Buscar

PROJETO DE TCC -Ultima e Versâo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS – UFAM
INSTITUTO DE NATUREZA E CULTURA – INC
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLOGIA E QUÍMICA
BRENDA BARBOSA DE MELO
PROJETO PERI: APLICAÇÕES DA PESQUISA PARA O ENSINO DE CIENCIAS
Benjamin Constant -AM
2018
BRENDA BARBOSA DE MELO
PROJETO PERI: APLICAÇÕES DA PESQUISA PARA O ENSINO DE CIENCIAS
Projeto de Pesquisa apresentado ao curso de Licenciatura em Ciências: Biologia e Química, da Universidade Federal do Amazonas – UFAM do Instituto de Natureza e Cultura – INC, como requisito para obtenção de nota parcial na disciplina de Orientação ao TCC.
Orientadora: Tatyanna Mariúcha de Araújo Pantoja
Coorientadora: Lisandra Vieira Rosas
Benjamin Constant – AM
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÂO	3
1.	JUSTIFICATIVA	6
2.	OBJETIVOS	7
2.1 Objetivo Geral	7
2.2	Objetivo Específico	7
3.	FUNDAMENTAÇÃO TEORICA	8
4. PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS	13
4.1 Área de estudo	13
4.2 Público Alvo	13
4.3 Tipo de Pesquisa	13
4.4. Procedimentos	13
4.4.1 Primeira Etapa	13
4.4.2 Segunda Etapa	13
4.4.3 Terceira Etapa	14
4.4.4 Jogos	14
4.4.5 Questionário Final	15
4.4.6 Tratamento, análise e finalidade dos dados	15
5.RESULTADOS ESPERADOS	16
6.CRONOGRAMA DE ATIVIDADES	17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	18
APÊNDICES	20
INTRODUÇÃO
O presente trabalho vem com o escopo de relacionar o ensino e a pesquisa – de modo que o aluno tenha uma percepção diversificada sobre o que é a pesquisa, além de práticas atreladas a aulas de ciências – aqui precisamente, para alunos do Ensino Fundamental, por meio de interação com o projeto PERI Amigos Sentinela.
O projeto PERI teve início no município de Benjamin Constant em convênio com estudantes da rede pública de ensino, discentes, docentes e técnicos do Instituto de Natureza e Cultura/UFAM, a Universidade de Los Andes e Reserva Natural Palmari e teve como objetivo proteger as ariranhas (Pteronura brasiliensis) através da participação das crianças em ações de monitoramento do habitat e promoção de uma futura recuperação e cuidado com o igarapé Esperança.
Haja vista que o ensino de ciências pode abranger vários temas ligados a questões ambientais a Educação Ambiental vem a ser, portanto, a ponte para integrar o Ensino de Ciências e o projeto PERI, de forma que as ações de pesquisa do projeto, assim como práticas relacionadas à sua temática, surjam como proposta para auxiliar aulas de ciências e práticas de pesquisas de campo. Usando ainda didáticas diferenciadas que contribuam com o aprendizado dos alunos a partir da aplicação de palestras, oficinas, produção de desenhos e jogos que auxiliem no processo de ensino e de aprendizagem mediante o tema proposto. Além de sua participação na pesquisa propriamente dita relacionada ao Projeto Peri.
O desenvolvimento das sociedades depende da escolarização de cidadãos, e estes devem ser críticos, autônomos e reflexivos; devem ter capacidade de tratar adequadamente as informações e saber integrar o saber, o saber fazer e o ser, além de ter uma visão holística do mundo (SILVIA&FARIAS, 2009). Além disso, destacamos o alcance promovido por esta escolarização, no que tange à realidade com a qual a sociedade deve estar preocupada, ou seja, uma visão voltada para o ambiente e os impactos nele causados pela ação antrópica.
Levando em consideração o trabalho investigativo desenvolvido pelo Projeto PERI Amigos sentinela, resolveu-se integrar suas atividades com aulas de ciências para alunos da escola municipal professora Graziela Correa de Oliveira e, por meio desta proposta, investigar o efeito da interação pesquisa-ensino que se pretende realizar.
Adicionalmente, e como implicações do estudo, pretende-se ainda, sensibilizar os discentes a respeito da conservação das ariranhas e do Igarapé Esperança.
1. JUSTIFICATIVA
Utilizando como base o projeto Peri, e no intuito de relacionar suas ações com o ensino de Ciências para estudantes do Ensino Fundamental do Município de Benjamin Constant- AM, propõe-se a realização de atividades que ressaltem a interação entre pesquisa e ensino.
Pode-se perceber a oportunidade de atrelar o projeto às aulas de ciências naturais na Escola Municipal Professora Graziela de Oliveira, levando-se em consideração que parte do igarapé Esperança se encontra em suas proximidades, portanto, o Igarapé consiste num sujeito do cotidiano dos alunos, fazendo parte de sua trajetória todos os dias a caminho da escola.
 Diante da importância dos vínculos estabelecidos dentro dos aspectos ambiental e social com os alunos, pode-se intervir apresentando informações e dados que apresentam pontos positivos de proteger e manter as ariranhas e seu habitat, por meio da sensibilização destes discentes perante a importância do igarapé para reprodução de vida da espécie estudada no Projeto Peri. Portanto, a interação entre a sala de aula e o campo, dentro de um tema do cotidiano local, surge como proposta inovadora – tendo em vista que se propõe a possibilitar aos docentes a prática da pesquisa implementada em sala de aula – e ainda transformadora de vivência e de realidade, dando dimensões que pouco são agregadas no Ensino de Ciências localmente. 
2. OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral 
· Estudar o processo de interação pesquisa-ensino em aulas de Ciências para alunos do 6º e 7º ano.
2.2 Objetivo Específico 
· Verificar o impacto de ações pesquisa-ensino nas aulas de Ciências Naturais para alunos de 6° e 7° Ano; 
· Fornecer dados ao Projeto PERI por meio da sistematização das informações de cunho investigativo obtidas no processo.
3. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
DISCUTINDO CONCEITOS AMBIENTAIS NAS AULAS DE CIÊNCIAS NATURAIS 
Uma vez que as propostas de educação científica podem se tornar mais significativas à medida que aproximamos o ensino e a aprendizagem de ciências das características do fazer científico, o significado de ciências abrange procurar explicações provenientes de observação, interpretações dos fatos tornando tudo um processo social. (TRIVELATO&SILVA, 2011)
Inúmeras perguntas devem ser feitas quando se trata de ensino de ciências como por exemplo: Como ensinar? As dimensões da sala de aula são suficientes? Colocando como ênfase bifurcações como: usar ou não usar práticas de campo para o ensino dessa disciplina – levando em consideração o papel do professor de Ciências Naturais que a desenvolve – poderemos incentivar alunos e professores a participar efetivamente de projetos relacionados ao meio ambiente promovendo ações coletivas locais que auxiliem e contribuam para com o ensino como um todo.
Experimentações básicas desenvolvidas no Ensino de Ciências são ferramentas fundamentais para a geração de conhecimentos. Nesse caso a pesquisa é um recurso de integração do processo de ensino-aprendizagem, quando são propostas fontes diversas através das idas a campo, dinâmicas, oficinas que não se prendam à zona de conforto da sala de aula.
De acordo com Ignasi Oró (1999), o contato com a realidade vem a ser um elemento fundamental e necessário para o aprendizado de ciências. Neste sentido, ações como estudar o que acontece, anotar, discutir, comparar fatos semelhantes, acompanhar processos, propiciam a construção da aprendizagem por meio de experiências concretas que se estabelecem entre o objeto de estudo e o observador e neste caso em especial, integrando ainda o ambiente nesta relação. 
Dentro dessa perspectiva, suscitar nos alunos o interesse por questões ambientais atreladas à sua realidade traz grandes possibilidades de cunho investigativo para o professor e o aluno, visando ambas capacidades de perceber as dimensões que existem fora da sala de aula.
Diante dessas constatações, acredita-se que uma condição para a introdução da pesquisa como princípio educativo é a utilização de modalidades didáticas eficazes que possam ser capazes de estimular os alunos na busca por conhecimento. (KRASILCHIK, 2015)
Atividades envolvendo prática de campo são deixadas de lado pelos professores, muitas vezes pelo empecilho colocado na preparação doprofessor em realizar algo fora das dimensões da sala de aula, além de condições impostas pelas escolas que desestimulam o profissional de executar práticas de campo. Ainda sim pode-se afirmar, com base em outros projetos, que a realização de práticas de pesquisa é determinante quando estas práticas estão vinculadas a conteúdos programáticos da matriz escolar, oportunizando aos estudantes ampliar seu campo de conhecimento. 
Em aulas de ciências, presume-se que haja uma participação ativa do aluno no processo de aprendizagem; elas podem ser utilizadas para exploração do ambiente que, neste caso, servirá como prática de campo para a sistematização ou comunicação dos conhecimentos sobre o conteúdo específico ministrado no Ensino de Ciências.
Segundo Carvalho (1998), organizar maneiras diversificadas que produzam conhecimento e integrá-las em diferentes fenômenos, pode ampliar a visão de forma específica e fracionada deste conhecimento, levando à compreensão, complexidades e dependências das ocorrências que acontecem na natureza e na vida como um todo.
Neste caso, conhecer e observar questões ambientais que estão ligadas ao cotidiano que possam ser inseridas em aulas de ciências como práticas ambientais, trará novos olhares para o estudante tentado buscar a formação de um sujeito ecológico, por meio do conhecimento e estudo de espécies de animais locais que têm uma interrelação com o homem.
PROJETO PERI E AS AULAS DE CIÊNCIAS 
O trabalho traz o foco para a proteção das Ariranhas e as ações antrópicas em relação à espécie e ao habitat em que as mesmas vivem.
Por meio de trabalhos já executados por (Zimmermann,1980), (Carvalho, 2009), (Houaiss&Villar, 2001) e (Duplaix, 1980; Foster-Turley et al. 1990; Carter e Rosas, 1987), pode-se afirmar que até chegar ao nome atual da espécie ariranhas (Pteronura brasiliensis) que é derivado da língua tupi “ari’rana” que unidas significa “ir para frente com rapidez”, houve nomes como “arerã”, porém foi no século XIX, precisamente em 1847, que recebeu o nome de ariranha. Esse animal é um mamífero semi-aquático carnívoro, da família dos mustelídeos. Nos anos 70 sofreu com a caça que priorizava a comercialização da sua pele o que acarretou uma grande redução da sua população em áreas de endemismo da espécie.
As ariranhas possuem caudas achatadas que auxiliam na natação sendo exímios nadadores, patas com dedos intercalados, membranas interdigitais que beneficiam em sua capacidade natatória, orelhas pequenas e arredondadas e o focinho coberto de pelos, sua pelagem é de cor marrom escura com manchas amareladas próximas a áreas do pescoço que podem ser chamados de Mancha gular ou babadouro, características que podem ser levadas em consideração para uma possível identificação do animal propriamente dito. (Duplaix, 1980; Foster-Turley, 1990; Carter e Rosas, 1997; Rosas 2004) (Figura 1). Figura 1: Características físicas da ariranhas 
Fonte: (Areque, 2018)
Essa espécie, da família dos mustelídeos, é conhecida pela população que mora as margens do igarapé Esperança segundo as pesquisas inicias do projeto PERI, sua ocorrência foi detectada principalmente em época de cheia, pelo fácil acesso que buscam para alimentação e com isso, ficam expostas a ações antrópicas diretas e indiretas.
As ariranhas são, do ponto de vista ecológico, fundamentais, pois atuam como controladores de populações de outros organismos, estando diretamente ligadas à manutenção de outros níveis tróficos (Pereira, 2004, Dourojeanni& Pádua, 2001, Reis et al, 2006) e reconhecidas como indicadoras da qualidade do ambiente (Isola, 2000, Barnett et al, 2000; Isola e Benavides, 2001).
A PESQUISA ASSOCIADA ÀS AULAS DE CIÊNCIAS NATURAIS 
Em aulas de Ciências Naturais, os conteúdos programáticos por meio da Educação ambiental buscam questionar as interrelações ecológicas da espécie com o homem, oportunizando a atuação dos estudantes como forma de proteção no âmbito que vem a ser estudado.
Essa atuação dos estudantes exercidas no meio natural proporcionam em uma reflexão de suas atitudes para evitar a degradação pelos impactos que podem causar à espécie e ao habitat, pré-estabelecendo um vínculo científico, cultural e social.
As pesquisas realizadas por meio de atividades como práticas de campo auxiliam estudantes quando a compressão de conceitos abordados em sala de aula, além do contato com o lugar desperta o interesse e a curiosidade, possibilitando ao professor avaliar os resultados de várias maneiras. Quando o aluno se depara com um ambiente diferente das dimensões da sala de aula – substituindo o local comum por um outro ambiente natural onde se podem trabalhar relações entre os seres vivos ali presentes – aí se estabelece um componente essencial para a consolidação do aprendizado.
O estudante tem várias potencialidades e formas de saberes que se desenvolvem à medida que sua capacidade intelectual é explorada. Logo, a competência de melhorar o aprendizado é traduzida por meio de exploração de novos lugares, a partir de ações exploratórias ativas que, quando comparadas a sujeitos passivos, tendem a fortalecer o aprendizado obtendo resultados. (GARDNER, 2000).
Segundo Carbonell (2000) para aulas expositivas são necessários espaços físicos, simbólicos, mentais e afetivos diversificados e estimulantes sendo que aulas fora da classe, em outros espaços da escola, do campo e da cidade, bem aproveitados, que, desta forma, convertem-se em excelentes cenários de aprendizagem. 
Essas atividades no campo oportunizam aos alunos um contato direto com o ambiente, beneficiando através do envolvimento e interação nas situações de realidade, além de estimular a curiosidade para o desenvolvimento de novas pesquisas.
O envolvimento de atividades de campo, requer organização, pois são vários fatores que podem ser compreendidos dentro da construção do conhecimento; o educador deve estar preparado para estabelecer os objetivos de forma sucinta, conhecendo o processo que irá ser compartilhado com os estudantes, os alunos deverão saber que práticas de campo não se caracterizam como lazer, porém consistem em uma forma didática de aprender e conhecer novos lugares (LOPES&ALLAIN 2002).
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) apresentam a “excursão ou estudo do meio” como uma modalidade do procedimento de “busca de informações em fontes variadas” (BRASIL, 1998). Segundo Pegoraro (2003), a utilização de atividades educacionais que interajam com o meio ambiente, são fundamentais desde que as mesmas não configurem apenas cenários comuns, mas que a substituição do ambiente de sala de aula promova ações de qualidade empregadas ao cotidiano.
Na busca por uma didática eficaz para os alunos, nada melhor do estreitar as relações entre o ambiente e as aulas de ciências. Neste sentido a disciplina de ciências naturais promove essa facilidade em transformar atividades de campo em um contato que se propõe a sensibilizar para questões ambientais relacionadas à realidade da região em que vivem. 
Desse modo, pode-se compreender que as práticas de campo atreladas, sequenciadas e bem planejadas, promovem aos estudantes um desenvolvimento crítico como aluno em relação a tudo e a qualquer atividade que seja rotineira dentro do sistema de Ensino.
A demanda por atividades interrelacionadas de ensino e pesquisa no ensino de ciências conduz a presente proposta, que buscará promover uma reflexão a fim de construir próximas ações que contribuam no aprendizado e ampliação de conhecimento dos estudantes do Ensino fundamental, além de transformar as atitudes docentes por meios de práticas de pesquisa, sejam elas de cunho cientifico ou não. Mas que levem aos alunos uma forma dinâmica e prazerosa no ensino de qualquer tema relacionado às ciências naturais e que promova a formação de cidadãos críticos perante as questões ambientais desde as séries iniciais do ensino Fundamental do Ciclo II.
4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
O trabalho será desenvolvido em etapas, divididas entre a sala de aula e as práticas de campo, na seguinte ordem: Questionário, palestra,pesquisa em campo e jogos (métodos de coleta de dados) e produção de mapas conceituais (método de análise de dados). 
4.1 Área de estudo
 O projeto será desenvolvido na Escola Municipal Professora Graziela Corrêa de Oliveira, escola de Ensino Fundamental em Benjamin Constant- AM e trecho do Igarapé Esperança às proximidades da escola (S 04 ͦ 38’05.2 W 070 ͦ 26’07.2) figuras 2 e 3.
Figura 3:B- Igarapé Esperança- Proximidades da escola 
Fonte: (Almeida, 2018)
A
B
Figura 2: A- Escola Municipal Professora Graziela Correa de Oliveira
Fonte: (Almeida, 2018)
1.2 Público Alvo
O projeto será aplicada no 6 e 7°Ano do Ensino Fundamental, em duas salas distintas, ambas no turno matutino.
1.3 Tipo de Pesquisa
Para o desenvolvimento do trabalho que se pretende realizar será utilizada a pesquisa de campo exploratória; à qual se caracteriza pelas investigações em que, além de pesquisa bibliográfica e/ ou documental, se realiza por meio de coleta de dados junto a pessoas, com o recurso de diferentes tipos de pesquisa.
Além da pesquisa exploratória, será realizada também a pesquisa-ação; que se caracteriza através da intervenção de uma problemática social, analisando e anunciando seu objetivo de forma a mobilizar os participantes, construindo novos saberes. 
4.4. Procedimentos 
4.4.1 Questionário Inicial
Inicialmente será aplicado um questionário com 05 (cinco) perguntas abertas sobre as práticas de ensino e pesquisas com os alunos. No qual terão 15 minutos para responder o mesmo. Para que possa obter informações do conhecimento prévio do aluno.
4.4. Palestra: AMIGOS sentinela
Aplicação de palestra com duração de aproximadamente 1h, abordando características gerais das ariranhas como: habitat, alimentação, características físicas e a importância ecológica, para que os estudantes venham a identificar e conhecer a espécie. 
Para a preparação da palestra será utilizado o programa Power point, e será necessária a utilização de notebook e data show. 
4.4.3 Explorando o habitat das ariranhas: Pesquisa de Campo
Será feita uma oficina em campo para que os alunos de ambas as turmas às margens do igarapé Esperança – com a supervisão do professor regente da sala – possam compreender como se dá a busca por evidências diretas (Animal e Vocalização) e indiretas (pegadas, toca, resto de alimentos, arranhaduras nos barrancos) que apontem para a ocorrência de Pteronura brasiliensis, ao longo do trecho do igarapé às proximidades da Escola.
Serão realizadas 3 visitas no ponto para monitoramento da área, em busca da constatação da presença das ariranha utilizando os métodos didáticos (Anotações e discussões e caracterização do meio em contato com os moradores das margens do igarapé). 
Após as idas ao campo os alunos, em sala de aula, farão desenhos para caracterizar o habitat da espécie e juntamente escrever um texto crítico que mostre o próprio conceito deles em relação ao igarapé e como o estado do mesmo influência sobre a espécie. Além disso, tecerão comentários a respeito do processo investigativo realizado.
4.4.4 Jogos
 O jogo didático servirá como avaliação de ensino/aprendizado do aluno. Intitulado “VARAL DAS CARACTERISTICAS”, o jogo convida os alunos a, organizados em dois grupos, brincar de conhecer as características gerais a respeito da espécie de acordo com o que foi dito na palestra aplicada em cada turma. Inicialmente, serão colocadas aleatoriamente em uma bancada características gerais sobre a espécie, os alunos terão que atribuir verdadeiro ou falso ás informações, dispondo-as em um varal. Para tanto terão 03 (três) minutos. Após o término do tempo os alunos comentarão cada característica colocada no determinado varal provocando uma discussão em sala de aula. 
4.4.5 – Montando Ideias (Mapa Conceitual)
Após todos os recursos didáticos utilizados no campo e em sala de aula, proveremos a construção de mapas conceituais, a partir de uma pergunta chave, para com isso analisar o aprendizado dos alunos durante o decorrer da aplicação do projeto.
5.4.6 Tratamento, análise e finalidade dos dados
Os dados obtidos por meio dos desenhos realizados na caracterização do habitat da espécie e a discussão promovida no jogo e respostas aos questionários prévio e mapa conceitual, serão organizados para análise embasando a discussão que será feita com base em literatura pertinente. 
Adicionalmente, e como colocado na introdução, os dados provenientes do monitoramento realizado pelos alunos em campo alimentarão o Projeto PERI, o qual, por sua vez, é parceiro das atividades do Plano de Ação Nacional de Conservação dos Mustelídeos - PAN Mustelídeos.
5.RESULTADOS ESPERADOS
O trabalho busca estabelecer uma ponte entre o ensino e a pesquisa nas aulas de ciências naturais, com estudantes do ensino fundamental; desta forma espera-se oportunizar a integração e experiência de vivenciar as possíveis práticas de campo através do projeto PERI Amigos Sentinela. Além disso, almeja-se que a proposta venha contribuir para com o processo de ensino-aprendizagem de Ciências, contribuindo para a formação de estudantes críticos no campo científico, cultural e social.
6.CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
	Nº
	Descrição
	Março
	Abril 
	Maio 
	Junho
	1
	
QUESTIONÁRIO PRÉVIO
	X
	
	
	
	2
	
PALESTRAS
	
	X
	
	
	3
	
OFICINAS NO CAMPO
	
	X
	
	
	4
	
CARACTERIZAÇÃO DOS DESENHO
	
	X
	
	
	5
	
JOGO
	
	X
	
	
	6
	
MAPA CONCEITUAL
	
	X
	
	
	7
	
ANÁLISE DE DADOS E REDAÇÃO DA MONOGRAFIA
	
	X
	X
	
	8
	
DEFESA 
	
	
	
	X
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARBONELL, J. A aventura de inovar: a mudança na escola. Porto Alegre: Artmed,2000. (Coleção Inovação Pedagógica)
CARTER, S. K.; ROSAS, F. C. W.; COOPER, A. B.; DUARTE, A. C. C. Consumption rate, food preferences and transit time of captive giant otter (Pteronura brasiliensis): implications for the study of wild populations. Aquatic mammals. United Kingdom, v.25, n.2,1999.
.
CARTER, S.K.; ROSAS, F.C. W. Biology and conservation of the giant otter, (Pteronura brasiliensis). Mammal Review, Great Britain. V.27, n.1,1997.
CARVALHO, C.M. O Lavrado da Serra da Lua em Roraima e perspectiva para o estudo da Hipertofauna na região. Revista geográfica acadêmica jun. 2009.
CARVALHO, I. C. M. Em direção ao mundo da vida: interdisciplinaridade e educação ambiental. Brasília: IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, 1998. 
CARVALHO, L. M. A temática ambiental e a escola do 1o grau. São Paulo, 1989.286 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, 1989.
DUPLAIX, N. Observations on the ecology and behavior of the giant tiver otter Pteronura brasiliensisin Suriname. Revue d’Ecologie (Terre Vie), 34: 496-620. 1980.
PEGORARO, J. L. Atividades educativas ao ar livre: um quadro a partir de escolas públicas da região de Campinas e dos usos de área úmida urbana com avifauna conspícua (Minipantanal de Paulínia - SP). São Carlos, 2003.
BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental/ ciências naturais. Brasília: MEC/SEF, 2002.
APÊNDICES
APÊNDICES A
QUESTIONÁRIO PARA OS ALUNOS 
 Nome: ____________________________________________Data: __/__/__
 Serie/ Ano:____________ Turma: ___________Turno:_________________
1- O que você entende ao ouvir a palavra pesquisa?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2- Na sua opinião, é importante o desenvolvimento de pesquisa em aulas de Ciências Naturais? Justifique/Por que?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3- Você conhece ou já ouviu falar em ariranhas? Onde/Como foi?
() Sim Não ( ) Responda.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4- Você acha possível a interrelação ser humano e Ariranha? Justifique/Por que?
( ) Sim Não ( ) Responda.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5- Na sua opinião você acha que o espaço compartilhado pelas ariranhas e o ser humano é benéfico para a espécie? Por que?
( ) Sim Não ( ) Responda.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
21

Continue navegando