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Universidade São Tomás de Moçambique
Faculdade de Ética e Ciências Humanas e Jurídicas
Nome:Ramson Omar 
Código:201921079
3.o ano 6.º semestre turma/ 3L6RI1T
Disciplina: Teorias de Comércio Internacional 
Docente: Kilton Portugal 
Maputo, Outubro de 2021
Introdução 
No presente trabalho, pretendo trazer e fazer uma abordagem daquilo que são as políticas de comércio de internacional, fazer a sua definição, os seus modelos e dar uma breve conclusão.
Durante as recessões econômicas, sempre surgem pressões para o aumento de tarifas de importação, com o intuito de proteger a produção doméstica. A grande depressão estadunidense levou ao colapso do comércio internacional, fazendo com que a crise se aprofundasse.
Política comercial- definição 
Uma política comercial também conhecida por política de comércio ou política de comércio internacional é uma política governamental que rege o comércio com países terceiros.
Contexto 
corporações multinacionais, o outsourcing tiveram grande impacto no incremento deste comércio. O aumento do comércio internacional pode ser relacionado com o fenômeno da globalização.
O volume do comércio mundial aumentou vinte vezes desde 1950 até hoje. Este aumento de bens manufacturados ultrapassa o aumento da taxa de produção dessas mercadorias em três vezes.
Teoria 
Teoria é uma reflexão sistemática sobre fenómenos concebido para poder explicar e demonstrar a partir de factos.onde à teoria é desenvolvida para persuadir ou influenciar os indivíduos com vista a conquistar ou convencer.
Teorias de comércio internacional 
Vários modelos diferentes, como o modelo ricardiano e o de Heckscher-Ohlin, entre outros, foram propostos para prever os padrões de comércio e analisar os efeitos das políticas de comércio, como as tarifas.
Modelo ricardiano
O modelo ricardiano foca nas vantagens comparativas,ou vantagens relativas e é talvez o mais importante conceito de teoria de comérciointernacional. Neste modelo, os países se especializam em bens ou serviços que produzem relativamente melhor. Diferentemente de outros modelos, o ricardiano prevê que países irão se especializar em poucos produtos em vez de produzir um grande número de bens.
. O modelo não considera diretamente as características naturais de um país, como disponibilidade relativa de mão de obra e de capital. E no modelo ricardiano, temos apenas um fator de produção, que se trata da mão de obra.
O diferencial de produtividade do trabalho e o custo de oportunidade nos países justificaria a especialização dos países, que realizariam, desta maneira, trocas internacionais depois da especialização.
Modelo de Heckscher-Ohlin
O modelo de Heckscher-Ohlin foi criado como uma alternativa ao modelo ricardiano. Apesar do seu poder de previsão maior e mais complexo, ele também tem uma missão ideológica: a eliminação da teoria do valor do trabalho e a incorporação do mecanismo neoclássico do preço na teoria do comércio internacional. A teoria defende que o padrão do comércio internacional é determinado pela diferença na disponibilidade de alguns fatores naturais. Ela prevê que um país irá exportar aqueles bens que fazem uso intensivo daqueles factores que são abundantes neste país e irá importar aqueles bens cuja produção é dependente de fatores escassos localmente. Ou seja, o modelo expõe que um país abundante em capital exportará bens de capital, ao passo que um país em posição contrária, com escassez de capital, exportará bens ou serviços que sejam intensivos no uso do fator de produção mão de obra.
 Ohlin, por meio de seu modelo, foi o primeiro a tratar diretamente do que hoje se conhece por IED – Investimento externo direto - componente do Balanço de pagamentos pesquisado por organismos internacionais como BIS, BID, FMI, Cepal e Unctad.
Fatores específicos
Modelo dos fatores específicos e distribuição de rendimentos foi desenvolvido por Paul Samuelson e Ronald Jones. Tal como o modelo ricardiano, supõe que uma economia produz dois produtos, mas com a existência de vários fatores de produção: Trabalho (Fator Móvel) e Outros (Fatores Específicos).
Modelo de gravitação
O modelo da gravitação apresenta uma análise mais empírica dos padrões de comércio em contraposição aos modelos teóricos discutidos acima. O modelo da gravitação, basicamente, prevê que o comércio será baseado na distância entre os países e na interação derivada do tamanho das suas economias. O modelo mimetiza a lei da gravidade de Isaac Newton que considera a distância e o tamanho de objetos que se atraem.
 O modelo tem sido comprovado como robusto na área da econometria. Outros fatores como a renda, as relações diplomáticas entre países e as políticas de comércio foram incluídas em versões expandidas do modelo
Regulamentação do comércio internacional
Tradicionalmente o comércio é regulamentado através de tratados bilaterais entre nações. Durante os séculos de crença no mercantilismo a maioria das nações mantinham altas tarifas e muitas restrições ao comércio internacional. No século XIX, especialmente no Reino Unido, a crença no livre comércio tornou-se um paradigma e este pensamento tem dominado as nações ocidentaisdesde então. Nos anos seguintes à segunda guerra mundial, tratados multilaterais como o GATT e a OMC tentaram criar estruturas regulatórias de alcance mundial.
As nações socialistas e comunistas sempre acreditaram no modelo da autarquia, a completa ausência do comércio internacional, até Deng Xiaoping desenvolver o socialismo de mercado. Então a China, que abandonou o comunismo, se torna a segunda maior potência mundial em comércio exterior. Os governos autoritários, como os fascistas, sempre colocaram grande ênfase na ideia da autossuficiência. Mas na prática, nenhuma nação consegue atender sozinha a todas as necessidades do seu povo, e sempre algum comércio é realizado e necessário.
Normalmente, o comércio internacional livre é defendido pelos países economicamente mais poderosos. Quando eram duas das maiores economias mundiais, a Holanda e o Reino Unidoeram grandes defensores desse pensamento. Atualmente, os Estados Unidos da América, o Reino Unido e o Japão são os seus maiores proponentes. Porém, muitos outros países - incluindo aqueles em rápido crescimento econômico como Índia, China e Rússia - tem se tornado defensores do "livre comércio".
Tradicionalmente, os interesses agrícolas são a favor do comércio livre, enquanto setores manufatureirosdefendem políticas protecionistas. Porém, lobbiesagrícolas, particularmente nos Estados Unidos, Europa e Japão, são responsáveis pela inclusão de regras nos tratados de comércio internacional, cujo objetivo é a adoção de medidas protecionistas para bens de origem agrícola. Por outro lado, o Brasil, um grande e eficiente produtor agrícola, vem atuando para eliminar parte destas barreiras.
Durante as recessões econômicas, sempre surgem pressões para o aumento de tarifas de importação, com o intuito de proteger a produção doméstica. A grande depressão estadunidense levou ao colapso do comércio internacional, fazendo com que a crise se aprofundasse.
A regulamentação do comércio internacional é realizada através da OMC no nível global, e através de vários outros arranjos regionais como o Mercosulna América do Sul; o NAFTA, entre Estados Unidos da América, Canadá e México; e a União Europeia, entre 27 estados europeus independentes.
Riscos do comércio internacional 
Os riscos existentes no comércio internacional podem ser divididos em dois grandes grupos:
Riscos econômicos
· Insolvência do comprador;
· Atraso no pagamento - a falha do comprador em pagar o total em até seis meses;
· Flutuações cambiais;
· Relacionados à soberania econômica.
Riscos políticos
· De cancelamento ou não renovação de licenças de exportação ou importação;
· Relacionados a conflitos armados;
· Expropriação ou confisco por companhias importadoras;
· De imposição de um banimento de algum bem após o embarque;
· De transferência: A imposição de controle de transferência de valores pelo país importadordevido a crises de liquidez;
· Relacionados à soberania política.
As políticas comerciais dos Estados 
A informação disponível no site da Organização Mundial do Comércio aponta que a actuação desta organização preza por alguns princípios que são:
1. Princípio da não-discriminação duas condições 
a) O artigo I do GATT 1994, na parte referente a bens, estabelece o princípio da nação mais favorecida, significa que se um país concede a outro país um benefício obrigatoriamente que estender aos demais membros da OMC a mesma vantagem ou privilégio; 
b) O artigo III do GATT 1994, na parte referente a bens estabelece o princípio do tratamento nacional impede o tratamento diferenciado aos produtos internacionais para evitar desfavorecê-los na competição com os productos nacionais;
2.Princípio da Previsibilidade 
para impedir a restrição ao comércio internacional, este princípio garante a previsibilida sobre as regras e sobre o acesso ao comércio internacional por meio da consolidação dos compromissos tarifários para bens das listas de ofertas em serviços.
Instrumentos de Política Comercial
As Políticas Comerciais de um país são realizadas através de intervenções governamentais. Essas intervenções no comércio são, geralmente, implementadas para atender determinados grupos de interesse dentro do país, promover indústrias consideradas cruciais para a economia e ou para resolver/minimizar problemas de balanço de pagamentos. No presente estudo, é pertinente estudar apenas o primeiro e o segundo motivos explicitados.
Os instrumentos de Política Comercial criam uma diferença entre os preços pelos os quais os bens são comercializados no mercado mundial e dentro do país.
Dentre os instrumentos de Política Comercial, destacam-se o imposto de importação e os subsídios à exportação, os quais criam uma diferença entre os preços pelos quais os bens são comercializados no mercado mundial e dentro do país. O efeito direto das tarifas é tornar os bens importados mais caros internamente do que no mercado mundial, efeito este que também é observado no caso dos subsídios à exportação, conforme Krugman & Obstfeld (2005). Em ambos os casos, observa-se um estímulo à produção interna do bem objeto do instrumento. O estímulo à produção também pode ser observado como decorrência da aplicação dessas medidas. Neste sentido, há que se destacar que o estímulo à produção também pode vir a ser dado por meio de subsídios à produção, por exemplo, por meio de redução de custos, ou para incentivos diretos dados pelo governo.
A análise dos efeitos dos instrumentos de política comercial pode ser feita por meio de uma análise de equilíbrio parcial, ou seja, admitir que, como hipótese simplificadora para efeito de estudo, as alterações ocorridas no mercado específico não terá repercussões e interações com os outros mercados. Esta hipótese é bem comum na análise econômica de políticas comerciais e pode ser utilizada sem pormenores.
Tarifas de Importação
A tarifa sobre importações é o instrumento de política comercial mais simples e mais antigo que o mundo conhece. Foi utilizada como forma de promover a Industrialização durante o século XX no Brasil e em outros países da América Latina, como forma de proteger a Indústria que nascia nestes da concorrência internacional. É utilizada pelos Estados Unidos da América e também na União Européia, nos seus setores alimentícios, com o argumento geral de que desta maneira garantia uma melhor distribuição de renda para os pequenos produtores o que geraria uma série de externalidades positivas do ponto de vista econômico e benefícios do ponto de vista social.
As tarifas sobre importação consistem basicamente na cobrança de impostos sobre os bens importados especificados. Estas se dividem basicamente em dois tipos, o primeiro chamado de tarifas específicas no qual é cobrado um valor fixo para cada unidade importada do bem, e o segundo chamado de tarifas ad valorem nas quais são cobradas como uma fração do valor dos bens importados, conforme Krugman & Obstfeld (2005).
As tarifas têm dois objetivos, o primeiro é aumentar o custo do envio de um bem para o país aplicador deste instrumento, e o segundo, não muito comum nas últimas décadas, mas que foi muito utilizado antes da criação do imposto de renda pelas nações, é o aumento das receitas. O Estudo se deterá a tratar apenas do primeiro objetivo.
Utilizando-se de tais tarifas o país aplicador protege o seu mercado interno, mais especificamente os seus produtores. Esse tipo de política é utilizado de forma generalizada pelos países, ainda que se observem variações significativas nos níveis de proteção aplicadas entre os países e, em um mesmo país, entre os diversos produtos. Em geral, os níveis de proteção mais elevados são aplicados como forma de estímulo à produção interna de produtos específicos, normalmente considerados estratégicos.
As tarifas geram diversos efeitos dependendo das curvas de oferta e demanda de um bem de cada país e os níveis de preços que este bem é comercializado no mercado internacional. Para análise dos seus efeitos, utilizaremos a perspectiva de equilíbrio parcial já mencionada anteriormente.
Para proceder às análises, serão utilizados a seguir diversos diagramas e gráficos explicativos e serão assumidos pressupostos teóricos como forma de simplificar e facilitar o estudo, mas com a certeza de que são pressupostos coerentes com a teoria econômica, principalmente a teoria microeconômica por trás das políticas de comércio exterior.
Objectivos da política comercial
São objectivos da política comercial:
              a) A concorrência salutar dos agentes mercantis;
              b) A racionalização dos circuitos de distribuição;
              c) O combate às actividades especulativas e às práticas comerciais restritivas; 
              d) O desenvolvimento e a diversificação das relações económicas externas;
              e) A protecção dos consumidores.
Conclusão 
corporações multinacionais, o outsourcing tiveram grande impacto no incremento deste comércio. O aumento do comércio internacional pode ser relacionado com o fenômeno da globalização.
O volume do comércio mundial aumentou vinte vezes desde 1950 até hoje. Este aumento de bens manufacturados ultrapassa o aumento da taxa de produção dessas mercadorias em três vezes.
Referências bibliográficas 
· https://revistas.ufpr.br/economia/article/view
· https://www.researchgate.net/publication/317384412_POLITICAS_DE_COMERCIO_INTERNACIONAL_UMA_ANALISE_PARA_O_COMERCIO_DA_SOJA
· https://www.direcaoconcursos.com.br/api/busca/obter-curso-aula-arquivo-demonstrativo?cursoId=47&chaveArquivo=ArquivoPDF