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Anatomia do Pescoço

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Fernanda Cardoso Vieira 
Pescoço 
O pescoço é a área de transição entre a base do crânio superiormente e as clavículas 
inferiormente. Além disso, aqui estão localizados vários órgãos importantes com funções 
específicas: a laringe e as glândulas tireoide e paratireoides, por exemplo. O pescoço é 
relativamente delgado a fim de permitir a flexibilidade necessária para posicionar a cabeça e 
maximizar a eficiência de seus órgãos sensitivos. Assim, muitas estruturas importantes estão 
aglomeradas no pescoço, como músculos, glândulas, artérias, veias, nervos, vasos linfáticos, 
traqueia, esôfago e vértebras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OSSOS DO PESCOÇO 
O esqueleto do pescoço é formado pelas vértebras cervicais, pelo hioide, pelo manúbrio do 
esterno e pelas clavículas. Sete vértebras cervicais formam a região cervical da coluna vertebral, 
que encerra a medula espinal e as meninges. O hioide é um osso móvel situado na parte anterior 
do pescoço, no nível da vértebra C III, no ângulo entre a mandíbula e a cartilagem tireóidea. É 
suspenso por músculos que o unem à mandíbula, aos processos estiloides, à cartilagem 
tireóidea, ao manúbrio do esterno e às escápulas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fernanda Cardoso Vieira 
FÁSCIA DO PESCOÇO 
As estruturas no pescoço são circundadas por uma camada de tela subcutânea e são divididas 
em compartimentos por camadas de fáscia cervical. Os planos faciais determinam a possível 
direção de disseminação de uma infecção do pescoço. 
A tela subcutânea cervical é uma camada de tecido conjuntivo adiposo situada entre a derme 
da pele e a lâmina superficial da fáscia cervical. Em geral, a tela subcutânea cervical é mais fina 
do que em outras regiões, sobretudo na parte anterior. Contém nervos cutâneos, vasos 
sanguíneos e linfáticos, linfonodos superficiais e quantidades variáveis de gordura. 
A fáscia cervical é formada por três lâminas (bainhas) faciais: superficial, pré-traqueal e pré-
vertebral. A fáscia cervical também se condensa ao redor das artérias carótidas comuns, das 
veias jugulares internas e dos nervos vagos para formar a bainha carótica. As lâminas faciais 
cervicais também garantem o deslizamento de estruturas no pescoço para que se movimentem 
e passem umas sobre as outras sem dificuldade, como ao deglutir e virar a cabeça e o pescoço. 
 A lâmina superficial da fáscia cervical circunda todo o pescoço profundamente à pele e à 
tela subcutânea. Nos “quatro ângulos” do pescoço, divide-se em partes superficial e 
profunda para envolver os músculos trapézio e esternocleidomastóideo. 
Na parte superior, os locais de fixação da lâmina superficial da fáscia cervical são: Linhas 
nucais superiores do occipital, processos mastoides dos temporais, arcos zigomáticos, 
margem inferior da mandíbula, hioide e processos espinhosos das vértebras cervicais. 
Imediatamente abaixo da sua fixação na mandíbula, a lâmina superficial de fáscia também 
se divide para envolver a glândula submandibular; posteriormente à mandíbula, divide-se 
para formar a cápsula fibrosa da glândula parótida. Na parte inferior, a lâmina superficial de 
fáscia cervical fixa-se ao manúbrio do esterno, clavículas, acrômios e espinhas das escápulas. 
Na parte inferior, entre as cabeças esternais dos músculos ECM e imediatamente superior 
ao manúbrio, a lâmina superficial da fáscia cervical permanece dividida em duas camadas 
para envolver o músculo ECM; uma lâmina fixa-se à face anterior e outra à face posterior do 
manúbrio. Há um espaço supraesternal entre essas lâminas. Ele envolve as extremidades 
inferiores das veias jugulares anteriores, o arco venoso jugular, gordura e alguns linfonodos 
profundos. 
 
 A lâmina pré-traqueal da fáscia cervical é limitada à parte anterior do pescoço. Estende-se 
inferiormente do hioide até o tórax, onde se funde ao pericárdio fibroso que reveste o 
coração. A lâmina pré-traqueal de fáscia inclui uma parte muscular fina, que reveste os 
músculos infra-hióideos, e uma parte visceral, que reveste a glândula tireoide, a traqueia e 
o esôfago e é contínua nas partes posterior e superior com a fáscia bucofaríngea da faringe. 
A lâmina pré-traqueal funde-se lateralmente com as bainhas caróticas. Superiormente ao 
hioide, um espessamento da lâmina pré-traqueal forma uma polia ou tróclea, através da 
qual passa o tendão intermédio do músculo digástrico, suspendendo o hioide. Passando ao 
redor da margem lateral do tendão intermédio do músculo omo-hióideo, a lâmina pré-
traqueal também aprisiona o músculo omohióideo com dois ventres, redirecionando o 
trajeto do músculo entre os ventres. 
 
 A lâmina pré-vertebral da fáscia cervical forma uma bainha tubular para a coluna vertebral 
e os músculos associados a ela, como o longo do pescoço e o longo da cabeça 
anteriormente, os escalenos lateralmente, e os músculos profundos do pescoço 
posteriormente. A lâmina pré-vertebral de fáscia está fixada à base do crânio 
Fernanda Cardoso Vieira 
superiormente. Na parte inferior, funde-se à fáscia endotorácica na região periférica e ao 
ligamento longitudinal anterior na região central. A lâmina pré-vertebral estende-se 
lateralmente como a bainha axilar, que circunda os vasos axilares e o plexo braquial. As 
partes cervicais dos troncos simpáticos estão incrustadas na lâmina prévertebral da fáscia 
cervical. 
Bainha carótica é um revestimento facial tubular que se estende da base do crânio até a raiz 
do pescoço, funde-se, na parte anterior, às lâminas superficial e pré-traqueal da fáscia e, na 
parte posterior, à lâmina pré-vertebral da fáscia. A bainha carótica contém artérias carótidas 
comum e interna, veia jugular interna, nervo vago, linfonodos cervicais profundos, nervo do 
seio carótico e fibras nervosas simpáticas. 
A bainha carótica e a fáscia pré-traqueal comunicam-se livremente com o mediastino do 
tórax na parte inferior e com a cavidade do crânio na parte superior. Essas comunicações 
representam possíveis vias para a disseminação de infecção e do sangue extravasado. 
 
Espaço retrofaríngeo é o maior e mais importante espaço interfascial no. É um espaço virtual 
que consiste em tecido conjuntivo frouxo entre a parte visceral da lâmina pré-vertebral da 
fáscia cervical e a fáscia bucofaríngea que circunda a faringe superficialmente. Na parte 
inferior, a fáscia bucofaríngea é contínua com a lâmina pré-traqueal de fáscia cervical. 
A fáscia alar forma outra subdivisão do espaço retrofaríngeo. Essa lâmina fina está fixada ao 
longo da linha mediana da fáscia bucofaríngea, desde o crânio até o nível da vértebra C VII. 
A parte superior do espaço retrofaríngeo é fechada pela base do crânio e a cada lado, pela 
bainha carótica. A parte inferior se abre no mediastino superior. 
 
 
REGIÕES E TRÍGONOS CERVICAIS 
 
 
 
 
Fernanda Cardoso Vieira 
 Classificaçao de acordo com região, principal conteúdo e estruturas subjacentes: 
 
Região esternocleidomastóidea 
M. esternocleidomastóideo; parte superior da V. jugular externa; N. auricular magno; N. cervical 
transverso 
 
Fossa supraclavicular menor 
Parte inferior da V. jugular interna 
 
Região cervical posterior 
M. trapézio; ramos cutâneos dos ramos posteriores dos Nn. espinais cervicais; a região ou 
trígono suboccipital situa-se profundamente à parte superior dessa região 
 
Região cervical lateral (trígono cervical lateral) 
Região occipital 
Parte da V. jugular externa; ramos posteriores do plexo cervical de nervos; N. acessório; troncos 
do plexo braquial; A. cervical transversa; linfonodo cervical 
 
Trígono omoclavicular 
A. subclávia (terceira parte); parte da veia subclávia (algumas vezes); A. supraescapular; 
linfonodos supraclaviculares 
 
Região cervical anterior (trígono cervical anterior) 
Trígono submandibular 
A glândula submandibular quase ocupa todo o trígono; linfonodos submandibulares; N. 
hipoglosso; N. milo-hióideo; partes de A. e V. faciaisTrígono submentual 
Linfonodos submentuais e pequenas veias que se unem para formar a V. jugular anterior 
 
Trígono carótico 
Bainha carótica contendo a A. carótida comum e seus ramos; V. jugular interna e suas 
tributárias; N. vago; A. carótida externa e alguns de seus ramos; N. hipoglosso (NC XII) e raiz 
superior da alça cervical; N. acessório (NC XI);b glândula tireoide, laringe e faringe; linfonodos 
cervicais profundos; ramos do plexo cervical 
 
Trígono muscular 
Mm. esternotireóideo e esterno-hióideo; glândulas tireoides e paratireoides 
 
 
MÚSCULOS CUTÂNEOS E SUPERFICIAIS DO PESCOÇO 
 
Platisma 
Origem: Face inferior da mandíbula, pele da parte inferior da face e canto da boca. 
Inserção: Fáscia que recobre as partes superiores dos músculos peitoral maior e deltóide. 
Inervação: Ramo cervical do nervo facial 
Ação: Traciona o lábio inferior e o ângulo bucal, abrindo parcialmente a boca. Puxa a pele sobre 
a clavícula em direção à mandíbula. 
Fernanda Cardoso Vieira 
Esternocleidomastóideo 
Inserção Superior: Processo mastóide e linha nucal superior. 
Origem: Face anterior do manúbrio do esterno junto à face superior e borda anterior do 1/3 
medial da clavícula. 
Inervação: C2, C3 e parte espinhal do nervo Acessório (11º par craniano). 
Ação: Ação inspiratória. Flexão, inclinação homolateral e rotação com a face virada 
para o lado oposto. Flexão da cabeça. 
 
Trapézio 
Origem: Linha nucal superior, ligamento nucal e processos espinhosos da C7 a T12. 
Inserção: Borda posterior da clavícula, acrômio e espinha da escápula. 
Inervação: Nervo Acessório (XI par craniano) e nervo do trapézio (C3 – C4). 
Ação: Elevação do ombro, adução das escápulas, rotação superior das escápulas e depressão 
de ombro. Contração Unilateral: Inclinação homolateral e rotação contralateral da 
cabeça. Extensão da cabeça. 
 
REGIÃO CERVICAL POSTERIOR 
Corresponde a área do músculo trapézio - grande, triangular e plano, recobre a face 
posterolateral do pescoço e do tórax. 
Fixa-se o cíngulo do membro superior ao crânio e à coluna vertebral, ajudando na sua 
suspensão; 
A pele da região cervical posterior é inervada em um padrão segmentar pelos ramos 
posteriores dos nervos espinais cervicais que perfuram, mas não inervam o trápezio. 
REGIÃO CERVICAL LATERAL 
Essa região circunda a face lateral do pescoço como uma espiral. 
Coberta por pele e tela subcutânea contendo o músculo platisma. 
Limites: 
-Anteriormente: margem posterior do ECOM; 
-Posteriormente: margem anterior do trapézio; 
-Inferiormente: terço médio da clavícula (entre ECOM e trapézio). 
-Ápice: linha nucal superior occipital (encontro do ECOM e trapézio) 
-Teto: lâmina superficial da fáscia cervical 
-Assoalho: músculos cobertos pela lâmina pré-vertebral da fáscia cervical 
 
Músculos na região cervical lateral 
O assoalho da região é formado pela lâmina pré-vertebral, que cobre quatro músculos: 
esplênio da cabeça, levantador da escápula, escaleno médio, e escaleno posterior 
Para localização precisa das estrutras essa região é dividida em trígonos, delimitados 
pelo ventre inferior do músculo omo-hióideo: 
Trígono Occiptial: -
Localizado superiormente; 
-A artéria occipital passa pelo seu ápice 
-Cruzado pelo nervo acessório (XI) 
Fernanda Cardoso Vieira 
Trígono omoclavicular: -
Localizado inferiormente; 
-Indicado na superfície do pescoço pela fossa supraclavicular; 
-Cruzado pela parte inferior da veia jugular externa e profundamente pela arteria 
subclávia. 
–Esses vasos são separados pela Lâmina superficial da fáscia cervical. 
 
ARTÉRIAS DA REGIÃO CERVICAL LATERAL 
Inclui-se nessa região a terceira parte da artéria subclávia e parte da artéria occipital. 
 
O trígono tireocervical um ramo da artéria subclávia da origem a uma artéria 
supraescapular e a uma artéria cervical transversa (tronco cervicodorsal), sendo as 
artérias cervical ascendente e tireóidea inferior seus ramos terminais. 
 
Artéria subraescapular -
Segue em sentido inferolateral através do músculo escaleno anterior e nervo frênico. 
Em seguida, atravessa a terceira parte da artéria subclávia e os fascículos do plexo 
braquial e passa posteriormente clavícula para suprir os músculos na face posterior da 
escápula. A artéria supraescapular também pode originar-se diretamente da terceira 
porção da artéria subclávia. 
 
Artéria cervical transversa (tronco cervicodorsal) 
Originada lateralmente, bifurca-se em ramo superficial (artéria cervical superficial) e 
em ramo profundo (artéria dorsal da escápula) ambos através do nervo frênico e 
músculo escaleno anterior. 
Cruzam ou atravessam os troncos do plexo braquial, enviando ramos para os vasos dos 
nervos (vasa nervorum). O ramo superficial é profundo ao trapézio, acompanha o 
nervo acessório (XI). 
 
Arteria dorsal da escápulaPode originar de forma independente, diretamente da terceira parte da subclávia, 
sendo assim, segue lateralmente através dos troncos do plexo braquial, anteriormente 
ao músculo escaleno médio. 
Qualquer que seja a origem, sua parte distal segue profundamente aos mpsuculos 
levantador da escápula e romboide, suprindo ambos e participando das anastomoses 
arteriais ao redor da escápula. 
 
Artéria occipital 
Ramo da artéria carótida externa, entra nessa região em seu ápice e ascende sobre a 
cabeça para suprir a metade posterior do couro cabeludo. 
 
Artéria subclávia: 
Envia sangue para o membro superior. 
Fernanda Cardoso Vieira 
Oculta na parte inferior da região cervical lateral, posterossuperior à veia subclávia. 
A terceira parte é a mais longa e a mais superficial. Situa-se sobre a costela I e suas 
pulsações podem ser palpadas por compressão profunda no trígono omoclavicular. 
A artéria toca a costela I quando passa posteriormente ao músculo escaleno anterior, 
assim, a compressão da artéria subclávia contra essa costela pode controlar um 
sangramento no membro superior. 
Ramos da terceira parte: artéria supraescapular, dorsal da escápula, originam-se do 
tronco tireocervical via artéria cervical transversa. 
 
VEIAS DA REGIÃO CERVICAL LATERAL 
Veia jugular externa: 
Começa próximo ao ângulo da mandícula pela união da divisão posterior da veia 
retromandibuar com a veia auricular posterior. 
Cruza o músuclo ECM em direção oblíqua, porfundamente ao plastisma, e entra na 
parte anteroinferior da região cervical lateral. 
Perfura a lâmina superfical, na margem posterior do Ecm. 
Vai até a parte inferior da região cervical ltaeral e termina na veia subclávia. 
Drena a maior parte do couro cabeludo e a região lateral da face. 
Veia subclávia: 
Principal canal venoso que drena o membro superior. 
Anterior ao músculo escaleno anterior e ao nervo frênico e une-se, na margem medial 
do múscolo, com a veia jugular interna para fomar a veia braquiocefálica 
posteriormente à extremidade medial clavíla. 
Imediatamente acima da clavícula, a jugular externa recebe as veias cervicodorsais, 
supraescapular, jugular anterior. 
 
NERVOS DA REGIÃO CERVICAL LATERAL 
Nervo acessório: 
Profundo ao músculo ECM, suprindo-o antes de entrar na região cervical lateral, na 
junção dos terços superior e médio da margem posterior do músculo ECM, ou abaixo 
da junção. 
Segue em sentido posteroinferior, à lâmina superfical, seguindo sobre o músculo 
levantador da escápula ( separado pela lâmina pré-vertebral) 
Desaparece profundamente a margem anterior do músculo trapézio na junção de seus 
dois terços superiores com seu terço inferior. 
Nervo supraescapular 
Origina do tronco superior do plexo braquial 
Segue em sentido lateral para suprir os músculos supraespinal e infraespinal na face 
posterior da escápula. 
Envia ramos articulares para a articulação do ombro. 
Fernanda Cardoso Vieira 
Ramos anteriores de CI a C4 
Formam as raízes do plexo cervical, que consiste em uma série irregular de alças 
nervosas (primárias) e nos ramos que se originam das alças. 
Cada ramo participante, com exceção do primeiro, divide-se em ramos ascendente e 
descendente que se unem aos ramos do nervo espinal adjacente para formar as alças. 
O plexo cervical situa-se anteromedialmente aos mpusculos levantador da escápula e 
escaleno médio e profundamente ao músculo ECM. 
Os ramos superficiais do plexo que seguem em sentido posterior são os ramos 
cutâneos (sensitivos). 
Os ramos profundos do plexo que seguem em senitod anteromedial são ramos 
motores, inclusive as raízes do nervo frênico ( para o diafragma) e a alça cervical. 
A raíz superior da alça cervical - 
Conduz fibras dos nervos espinais C1 e C2, une-se momentaneamente e depois se 
separa do nervo hipoglosso.A raíz inferior da alça cervical 
Origina-se de uma alça entre os nervos espinais C2 e C3. 
Ambas raízes unem-se formando uma alça secúndaria, a alça cervical, formada por 
fibras de nervos espinais C1-C3, que se ramificam a partir da alça para suprir os 
músculos infra-hióideo, omo –hióideo, esternotireóideo e externo-hioideo. 
Já o músuclo infra-hióideo, tíreo-hiódeo, receb fibras de C1, que descem separadas do 
nervo hipoglosso, distalmente à raiz superior da alça crevical. (NERVO PARA O 
MÚSCULO TIREO-HIÓIDEO) 
Ramos cutâneos do plexo cervical 
Emergem ao redor da margem posterior do ECM – Ponto nervoso do pesçoço, suprem 
a pele do pescoço, parte superolateral da parede torácica e o couro cabeludo entre a 
orelha e a protuberância occiptal externa. 
Próximo a origem, as raízes do plexo cervical recebm ramos comunicantes cinzentos, a 
maioria dos quais desce do grande gânglio cervical superior na parte superior do 
pescoço. 
Ramos do plexo cervical originados da alça nervosa entre os ramo anteriores de C2 e 
C3: 
 Nervo occipital menor (C2): -
supre a pele do pescoço e o couro cabeludo posterossuperior à orelha. 
 Nervo auricular magno (C2 e C3): 
-Ascende verticalmente através do músculo ECM oblíquo até o polo inferior da 
glândula parótida, onde se divide para suprir a pele sobrejacente- e a bainha que 
circunda a glândula-, o processo mastoide, as duas faces da orelha e uma área de 
pele que se estende do ângulo da mandíbula até o processo mastoide. 
Fernanda Cardoso Vieira 
 Nervo cervical transverso (C2 e C3): 
-Supre a pele que cobre a região cervical anterior. 
–Curva-se ao redor do meio da margem posterior do músculo ECM inferiormente 
ao nervo auricular magno e segue em sentido anterior e horizontal através dele 
profundamente a veia jugular externa e ao músculo platisma, dividindo-se em 
ramos superior e inferior. 
Ramos do plexo cervical originados da alça nervosa entre os ramo anteriores de C3 e 
C4: 
 Nervos supraclaviculares(C3-C4): 
-Emergem como um tronco comum sob a cobertura do músculo ECM, enviando 
pequenos ramos para a pele do pescoço que cruzam a clavícula e suprem a pele 
sobre o ombro. 
 Além da alça cervical e dos nervos frênicos que se originem das alças do plexo, 
ramos motores profundos do plexo cervical incluem ramos que se originam das 
raízes que suprem os músculos romboides (nervo escapular dorsal, C4 e C5), 
serratil anterior ( nervo torácico longo C5-C7) e músculos pré-vertebrais próximos. 
 
Nervos Frênicos : 
Originan-se do nervo C4, mas recebem contribuições dos nervos C3 e C5. 
Contém fibras nervosas, motoras, sensitivas e simpáticas. 
Proporcionam o único suprimento motor para o diafragma e o suprimento sensitivo de 
sua parte central. 
No tórax, supre a parte mediastinal da pleura parietal e o pericárdio. 
Recebendo fibras comunicantes variáveis no pescoço porvenientes dos gânglios 
simpáticos ou de seus ramos, cada nervo frênico forma-se na parte superior da 
margem lateral do músculo escaleno anterior no nível da margem superior da 
cartilagem tireóidea. 
Desce em sentido oblíquo com a veia jugular interna sobre o músculo escaleno 
anterior, profundamente à lâmina pré-vertebral e às artérias cervical transversa e 
supraescapular. 
-Lado esquerdo cruza anteriormente a primeira parte da artéria subclávia 
-Lado direito, situa-se sobre o músuclo escaleno anterior e cruza anteriormente à 
segunda parte da artéria subclávia. 
Nos dois lados segue posteriormente à veia subclávia e anteriormente à artéria 
torácica interna quando entra no tórax. 
 A contribuição do nervo C5 para o nervo frênico pode ser derivada de um nervo 
frênico acessório. Muitas vezes, é um ramo do nervo para o músculo subclávio. 
 Se presente, o nervo frênico acessório situa-se lateralmente ao nervo principal e 
desce posteriormente e, às vezes anteriormente à veia subclávia. 
 O nervo frênico acessório une-se ao nervo frênico na raiz do pescoço ou no tórax 
Fernanda Cardoso Vieira 
REGIÃO CERVICAL ANTERIOR 
A região cervical anterior (trígono cervical anterior) tem: 
Um limite anterior formado pela linha mediana do pescoço 
Um limite posterior formado pela margem anterior do músculo ECM 
Um limite superior formado pela margem inferior da mandíbula 
Um ápice localizado na incisura jugular no manúbrio 
Um teto formado por tela subcutânea que contém o músculo platisma 
Um assoalho formado pela faringe, laringe e glândula tireoide. 
 
Para garantir a localização das estruturas é subdivida em quatro trígonos 
menores pelos músculos digástrico e omo-hióide: o trígono submentual ímpar e três 
pares de trígonos pequenos – submandibular, carótico e muscular. 
Trígono Submentual 
Área subra- hioidea, situada inferiormente ao mento, com limite inferior o corpo do 
hioide e limite lateral os ventres anteriores direito e esquerdo dos musc. digástricos. 
O assoalho é formado pelos dois músculos milo-hióideos. 
Ápice está na sínfise da mandíbula -
Base formada pelos osso hioide. 
Contém vários pequenos linfonodos submentuais e pequena veias que se unem para 
formar a veia jugular anterior.Trígono Submandibular: 
Área glandular entre a margem inferior da mandíbula e os ventres anterior e posterior 
do músculo digástrico. 
O assoalho é formado pelos músculos milo-hióideo e hioglosso e pelo músculo 
constritor médio da faringe. 
Preenchido praticamente todo pela glândula submandibular. 
Os linfonodos submandibulares situam de cada lado da glândula subamandibular e ao 
longo da margem inferior da mandibula 
O nervo hipoglosso é responsável pela inervação motora dos músculos intrínsecos e 
extrínsecos da língua. 
Trígono Carótico: 
Área vascular limitada pelo ventre superior do músculo omo-hióideo, ventre posterior 
do músculo digástrico e a margem anterior do músculo ECM 
Importante porque a artéria carótica comum ascende até seu interior. Seu pulso pode 
ser auscultado ou palpado comprimindo-o levemente contra os processos transversos 
das vértebras cervicais. 
No nível da margem superior da cartilagem tireóidea, a artéria carótida comum divide-
se nas artérias carótidas internas e externa. 
As estruturas neurovasculares são circundadas pela bainha carótica 
Fernanda Cardoso Vieira 
-Artérias Carótidas (medial) , veia jugular interna(lateral) e nervo vago(posterior) 
Alça cervical situada sobre a face anterolateral da bainha. 
Muitos linfonodos cervicais profundos situam-se ao longo da bainha carótica e da veia 
jugular interna. 
 Seio Carótico: 
Dilatação proximal da artéria carótida interna, que pode incluir a artéria carótida 
comum. –
Inervado principalmente pelo nervo glossofaríngeo através do nervo do seio 
carótico, e também pelo nervo vago, barorreceptor, que reage a alterações da 
pressão arterial. 
 Glomo Carótico: 
Pequena massa de tecido ovoide marron-avermelhada, situada na face medial da 
bifurcação da artéria carótida comum relacionando com o seio carótico. 
Suprido pelo nervo do seio carótico e pelo NC X que é um quimiorreceptor que 
minitora o nível de oxigênio e inicia um reflexo que aumenta a frequência e a 
profundidade da respiração, a frequência cardíaca e a pressão arterial. 
 
Trígono muscular: -
Limitado pelo ventre superior do músculo omo-hióideo, a margem anterior do ECM e o 
plano mediano do pescoço. 
Contém os músculos infra-hióideos e as vísceras 
MÚSCULOS NA REGIÃO CERVICAL ANTERIOR 
Na parte anterolateral do pescoço, fixam-se no hióide os músculos supra-hióideos e os 
músculos infra-hióideos. Eles estabilizam ou movimentam o hióide e a laringe. 
Músculos supra-hióideos: 
Superiores ao osso hióide e o conectam ao crânio. 
Seu grupo inclui os músculos milo-hióideo, gênio-hióideo, estilo-hióideo e digástrico , e 
constituem a substância do assoalho da boca, sustentam o hioide para formar uma 
base de ação da língua e eleva o hioide e laringe para deglutição e a entonoação. 
Músculo milo-hioideo: se origina na linha milo-hióidea da mandíbula. Se insere na rafe 
milohióidea e corpo do hioide. Inervado pelo nervo para o M. milo-hióideo, um ramo 
do N. alveolar inferior (do N. mandibular, NC V3). Como participa do grupo que 
constitui o assoalho da boca sua ação é de eleva o hioide, o assoalho da boca e a língua 
durante a deglutição e a fala. 
Músculo gênio-hioideo: origina-se no processo geniano da mandíbula e se insere no 
corpo do osso hioide. Suas ações são separar a cavidade bucal do pescoço, elevar o 
osso hióide e abaixar a mandíbula.É inervado por ramos da alça cervical. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Osso_hioide
Fernanda Cardoso Vieira 
Músculo Estilo-hioideo: tem origem no processo estiloide do osso temporal, se insere 
no corpo do osso hióide. Inervado pelo ramo estilo-hióideo (préparotídeo) do Nervo 
facial e realiza elevaçao e retraçao do hioide, alongando, assim, o assoalho da boca. 
Músculo Digástrico: apresenta duas origens, o ventre anterior e o ventre posterior. O 
ventre anterior tem sua origem na fossa digástrica da mandíbula, já o ventre posterior 
tem origem na incisura mastóidea do temporal; sua inserção ocorre no tendão 
intermédio para o corpo e o corno maior do hioide. Como na origem, este músculo 
apresenta dois pontos de inervação, o nervo milo-hioideu, inerva o ventre anterior, e 
nervo facial, inerva o ventre posterior. Eleva o hióide durante a deglutição e ajuda a 
manter a boca aberta. 
Músculos infra-hióideos: 
Parecem uma fita e situam-se em posição inferior ao hioide. 
Fixam o hioide, o esterno, a clavícula e a escápula. E deprimem o hioide e a laringe 
durante a deglutição e a fala. 
Também atuam na estabilização do hioide, garantindo uma base firme para a língua. 
–Plano superficial: músculo esterno-hióideo e omo-hióideo.–Plano profundo: músculos esternotireóideo, e tíreo-hióideo 
O músculo omo-hiódeo tem dois ventres, unidos por um tendão intermédio. A alça de 
fáscia para o tendão itermédio une-se à clavícula. 
Esterno-hióideo: Possui inserção superior no corpo do Hioide e inserção inferior no 
manúbrio do esterno e extremidade da clavícula. Inervação de C1-C3 por um ramo da 
alça cervical. Realiza ação de abaixar o Hioide após a elevação durante a deglutição 
 
Omo-hioideo: Possui inserção superior na margem superior da escápula perto da 
incisura supraescapular e inserção inferior na margem inferior do hioide. Inervação de 
C1-C3 por um ramo da alça cervical. Realiza ação de abaixar, retrair e estabilizar o 
hioideo. 
 
Esterno-tireóideo: Possui inserção superior na linha obliqua da cartilagem tireóidea, 
inserção inferior na face posterior do maúbrio do esterno. Inervação de C2 e C3 por 
um ramo da alça cervical. Realiza ação de abaixar o hioide e a laringe. 
Tireo-hióideo: Possui inserção superior na margem inferior do corpo e corno maior do 
hióide e inserção inferior na linha obliqua da cartilagem tireóidea. Inervação de C1 via 
Nervo Hipoglosso (NC XII). Realiza ação de abaixar o hioide e a laringe.

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