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FACULDADES DOCTUM DE SERRA BACHARELADO EM ENFERMAGEM Estudo de casos clínicos. Serra Novembro de 2021 Estudo de casos clínicos. Estudos de casos clínicos apresentado ao Professor Vinicius de Oliveira Muniz, como instrumento parcial de avaliação da disciplina de Enfermagem na Saúde do Adulto 1 do 4° período do Curso de Enfermagem. Estudo de caso realizado pelas alunas: Marislei Camilo e Roziclei Santos. Serra Novembro de 2021 CASO CLÍNICO I SESA – HOSPITAL DOUTOR DÓRIO SILVA DATA DA INTERNAÇÃO: 14/09/2021 HORA: 06h55 SETOR: CLÍNICA MÉDICA 04 PRECAUÇÃO: PADRÃO 1. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM PACIENTE: M.J.P. D.N: 14/10/1942 IDADE: 78a Sexo: Fem. Raça: Negra Peso: 83kg Altura: 1,64mt. IMC: Sobrepeso Estado Civil: Viúva Filhos: 02 Religião: católica Escolaridade: Ens. Fund. Incompleto Profissão: pensionista Nacionalidade: Brasileira Naturalidade: Muniz Freire Residência: Muniz Freire Procedência: Pronto Atendimento Municipal de Muniz Freire MOTIVO DA INTERNAÇÃO: Algia em pé direito HISTÓRIA DA DOENÇA: Algia em pé direito a 05 meses após amputação do 2º pododáctilo. HISTÓRIA DE PATOLOGIAS PREGRESSAS: HAS e DM há 40 anos em uso de losartana, hidroclorotiazida e glicazida (posologia não se recorda). Nega alergia, etilismo e tabagismo. Platina em MIE há 02 anos (queda em casa). Amputação de MIE há 01 ano e 2º pododáctilo D há 05 meses. HISTÓRICO FAMILIAR: Pais e avós HAS e DM. HISTÓRICO SOCIAL: Viúva há 20 anos, mora com filho mais novo, nora e netos, gosta de cuidar da horta e da casa, frequenta igreja aos domingos, sono leve com 02 sonecas durante o dia, queixa da dependência dos filhos para fazer atividades do dia a dia. Ingesta alimentar variada, consumindo verduras e legumes diariamente. Ingesta hídrica de 02lt aproximadamente, incluindo chás. Diurese amarela clara, várias vezes ao dia e eliminação intestinal diária em regular quantidade, cor marrom escura, pastosa. EXAMES COMPLEMENTARES: Eco Doppler Arterial EXAME FÍSICO: Fugulin: 15 (intermediário) Morse: 91 (risco muito elevado) Braden: 13 (risco moderado). Neurológico acordada, verbalizando, pupilas isocóricas, fotorreagentes, deambula com auxílio de andador. Cardiovascular: normocárdico, RCR, hipertensa, bulhas hipofonéticas em 2t, acianótica, TEC 5s, TVP negativos, pulso distal pé D ausente, AVP MSE pérvio, ausente sinais flogísticos. Pulmonar: ar ambiente, tórax simétrico, respiração torácica, boa amplitude, eupneica, MVF presentes. Tegumentar: pele íntegra, hidratada, corada, afebril. Cicatriz incisão cirúrgica extensa perna E. Abdominal: abdome distendido, cicatriz de incisão cesariana horizontal em QI, RHA presentes, timpânico, ausência de massas e visceromegalias, indolor. Urinário: diurese em fralda, amarela clara em regular quantidade, odor característico, sem queixas. Eliminações: fezes em regular quantidade, marrom escura, pastosa, odor característico, sem queixas. SSVV: PAS: 150 / 100mmHg FC: 65 FR: 16 TAx: 36.5 SpO²: 99% 2. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE ENFERMAGEM + ESCALA DE LIKERT INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE ENFERMAGEM + ESCALA DE LIKERT INTERVENÇÕES Dor aguda Alívio da dor de 1/5 em 01h Avaliar sintomas de dor a cada 8h Seguir prescrição médica de alívio farmacológico da dor Oferecer meios não farmacológicos de alívio de dor: compressa morna, massagem, posicionamento adequado do membro. Perfusão tissular periférica ineficaz Fluxo de sangue adequado em região afetada de 2/5 em 24h Observar sinais de isquemia em pele Realizar mudança de posição de MID Realizar teste diagnóstico de TVP Promoção de exercícios. Conhecimento deficiente Paciente reconhecer sinais e sintomas relacionadas às complicações e executar ações de prevenções. Auxiliar em higiene corporal orientando a secar bem a pele após higiene, manuseio de água. DIAGNÓSTICOS RESULTADO INTERVENÇÕES Deambulação prejudicada Melhor deambulação com auxílio do andador, eliminando o risco de queda e controle do ambiente. Auxiliar e monitorar o uso do andador. Orientar sobre intervalo de períodos de descanso com caminhada. Orientar sobre segurança adequada do ambiente (tapetes, degraus, rampas, quinas, altura de mobiliário) 3. PROCEDIMENTOS DE NEFERMAGEM PROCEDIMENTO FREQUÊNCIA HORARIO 1) Avaliar Sintoma de dor ..............................06/06h.......................06h 12h 18h. 2) Avaliar perfusão periférica de MMII..........06/06h.......................06h 14h 18h 3) Avaliar sinais de isquemia em MID ..........1x dia .......................06H 4) Realizar mudança de posição de MMII.......................................a cada 2h 5) Banho de aspersão com auxílio ................1x dia .......................20h 6) Deambulação beira leito com andador ......2x/dia........................08h 14h 7) Sinais vitais ................................................06/06h.......................06h 12h 18h 4. AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM Neurológico: acordada, verbalizando, consciente e orientado, deambulação com auxílio de andador. Cardiovascular: normocárdico, rítmico, normotensa, bulhas hipofonéticas em 2t, acianótica. Pulmonar: ar ambiente, tórax simétrico, respiração torácica, boa amplitude, eupneica. Tegumentar: pele ausente de lesões e umidade, corada, afebril. Cicatriz incisão cirúrgica extensa perna e nega dor ou desconforto. Abdominal: distendido, timpânico, ausência de massas e visceromegalias, indolor. Urinário: diurese em fralda, amarela clara em regular quantidade, odor característico, sem queixas. Eliminações: fezes em regular quantidade, marrom escura, pastosa, odor característico, sem queixas. SSVV: PAS: 140 / 90mmHg FC: 65 FR: 16 TAx: 36.5 SpO²: 99% CASO CLÍNICO II SESA – HOSPITAL DOUTOR DORIO SILVA DATA DA INTERNAÇÃO: 12/10/2021 HORA: 16h55 SETOR: CLÍNICA MÉDICA 4 PRECAUÇÃO: PREVENTIVA 1. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM PACIENTE: A. M. U D. N: 08/09/1963 IDADE: 58a Sexo: Fem. Raça: Branca Peso: 78kg Altura: 1,72mt. IMC: Sobrepeso Estado Civil: Casada Filhos: 03 Religião: Protestante Escolaridade: Ens. Fund. Incompleto Profissão: Doméstica Nacionalidade: Brasileira Naturalidade: Santa Tereza Residência: Santa Tereza Procedência: Hosp. Madre Regina Protmann – Santa Tereza MOTIVO DA INTERNAÇÃO: Urgência Dialítica - Fístula Arteriovenosa não funcionante em MSD. HISTÓRIA DA DOENÇA: Paciente hipertensa, portadora de doença renal crônica dialítica, realiza hemodiálise 04 x por semana em clínica na Serra com última diálise efetiva há 4 dias, no dia 11/10 apresentou mau funcionamento de FAV em MSD durante diálise, paciente foi encaminhada ao hospital de origem (Santa Tereza) para avaliação com cirurgião vascular. Internada no mesmo dia (11/10) em hosp. de origem e transferida no dia posterior para o presente hosp. para avaliação de cirurgião vascular e suporte dialítico. HISTÓRIA DE PATOLOGIAS PREGRESSAS: HAS há 10 anos em uso de hidroclorotiazida e losartana. DRC dialítica 4x por semana. FAV em MSD não funcionante. Nega alergia, etilismo e tabagismo. HISTÓRICO FAMILIAR: Mãe HAS, pai desconhece histórico. HISTÓRICO SOCIAL: Doméstica não assalariada, reside com marido aposentado em propriedade rural própria, dança e artesanato como forma de lazer e geração extra de renda. Relata cansaço das viagens até a cidade de Serra para realizar hemodiálises. Ingesta alimentar pouco variada devido restrição sódica e lipídica. Não ingere líquidos, apenas para ingesta das medicações. Anúrica. Eliminação intestinal irregular marrom, pequena quantidade, duro e odor característico. EXAMES COMPLEMENTARES: 12/10 hosp. origem: HB 11 pH 7,35 HCO³ 21.7 K 4,15 NA 141 Ur 137 EXAME FÍSICO: Fugulin: 15 (intermediário) Morse:44 (risco médio) Braden: 14 (risco moderado) Neurológico: Glasgow 15, acordado, verbalizando, colaborativa, pupilas isocóricas, fotorreagentes, deambula sem auxílio. Cardiovascular: normocárdico, RCR, hipertensa, bulhas hipofonéticas em 2t, acianótica, ausente sinais flogísticos. Pulmonar: ar ambiente, tórax simétrico, respiração torácica, boa amplitude, eupneico, MVF presentes. Tegumentar: pele íntegra, desidratada, anictérica, hipocorada 1/4, afebril, edema MMII 1/4. Abdominal: globoso, cicatriz de incisão cesariana horizontal em QI, RHA presentes, hipertimpânico, ausência de massas e visceromegalias, indolor. Urinário: Anúrica. Eliminações: há 3 dias, pouca quantidade, dura, marrom escura. SSVV: PAS: 166 / 107mmHg FC: 68 FR: 16 TAx: 36.5 SpO²: 100% 2. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE ENFERMAGEM + ESCALA DE LIKERT INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM DIAGNÓSTICOS DE ENFERMEGEM RESULTADOS DE ENFERMAGEM + ESCALA DE LIKERT INTERVENÇÕES Integridade da pele prejudicada Evitar processo infeccioso em local de punção. Avaliar sinais flogísticos em local de punção a cada ciclo de medicação. Utilizar técnicas assépticas durante manuseio de dispositivo. Orientar paciente a não manusear dispositivo. Perfusão tissular periférica ineficaz Reduzir edema de 1/4 em 24h Reduzir pressão arterial 1/4 em 01h Elevação de membros Monitorização de P.A, débito urinário, TFG (taxa de filtração glomerular) Seguir prescrição médica Risco de desequilíbrio de volume de líquidos Balanço hídrico adequado. Estabilidade dos sinais vitais. Monitorização de balanço hídrico. Anotar diurese ou volume retirado em . Risco de desequilíbrio eletrolítico Controle eletrolítico e ácido-base Controle dos resultados dos exames laboratoriais 3. PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM PROCEDIMENTO FREQUÊNCIA HORÁRIO 1) Cuidados com acesso venoso periférico……….......................contínuo 2) observar e registrar sinais de flebite…………….......................contínuo 3) Controlar e datar validade de equipo e cateter.........................contínuo 4) Elevar membros inferiores…………….......08/08h……….........06h 14h 22h 5) Estimular deambulação precoce………….3x dia……………...08h 14h 20h 6) Realizar Balanço Hídrico ………………....12/12h…………......10h 22h 7) Realizar Pesagem corporal ……………….1x dia……………...08h 8) Monitorar sinais de hidratação……………................................contínuo 9) Monitorar sinais vitais……………………...04h/04h …………...06h 10h 14h 10) Realizar controle de eletrólitos…………..1x dia……………...10h 11)Hidratar a pele com AGE.........................................................após banho 12) Anotar intercorrências ............................................................contínuo 4. AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM Neurológico: acordada, verbalizando, colaborativa, pupilas isocóricas, fotorreagentes, deambula sem auxílio. Cardiovascular: normocárdico, ritmo cardíaco regular, normotensa, bulhas hipofonéticas em 2t, acianótica, TEC <2,5s, TVP negativos, AVP MSE pérvio, ausente sinais flogísticos. Pulmonar: ar ambiente, tórax simétrico, respiração torácica, boa amplitude, eupneico, MVF presentes. Tegumentar: pele íntegra, desidratada, anictérica, corada, afebril, ausente lesões, nega queixas. Abdominal: globoso, cicatriz de incisão cesariana horizontal em QI, RHA presentes, hipertimpânico, ausência de massas e visceromegalias, indolor. Urinário: Anúrica. Eliminações: presente em pequena quantidade, pastosa, marrom escuro, odor característico. SSVV: PAS: 120 / 83mmHg FC: 68 FR: 16 TAx: 36.5 SpO²: 100% REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Abrão, A.C.F.V.; Gutiérrez. M.G.R.; Marin, H.F. Utilização do diagnóstico de enfermagem segundo a classificação da NANDA. Revista Latino-americana de Enfermagem. SP, Ribeirão Preto. v. 5 n. 2, abr., 1997. Disponivel em: <http://www.scielo.br/pdf/rlae/v5n2/v5n2a07.pdf> Acesso em: 20 nov 2021. Craft-Rosemberg, M. Diagnósticos de Enfermagem da NANDA. Porto Alegre: Artmed, 2005-2006. Dochterman, J.M.; Bulechek, G.M. Classificação das intervenções de enfermagem (NIC). 4ª. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. Johnson, Marion. et al. Ligações NANDA NOC-NIC. Condições Clínicas: suporte ao raciocínio e assistência de qualidade. 3ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. 422p Jarvis, Carolyn. Guia de Exame Físico para Enfermagem. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. 298p. Doenges, Marilynn E., et al. Diagnósticos de Enfermagem: Intervenções, Prioridades, Fundamentos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. 725p. Herdman T. Heather. Kamitsuru, Shigemi NANDA International. Diagnósticos de Enfermagem da NANDA I. Definição e Classificação 2018-2020. Tradução: Regina Machado Garcez; revisão técnica: Alba Lucia Bottura Leite de Barros [et al.]. – 11. ed. Porto Alegre: Artmed. 1187p BRASIL, Ministério da Saúde. Cadernos de Informações de Saúde. jul, 2007. Disponivel em: <http://tabnet.datasus.gov.br/tabdata/cadernos/ cadernosmap.htm.> Acesso em: 20 nov. 2021. North American Nursing Diagnosis Association. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2005-2006. Porto Alegre: Artmed; 2006. NANDA INTERNATIONAL. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificações 2012-2014. Porto Alegre: Artmed; 2012.
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