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Bioquímica Clínica Profa. Msc. Joseana Martins. S. de R. Leitão Química dos seres vivos Finalidades? n Diagnóstico n Acompanhamento Fases do Diagnóstico n Pré-analítica (aconselhamento – preparação amostra) n Analítica n Pós-analítica Papel do Analista Clínico POP n Compras - insumos n Armazenamento n Aparelhagem n Testes n Laudos n Controle de qualidade n Garantia de qualidade n Treinamentos de pessoal n Etc, etc, etc, etc,... Não esquecer ¨ Preparação do paciente ¨ Observar fatores de risco (fumo, álcool...) ¨ Biossegurança n EPI, EPC n Sanitização de bancadas n Ministério do trabalho O que precisamos? Amostras n soro: coleta em tubo de ensaio, sem anticoagulante n plasma: coleta em tubo de ensaio, com anticoagulante n Urina, exudatos,... Coleta ¨ Venosa ¨ Arterial ¨ Capilar ¨ Urina ¨ Punção Líquor Processamento ¨ Preenchimento da ficha de solicitação ¨ Transcrição de dados ¨ Identificação da amostra ¨ Centrifugação ¨ Separação (aliquotas) ¨ Análises ¨ Descarte ou conservação Formação de Perspectivas ¨ Evolução tecnológica n Novos equipamentos n Novas técnicas (química seca) n Necessidade de novas habilidades n Constante atualização técnica n Visão de futuro sobre uso dos equipamentos n Importância do apoio na hora da novas compras Formação de Perspectivas ¨ Formação ou conhecimento sobre Gestão n Identificação, implantação e ações de melhoria técnica, capacitação n Conhecimento sobre ferramentas administrativas n Busca constante de eficiência e eficácia da gestão do laboratório. n Multiprofissional Coleta de amostra Sangue; a) venoso, arterial, capilar; b) Com ou sem anticoagulante; COLETA DE SANGUE INTRUÇÕES GERAIS • O jejum recomendado é de 10 a 14 horas. É livre a ingestão de água. • As amostras para análise devem ser coletadas na primeira parte da manhã. • Convém que o paciente ao chegar ao laboratório seja tranquilizado e que descanse por alguns minutos. • Exercícios físicos devem ser evitados antes da coleta. • INTRUÇÕES GERAIS • Perguntar se o paciente está em jejum de 10-14 horas; • Conferir a identificação do paciente ; • Reunir todos os equipamentos de coleta; • Uso de EPI(s); • Assepsia do local de coleta; • Evitar punção prolongada; COLETA DE SANGUE INTRUÇÕES GERAIS • Não transfixiar a veia, para evitar hemólise. • Não estressar o paciente; • Conservar a amostra em temperatura adequada. • Colher informações sobre uso de medicamentos, doenças, bebidas, etc. COLETA DE SANGUE INTRUÇÕES GERAIS Dieta, - Grande variabilidade, - Dificuldade de avaliação, - Medicamento, - Uso contínuo (com prescrição) - Uso eventual (sem prescrição) - Condições clínicas presentes, - Menstruação, - Febre, diarréia, etc. COLETA DE SANGUE COLETA DE SANGUE FORMAS DE COLETA: ¨ Agulha e seringa estéreis e descartáveis. ¨ Lanceta estéril e descartável. ¨ Coleta a vácuo. Fonte: Adriano Moraes da Silva, Hematologia - UNIP - SJCampos COLETA DE SANGUE O PROBLEMA DA HEMÓLISE • A ruptura de hemácias libera hemoglobina e altera os resultados de alguns exames. • A ruptura de uma pequena quantidade de hemácias é praticamente inevitável e não causa hemólise visível. • Amostras de plasma ou de soro hemolisadas apresentam-se mais coradas. COLETA DE SANGUE O PROBLEMA DA HEMÓLISE • Na grande maioria das determinações a hemólise causa aumento ou diminuição na taxa de elementos no plasma ou no soro que estão sendo dosados. • Alguns cuidados: ¨ Após a antisepsia do local de coleta, deixar evaporar totalmente o antiséptico. ¨ Usar o garrote o menor tempo possível. ¨ Não mover a agulha durante a coleta. COLETA DE SANGUE Obtenção de sangue: ¨ Punção Venosa ¨ Punção Arterial ¨ Punção de Pele No adulto, o sangue venoso é facilmente obtido de uma veia da fossa antecubital com seringa e agulha ou tubo com vácuo. Na região antecubital, a veia preferida é a cubital mediana, uma vez que é habitualmente grande e bem fixada nos tecido. A agulha é introduzida na veia com bisel voltado para cima. A Punção BAIN, 1997 A Punção - Tradicional BAIN, 1997 A Punção – a vácuo COLETA DE SANGUE PUNÇÃO VENOSA • Sangue venoso que circula da periferia para o centro do sistema circulatório, o coração, é o mais usado em exames laboratoriais. • A coleta é feita com agulhas e s e r i n g a s e s t é r e i s e descartáveis ou por meio de tubos com vácuo adaptados a agulhas estéreis, com ou sem anticoagulantes. COLETA DE SANGUE PUNÇÃO VENOSA • Preferência pelas veias intermediárias cefálica e basílica em adultos e crianças maiores. • Outras opções: veias jugulares, veia femoral, seio sagital superior,etc. GUDER, 1996 COLETA DE SANGUE Veias do Dorso da Mão q Em pacientes obesos, cujo acesso às veias do cotovelo é mais difícil, essas veias da mão são por vezes mais calibrosas. q São extremamente móveis em r e l a ç ã o a o s t e c i d o s circunjacentes, o que dificulta a penetração da agulha em seu interior. q A perfuração é mais dolorosa e a hemostasia mais demorada, geralmente formando hematomas. PUNÇÃO VENOSA COLETA DE SANGUE ANTICOAGULANTES • Quando necessita-se de sangue total ou plasma para algumas análises usam-se anticoagulantes. • Em geral, interferem no mecanismo de coagulação in vitro, inibindo a formação da protrombina ou da trombina. • Os mais usados são: ¨ EDTA (ácido etileno-diamino-tetra-acético) – determinações bioquímicas e hematológicas ¨ Heparina – provas bioquímicas ¨ Oxalatos – provas de coagulação ¨ Citratos – provas de coagulação ¨ Polianetol-sulfonato de sódio – hemoculturas EDTA - anticoagulante de escolha para amostra utilizadas na contagens de glóbulos. Heparina – causa a menor interferência nos testes; Citrato de sódio – utilizado em testes de coagulação sanguínea. Fluoreto – evita a glicólise. Anticoagulantes COLETA DE SANGUE • Tubos com vácuo: ¨ VERMELHO ¨ Sem anticoagulante. ¨ Obtenção de soro para bioquímica e sorologia. ¨ Exemplo de testes: n Creatinina n Glicose n Uréia n Colesterol n Pesquisa e identificação de anticorpos e ou antígenos no soro. COLETA DE SANGUE • Tubos com vácuo: ¨ VERDE ¨ Paredes internas revestidas com heparina. ¨ Produção de uma amostra de sangue total. ¨ Estabilização por até 48 horas. ¨ Testes bioquímicos. COLETA DE SANGUE • Tubos com vácuo: ¨ AZUL ¨ Contém citrato de sódio ¨ Anticoagulante utilizado para a obtenção de plasma para provas de coagulação: n Tempo de Coagulação n Retração de Coágulo n Tempo Parcial de Tromboplastina n Tempo de Protrombina COLETA DE SANGUE • Tubos com vácuo: ¨ AMARELO ¨ Interior do tubo estéril; ¨ Sem anticoagulante. COLETA DE SANGUE • Tubos com vácuo: ¨ CINZA ¨ Tubos para glicemia ¨ Contêm um anticoagulante e um estabilizador, em diferentes versões: n Fluoreto de sódio n oxalato de potássio e fluoreto de sódio n heparina sódica e fluoreto de sódio n heparina lítica e iodoacetato ¨ Ocorre inibição da glicólise para determinação da taxa de glicose sanguínea Componentesdo Sangue Plasma (líquida) 90% de água; 10% de substancias orgânicas e inorgânicas; 0,9% de sais (cloro, sódio, potássio, fosfato,etc) OBS: Substâncias orgânicas ( proteínas, enzimas, colesterol, glicose, etc) Células ou Elementos Figurados (sólida) Hemácias Leucócitos Plaquetas Tipos de Amostra Soro O sangue é coletado sem anticoagulantes. Centrifuga-se à 3000 rpm por 5 minutos para a separação do soro. O soro corresponde à parte líquida, mas não contém fibrinogênio. Tipos de Amostra Plasma O sangue é coletado e colocado em tubo com anticoagulante. Centrifuga-se à 3000 rpm por 5 minutos para a separação do plasma. O plasma corresponde à parte líquida e contém fibrinogênio. • Nunca reencape agulhas; • Deposite na caixa de perfuro- cortantes; • Não elimine junto com o lixo comum; • Esterilize antes de eliminar os materiais. Descarte do material GUDER, 1996 Descarte do material GUDER, 1996 Descarte do material Descarte do material Alterações de amostras - Má coleta - • Amostra de aspecto normal; • Amostra ictérica; • A m o s t r a hemolisada.
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