercício do trabalho 
a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados especiais, provocando 
lesão corporal ou perturbação funcional, permanente ou temporária, que cause a morte, a 
perda ou a redução da capacidade para o trabalho. 
Consideram-se acidente do trabalho a doença profissional e a doença do trabalho. 
Equiparam-se também ao acidente do trabalho: o acidente ligado ao trabalho que, embora 
não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a ocorrência da lesão; 
certos acidentes sofridos pelo segurado no local e no horário de trabalho; a doença 
proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade; e o 
acidente sofrido a serviço da empresa ou no trajeto entre a residência e o local de trabalho 
do segurado e vice-versa. 
Os principais conceitos tratados neste capítulo são apresentados a seguir: 
Acidentes com CAT Registrada – corresponde ao número de acidentes cuja 
Comunicação de Acidentes do Trabalho – CAT foi cadastrada no INSS. Não são 
contabilizados o reinício de tratamento ou afastamento por agravamento de lesão de 
acidente do trabalho ou doença do trabalho, já comunicados anteriormente ao INSS; 
Acidentes sem CAT Registrada – corresponde ao número de acidentes cuja 
Comunicação de Acidentes do Trabalho – CAT não foi cadastrada no INSS. O acidente 
é identificado por meio de um dos possíveis nexos: Nexo Técnico Profissional/Trabalho, 
Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário – NTEP ou Nexo Técnico por Doença 
Equiparada a Acidente do Trabalho. 
Esta identificação é feita pela nova forma de concessão de benefícios acidentários: 
1.1 - Acidentes Típicos – são os acidentes decorrentes da característica da 
atividade profissional desempenhada pelo acidentado; 
1.2 - Acidentes de Trajeto – são os acidentes ocorridos no trajeto entre a 
residência e o local de trabalho do segurado e vice-versa; 
1.3 - Acidentes Devidos à Doença do Trabalho – são os acidentes ocasionados 
por qualquer tipo de doença profissional peculiar a determinado ramo de atividade 
constante na tabela da Previdência Social; 
4 
 
 
1.4 - Acidentes Liquidados – corresponde ao número de acidentes cujos 
processos foram encerrados administrativamente pelo INSS, depois de completado o 
tratamento e indenizadas as sequelas; 
1.5 - Assistência Médica – corresponde aos segurados que receberam apenas 
atendimentos médicos para sua recuperação para o exercício da atividade laborativa; 
1.6 - Incapacidade Temporária – compreende os segurados que ficaram 
temporariamente incapacitados para o exercício de sua atividade laborativa em função de 
acidente ou doenças do trabalho. Durante os primeiros 15 dias consecutivos ao do 
afastamento da atividade, caberá à empresa pagar ao segurado empregado o seu salário 
integral. Após este período, o segurado deverá ser encaminhado à perícia médica da 
Previdência Social para requerimento do auxílio-doença acidentário – espécie 91. No caso 
de trabalhador avulso e segurado especial, o auxílio-doença acidentário é pago a partir da 
data do acidente. 
1.7 - Incapacidade Permanente – refere-se aos segurados que ficaram 
permanentemente incapacitados para o exercício laboral. A incapacidade permanente 
pode ser de dois tipos: parcial e total. Entende-se por incapacidade permanente parcial o 
fato do acidentado em exercício laboral, após o devido tratamento psicofísico-social, 
apresentar sequela definitiva que implique em redução da capacidade. Esta informação é 
captada a partir da concessão do benefício auxílio-acidente por acidente do trabalho, 
espécie 94. O outro tipo ocorre quando o acidentado em exercício laboral apresentar 
incapacidade permanente e total para o exercício de qualquer atividade laborativa. Esta 
informação é captada a partir da concessão do benefício aposentadoria por invalidez por 
acidente do trabalho, espécie 92; 
1.8 - Óbitos – corresponde a quantidade de segurados que faleceram em função 
do acidente do trabalho; 
2 - A nova sistemática de concessão de benefícios acidentários 
A partir de abril de 2007, o INSS instituiu uma nova sistemática de concessão de 
benefícios acidentários que teve impacto sobre a forma como são levantadas as 
estatísticas de acidentes do trabalho apresentadas nessa seção. Apresentamos a seguir uma 
breve explicação sobre os fundamentos, as alterações implementadas e suas implicações 
para as estatísticas de acidentes do trabalho. 
Em 2004, o Conselho Nacional de Previdência Social – CNPS aprovou a 
Resolução no 1.236/2004 com uma metodologia para flexibilizar as alíquotas de 
5 
 
 
contribuição destinadas ao financiamento do benefício aposentadoria especial e daqueles 
concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa, decorrente dos 
riscos ambientais do trabalho. Essa metodologia buscava fortalecer o tema “prevenção e 
proteção contra os riscos derivados dos ambientes do trabalho e aspectos relacionados à 
saúde do trabalhador”. 
A metodologia aprovada necessitava de uma fonte primária, que aliada à CAT, 
minimizasse a sub-notificação dos acidentes e das doenças do trabalho e a consequente 
bonificaçãopara sonegadores de informação. Estudos aplicando fundamentos estatísticos 
e epidemiológicos, mediante o cruzamento dos dados de código da Classificação 
Internacional de Doenças – CID 10 e de código da Classificação Nacional de Atividade 
Econômica – CNAE, permitira identificar forte associação entre diversas lesões, doenças, 
transtornos de saúde, distúrbios, disfunções ou a síndrome de evolução aguda, subaguda 
ou crônica, de natureza clínica ou subclínica, inclusive morte, independentemente do 
tempo de latência (formas que convencionou se denominar, no âmbito da Previdência 
Social “agravo”) e diversas atividades desenvolvidas pelo trabalhador. 
A partir da identificação das fortes associações entre agravo e atividade laboral 
foi possível construir uma matriz, com pares de associação de códigos da CNAE e da 
CID-10 que subsidia a análise da incapacidade laborativa pela medicina pericial do INSS: 
o Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário – NTEP. O NTEP surge, então, como 
mais um instrumento auxiliar na análise e conclusão acerca da incapacidade laborativa 
pela perícia médica do INSS. 
A partir da implementação do NTEP a perícia médica passa a adotar três etapas 
sequenciais e hierarquizadas para a identificação e caracterização da natureza da 
incapacidade – se acidentária ou não-acidentária (previdenciária). As três etapas são: 
2.1 - Identificação de ocorrência de Nexo Técnico Profissional ou do Trabalho – 
NTP/T – verificação da existência da relação “agravo – exposição” ou “exposição – 
agravo” (Listas A e B do Anexo II do Decreto no 3.048/1999); 
2.2 - Identificação de ocorrência de Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário 
– NTEP – averiguação do cruzamento do código da CNAE com o código da CID-10 e a 
presença na matriz do NTEP (publicada na Lista C do Anexo II do Decreto no 
3.048/1999); 
2.3 – Identificação de ocorrência de Nexo Técnico por Doença Equiparada a 
Acidente do Trabalho – NTDEAT – implica a análise individual do caso, mediante o 
6 
 
 
cruzamento de todos os elementos levados ao conhecimento do médico-perito da situação 
geradora da incapacidade e a anamnese. 
A ocorrência de qualquer um dos três nexos implicará na concessão de um 
benefício de natureza acidentária. Se não houver nenhum dos nexos, o benefício será 
classificado como previdenciário. 
Com a adoção dessa sistemática não é mais exigida a vinculação de uma CAT a 
um benefício para a caracterização deste como de natureza acidentária. Embora a entrega 
da CAT continue sendo uma obrigação legal, o fim da exigência para a concessão de 
benefícios acidentários implicou alterações nas estatísticas apresentadas nessa seção. 
Passou-se a ter um conjunto de benefícios acidentários, causados por acidentes do 
trabalho, para os quais não há CAT associada. Em função disso, nas tabelas que tratam 
de Acidentes Registrados foi incluída uma coluna adicional que traz informações sobre 
os benefícios acidentários concedidos pelo INSS para os quais não foram registradas 
CAT. O conjunto dos acidentes registrados passou a ser, então, a soma dos acidentes 
informados por meio da CAT com o conjunto de acidentes ou doenças do trabalho que 
deram origem a benefícios acidentários para os quais não há uma CAT informada. 
Disponível em: 
http://www.previdencia.gov.br/dados-abertos/aeps-2010-anuario-estatistico-da-
previdencia-social-2010/secao-iv-acidentes-do-trabalho-texto/ 
7 
 
 
3 - Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho 2013 
 
Tendo em vista as mudanças na metodologia de caracterização de acidentes de 
trabalho na concessão de benefícios previdenciários a partir de abril de 2007, entendem-
se como acidentes do trabalho aqueles eventos que tiveram Comunicação de Acidente do 
Trabalho – CAT registrada no INSS e aqueles que, embora não tenham sido objeto de 
CAT, deram origem a benefício por incapacidade de natureza acidentária. As informações 
aqui apresentadas são do Sistema de Comunicação de Acidentes do Trabalho, com base 
nas Comunicações de Acidentes do Trabalho – CAT registradas nas Agências da 
Previdência Social ou pela Internet, bem como do Sistema Único de Benefícios – SUB, 
utilizado pelo INSS. 
Os principais conceitos tratados neste capítulo são apresentados a seguir: 
3.1 - Acidentes Com CAT Registrada – correspondem ao número de acidentes 
cuja Comunicação de Acidentes do Trabalho – CAT foi registrada no INSS. Não é 
contabilizado o reinício de tratamento ou afastamento por agravamento de lesão de 
acidente do trabalho ou doença do trabalho, já comunicado anteriormente ao INSS; 
3.2 - Acidentes Sem CAT Registrada – correspondem ao número de acidentes 
cuja Comunicação de Acidentes do Trabalho – CAT não foi registrada no INSS. O 
acidente é identificado por meio de um dos possíveis nexos: Nexo Técnico 
8 
 
 
Profissional/Trabalho, Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário – NTEP ou Nexo 
Técnico por Doença Equiparada a Acidente do Trabalho. Esta identificação é feita pela 
nova forma de concessão de benefícios acidentários; 
3.3 - Acidentes Típicos – são os acidentes decorrentes da característica da 
atividade profissional desempenhada pelo segurado acidentado. Esse dado somente está 
disponível para acidentes que foram registrados por meio da CAT. 
3.4 - Acidentes de Trajeto – são os acidentes ocorridos no trajeto entre a 
residência e o local de trabalho do segurado e vice-versa. Esse dado somente está 
disponível para acidentes que foram registrados por meio da CAT. 
3.5 - Doença do trabalho – são as doenças profissionais, aquelas produzidas ou 
desencadeadas pelo exercício do trabalho peculiar a determinado ramo de atividade, 
conforme disposto no Anexo II do Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado 
pelo Decreto no 3.048, de 6 de maio de 1999; e as doenças do trabalho, aquelas adquiridas 
ou desencadeadas em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com 
ele se relacione diretamente. Esse dado somente está disponível para acidentes que foram 
registrados por meio da CAT. 
 Os dados de acidentes do trabalho com CAT registrada são provenientes das 
comunicações entregues ao INSS. A empresa deve comunicar o acidente do trabalho, 
ocorrido com seu empregado, havendo ou não afastamento do trabalho, até o primeiro dia 
útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato à autoridade competente, 
sob pena de multa variável entre os valores mínimo e máximo do salário de contribuição, 
sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada na forma do artigo 286 
do Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado pelo Decreto no 3.048, de 6 de 
maio de 1999. 
A CAT é apresentada em três tipos, a saber: tipo 1 – Inicial, 2 – Reabertura e 3 – 
Óbito. Assim, uma CAT é considerada “Inicial” quando corresponder ao registro do 
evento acidente do trabalho, típico ou de trajeto, ou doença profissional ou do trabalho; é 
considerada “Reabertura” a correspondente ao reinício de tratamento ou afastamento por 
agravamento de lesão de acidente do trabalho ou doença profissional ou do trabalho, já 
comunicado anteriormente ao INSS; e “Comunicação de Óbito” a correspondente a 
falecimento decorrente de acidente ou doença profissional ou do trabalho, ocorrido após 
a emissão da CAT inicial. As CAT de reabertura e de comunicação de óbito vinculam-se, 
sempre, as CAT iniciais, a fim de evitar-se a duplicação na captação das informações 
relativas aos registros. 
9 
 
 
A contabilização dos registros de CAT é feita considerando-se a data da 
ocorrência do acidente. No caso de doença profissional ou do trabalho, é considerada a 
data do início da incapacidade laborativa para o exercício da atividade habitual ou o dia 
em que for realizado o diagnóstico, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro. 
Tabulações posteriores podem gerar números diferentes, no caso de registros de acidentes 
serem realizados em datas posteriores aos seus fatos geradorestendo, consequentemente, 
referência temporal associada a anos anteriores. Dessa forma, a cada edição do AEAT 
são republicados dados referentes ao ano imediatamente anterior, neste caso os de 2011. 
Os dados de acidentes sem CAT registrada são obtidos pelo levantamento da 
diferença entre o conjunto de benefícios acidentários concedidos pelo INSS com data de 
acidente no ano civil e o conjunto de benefícios acidentários concedidos com CAT 
vinculada, referente ao mesmo ano. Os dados de caracterização do acidentado são obtidos 
do Sistema Único de Benefícios – SUB. 
São apresentadas informações sobre a quantidade de acidentes do trabalho, para 
os anos de 2011 a 2013, segundo: a) situação do registro, motivo do acidente e CNAE 
para o Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação; b) situação do registro, motivo 
do acidente e grupos de idade e sexo para o Brasil e Unidades da Federação; e, c) situação 
do registro, dados mensais por motivo do acidente para o Brasil e Unidades da 
Federação. Deve ser observado que para os acidentes do trabalho sem CAT, não é 
possível fazer a classificação por tipo de acidente, uma vez que a metodologia utilizada 
pelo INSS não permite esse grau de detalhamento. 
Cabe ressaltar que os dados relativos ao ano de 2013 são preliminares, ou seja, 
tabulações posteriores podem gerar números diferentes, uma vez que algumas CAT 
poderão ser registradas posteriormente à data da leitura inicial. 
10 
 
 
4 - Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho 2013 - Acidentes do Trabalho 
Liquidados 
 
 
Acidentes do trabalho liquidados correspondem aos acidentes cujos processos 
foram encerrados administrativamente pelo INSS, depois de completado o tratamento e 
indenizadas as sequelas. As informações apresentadas nesta subseção foram extraídas do 
Sistema de Comunicação de Acidente do Trabalho e do Sistema Único de Benefícios – 
SUB. Deve ser ressaltado que a nova metodologia de caracterização de benefícios 
acidentários não tornou necessário alterar as tabelas dessa subseção, pois as mesmas já 
consideravam o total de benefícios acidentários concedidos pelo INSS. 
Os acidentes liquidados são classificados segundo sua consequência em: 
4.1 - Simples assistência médica – atendimento médico seguido da pronta 
recuperação do segurado para o exercício da atividade laborativa; 
4.2 - Incapacidade com afastamento inferior a 15 dias – entende-se por 
incapacidade temporária a interrupção do exercício laboral durante o período de 
tratamento psicofísico-social por ocasião do acidente do trabalho, sendo que este 
afastamento, quando inferior ou igual a 15 dias, não gera pagamento por parte do INSS, 
11 
 
 
com a cobertura financeira (remuneração salarial) desse período ficando sobre 
responsabilidade do empregador; 
4.3 - Incapacidade com afastamento superior a 15 dias – entende-se por 
incapacidade temporária a interrupção do exercício laboral durante o período de 
tratamento psicofísico-social por ocasião do acidente do trabalho, sendo que este 
afastamento, quando superior a 15 dias, gera direito ao recebimento de benefício 
acidentário pago pelo INSS; 
4.4 - Incapacidade permanente – refere-se aos segurados que ficaram 
permanentemente incapacitados para o exercício laboral. A incapacidade permanente 
pode ser de dois tipos: a) parcial é quando após o devido tratamento psicofísico-social, o 
segurado apresenta seqüela definitiva que implique redução da capacidade laborativa 
devidamente enquadrada em legislação específica, redução da capacidade laborativa com 
exigência de maior esforço para o desempenho da mesma atividade que exercia na época 
do acidente ou em impossibilidade de desempenho da atividade que exercia à época do 
acidente, permitido, porém, o desempenho de outra após processo de reabilitação 
profissional, nos casos indicados pela perícia médica do INSS; e b) total é quando o 
segurado apresenta incapacidade permanente e total para o exercício de qualquer 
atividade laborativa. No primeiro caso a informação é captada a partir da concessão do 
benefício auxílio-acidente por acidente do trabalho (espécie de benefício 94), e no 
segundo o benefício é a aposentadoria por invalidez por acidente do trabalho (espécie de 
benefício 92); 
4.5 - Óbito – é o falecimento do segurado ocorrido em função do acidente do 
trabalho durante o exercício laboral. Esta informação é captada a partir do registro da 
CAT por morte decorrente de acidente do trabalho e da habilitação de pensão por morte 
por acidente do trabalho em caso de morte de segurado em gozo de benefício acidentário, 
tendo em vista que estas pensões são, necessariamente, vinculadas ao óbito decorrente de 
acidente do trabalho. 
Para os acidentes cuja consequência foi simples assistência médica e incapacidade 
temporária utilizou-se a Data do Acidente – DA como referência temporal na 
contabilização dos acidentes liquidados a cada ano. Para mensurar o número de acidentes 
cuja consequência, no ano, foi incapacidade permanente utilizou-se a Data de Início do 
Benefício – DIB. 
A contagem dos óbitos a partir do Sistema Único de Benefícios – SUB envolve 
algumas particularidades. A correta mensuração deve considerar os óbitos de segurados 
12 
 
 
que possuíam dependentes e, portanto, geraram pensão por morte, mas também os 
daqueles que morreram e, por não possuírem dependentes, não geraram qualquer tipo de 
benefício. No primeiro caso, dados completos estão disponíveis no SUB. No segundo 
caso, só podem ser obtidos dados parciais, já que a rotina de captação do dado indicativo 
de morte decorrente de acidente do trabalho depende da comunicação do óbito através da 
CAT. 
São apresentadas informações sobre a quantidade de acidentes do trabalho, para 
os anos de 2011 a 2013, segundo: a) consequência do acidente e CNAE para o Brasil, 
Grandes Regiões e Unidades da Federação; e b) dados mensais por consequência do 
acidente por Unidades da Federação. 
5 - Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho 2013 – Acidentes do Trabalho 
segundo a CID 
 
 
 
Nesta subseção são apresentadas informações sobre acidentes do trabalho segundo 
a Classificação Internacional de Doenças – CID e extraídas do Sistema de Comunicação 
de Acidentes do Trabalho. Cabe destacar que, de forma análoga a Subseção A, foi 
13 
 
 
necessário alterar as tabelas dessa subseção em função da nova metodologia de 
caracterização de benefícios acidentários, contabilizando, assim, os benefícios sem 
CAT. Não houve problema na captação da variável CID, pois essa variável está presente 
em todos os benefícios concedidos, quer tenham ou não CAT registrada. 
Para maiores esclarecimentos sobre os conceitos envolvidos na nova metodologia 
de caracterização de benefícios acidentários, consultar o texto da Subseção A. 
A CID é periodicamente revisada pela Organização Mundial da Saúde – 
OMS. Sua versão mais recente resulta da 10a Revisão da Classificação Internacional de 
Doenças e passou a ter a seguinte denominação: Classificação Estatística Internacional 
de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. Na prática, é conhecida como CID-10. A 
CID-10 adota um código alfanumérico composto por uma letra e até quatro caracteres 
numéricos. Cada capítulo da CID-10 é identificado por uma letra, como por exemplo, seu 
Capítulo V identificado pela letra F. Ou seja, toda vez que um código da CID-10 se inicie 
pela letra F, aquela categoria diagnóstica identifica um transtorno mental ou de 
comportamento. 
Com base no compromisso assumido pelo governo brasileiro, quando da 
realização da 43ª Assembleia Mundial de Saúde, o Ministério da Saúde, por intermédio 
da Portaria no 1.311, de 12 de setembro de 1997, determinou a utilização da CID-10, a 
partir da competência de janeiro de 1998, em todo o território nacional. No entanto, a 
implantação na Previdência Social só foi efetuada em dezembro de 1998. 
O uso da CID-10 pelo INSS permitiu padronizar a classificaçãode doenças em 
relação às demais instituições de saúde, que já a haviam implantado, e representou 
agilidade nas rotinas de trabalho, gerando melhorias na qualidade dos serviços prestados 
aos segurados, ou seja, a perícia médica melhorou sua articulação com a área de 
reabilitação profissional e serviço social na busca da recuperação da capacidade 
laborativa do segurado e de sua inserção no mercado de trabalho. 
Nessa subseção são apresentadas informações sobre a quantidade de acidentes do 
trabalho, por situação do registro e motivo do acidente, segundo CID-10 para os anos, 
2011 a 2013. 
6 - Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho 2013 – Acidentes do Trabalho 
segundo o Município 
 
 
14 
 
 
 
 Tem sido observado ao longo do tempo um aumento da demanda por informações 
no âmbito municipal, com o objetivo de subsidiar a elaboração de políticas públicas, o 
planejamento de ações sociais ou direcionar esforços para atender à solução de problemas 
específicos, como saúde e segurança do trabalhador. Diversos órgãos públicos têm posto 
à disposição da sociedade informações provenientes de pesquisas, dados cadastrais e 
registros administrativos que auxiliam nesta tarefa. Neste contexto, os Ministérios da 
Previdência Social e do Trabalho e Emprego, publicam estatísticas de acidentes do 
trabalho por município, visando contribuir para o acompanhamento dos acidentes do 
trabalho e permitir a construção de indicadores úteis ao planejamento municipal. 
Cabe destacar que, de forma análoga a Subseção A, foi necessário alterar as 
tabelas dessa subseção em função da nova metodologia de caracterização de benefícios 
acidentários, contabilizando, assim, os benefícios sem CAT. Não houve problema na 
captação da variável Município, pois essa variável está presente em todos os benefícios 
concedidos, quer tenham ou não CAT registrada. 
Para maiores esclarecimentos sobre os conceitos envolvidos na nova metodologia 
de caracterização de benefícios acidentários, ver texto da Subseção A. 
Nesta seção são apresentadas informações sobre a quantidade de acidentes do 
trabalho segundo a situação do registro, o motivo do acidente e a quantidade de óbitos 
por município, para os anos de 2012 e 2013, extraídas do Sistema de Comunicação de 
Acidentes do Trabalho, do Sistema Único de Benefícios – SUB e do Cadastro Nacional 
de Informações Sociais – CNIS. 
É importante ressaltar que o município apresentado nas tabelas é o de ocorrência 
do acidente. Desta forma, as estatísticas publicadas podem divergir de levantamentos 
15 
 
 
locais, caso seja utilizado o conceito de município de localização do estabelecimento 
empregador ou município de residência do segurado acidentado. 
 
7 - Taxa de incidência de acidentes de trabalho em segurados da Previdência Social 
 
Definição: Número de acidentes do trabalho Considera-se acidente do trabalho os 
“decorrentes das características da atividade profissional desempenhada” (acidentes de 
trabalho típicos) e os “ocorrido no percurso entre a residência e o local de trabalho e vice-
versa” (acidentes de trabalho de trajeto). Número de acidentes do trabalho, por mil 
trabalhadores segurados da Previdência Social, em determinado espaço geográfico, no 
ano considerado. 
Trabalhadores segurados da Previdência Social São considerados trabalhadores 
segurados da Previdência Social apenas os que possuem cobertura contra incapacidade 
laborativa decorrente de riscos ambientais do trabalho. 
Comentário: Estima o risco de um trabalhador segurado da Previdência Social 
sofrer acidente do trabalho, neste grupo populacional em intervalo de tempo determinado. 
Indica o nível de segurança no trabalho e a eficácia das medidas preventivas 
adotadas pelas empresas, no caso de acidentes de trabalho típicos, e o risco de um 
trabalhador acidentar-se no seu deslocamento entre a residência e o local de trabalho e 
vice-versa, no caso de acidentes de trabalho de trajetos. 
 
http://dados.gov.br/dataset/taxa-de-incidencia-de-acidentes-de-trabalho-em-
segurados-da-previdencia-social 
 
7.1 - Segurança do trabalho (ou também denominado segurança ocupacional) 
é um conjunto de ciências e tecnologias que tem o objetivo de promover a proteção 
do trabalhador no seu local de trabalho, visando a redução de acidentes de trabalho 
16 
 
 
e doenças ocupacionais. É uma das áreas da segurança e saúde ocupacionais, cujo objetivo 
é identificar, avaliar e controlar situações de risco, proporcionando um ambiente de 
trabalho mais seguro e saudável para as pessoas. 
Destacam-se entre as principais atividades da segurança do trabalho: 
 Prevenção de acidentes 
 Promoção da saúde 
 Prevenção de incêndios 
 Promoção de treinamentos 
No Brasil, a segurança e saúde ocupacionais são regulamentadas na forma 
do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho (SESMT). Este serviço está previsto na legislação trabalhista brasileira e 
regulamentado pela portaria nº 3.214 de 08 de junho de 1978, considerando o disposto no 
art. 200, da CLT, com redação dada pela Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977 
do Ministério do Trabalho e Emprego, por intermédio da Norma Regulamentadora nº 4 
(NR-4),[1] e as normas da ABNT referentes segurança no trabalho. 
Segundo Nogueira (1987), a primeira estatística oficial disponível sobre acidentes 
de trabalho no Brasil data de 1969, tendo-se registrado a marca alarmante de 1.059.296 
acidentes em uma população de 7.268.449 trabalhadores, sendo que pelo menos 14,47% 
daqueles trabalhadores tinham sofrido pelo menos um acidente durante aquele ano. Esse 
índice apresentou tendências crescentes até atingir o máximo de 18,10% em 1972. A 
partir de 1975, com a adoção de medidas preventivas e a atuação governamental nessa 
área, os índices tenderam a decrescer, baixando para 3,84% em 1984.[2] 
O país tem investido em ações de legislação, fiscalização e a implantação de 
preceitos e valores de prevenção na segurança no trabalho.[3] De acordo com pesquisa 
realizada pelo Serviço Social da Indústria, entre outubro de 2015 e fevereiro de 2016, 
71,6% das indústrias afirmaram dar alta atenção à saúde e segurança dos trabalhadores. 
Empresas grandes e médias de todo o Brasil que participaram do levantamento, indicaram 
que os investimentos em saúde e segurança no trabalho dão retorno aos negócios. A 
mesma pesquisa mostrou que o grau de atenção da indústria brasileira ao tema deve 
aumentar nos próximos cinco anos.[4] 
Contudo, o Brasil ainda permanece como um dos países com maior índice de 
acidentes. Este se concentra em alguns setores, como na construção civil e transportes.[5] 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Seguran%C3%A7a_do_trabalho#cite_note-1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Seguran%C3%A7a_do_trabalho#cite_note-2
https://pt.wikipedia.org/wiki/Seguran%C3%A7a_do_trabalho#cite_note-3
https://pt.wikipedia.org/wiki/Seguran%C3%A7a_do_trabalho#cite_note-4
https://pt.wikipedia.org/wiki/Seguran%C3%A7a_do_trabalho#cite_note-5
17 
 
 
REFERÊNCIAS 
Ministério do Trabalho e Emprego (2008). «Inspeção do Trabalho Segurança e 
Saúde no Trabalho - Normas regulamentadoras». Ministério do Trabalho e Emprego. 
Consultado em 20 de maio de 2010. 
NOGUEIRA, D. P. (1987). Prevention of accidents and injuries in 
Brazil. Ergonomics v.30, n.2 [S.l.] pp. p. 387–393. 
Peixoto, Neverton Hofstadler. Curso técnico em automação industrial : segurança 
do trabalho. – 3. ed. – Santa Maria : Universidade Federal de Santa Maria : Colégio 
Técnico Industrial de Santa Maria, 2011. 128 p. : il. 
«Pesquisa publicada no portal A Crítica». Consultado em 22 de agosto de 2016. 
Lida, Itiro (2005). Ergonomia: projeto e produção. (São Paulo: Edgard Blücher). 
p. 422.

Outros materiais