PIM 7 ALUNO WALMIR

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE SEGURANÇA PRIVADA
MAGAZINE LUIZA - MAGALU
PROJETO INTEGRADO MULTISCIPLINAR – VII
2021
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE SEGURANÇA PRIVADA
MAGAZINE LUIZA - MAGALU
PROJETO INTEGRADO MULTISCIPLINAR– VII
2020907 - WALMIR AUGUSTO CAETANO JUNIOR
Projeto integrado multidisciplinar - PIM VII, apresentado a Universidade Paulista como requisito para obtenção de nota no Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Segurança Privada.
Orientador: Fábio Santos
2021
RESUMO
Projeto integrado multidisciplinar VII, que envolve as disciplinas de Segurança do Trabalho, Saúde e Meio Ambiente; Inteligência nas Corporações de Segurança Privada; e Desenvolvimento Sustentável. Objetivo Geral: Demonstrar a importância da segurança privada para o Magazine Luiza. Objetivos Específicos: - Levantar as características e práticas organizacionais do Magazine Luiza; - Aplicar os conhecimentos adquiridos no semestre baseando-se nas disciplinas estudadas; - Fortalecer a visão sistêmica por meio da criação do projeto, observando as vantagens e dificuldades para a implantação do PIM VII. Metodologia: Estudo bibliográfico exploratório. Conclusão: A segurança privada exerce importante função em colher, organizar e analisar informações para elaborar estratégias eficientes de operações de inteligência para a segurança das entidades. 
Palavras - chave: Segurança Privada; Magazine Luiza; Magalu; Segurança do Trabalho.
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	5
2	HISTÓRIA DA EMPRESA	6
2.1	Conduta Ética	7
→	Missão	7
→	Valores	7
→	Nosso Propósito	8
2.2	Estratégia empresarial	8
3	INTELIGÊNCIA NAS CORPORAÇÕES DE SEGURANÇA PRIVADA	10
4	SEGURANÇA DO TRABALHO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE	13
5	DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL	16
6	CONCLUSÃO	18
7	REFERENCIAL TEÓRICO	19
 INTRODUÇÃO
O PIM – Projeto Integrado Multidisciplinar é uma pesquisa que visa a aliar os conceitos estudados nas aulas à prática de mercado. Dessa forma, os alunos desenvolvem tanto experiências práticas como os conhecimentos adquiridos ao longo do curso. Trata-se de um projeto que integra as disicplinas estudadas ao longo do bimestre, à análise de uma empresa. 
Para este trabalho, a pesquisa de campo, com visita in loco, não foi possível, haja visto que o mundo passa por um período de pandemia da COVID-19. Embora, nesse momento, boa parte da população já tenha sido vacinada e se vislumbre a possibilidade de retorno às atividades presenciais de forma habitual, ainda é necessário que se mantenha cuidado e que, o que for possível ser feito virtualmente, o seja feito. 
Este trabalho utiliza como referência os conteúdos das disciplinas de Segurança do Trabalho, Saúde e Meio Ambiente; Inteligência nas Corporações de Segurança Privada; e Desenvolvimento Sustentável, para análise da empresa Magazine Luiza, buscando ressaltar a importância da coleta e análise correta das informações para a implementação de operações de segurança em uma instituição. 
 HISTÓRIA DA EMPRESA
O Magazine Luiza começou como um sonho do casal de vendedores Luiza e Pelegrino Donato, de constituir um comércio que gerasse emprego para toda a família em Franca, interior de São Paulo.
Para escolher um novo nome para a loja de presentes adquirida por eles em 16 de novembro de 1957, os fundadores criaram um concurso cultural numa rádio local, convidando os clientes a participar com sugestões. E, como Luiza era uma vendedora muito popular na cidade, os ouvintes escolheram o seu nome. Assim surgiu o Magazine Luiza. 
Desde a sua criação, o Magazine Luiza tornou-se uma companhia orientada por ciclos de desenvolvimento. O Magalu já viveu o ciclo da expansão pelo interior do Brasil, o ciclo da entrada no mercado de São Paulo e de consolidação como umas das grandes varejistas brasileiras. Atualmente, a empresa atua em um novo ciclo, o da transformação digital. A principal estratégia da Companhia para os próximos cinco anos é a transformação digital. Seu objetivo é transformar o Magazine Luiza, passando de uma empresa de varejo tradicional com uma forte plataforma digital, para uma empresa digital, com pontos físicos e calor humano. 
 Cinco pilares sustentam esse novo ciclo de negócios do Magalu -- crescimento exponencial, entrega mais rápida, superapp, oferta de novas categorias de produtos, principalmente por meio do marketplace, e o Magalu ao seu Serviço (ou Magalu as a Service). O desafio dos mais de 35 000 colaboradores da empresa é fortalecer esses pilares para que o ecossistema digital funcione de forma plena. 
A empresa levou 43 anos para faturar 1 bilhão de reais em suas lojas físicas, origem da empresa. E planeja levar apenas 10 anos para atingir a marca de 1 bilhão de reais em faturamento em no seu e-commerce. E relâmpagos 2 anos para atingir esse mesmo valor com a operação de marketplace que, em dezembro de 2019, reunia 15 000 sellers, indústrias e varejistas dos mais diversos tamanhos, origens e especialidades. 
A empresa atua com 1 113 lojas físicas, distribuídas por 819 cidades, de 21 estados. Essas lojas vêm se transformando em centros avançados de distribuição dos produtos da empresa e de sellers, vendidos online. Para abastecer esses pontos, cinco novos centros de distribuição foram abertos em 2019, totalizando 17 CDs localizados em diferentes regiões do país. 
A logística conta com a Malha Luiza, composta por cerca de 2 500 caminhoneiros e com a Logbee, empresa de tecnologia logística responsável pela distribuição em grandes centros, como São Paulo, Belo Horizonte, Florianópolis, Goiânia, Recife e Campinas.  
Embora tenha crescido, o Magazine Luiza se orgulha de manter suas raízes. Sendo uma empresa de valores humanísticos que valoriza os funcionários e clientes. 
 
Conduta Ética
Todas as ações do Magalu propõem-se serem guiadas pela legalidade e pela promoção da sustentabilidade, dos direitos humanos e da diversidade e inclusão. A honestidade e a crença no “ganha-ganha” estão enraizadas na cultura da empresa e, portanto, devem nortear sempre a conduta de toda a equipe, como é explicado no Código de Conduta da empresa bem como em outros estatutos disponíveis no site. 
Todos os que fazem parte da empresa, assumem em sua contratação, o compromisso de atuar de forma responsável e ética de forma a contribuir com a manutenção da boa reputação do Magalu. Ao ser contratado, o colaborador deve ler, e compreender as regras de conduta da empresa; sua visão, missão, valores e propósito devem ficar claros e devem nortear as ações de todas as pessoas da equipe, a saber: 
· Visão
Ser o grupo mais inovador do varejo nacional, oferecendo diversas linhas de produtos e serviços para a família brasileira. Estar presente onde, quando e como o cliente desejar, seja em lojas físicas, virtuais ou online. Encantar sempre o cliente com o melhor time do varejo, um atendimento diferenciado e preços competitivos.
· Missão
Ser uma empresa competitiva, inovadora e ousada, que visa sempre o bem-estar comum.
· Valores 
Gente que Gosta de Gente: Trabalhamos de forma colaborativa, com transparência, humildade e respeito. Temos energia positiva e comemoramos resultados.
Mão na Massa: Fazemos acontecer e trabalhamos duro, sem medo de errar.
Simplicidade e Inovação: Estamos em constante aprendizado, sempre exercendo autonomia com responsabilidade.
Cliente em 1º Lugar: Colocamos o cliente no centro das decisões e temos paixão por servir.
Atitude de Dono: Fazemos mais com menos e pensamos na empresa como um todo.
· Nosso Propósito
· Levar ao acesso de muitos o que é privilégio de poucos.
Estratégia empresarial
A empresa busca ser cada vez mais digital, passando a crescer, ganhar participação de mercado e melhorar a sua eficiência operacional no comércio digital. O Magalu tem investido em projetos estratégicos que fazem parte da transformação digital, e que deverão melhorar seu modelo de negócios e aumentar a rentabilidade.O objetivo é transformar o Magalu em uma empresa digital com pontos físicos, seguindo cinco pelares estabelecidos para isso:
1. Inclusão digital – Trazer ao acesso de muitos o que é privilégio de poucos, por meio de produtos conectados. Convidar e ensinar o consumidor a se digitalizar. Os vendedores atuam como agentes desta mudança, oferecendo orientações para os clientes utilizarem melhor seus produtos de tecnologia inteligente. A baixa penetração desses produtos de tecnologia no mercado oferece uma oportunidade para nos tornarmos uma referência nessas categorias. Outro vetor importante para a inclusão digital é que a população está cada vez mais conectada (atualmente 50% dos brasileiros já possuem acesso às redes sociais).
2. Digitalização das lojas físicas – Revolucionar a experiência de compra nas lojas é a melhor maneira de perpetuar a importância do contato físico, portanto reduzir a fricção no processo de venda é mandatório. Com a implementação dos projetos do Mobile Vendas, Mobile Montador e Mobile Estoquista, o Magazine Luiza espera ganhar em produtividade e a equipe de loja em autonomia e aumento do volume de vendas, enquanto o cliente ganha tempo e uma experiência mais agradável no processo de compra.
a. Mobile Vendas: Em 2015, 180 lojas foram habilitadas e treinadas para efetuarem vendas utilizando smartphones. Em 2016, esperamos implementar esse sistema em todas as lojas convencionais, proporcionando uma experiência de compra mais rápida e amigável para os nossos clientes. Estamos também disponibilizando nas lojas acesso gratuito à internet sem fio (wi-fi), contribuindo cada vez mais para a inclusão digital dos clientes.
b. Mobile Montador: O serviço de montagem também passou por este processo de digitalização. Com o projeto, as rotas de montagem de móveis ficaram mais rápidas. A ferramenta também elimina atividades administrativas nas centrais de montagem, que podem focar cada vez mais na excelência do atendimento ao cliente.
c. Mobile Estoquista: Outro projeto que visa aumento de produtividade e ganho de eficiência é o Mobile Estoquista. O projeto visa, principalmente, melhorar a jornada de compra do cliente, reduzindo o tempo de espera dentro das lojas para retirar seu produto comprado.
3. Multicanalidade – Em 2015, aumentamos o sortimento e a malha de distribuição multicanal. Isso significa colocar à disposição das lojas físicas todo o sortimento disponível no e-commerce, e que mais da metade das vendas online da Companhia já são distribuídas pelo CD mais próximo do cliente (Entrega Multicanal). Durante o ano de 2015 consolidamos as malhas de distribuição, fortalecendo desta forma nossa estratégia de entrega multicanal, onde os veículos responsáveis pelo transporte são compartilhados para entrega de produtos comprados em nossas lojas físicas e/ou para compras realizadas em nosso site de e-commerce. Esta otimização trouxe uma redução de custos de frete adicional para a Companhia. Vamos continuar investindo na ampliação da multicanalidade de forma a utilizar nossas 786 lojas para oferecer mais conveniência aos clientes e reduzir os prazos e custos de entrega.
4. Transformar o site em uma plataforma digital – Esta transformação consiste em passar a vender produtos de outros varejistas, distribuidores ou até mesmo de canais de venda direta de indústrias no modelo marketplace. Esta estratégia tem o potencial de aumentar o mix de produtos vendidos em até 10x ao longo dos próximos anos. A implantação da nova plataforma de marketplace, prevista para o primeiro trimestre de 2016, terá como seu primeiro parceiro a Época Cosméticos, subsidiária integral do Magazine Luiza e a segunda maior player online neste segmento no Brasil.
5. Cultura Digital – A cultura da Companhia sempre valorizou velocidade, inovação e pessoas em primeiro lugar. Cada vez mais estamos incentivando os nossos colaboradores a se digitalizarem e usarem as redes sociais e os aplicativos para se comunicarem com os nossos clientes e com as nossas lojas. O Luizalabs é um exemplo disso. Criado em 2014, o Luizalabs tem como objetivo trazer inovação para os canais de vendas. Entre os produtos desenvolvidos pelo Luizalabs estão: (i) o novo aplicativo para os clientes do Magazine Luiza com acesso móvel (smartphones, tablets), (ii) o Mobile Vendas, Mobile Montador e o Mobile Estoquista, (iii) a adoção do Big Data (sistema personalizado de recomendação de produtos), (iv) entrega Multicanal, e (v) a venda dos produtos do site nas lojas físicas. No Luizalabs, trabalhavam, ao final de 2015, 75 engenheiros de software nas cidades de São Paulo e Franca. O perfil dos desenvolvedores do Luizalabs foi definido de acordo com os princípios da colaboração, da produtividade e da visão integrada (MAGALU, 2021).
INTELIGÊNCIA NAS CORPORAÇÕES DE SEGURANÇA PRIVADA
Desde os tempos mais antigos, a segurança faz parte das necessidades básicas do ser humano. Inicialmente, os seres humanos necessitavam proteger-se de animais ou de outros grupos humanos que atacavam sua família. 
Posteriormente, quando o homem passa a ser sedentário e acontece a produção e acumulação de bens, e até os dias atuais, continua a haver a necessidade de segurança da família, mas, agora também se tornava necessária a proteção os bens patrimoniais e, atualmente, de bens intangíveis, como as informações e imagem de uma dada empresa. 
Assim, a atividade de inteligência tornou-se um elemento estratégico. 
A Inteligência não tem poder de polícia, usa-se o cérebro para avaliar a informação. Esta pode ser classificada de diversas maneiras, tais como: informação militar, tática, geral, diplomática, política, econômica, social, biográfica, científica, tecnológica e informação sobre comunicações e transportes. O seu processo envolve as seguintes fases: necessidade de conhecimento; coleta de dados na imprensa ou outros similares, incluindo coleta de dados não disponíveis; processamento dos dados; disseminação do conhecimento ao usuário, para a tomada de decisão. A atividade deve ser centralizada e seu quadro de profissionais deve ser preenchido por pessoas íntegras e com bons propósitos. (ARAÚJO, 2004, p. 204).
Portanto, a Atividade de Inteligência é o exercício permanente de ações especializadas orientadas para a obtenção de dados; produção e difusão de Conhecimentos, com o objetivo de assessorar autoridades governamentais nos respectivos níveis e áreas de atribuição, para o planejamento, a execução e o acompanhamento de políticas de Estado (ou de qualquer decisão em uma organização), abrangendo, também, a proteção de dados, conhecimentos, áreas, pessoas e meios de interesse da sociedade e do Estado (e de cada organização).(CASTELO BRANCO, 2013, p. 45)
A transformação da atividade de inteligência em uma profissão é um fenômeno muito recente, associado ao processo de evolução de uma economia baseada no conhecimento de alcance potencialmente global. 
As operações de inteligência, segundo Gonçalves (2009, p.63) é “um conjunto de ações técnicas destinadas à busca do dado negado”. Ao passo que Almeida Neto (2009, p.59) define as operações de inteligência como “um instrumento auxiliar da inteligência em sentido estrito e da contrainteligência para a realização da busca de dados negados ou indisponíveis e, em certas situações, para neutralização de ações adversas”.
Antes, porém, de realizar operações de inteligência, é preciso coletar informações e, de posse delas, relacionar logicamente os elementos, visando a produzir o conhecimento de inteligência. Ou seja, é preciso realizar a análise dos dados produzidos, buscando uma compreensão sistêmica e holística da empresa para então se proporem atividades de inteligência. 
Segundo Marcondes (2016), na segurança privada os serviços de inteligência são caracterizados como a atividade especializada direcionada para a identificação, acompanhamento e avaliação de riscos potenciais ou ameaças reais, assim como, os dados e informações que contribuem para o exercício da segurança privada.
No caso das lojas físicas do Magazine Luiza (Magalu),há a necessidade de sistemas de vigilância com monitoramento por câmera assim como de vigilantes que buscam assegurar a proteção tanto dos bens da loja como das pessoas que ali trabalham e dos clientes.
No Brasil, os agentes de segurança autorizados a atuar oficialmente no setor da segurança privada são designados “vigilantes”, que “são os profissionais capacitados pelos cursos de formação, empregados das empresas especializadas e das que possuem serviço orgânico de segurança, registrados no Departamento da Polícia Federal – DPF, responsáveis pela execução das atividades de segurança privada”.
Atualmente, o Magalu tem atuado de forma a se tornar cada vez mais uma empresa digital. Assim diversas compras e vendas são realizadas virtualmente e muitas informações são trafegadas pelo site e aplicativos da empresa. Dessa forma, o site da empresa possui uma seção destinada a orientar os usuários sobre a segurança das informações passadas ao Magalu. Segundo o site:
O Magalu preza pela segurança dos seus dados, pelo respeito a sua privacidade e pela transparência com você e, por isso, dedicamos este documento para explicar como os seus dados pessoais serão tratados pelo Magalu e quais são as medidas que aplicamos para mantê-los seguros (https://especiais.magazineluiza.com.br/politica-de-privacidade/).
As informações dos usuários nos sistemas operacionais do Magalu são protegidas, e os acessos às informações são realizados somente mediante autorização do responsável pela informação e são restritos a pessoas autorizadas. 
Há uma política de segurança orientada e direcionada da instituição com a conscientização dos colaboradores sobre o que se espera deles em termos de segurança da informação do cliente. Todos os colaboradores precisam estar cientes dos cuidados que devem tomam com os dados dos clientes e suas responsabilidades em protegê-los (MARCONDES, 2020).
Para Rosa (2014), a capacitação dos profissionais da segurança privada deve ser periódica, e necessita ser realizadas simulações das situações de riscos, os treinamentos devem envolver a realidade estrutural da unidade, levando em consideração a estrutura, instalações e localidade. Desta maneira será assegurada agilidade e presteza caso haja algum imprevisto.
O papel do Gestor de Segurança Privada dentro de uma organização pode ser estratégico, tático ou operacional, cabe a ele a missão de conhecer, transmitir e adequar a cultura da empresa às atividades de segurança. Sempre com foco na redução da probabilidade de materialização dos riscos, tendo como importantes bases os recursos humanos, tecnológicos e organizacionais disponíveis. Assim, cabe ao gestor pensar as informações coletadas sobre a empresa, a região onde está, realizar a análise dos dados obtidos e pensar operações de inteligência. 
Em Inhumas, uma estratégia que teve que ser adotada pela loja Magazine Luiza foi a implantação de barras de ferro próximas à porta, para evitar que assaltantes entrassem com seus carros à noite, destruindo as portas, como estava sendo costume na cidade. 
Imagem 1 – Magazine Luiza Unidade Inhumas
SEGURANÇA DO TRABALHO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE
Saúde e segurança no trabalho objetiva o cuidado como trabalhador, evitando riscos à sua saúde e promovendo um ambiente adequado que evite acidentes. Como explica Araújo (2013), o trabalho pode gerar doenças e a compreensão de seu mecanismo pode fazer com que sejam evitadas. E, de acordo com Ferreira, o risco está presente em toda circunstância que prenuncia mal a alguém ou alguma coisa. No ambiente de trabalho há tanto a possibilidade mal à saúde física e mental das pessoas bem como o risco de um acidente no próprio local em consequência de sua estrutura ou do trabalho realizado, assim como fora do local de trabalho, mas em decorrência dele. 
No ambiente do Magalu se visa a um estilo de vida saudável, elevando o engajamento dos funcionários, buscando contribuir para a criação de uma energia positiva no ambiente de trabalho e fortalecendo os vínculos sociais. 
No sentido de promover um ambiente saudável, o Magalu, como afirma Frederico Trajano, seu atual CEO, a empresa tem uma cultura forte de pertencimento. Ainda segundo o CEO, a rede de comunicação clara e transparente com todos favorece essa cultura de pertencimento e isso, somado ao plano de carreira e de capacitação, fazem com que os funcionários se envolvam com a empresa em diferentes momentos, como:
•    Reunião matinal: todos os dias, antes da abertura de cada uma das lojas, são realizadas reuniões de alinhamento para busca dos resultados. É feito um resumo do dia anterior e são combinadas as estratégias e metas para o dia. Todos têm o direito de fazer propostas e manifestar seus sentimentos. A reunião dura no máximo 20 minutos
•    Rito de comunhão semanal: às segundas-feiras pela manhã, em todas as unidades, os colaboradores fazem apresentações para alinhar questões práticas
•    Conselho de funcionários: toda loja tem um conselho e qualquer funcionário pode integrá-lo. Esse grupo ajuda, por exemplo, a garantir que as reformas das unidades saiam sem erros e sem retrabalho
•    Seminário semestral de posicionamento estratégico: os líderes da empresa participam do seminário para apresentar e reconhecer as conquistas dos últimos meses e preparar a equipe para as metas da empresa
•    Disque-Presidência:  aberto a todos, permite ao colaborador denunciar práticas de má-fé e de lesão ao patrimônio da empresa. O sigilo é garantido, e a pessoa não sofre pena ou retaliação por fazer a denúncia
•    TV Luiza:  exibe um programa semanal, ao vivo, antes da abertura das lojas. Os protagonistas são os próprios colaboradores, que contam suas experiências e seus exemplos para obter bons resultados
•    Portal Luiza: registra, em média, 2 milhões de acessos à página inicial por mês. Atualizado ao longo do dia, é a principal fonte (via intranet) de notícias e procedimentos que auxiliam o colaborador no desempenho de suas funções. Nele, o profissional também participa de fóruns e enquetes
•    Rádio Luiza: sua programação, orientada por pesquisa de satisfação entre colaboradores, é executada nas lojas e centros de distribuição durante todo o período de trabalho. Como é ouvida também por clientes, traz ofertas e promoções, mensagens sobre qualidade de vida, boa alimentação etc. (SBV, 2016).
Desde 2020, o mundo vive um período avassalador da pandemia da COVID – 19, embora os estragos causados tenham se firmado fortemente na economia, assim como na saúde, durante a crise, o grupo Magalu não demitiu nenhum dos 38 mil funcionários e quem não trabalha no e-commerce ou nos centros de distribuição permaneceu em casa. Segundo Luiza Trajano, que se diz “muito orgulhosa” com o resultado da pesquisa, é preciso manter empregos e também a calma. “Primeiro se faz o necessário, depois o possível e de repente você estará fazendo o impossível. Ninguém sabe como será, a gente só sabe que será diferente.” (GRILO, 2020).
Outro aspecto referente à segurança e saúde dos trabalhadores da empresa, refere-se a se ouvir os empregados nessas questões. Os empregadores que consultam seus funcionários sobre questões de saúde e segurança envolvem toda a organização em uma cultura de saúde e segurança. Tanto em termos humanos quanto financeiros, isso beneficia a todos. No caso do Magalu, isso é feito por meio da CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, formada por representantes do empregador e do empregado e pelo Comitê de Pessoas e Cultura Organizacional que é responsável pelas diretrizesd e valores e padrões éticos e legais, bem como estutos e regulamentos (MAGAZINE LUIZA, 2021). 
Os procedimentos para lidar com possíveis riscos a saúde do colaborador devem ser claros e concisos. Segundo Milano (2007) é dever do empregador garantir que as informações estejam prontamente disponíveis e que seja fornecido treinamento para garantir a prevenção do assédio moral e do assédio no local de trabalho. As reclamações devem ser tratadas com sensibilidade, justiça, seriedade e rapidez. Isso é possível por meiodos canais de comunicação da emrpesa Magalu, bem como é possível ter conhecimento dos regimentos por meio do site da empresa. 
De acordo com a missão, os valores, a visão e o propósito da empresa, expostos no seu site, o Magalu se enquandra em uma administração voltada à Teoria das Relações Humanas, em que as pessoas são o maior valor da emrpesa. Nesse sentido, o Magalu atua de forma a prevenir acidentes e garantir o bem-estar dos funcionários. Porém, não se trata de afirmar categoricamente que a empresa é sempre muito responsável e preocupada cem por cento do tempo com isso. Em pesquisa rápida no Google, é possível encontrar casos de processos judiciais sendo movidos por empregados contra o Magalu por acidentes de trabalho ou em decorrência dele. 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Atualmente, o tema do desenvolvimento sustentável tornou-se visível e muito se encontra sobre o assunto na internet assim como muitas empresas passaram a atuar de forma sustentável, isto é, passaram a adotar estratégias que garantam a preservação da natureza, menos poluição e a busca por colaborar com projetos de cunho ambiental. Isso tanto em função da legislação que cobra esse posicionamento sustentável, como pela pressão dos consumidores e pela atratividade comercial que se consegue ao se afirmar ser uma entidade sustentável (SOUSA; RIBEIRO, 2013).
Segundo a Resolução CONAMA 237 de 1997, as empresas sem licença ambiental estão sujeitas a processos judiciais e perdas financeiras por falta de documentos e até embargos. A licença ambiental é uma obrigação legal a que estão sujeitas todas as empresas ou atividades que utilizem recursos naturais ou que, porventura, possam causar algum tipo de poluição ou degradação do meio ambiente. 
O licenciamento ambiental tem força de lei. Tornou-se obrigatório em todo o território nacional em 1981, com a criação da Política Nacional de Meio Ambiente.
Por meio da Lei Federal 6.938/81 as atividades efetiva ou potencialmente poluidoras não podem funcionar sem o devido licenciamento. As que funcionam sem a licença estão sujeitas a sanções, incluindo as punições da Lei de Crimes Ambientais (BRASIL, 1981).
 Dessa forma, é necessário que a empresa cumpra as leis ambientais, pois além de ser um fator determinante para o sucesso do negócio, os clientes estão cada vez mais críticos para as questões de sustentabilidade, optando por instituições que tenham envolvimento com o tema. 
No Magalu, como mostrado em seu site, a empresa busca parceria com fornecedores que respeitam as legislações ambientais e aos direitos humanos. Também se faz a gestão do impacto ambiental por meio da implementação de políticas e processos para garantir o cumprimento das legislações de meio ambiente e promover a cultura de gestão sustentável das operações. Além disso, a empresa realiza:
Gestão de resíduos sólidos e recicláveis: implementação de programa que atenda à Política Nacional de Resíduos Sólidos internamente, por meio da criação de um modelo inovador na gestão de resíduos recicláveis. Emissões de carbono, eficiência enérgica e uso responsável dos recursos naturais: estabelecimento de metodologia de gerenciamento de emissões de carbono para formulação de objetivos e metas, além de conscientização dos colaboradores sobre a importância das questões ambientais.
Direcionando seus esforços para evitar poluição, eliminar desvios de processo, reduzir o desperdício, controlar e gerenciar resíduos por meio do aperfeiçoamento contínuo das nossas ações, sempre tendo por objetivo a redução e a conservação de recursos e energia. E os resultados dos projetos ambientais são divulgados anualmente no Relatório Anual e de Sustentabilidade do Magalu. 
CONCLUSÃO
Este trabalho cumpriu seu objetivo de proporcionar a ampliação do conhecimento do aluno por meio da integração dos conteúdos estudados nas disciplinas do bimestre à pesquisa prática acerca desses temas em relação a uma empresa real, aliando prática e teoria.
Ao longo do trabalho foi possível compreender aspectos históricos da atividade de inteligência, percebendo que a coleta de informações, sua análise são fundamentais para que as operações de inteligência sejam bem aplicadas para garantir a segurança, como no caso do Magalu de Inhumas que pôs barras de ferro na porta da loja para evitar que fossem arrombadas, prática que vinha sendo comum na cidade. 
 Em Saúde do Trabalho, Saúde e Meio Ambiente houve o entendimento de conceitos e possibilitam às empresas diminuir ou eliminar riscos de ocorrências de acidentes de trabalho. Em relação ao Magalu, as informações obtidas apontaram para uma prática de escuta atenta dos funcionários, buscando garantir uma cultura de segurança. 
Os conceitos estudados na disciplina Desenvolvimento Sustentável permitiram analisar a aplicação da legislação ambiental pelo Magalu e sua busca por alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável exigidos por lei e que fazem parte de uma meta das nações para uma vida com mais equilíbrio com a natureza. 
REFERENCIAL TEÓRICO
BRASIL. LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm Acesso em: 13 Ago 2021.
FERNANDES, Eda. Qualidade de vida no trabalho: como medir para melhorar. 2. ed. Salvador: Casa da Qualidade, 2006.
FLOR, Rita de Cássia. Doenças ocupacionais. Apostila do Curso Técnico em Segurança do Trabalho do Centro Federal de Ensino tecnológico de Santa Catarina. Florianópolis, 2009.63p
GRILO, Fernanda. Engajamento social do Magalu – e Luiza Helena Trajano – faz empresa ter a melhor imagem entre consumidores na pandemia. 2020. Disponível em https://glamurama.uol.com.br/notas/engajamento-social-do-magalu-e-sua-presidente-luiza-helena-trajano-faz-empresa-ter-a-melhor-imagem-entre-consumidores-na-pandemia/ Acesso em: 09 Ago 2021.
MAGALU. Sustantebilidade. Disponível em https://ri.magazineluiza.com.br/ShowCanal/Sustentabilidade?=hNCv6vApqpAL+OXvnL9M7A== Acesso em: 09 Ago 2021.
MAGALU. Quem somos. Disponível em https://ri.magazineluiza.com.br/ShowCanal/Quem-Somos?=urUqu4hANldyCLgMRgOsTw== Acesso em: 09 Ago 2021.
MIRANDA C.R.; DIAS C.R. PPRA/PCMSO: auditoria, inspeção do trabalho e controle social. Cad. Saúde Pública, 2004.
SBVC – SOCIEDADE BRASILEIRA DE VEREJO E CONSUMO. 8 maneiras de mobilizar a equipe. 2016. Disponível em https://sbvc.com.br/8-maneiras-equipe/ Acesso em: 09 Ago 2021.
SOUSA M.T.S.; RIBEIRO H.C.M. Sustentabilidade Ambiental: uma Meta-análise da Produção Brasileira em Periódicos de Administração. RAC, Rio de Janeiro, v. 17, n. 3, art. 6, pp. 368-396, Maio/Jun. 2013. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rac/a/Bjdm8Ncw8mkp8scyH7bdKKc/?lang=pt&format=pdf Acesso em: 09 Ago 2021.
VGR. O licenciamento ambiental é aplicável a todas empresas que tratam resíduos? 2020. Disponível em: https://www.vgresiduos.com.br/blog/o-licenciamento-ambiental-e-aplicavel-a-todas-empresas-que-tratam-residuos/ Acesso em: 20 de Ago 2021.