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Atividade Avaliativa REO 7 ENTOO

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REO 7 – Atividade Avaliativa 
Nome: Washington Luiz Pereira Matrícula:201721030 
1. Explique com detalhes os sintomas ocasionados pelo ácaro-da-leprose (Brevipalpus 
spp.) nos frutos e folhas de citros. Esse ácaro de desenvolve principalmente em qual 
terço da planta de citros? Ataca preferencialmente frutos periféricos ou internos dos 
ramos? Com ou sem verrugose? Como você aprendeu esse vírus não é sistêmico, 
explique qual a implicação disso para seu manejo. 
Provoca lesões que podem provocar a queda dos frutos, a doença ataca também os ramos e 
folhas, quando em maior nível de infestação, onde provocam manchas marrons circundadas 
por um halo amarelado. As folhas caem após 12 semanas do ataque do ácaro. 
Nos frutos, os sintomas se caracterizam por uma mancha deprimida de cor marrom, 
circundada por um halo amarelado, enquanto o fruto estiver verde. Estes sintomas se 
manifestam 2 semanas após o ataque do ácaro, sendo que os frutos caem logo após o 
aparecimento do sintoma. 
Os sintomas são variados em função das cultivares, sendo que, em tangerinas, os sintomas de 
leprose não se manifestam, mesmo com ataque do ácaro. 
O ácaro se desenvolve principalmente na parte interna da copa, devido a alta umidade. 
É observado uma migração do ácaro das frutas internas com verrugose, temporãs, restos de 
colheita e velhas ou ramos internos, para ramos externos vegetando, do ano, com ou sem 
fruta na extremidade, à medida que vai ocorrendo o desenvolvimento e maturação dos frutos 
novos. Quando se aproxima a época de colheita, os ácaros deixam os frutos externos e migram 
novamente para os órgãos internos. 
O vírus é não sistêmico, isso implica no manejo, sendo ele cultural, realiza-se a poda e elimina, 
enterrando, queimando, etc. 
 
2. Quais os sintomas causados pelo psilídeo Diaphorina citri? Detalhar como deve ser 
feito seu manejo? 
São insetos sugadores de seiva que, devido às picadas contínuas, podem causar ferimentos 
graves, enrolando folhas, torcendo ou enrolando os botões, dificultando o crescimento normal 
das plantas. Se a infestação for severa, eles podem causar secamento dos galhos e reduzir o 
rendimento. Por causa do líquido açucarado que excretam, atraem formigas e promovem o 
crescimento de fumagina. Por meio de picadas, substâncias tóxicas são inoculadas nas plantas. 
A infestação durante a brotação é sempre mais forte, o que favorece a super brotação da 
planta. Além desses danos, a praga também é um dos vetores da bactéria Candidatus 
Liberibacter, agente do “greening”, que é uma doença de origem asiática e africana constatada 
nos pomares brasileiros. 
O monitoramento populacional por meio de inspeção visual do psilídeo nas brotações ou 
utilizando armadilhas adesivas de cor amarela, deve ser feito semanalmente por meio de 
vistoria visual de 1% das plantas das bordas dos talhões e da propriedade, partindo sempre da 
bordadura para o centro. É recomendado inspecionar de três a cinco ramos novos por planta, 
observando a presença de ovos, ninfas e adultos. 
O controle biológico, apesar da conhecida ação de predadores, não tem se mostrado suficiente 
para manter baixa a infestação desta praga nos pomares. 
A utilização de inseticidas registrado para a cultura, através de pulverizações, de pincelamento 
do tronco das plantas ou aplicação no solo, são alternativas recomendadas para o controle 
químico deste inseto. 
A aplicação de inseticidas sistêmicos e de contato é recomendável e evita a dispersão do 
inseto no pomar e, consequentemente, a transmissão da doença para plantas sadias. 
O manejo regional do greening, combate em larga escala feito por vários produtores de uma 
mesma região simultaneamente, evita que os psilídeos migrem de uma propriedade para 
outra durante as pulverizações. A estratégia garante maior período de controle da população 
do inseto e, consequentemente, menos pulverizações. 
 
3. Como Engenheiro Agrônomo responsável tecnicamente por um pomar de laranja, 
como você diferenciaria o ataque ou sintoma da Ceratitis capitata (mosca-da-fruta) 
daquele do Ecdytolopha aurantiana (bicho-furão-dos-citros) em condições de campo 
no momento das amostragens? Como deve ser o monitoramento e o controle das 
moscas-das-frutas em citros? 
A mosca das frutas provoca lesão marrom, porém aquosa e sem dejetos, diferente do bicho 
furão onde a lesão é seca e dura e com dejetos. 
Para o monitoramento utiliza-se armadilhas do tipo McPhail ou armadilhas confeccionadas de 
embalagens plásticas, contendo atrativos alimentares. Como atrativo alimentar pode ser 
utilizada proteína hidrolisada a 5%, melaço de cana a 10%, sucos de frutas, açúcar mascavo, 
vinagre de vinho, sendo a proteína hidrolisada considerada mais eficiente. Pode-se, também, 
misturar a proteína com melaço, na proporção de 2,5 e 5% respectivamente, visando melhorar 
a eficiência atrativa. A avaliação e troca do atrativo devem ser realizadas a cada 10 ou 15 dias. 
Para se evitar a rápida decomposição pode-se estabilizar o atrativo com Bórax (pH entre 8,5 e 
9,0). 
Controle: Antes de controlar a infestação, é necessário fazer o monitoramento com o uso de 
armadilhas, para se obter dados sobre a presença e população das moscas. 
O nível de controle desta espécie é de dois machos/armadilha/dia ou quatorze 
machos/armadilha/semana. O controle é realizado com a aplicação de iscas tóxicas, que 
consiste em uma mistura composta por substância atrativa, proteína hidrolisada ou melaço, na 
diluição de 5 e 10% respectivamente, e inseticida. 
 
4. Considerando que você é o Engenheiro Agrônomo responsável por uma cooperativa 
armazenadora de grãos (sistema de grandes armazéns), discorra com detalhes quais 
seriam os seus procedimentos e/ou cuidados para armazenar as 5.000 sacas de 
milho do Sr. João Batista Soares, para que elas fiquem livres ou com baixa infestação 
de pragas. 
Medidas de limpeza e higienização da unidade armazenadora de grãos: o adequado uso 
destas medidas definirá o maior sucesso da meta preconizada. O uso de simples equipamentos 
de limpeza como, por exemplo, vassouras, aspiradores de pó nas moegas, túneis, passarelas, 
secadores, correias transportadoras, eixos sem fim, máquinas de limpeza, elevadores etc. 
representam os maiores ganhos deste processo. A eliminação total dos focos de infestação 
dentro da unidade, como resíduos de grãos, poeiras, sobras de classificação etc., permitirão o 
armazenamento sadio. Após essa limpeza, o tratamento periódico da unidade com inseticidas 
protetores de longa duração, é uma necessidade para evitar a re-infestação das pragas. 
Proteção dos grãos com inseticidas protetores: após limpa e seca, a grãos que ficará 
armazenada por um longo período, pode ser tratada preventivamente com inseticidas 
protetores, para garantir a eliminação de qualquer praga que venha a infestar o produto 
armazenado. Este tratamento deve ser realizado no momento de abastecer o silo ou no 
ensacamento, sempre após o beneficiamento, e pode ser feito na forma de pulverização na 
correia transportadora, com emprego dos inseticidas químicos líquidos, ou pelo polvilhamento 
com o inseticida natural a base de terra de diatomáceas. Este último é um inseticida 
proveniente de algas diatomáceas fossilizadas, resultando em pó seco de baixa granulometria, 
e que age no inseto por contato, causando a morte por dessecação. É importante que haja 
uma perfeita mistura do inseticida com os grãos, recobrindo-o totalmente. 
Tratamento curativo: Sempre que for detectada a presença das pragas nos grãos, deve-se 
fazer o expurgo, usando o produto fosfina, que é o gás disponível para este tratamento e que 
elimina todas as fases da vida das espécies pragas. Esse processo pode ser feito em armazéns, 
silos, pilhas de sacarias ou câmaras de expurgo, sempre com vedação total do ambiente onde 
será liberado o gás. Deve-se observar o período mínimo de exposição de sete dias para 
controle de todas as fases das pragas, executando o expurgo na dose indicada da fosfina. A 
hermeticidade destes locaisa serem expurgados é essencial para o êxito deste método de 
controle das pragas. 
Monitoramento dos grãos armazenado: uma vez armazenados, os grãos devem ser 
monitorados, quanto à presença de pragas, durante todo o período em que permanecer 
estocado. O acompanhamento da ocorrência das pragas nos locais de armazenamento e nos 
grãos armazenados é de fundamental importância, pois permite detectar o início da 
infestação, e a tomada de medidas de controle imediato, sem que a qualidade final dos grãos 
seja afetada. Esse monitoramento tem por base um sistema eficiente de amostragem de 
pragas, e a medição das variáveis, como temperatura e umidade, que influem na conservação 
dos grãos. Este registra o início da infestação e direciona a tomada de decisão por parte do 
armazenador, a fim de garantir a qualidade dos grãos e de todo o processo de 
armazenamento. 
 
5. Descreva os sintomas de ataque da traça do tomateiro, Tuta absoluta e descreva as 
principais medidas de controle. 
Os danos são causados pelas larvas, que formam minas nas folhas e se alimentam no interior 
destas. Podem destruir completamente as folhas do tomateiro e tornar imprestáveis os frutos, 
além de facilitar a contaminação por patógenos. 
Controle químico - O controle químico é a prática mais utilizada por agricultores. Recomenda-
se utilizar os produtos registrados para o controle da praga – consultar o AGROFIT. As 
pulverizações devem ser iniciadas quando o inseto for constatado na área. No caso específico 
do Abamectin, sua mistura com óleo mineral na dosagem recomendada torna-o mais eficiente 
no controle de larvas. Considera-se bom o manejo que, ao final do ciclo, resulte em no máximo 
10% de frutos danificados. 
A aplicação de inseticidas não é capaz de eliminar todos os insetos presentes nas lavouras. 
Normalmente, os produtos mais eficientes controlam cerca de 95% da população. Estudos 
indicaram que o uso constante de um inseticida ou inseticidas de um mesmo grupo químico 
selecionam populações resistentes. 
Num programa de rotação de inseticidas, cada um deve ser utilizado por um período de 28 
dias para cobrir aproximadamente uma geração da praga. Inseticidas piretróides e fosforados 
devem ser utilizados preferencialmente nos períodos de menor atividade de adultos. Com isso, 
a seleção de populações resistentes ocorrerá apenas em um estágio de vida do inseto, isto é, 
na fase larval. 
Controle biológico - Uma série de inimigos naturais da traça-do-tomateiro é encontrada em 
sistemas de produção de tomate que utilizam conceitos de manejo integrado de pragas. Em 
geral, nessas áreas o nível populacional de T. absoluta é relativamente mais baixo durante 
todo o desenvolvimento da cultura, quando comparado com as áreas onde inseticidas são 
utilizados indiscriminadamente. Doze espécies de parasitóides das famílias Bethylidae, 
Braconidae, Chalcididae, Eulophidae, Ichneumonidae, Mymaridae e Trichogrammatidae já 
foram registradas no Brasil. Entre os predadores podemos citar vespas, formigas, o neuróptero 
http://www.agricultura.gov.br/ddiv/
Chrysoperla externa, aranhas e percevejos das famílias Reduviidae, Pentatomidae e Nabidae. 
Nas áreas em que os inseticidas são usados indiscriminadamente, a ação dos insetos benéficos 
não tem impacto sobre a população da traça-do-tomateiro. 
Inseticidas de amplo espectro como Metamidophos e Parathion metyl tem grande impacto 
sobre inimigos naturais, principalmente parasitóides e predadores. Em geral, nas áreas onde o 
controle biológico é praticado, até 60% dos ovos da traça-do-tomateiro podem ser parasitados 
por Trichogramma pretiosum, o que reduz consideravelmente a população da praga e os 
frutos danificados. Abamectin é mais seletivo e tem menor impacto sobre esse parasitóide, e 
até 35% dos ovos da traça-do-tomateiro podem ser parasitados quando esse produto é 
utilizado. Produtos à base de Deltamethrin reduzem o nível de parasitismo para 20% dos ovos. 
Em geral, nas plantas tratadas com Cartap nenhum parasitóide pode ser recuperado. 
O uso do controle biológico no controle da traça-do-tomateiro é feito com o parasitóide 
Trichogramma pretiosum em liberações semanais na lavoura, associada a aplicações do 
inseticida biológico Bacillus thuringiensis ou de inseticidas com alta seletividade, tais como os 
reguladores de crescimento – Chlorfluazuron, Diflubenzuron, Teflubenzuron, Tebufenozide e 
Triflumuron. Essa técnica tem assegurado o controle eficiente e com menor gasto, obtendo-se 
produções com menos de 2% de frutos danificados. Entretanto, esse método deve ser utilizado 
preventivamente, ou seja, antes da presença do inseto na área. As liberações de T. pretiosum 
(450.000 a 1.200.000 indivíduos/ha) devem ser iniciadas entre o 20º e o 30º dia após o 
transplante e estender-se por pelo menos doze semanas. A grande limitação dessa prática é a 
pouca disponibilidade do parasitóide. Embora a produção do T. pretiosum seja de baixo custo, 
atualmente é produzido apenas em laboratórios de pesquisa ou para uso próprio. 
Além do uso de T. pretiosum na lavoura, outros agentes de controle biológico são 
considerados como promissores, como por exemplo a C. externa, que é um predador voraz de 
ovos e lagartas da traça-do-tomateiro e freqüentemente é observado em grandes populações 
nas lavouras de tomate e adjacências. Para ampliar a ação dos inimigos naturais sobre a 
população da traça-do-tomateiro é importante evitar aplicações desnecessárias de inseticidas, 
ou seja, antes de se constatar a presença do inseto. 
Controle cultural - As medidas mais eficientes de controle, como a destruição e incorporação 
dos restos culturais, visam interromper o ciclo biológico do inseto.

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