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Fertilização e clivagem Citologia e Embriologia

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Fertilização e clivagem
Fertilização
→ Momento exato em que o espermatozoide
penetra no óvulo, dando início à geração de
uma nova vida..
Seqüência complexa de eventos coordenados:Seqüência complexa de eventos coordenados:Seqüência complexa de eventos coordenados:
1) 1) 1) Passagem do espermatozóide pela coroa
radiada: – Hialuronidase – Enzimas da mucosa
tubária – Movimentos da cauda do
espermatozóide
2) 2) 2) Passagem do espermatozóide pela zona
pelúcida: – Acrosina, esterases e
neuraminidase – Reação zonal
3) 3) 3) Fusão das membranas plasmáticas do
espermatozóide e ovócito
4) 4) 4) Término da 2a divisão meiótica e formação
do pronúcleo feminino: ovócito maduro e 2o
corpo polar
5)5)5) Formação do pronúcleo masculino:
– O núcleo do espermatozóide aumenta de
tamanho
– Morfologicamente os pronúcleos masculino
e feminino são indistinguíveis (haplóides de
cromátide dupla)
– Oótide: ovócito contendo os dois pronúcleos
6) Zigoto:
–Agregação dos cromossomos
– Fuso de clivagem na preparação para a
divisão do zigoto Observação: fator inicial de
gravidez por glicoproteínas hormonal secretada
pelas células trofoblásticas (betaHCG). Surge no
soro dentro de 24-48 h após fecundação.
Teste de gravidez no 10o dia após .
Reconhecimento espermatozóide-ovócito:Reconhecimento espermatozóide-ovócito:Reconhecimento espermatozóide-ovócito:
– Moléculas de ligação a carboidratos
– Proteínas específicas dos gametas
• Estimula ovócito 2o a terminar a 2a divisão
meiótica
• Célula diplóide
• Variabilidade na espécie humana pelo
embaralhamento (crossing- over) dos
cromossomos maternos e paternos e herança
biparental
• Determina o sexo cromossômico do embrião
• Causa a ativação metabólica do ovócito e dá
início à clivagem.
1ª semana do desenvolvimento1ª semana do desenvolvimento1ª semana do desenvolvimento
• Ampola da tuba uterina
• Quimiotaxia do ovócito
• 24 h
• Início: contato dos gametas
Final: mistura dos cromossomos maternos e
paternos = embrião um unicelular
 Clivagem
→ É um processo que ocorre no início do
desenvolvimento embrionário, no qual o zigoto
ou célula ovo efetua uma série de divisões
mitóticas consecutivas, dando origem a
multicelularidade do embrião. 
• Sucessivas divisões mitóticas do zigoto,
inicia-se cerca de 30 h após a fecundação
• Rápido aumento no no de células.
Blastômeros.
• Após o estágio de 9 células, os blastômeros
mudam sua forma e se
agrupam: Compactação.
• Compactação: – Permite maior interação
célula-célula – Pré- requisito para a segregação
de células internas. – junções gap – junção de
adesão – junções de oclusão: blastômeros
externos.
• Mórula: estágio de de 12-32 células. Forma-se
cerca de 3 dias a fecundação. Atinge o útero
cerca de 4 dias.
Formação do BlatocistoFormação do BlatocistoFormação do Blatocisto
• Embrioblasto Embrião
• Trofoblasto Placenta
ImplantaçãoImplantaçãoImplantação
Formação do Blastocisto (Blastogênese)Formação do Blastocisto (Blastogênese)Formação do Blastocisto (Blastogênese)
• Cavidade blastocística ou blastocele.
• Fluido da cavidade uterina.
• Separação dos blastômeros em duas regiões:
Trofoblasto: delgada camada celular externa
que formará a parte embrionária da placenta.
Massa celular interna (embrioblasto):
blastômeros localizados centralmente.
• O blastocisto permanece livre e suspenso
nas secreções uterinas por cerca de dois dias.
Nutrição pelas gl. uterinas.
• Degeneração da zona pelúcida permite ao
blastocisto aumentar rapidamente de tamanho.
Oócito - BlastocistoOócito - BlastocistoOócito - Blastocisto
2ª semana do desenvolvimento embrionário2ª semana do desenvolvimento embrionário2ª semana do desenvolvimento embrionário
Sinciciotrofoblasto
Endométrio
Massa celular interna
Embrioblasto
Células epiteliais cilíndricas do endométrio
Hipoblasto
Epiblasto
• O blastocisto implanta-se lentamente no
endométrio, pelo pólo embrionário, enquanto o
sinciciotrofoblasto invade o estroma
(endométrio).
• A medida que o blastocisto se implanta no
endométrio, ocorrem mudanças na massa
celular interna (embrioblasto) que forma um
disco bilaminar composto de duas camadas de
células chamadas de Epiblasto e Hipoblasto.
• Esse disco bilaminar vai originar as três
camadas germinativas que darão origem a
todos os tecidos e órgãos do embrião.
As estruturas que se formam durante aAs estruturas que se formam durante aAs estruturas que se formam durante a
segunda semana incluem:segunda semana incluem:segunda semana incluem:
1) cavidade amniótica;
2) disco bilaminar;
3) âmnio;
4) vesícula umbilical;
3) saco coriônico.
Durante essa semana ocorre mudanças
morfológicas na massa celular interna
(embrioblasto) – forma um disco bilaminar
(duas camadas), o epiblasto e hipoblasto
Formação do disco embrionárioFormação do disco embrionárioFormação do disco embrionário
• Epiblasto - camada mais espessa, formada
por células altas cilíndricas, relacionadas com a
cavidade amniótica.
• Hipoblasto - camada delgada, formada de
células cúbicas e pequenas, adjacentes a
cavidade exocelômica, primórdio do saco
vitelino.
• A medida que a implantação do blastocisto
progride, ocorrem mudanças no embrioblasto,
resultando na formação de uma placa bilaminar
de células quase circular e achatada – o disco
embrionário bilaminar – formado de duas
camadas de células.
• Epiblasto Epiblasto Epiblasto – forma o assoalho da cavidade
amniótica e continua com o âmnio que reveste
a cavidade amniótica.
• Hipoblasto Hipoblasto Hipoblasto – forma o teto da cavidade
exocelômica e se prolonga para formar a
membrana exocelômica.
Formação da vesícula umbilicalFormação da vesícula umbilicalFormação da vesícula umbilical
• A cavidade exocelômica e membrana
exocelômica se modificam – formam a
vesícula umbilical,
• O disco embrionário se encontra entre a
cavidade amniótica e a vesícula umbilical.
Formação da cavidade amnióticaFormação da cavidade amnióticaFormação da cavidade amniótica
• Células amniogênicas (formam o âmnio), os
amnioblastos se separam do Epiblasto e se
organizam para formar uma membrana fina, o
âmnio, que envolve a cavidade amniótica.
Mesoderma extraembrionárioMesoderma extraembrionárioMesoderma extraembrionário
• Tecido conjuntivo frouxo, a partir da camada
mais externa das células da vesícula umbilical
forma o mesoderma extraembrionário.
• Mesoderma extraembrionário envolve o
âmnio e a vesícula umbilical.
Blastocisto implantado no úteroBlastocisto implantado no úteroBlastocisto implantado no útero
• No 10º dia, o pré-embrião está completamente
implantado no endométrio.
• Observa-se um tampão, ou um coágulo, que
recobre o local da implantação.
Início da circulação uteroplacentáriaInício da circulação uteroplacentáriaInício da circulação uteroplacentária
• No 12o dia, as lacunas do sinciciotrofoblasto se
fundem formando redes lacunares, os primórdios
da placenta.
• Isto representa o início da circulação
uteroplacentária.
• O oxigênio torna-se disponível para os tecidos
embrionários e extraembronários.
Formação da placa pré-cordalFormação da placa pré-cordalFormação da placa pré-cordal
• Entre 8 e 9 dias
• Formação da placa pré-cordal
• Em um determinado local, futura região da
boca, forma a placa pré-cordal.
• Nessa região, as células do Hipoblasto
tornam-se colunares e ficam coladas as células
do Epiblasto.
Desenvolvimento do saco coriônicoDesenvolvimento do saco coriônicoDesenvolvimento do saco coriônico
• 3oe 14odias
• Desenvolvimento do saco coriônico
• No final da 2a semana, surgem as vilosidades
coriônicas primárias.
• Proliferações das células do citotrofoblasto
que crescem para o interior do
sinciciotrofoblasto
• Primeiro estágio do desenvolvimento das
vilosidades da placenta
Mesoderma esplâcnico extraembrionárioMesoderma esplâcnico extraembrionárioMesoderma esplâcnico extraembrionário
cobre a vesícula umbilicalcobre a vesícula umbilicalcobre a vesícula umbilical
• 12 dias
• Celoma extraembrionário divide o
mesoderma
extraembrionário em duas camadas
• Mesoderma somático extraembrionário
reveste o trofoblasto e cobre o amnion.
• Mesoderma esplâcnico extraembrionáriocobre a vesícula umbilical.
Mesoderma somático extraembrionárioMesoderma somático extraembrionárioMesoderma somático extraembrionário
2 camadas do trofoblasto2 camadas do trofoblasto2 camadas do trofoblasto
• CórionCórionCórion
Locais de ImplantaçãoLocais de ImplantaçãoLocais de Implantação
• A implantação, normalmente, ocorre no en-
dométrio, na parte superior do corpo uterino,
na parede posterior
• Quando a implantação ocorre fora do útero
resulta em uma gestação ectópica
Exames e testes de gravidezExames e testes de gravidezExames e testes de gravidez
→ Gonadotrofina Coriônica Humana, é um
hormônio (GCH - glicoproteína) produzido pelo
embrião e sinciciotrofoblasto, mantem o corpo
lúteo produzindo progesterona.
• Sangue – 8 dias após – positivo.
• Urina – duas semanas – positivo.
• Ultrassonografia
• Cerca de três semanas após a fertilização ou
cinco semanas após a data da DUM
Pílula do dia seguintePílula do dia seguintePílula do dia seguinte
• A administração de doses relativamente alta de
estrogênio, logo após a relação não protegida,
não previne a fecundação, mas previne a
implantação do blastocisto.
• Após a ovulação, meio do ciclo, começa a
fase secretória, enquanto o zigoto desenvolve
e entra no útero.
• No entanto, uma grande quantidade de
estrogênio perturba o balanço normal do
estrogênio e progesterona, que é necessário
para preparar o endométrio para a implantação,
fazendo com que ocorra a menstruação.
Dispositivo intrauterino (DIU)Dispositivo intrauterino (DIU)Dispositivo intrauterino (DIU)
• O DIU inserido dentro do útero, geralmente,
interfere na implantação por provocar reação
inflamatória local
• Alguns DIUs contém progesterona de
liberação lenta que interfere no desenvolvimento
do endométrio, atrapalhando a implantação
• DIUs contendo cobre parecem inibir a
migração tubária dos espermatozóides.

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