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GESTÃO HOSPITALAR - POLÍTICA E LEGISLAÇÃO EM SAÚDE

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Disc.:  POLÍTICA E LEGISLAÇÃO EM SAÚDE
	
	
	
	Avaliação:
6,00
	Nota Trab.:
	Nota Partic.:
	Nota SIA:
10,0 pts
	
	 1.
	Ref.: 3519733
	Pontos: 0,60  / 0,60
	
	Na década de 1960, foi publicada a Lei Orgânica da Previdência Social, a qual unificou as normas que disciplinavam os IAPs, com todos os trabalhadores da iniciativa privada passando a ser guiados por um único sistema de previdência, apesar de ter afetado o benefício de alguns empregados com a redução da desigualdade entre eles. Vale ressaltar que era a época em que a ditadura havia se instaurado. Neste diapasão sobre o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), é correto aduzir que:
		
	
	na década de 1970, não houve a unificação dos institutos de previdência, diferentemente da década anterior em que a unificação ocorreu. Não foi obtido o objetivo de unificar as previdências.
	
	O INPS já apresentava uma característica que não estaria presente no SUS. A previdência passa a prestar a assistência médica para aqueles que não contribuem para o INPS, mesmo fora de casos de urgência. Esta ampliação da proteção social decorria do fato de no período ditatorial se visar impedir ou prevenir reivindicações e conflitos populares.
	 
	O Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) era resultante de um processo de junção, de aglomeração dos IAPs. Foi uma medida que encontrou dificuldade de ser implementada por conta de institutos de previdência que eram mais bem-sucedidos e se sentiram ameaçados com a união com outros de condições distintas.
	
	novas formas de proteção surgiram na década seguinte, que seriam os benefícios como, por exemplo, a bolsa família e a maternidade. Outra inovação foi a não proteção de categorias não vislumbradas pela cobertura até então existente, como os empregados domésticos e os autônomos. Uma peculiaridade do período era o não recebimento do benefício previdenciário por parte dos trabalhadores rurais, mesmo havendo a contribuição destes no sistema.
	Respondido em 07/12/2020 21:40:40
	
	
	 2.
	Ref.: 3519731
	Pontos: 0,60  / 0,60
	
	Em 1986, foi realizada a VIII Conferência Nacional de Saúde, um marco de grande relevância, já que apresentou as bases acerca da saúde que seriam mais adiante descritas na Constituição Federal de 1988. Sobre a conferência, assinale a alternativa correta.
		
	 
	A VIII Conferência, numa articulação bem diversa das anteriores, contou com a participação de cerca de 4.500 pessoas, dentre as quais mil delegados. O resultado foi uma nova significação para a saúde e a reafirmação de que a área precisava de uma nova estrutura tanto no que tange ao planejamento quanto ao nível institucional. Uma das medidas iniciais foi a separação entre a Previdência e a Saúde.
	
	Interessante salientar que esta conferência foi a primeira fechada voltada para o tema da saúde e resultou em um retrocesso, já que impediu o movimento da reforma sanitária e inviabilizou a realização de um convênio entre o Inamps e os governos dos Estados (Suds).
	
	Promoveu a criação de um Sistema Único de Saúde efetivamente representativo, sem ser um novo arcabouço institucional, não separando a saúde da previdência.
	
	Os temas centrais desenvolvidos na conferência foram a saúde, vista como uma faculdade do Estado e não um dever, o sistema nacional de saúde e a questão do financiamento do setor, que estava em um excelente momento.
	Respondido em 07/12/2020 21:16:37
	
	
	 3.
	Ref.: 3519576
	Pontos: 0,60  / 0,60
	
	As CAPs perderam espaço, sendo a atribuição da questão tributária retirada delas para a ingerência do Estado, adquirindo esta administração uma maior amplitude de âmbito nacional e com a inclusão de diversas categorias. Assim, o Estado torna-se responsável pela arrecadação e pela administração das entidades previdenciárias. Nesse contexto, é correto afirmar que:
		
	
	Os recursos eram utilizados na integralidade, tendo em vista serem institutos novos e a classe assalariada, que surgiu a partir da industrialização, ser também recente. Assim, havia menor arrecadação que gastos nestas formas de instituição, já que a aposentadoria estava próxima para grande parte dos trabalhadores.
	
	Neste contexto da urbanização e industrialização, as reivindicações da classe assalariada se reduziram e a assistência médica era fornecida em grande parte como serviços do setor público.
	 
	Surgiram, então, os Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPS) no Estado Novo de Getúlio Vargas, tirando dos CAPs a responsabilidade pela administração previdenciária. Havia variação no valor e não uniformidade na previdência das categorias.
	
	O beneficio é fixo de acordo com a contribuição e fixado por cada categoria. Eram guiados pelo princípio da hierarquia, mas além dos recursos daqueles que eram contribuintes, também recebiam recursos do Estado, que os capitalizava.
	Respondido em 07/12/2020 21:20:13
	
	
	 4.
	Ref.: 3519735
	Pontos: 0,60  / 0,60
	
	No tema 2 do relatório final da VIII Conferência, são citados os princípios fundamentais e imprescindíveis que deveriam orientar a nova organização do sistema reestruturado, que são:
		
	 
	o sistema de saúde deve orientar-se por princípios específicos: a gestão descentralizada, com maior integração; novas medidas de assistência; ênfase nas ações do município, maior cobertura da população, qualidade dos serviços fornecidos etc.
	
	atendimento oportuno segundo a hierarquia e não as necessidades; respeito variável àqueles que realmente tiverem direitos, sendo a assistência facultativa do Estado.
	
	uma cobertura populacional não universal e acesso privilegiado de algumas pessoas que necessitavam de atenção à saúde.
	
	a centralização na gestão dos serviços; a desintegralização das ações, permanecendo a dicotomia preventivo-curativo; e diversidade na condução das políticas setoriais.
	Respondido em 07/12/2020 21:24:44
	
	
	 5.
	Ref.: 3519736
	Pontos: 0,60  / 0,60
	
	Um novo programa surgiu na década de 1980, denominado Programa de Ações Integradas de Saúde, sendo uma de suas metas a integração do sistema público de saúde, independente da forma de governo a que este pertencesse. Sobre este programa, é correta a alternativa:
		
	
	Outras características deste programa foram: centralização de recursos; instituição de critérios pessoais para os procedimentos inclusive os de maior custo; menor facilitação do processo do pagamento de serviços prestados por terceiros; não regionalização do sistema por meio de órgãos colegiados institucionais; possibilidade de privilegiar a participação dos usuários do serviço. Havia nesta organização comissões federais.
	 
	No nível federal, há a Comissão Interinstitucional de Planejamento para melhorar a capacidade e gestão pública, sendo composta por 4 ministérios: da Previdência e Assistência Social, da Saúde, da Educação e do Trabalho. Este programa ambicionava a recuperação da estrutura e da capacidade dos serviços de saúde estadual e municipal de promover uma cobertura a baixo custo. Assim, os recursos da Previdência eram transferidos para as secretarias de saúde por meio de convênio, não mais se direcionando ao setor privado como antes.
	
	Objetivava promover uma centralização e dar mais atenção à rede secundária, ambulatorial de saúde, como se esta fosse uma forma de entrar no sistema. Outra meta que foi alcançada foi a criação de um sistema de referência, mas sem a contrarreferência.
	
	Enfatizou a importância e a prioridade da rede privada de saúde, sendo a rede pública complementar a ela, depois de utilizadas todas as ferramentas disponíveis.
	Respondido em 07/12/2020 21:27:21
	
	
	 6.
	Ref.: 3519732
	Pontos: 0,60  / 0,60
	
	Em 1987 foram criados os denominados Sistemas Unificados e Descentralizados de Saúde (Suds), que se pautavam por princípios muito relevantes como a universalização do acesso a saúde e a descentralização das ações de saúde. Sobre esses sistemas, pode-se acrescer que:
		
	
	os Estados, que já possuíam estruturas das Secretarias de Saúde em conjuntocom o aprendizado obtido da implementação das AIS, não foram mais bem-sucedidos na experiência com os Suds. Pode-se dizer que os Suds foram uma estrutura anterior ao SUS, mas que não se iniciavam os repasses de recursos do governo federal para as redes de serviços dos Estados e Municípios.
	
	enfatizavam a não necessidade de equidade na possibilidade de utilização dos referidos serviços por toda a população. Alguns autores afirmam ser este um aprofundamento das AIS, e reforçavam a ideia de desintegração do Inamps às estruturas estaduais, assim, cada Estado não teria uma gestão da saúde única.
	 
	uma diferença marcante entre os Suds e as AIS era na questão do financiamento. Enquanto os Suds eram por produção de serviços, as AIS se constituíam a partir de um orçamento previsto em um plano diretor. Os Suds ambicionavam além da estadualização do Inamps, a municipalização dos serviços básicos de saúde.
	
	a inflação não foi uma dificuldade enfrentada pelos Suds, tendo em vista que havia a atualização destes, assim a ausência de uma política de financiamento não prejudicava a relação do Inamps com os Estados e Municípios no que tange ao atendimento das demandas.
	Respondido em 07/12/2020 21:31:53
	
	
	 7.
	Ref.: 3519573
	Pontos: 0,60  / 0,60
	
	A ampliação da proteção social enseja a necessidade de uma melhor gestão. Por isso, foi imprescindível a criação de um órgão responsável por este setor. Por isso, foi criado em 1974 o Ministério da Previdência e Assistência Social, sendo a previdência desvinculada do Ministério do Trabalho. Nos anos seguintes, mais inovações aconteceram, as quais podem ser visualizadas na alternativa:
		
	 
	Alguns anos depois, foi desenvolvido o Sistema Nacional de Previdência e Assistência (Sinpas), cujos objetivos eram reduzir despesas e ainda promover uma melhor gestão do sistema. A medida adotada foi reduzir as responsabilidades e competências do INPS, ficando restrito a este a gestão dos benefícios previdenciários. As questões referentes à assistência médica seriam atribuição de outro instituto denominado Instituto Nacional de Assistência Médica (Inamps), o qual era responsável pela compra de serviços médicos e hospitalares do setor privado.
	
	Na década de 1980, com o fim do regime militar e com advento de uma nova Constituição Federal, a proteção social se reduziu de forma substancial. O bem-estar social passou a não ser prioridade e a cidadania se reduziu, bem como a assistência social.
	
	Alguns anos depois, foi desenvolvido o Sistema Institucional de Previdência e Auxílio Sinp, cujos objetivos eram ampliar despesas e ainda promover uma melhor gestão do sistema como um todo. A medida foi adotada para ampliar também as responsabilidades e competências do INPS.
	
	A saúde e os serviços decorrentes da Constituição passaram a não ser direito de todos, apenas daqueles que contribuíam para o sistema de previdência ou estavam na ativa do mercado de trabalho. Não foram igualados os direitos entre os trabalhadores urbanos e rurais.
	Respondido em 07/12/2020 21:33:07
	
	
	 8.
	Ref.: 3519575
	Pontos: 0,60  / 0,60
	
	As Caixas de Aposentadoria e Pensões tiveram seu início a partir da Lei Elói Chaves, contudo, poucas categorias profissionais eram vislumbradas no referido texto, mas foi uma grande influência para as normas referentes à previdência surgidas posteriormente. Acerca das referidas caixas, é possível afirmar
		
	 
	Segundo o Decreto nº 4.682, de 1923, todos os fundos da Caixa ficarão depositados em conta especial do Banco, escolhido de acordo com o art. 4º, salvo as somas que o Conselho de Administração fixar como indispensáveis para os pagamentos correntes, e serão aplicados, com prévia resolução do Conselho de Administração para cada caso na aquisição de títulos de renda nacional ou estadual, ou que tenha a garantia da Nação ou dos Estados.
	
	Essas caixas de assistência visavam prestar auxílio aos empregadores em caso de acidente ou doença, deferindo pensão ou aposentadoria. Essas caixas posteriormente não foram criadas e aplicadas no âmbito de outras categorias profissionais, apenas para o caso dos ferroviários como era inicialmente.
	
	A década de 1930 foi marcada pelo início de uma menor industrialização, devido à crise que se visualizava no processo de produção do café. A classe assalariada passou a cobrar menos por melhores condições e isso fez com que o Estado se tornasse mais intervencionista em prol da proteção dos trabalhadores.
	
	A administração destas caixas de assistência era realizada por meio de um colegiado integrado apenas por trabalhadores, sendo máxima a interferência do Estado sobre elas naquele momento.
	Respondido em 07/12/2020 21:36:32
	
	
	 9.
	Ref.: 3519574
	Pontos: 0,60  / 0,60
	
	A saude é sem dúvida um direito fundamental e este fato gera consequências de grande relevância no mundo jurídico nas mais diversas esferas. Além da Constituição, inúmeras normas foram criadas para disciplinar o direito à Saúde, sendo que todas as regras devem possuir como parâmetro a Carta Maior. Assim, sobre a saúde e a constituição, é cabível ressaltar que:
		
	 
	é no título da ordem social que se encontra previsto na Constituição Federal o Direito à Saúde, sendo este um direito social fundamental. Sua concepção na nova carta teria como finalidade promover o bem-estar coletivo e a justiça social com a necessidade de promoção pelo Estado de políticas públicas e ações de proteção e recuperação da saúde. A saúde engloba o bem-estar físico, mental e social do indivíduo.
	
	a definição de saúde está vinculada diretamente a sua promoção e qualidade do Estado. O conceito de saúde é, também, uma questão de o cidadão ter direito a uma vida econômica adequada, com democracia, crescimento e desenvolvimento.
	
	de acordo com a Constituição Federal, a saúde é direito de todos, mas não dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação, de forma facultativa.
	
	a saúde engloba o bem-estar físico e social do indivíduo, mas não mental, segundo a Constituição Federal.
	Respondido em 07/12/2020 21:38:01
	
	
	 10.
	Ref.: 3519734
	Pontos: 0,60  / 0,60
	
	No ano de 1988, um grande avanço foi a publicação da nova Constituição Federal. Neste novo texto, a saúde foi vislumbrada em um contexto amplo, sendo considerada como direito de todos e ainda um dever do Estado. Sobre esta, é possível enfatizar que:
		
	
	Qualificar um dado direito como fundamental significa apenas atribuir-lhe uma importância meramente retórica, destituída de qualquer consequência jurídica, sobretudo no que se refere a sua efetividade.
	 
	Há medidas que devem ser adotadas em relação ao setor de saúde a partir de implementação de mais formas de prevenção e também de oferta e recuperação deste no âmbito de uma população, com a integração e regulação da saúde no setor público e privado. Só assim estará concretizada a disposição constitucional, em que a saúde é considerada um direito humano fundamental.
	
	o reconhecimento do direito à saúde no Brasil não é fato recente. As atividades relacionadas à saúde eram consideradas serviços públicos prestados por todos os entes federativos e não apenas pelo governo central. As atividades assistenciais eram dever do Estado e não das instituições de caridade.
	
	considerar um Direito como fundamental não gera consequências profundas no mundo jurídico. Tal atribuição reflete diretamente na efetividade do referido Direito, em sua força normativa.
	Respondido em 07/12/2020 21:39:30
	
	
	
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