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Gestão 
eSocial é para todos 
Mantido pela Receita Federal, o eSocial terá o primeiro módulo 
dedicado ao trabalho doméstico. Quando estiver em pleno 
funcionamento, o canal abrangerá todos os tipos de relações 
trabalhistas 
Marli Vitória Ruaro * 
eSocial é o nome do SPED Social, um projeto do governo federal que tem 
como objetivos principais unificar, integrar e padronizar as informações sobre 
os empregadores e seus empregados ou contratados. 
A nova obrigação abrange a todos os contribuintes, desde o empregador 
doméstico até as grandes empresas, contemplando a escrituração digital da 
folha de pagamento, as alterações no contrato de trabalho e nas atividades 
desempenhadas pelo trabalhador, as informações sobre os serviços 
contratados por empreitada ou por intermédio de cooperativas, entre outras. 
Todas as obrigações trabalhistas, previdenciárias e fiscais a respeito de 
qualquer forma de trabalho contratada no Brasil farão parte do eSocial, que 
eliminará uma série de obrigações acessórias, como a GFIP (Guia de 
Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à 
Previdência Social), o CAGED (Cadastro Geral de Empregados e 
Desempregados), a RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), a Guia da 
Previdência Social (GPS) e a DIRF (Declaração do Imposto de Renda Retido 
na Fonte enviada pelas empresas à Receita Federal), entre outras. 
Como parte do eSocial, no começo de junho o Governo Federal lançou um 
portal para atender o empregador doméstico, através do qual é possível 
registrar as informações referentes aos serviços contratados ou realizados a 
partir de junho e recolher, de forma conjunta, as obrigações trabalhistas, 
previdenciárias e fiscais, como FGTS, INSS e Imposto de Renda. 
Para as empresas em geral, a escrituração do eSocial será feita através de 
arquivos digitais, que deverão ser transmitidos ao ambiente nacional utilizando 
a tecnologia de webservice. Os leiautes provisórios destes arquivos, ainda 
pendentes de aprovação, foram divulgados no Portal eSocial do governo 
federal no dia 1º de julho e retirados em seguida, no dia 4 de julho. Em seu 
lugar ficou apenas o comunicado: “Em virtude de inconsistências detectadas no 
conteúdo dos leiautes de arquivos disponibilizados, esses foram retirados. 
Nova versão será divulgada em breve.” 
A divulgação da versão final e oficial dos leiautes do eSocial, quando ocorrer, 
deverá ser feita por meio de portaria interministerial editada pelo MF, MPS e 
MTE. 
De qualquer forma, inconsistências a parte, uma breve análise dos leiautes que 
foram divulgados revela que, de forma semelhante ao que ocorre na NF-e, o 
eSocial também é voltado à eventos (ou fatos) que, neste caso, estão 
vinculados ao empregado e ao empregador. 
O calendário de implantação do eSocial nas empresas, divulgado em eventos 
onde a Receita Federal tem participado, é o seguinte: 
- Empresas tributadas pelo Lucro Real devem efetuar o cadastramento em 
janeiro de 2014 e entregar a folha de pagamento, através do eSocial, em 
março de 2014 
- Empresas tributadas pelo Presumido devem efetuar o cadastramento em 
julho de 2014 e entregar a folha de pagamento, através do eSocial, em 
setembro de 2014 
- As demais empresas devem efetuar o cadastramento em janeiro de 2015 e 
entregar a folha de pagamento, através do eSocial, em março de 2015 
- No exercício de 2014 não haverá mais DIRF Participam do projeto eSocial os 
seguintes órgãos e entidades do governo federal: Caixa Econômica Federal, 
Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, Ministério da Previdência – MPS, 
Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, Secretaria da Receita Federal do 
Brasil – RFB e Ministério do Planejamento. 
Convém acompanhar de perto essa revisão. 
(*) Marli Vitória Ruaro é coordenadora de projetos do sistema de patrimônio da 
Sispro

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