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Inserção do Centro cirúrgico no contexto hospitalar Período perioperatório O período perioperatório é formado pelos períodos pré-operatório, transoperatório e pós-operatório (Figura 1.2). Vários autores definem esses períodos e suas subdivisões, com algumas diferenças conceituais. Dessa maneira, considera-se: ● Período pré-operatório mediato: desde o momento que o paciente recebe a notícia de que será submetido ao tratamento cirúrgico até as 24 horas que antecedem a cirurgia. ● Período pré-operatório imediato: compreende as 24 horas imediatamente anteriores à cirurgia. ● Período transoperatório: desde o momento em que o paciente é recebido no CC até sua saída da Sala de Operações (SO). ● Período intraoperatório: do início ao término do procedimento anestésico--cirúrgico, compreendido no período transoperatório. ● Período pós-operatório imediato: compreende as primeiras 24 horas após o procedimento anestésico-cirúrgico, incluindo o tempo de permanência na Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA); comumente designado pela sigla POI. ● Período pós-operatório mediato: envolve o período após as 24 horas iniciais e é comumente descrito como primeiro segundo, terceiro etc. dias de pós-operatório (1o PO, 2o PO, 3o PO etc.). ● Período pós-operatório tardio: varia de acordo com o tipo e a complexidade da cirurgia, podendo compreender desde 15 dias até cerca de um ano após o procedimento anestésico-cirúrgico. Áreas do Centro Cirúrgico O CC é dividido em áreas específicas por ser um local crítico, com maior risco de transmissão de infecções, em virtude dos procedimentos ali realizados. As técnicas assépticas padronizadas têm o objetivo de proporcionar maior controle do ambiente operatório, diminuindo os riscos de contaminação do paciente. As áreas irrestritas ou não restritas são aquelas cuja circulação de pessoas é livre, de modo que não exigem cuidados especiais nem uso de uniforme privativo. Por exemplo: elevadores, corredores externos que levam ao CC, vestiários, local de transferência de macas. As áreas semirrestritas permitem a circulação de pessoal e de equipamentos, de modo que não interfira no controle e na manutenção da assepsia cirúrgica. Nesses locais, é necessário o uso de uniforme privativo e de propés ou calçados adequados. Por exemplo: secretaria, copa, salas de conforto e de guarda de equipamentos. As áreas restritas são as que têm limites definidos para a circulação de pessoal e de equipamentos, onde se devem empregar rotinas próprias para controlar e manter a assepsia local. Além do uniforme privativo, é necessário o uso de máscaras que cubram a boca e o nariz. Por exemplo: salas cirúrgicas, antessalas, lavabos e corredores internos. Potencial de contaminação As cirurgias podem ser classificadas segundo o potencial de contaminação, ou @_isaenf seja, de acordo com o risco de infecção ao qual o paciente é exposto. As cirurgias limpas são aquelas realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório local; cirurgias eletivas atraumáticas; cirurgias em que não ocorre penetração nos tratos digestório, respiratório e urinário. Nesses procedimentos, o risco de infecção gira entre 1,5 e 5,1%. Por exemplo: cirurgias cardíacas, neurocirurgias, vasculares, artroplastia de quadril. As cirurgias potencialmente contaminadas são realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana residente pouco numerosa ou em tecidos de difícil descontaminação, ou, ainda, quando ocorre penetração nos tratos digestório, respiratório ou geniturinário, sem contaminação significativa. O índice de infecção é de 7,7 a 10,8%. Por exemplo: histerectomia abdominal, colecistectomia, gastrectomia, prostatectomia. As cirurgias contaminadas são realizadas em tecidos traumatizados recentemente e abertos ou em tecidos colonizados por flora bacteriana abundante, cuja descontaminação é difícil ou impossível. Entram nesta categoria também as cirurgias em que ocorreram falhas na técnica operatória, na antissepsia e/ou na degermação. O risco de infecção fica entre 15,2 e 16,3%. Por exemplo: colectomias, cirurgias dentárias, amigdalectomia, apendicectomia. As cirurgias infectadas, como o próprio nome sugere, são realizadas em qualquer tecido ou órgão, na presença de processo infeccioso com supuração local, tecido necrótico ou corpo estranho. O índice de infecção é de 28 a 40%. Por exemplo: cirurgias de reto e ânus com fezes ou pus, debridamento de escaras, amputação de pé diabético, nefrectomia com infecção. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIA São cinco as etapas do SAEP, a saber: 1. Visita pré-operatória de enfermagem. � 2. Planejamento de assistência perioperatória. 3. Implementação da assistência. 4. Avaliação da assistência – visita pós-operatória de enfermagem. 5. Reformulação da assistência a ser planejada, de acordo com os resultados obtidos, procurando resolver situações indesejáveis e prevenir ocorrência de eventos adversos. No período transoperatório são desenvolvidas várias atividades relacionadas à assistência de enfermagem, como: ● Receber o paciente no CC e checar sua identificação, verificar a ficha pré-operatória (preenchida pelo enfermeiro da unidade cirúrgica), analisar a evolução e a prescrição de enfermagem. ● Realizar a interação enfermeiro-paciente, avaliando o estado emocional e físico, analisando o encaminhamento do prontuário e dos exames do paciente. ● Preparar a Sala de Operações (SO) com todos materiais e equipamentos necessários @_isaenf conforme a especialidade cirúrgica, as características do paciente e as solicitações especiais realizadas pela equipe anestésico-cirúrgica, relativas a equipamentos, materiais e medicações. ● Checar se o sangue para transfusão encontra-se no CC e se os demais materiais solicitados estão na SO, para o caso de necessidade. ● Transportar o paciente e realizar sua transferência para a mesa cirúrgica. ● Realizar cuidados de enfermagem durante o ato anestésico-cirúrgico, como auxiliar a equipe anestésica na indução do paciente; realizar sondagens diversas, conforme solicitação da equipe e necessidade do paciente; auxiliar no posicionamento cirúrgico do paciente; colocar placa de eletrocautério no local adequado, conforme características cirúrgicas e do paciente; fazer preparo do campo operatório, com tricotomia e degermação/antissepsia; realizar controle das perdas sanguíneas; abastecer a equipe anestésica e cirúrgica com materiais necessários durante o transoperatório; preparar e encaminhar peças anatômicas e exames; e realizar o curativo ao término da cirurgia. ● Auxiliar na retirada do paciente da mesa cirúrgica, no final da cirurgia, e transportá-lo até a SRPA ou fazer seu encaminhamento à Unidade de Terapia Intensiva (UTI), quando for o caso. EQUIPE QUE ATUA NO CENTRO CIRURGICO ✔ Cirurgião titular ✔ Cirurgião assistente ✔ Anestesiologista ✔ Auxiliar de anestesia ✔ Instrumentador Cirúrgico ✔ Equipe de enfermagem ✔ Enfermeiro Coordenador ✔ Enfermeiro assistencial ✔ Circulante de sala de operações ✔ Auxiliar administrativo Funções: Cirurgião titular ✔ Compor a equipe cirúrgica com outros médicos, como assistentes ou instrumentadores cirúrgicos, ou, ainda, com acadêmicos de medicina. ✔ Observar a qualificação do médico assistente, para o caso de um eventual impedimento do titular durante o ato cirúrgico. ✔ Avaliar previamente as situações de segurança do ambiente hospitalar, somente praticando o ato cirúrgico se estiverem asseguradas as condições mínimas para sua realização, cabendo ao diretor técnico da instituição garantir tais condições. ✔ Participar da realização do checklist cirúrgico, nos seguintes momentos: antes do início da cirurgia/incisão na pele (timeout) e ao término da cirurgia/antes de o paciente sair da Sala de Operatória (SO) (sign out). ✔ Responsabilizar-se integralmente pelo ato operatório. ✔ Responsabilizar-se diretamente por todas as consequências decorrentes do ato cirúrgico. ✔ Responsabilizar-se pelo planejamento, pela execução e pelo comandoda @_isaenf cirurgia, mantendo a ordem no campo operatório. ✔ Conduzir a intervenção cirúrgica e realizar as manobras básicas da cirurgia: seccionar as estruturas, fazer a hemostasia e a síntese dos tecidos, do início ao término do ato operatório. ✔ Manter a ordem, a disciplina e a harmonia durante o ato operatório. Cirurgião assistente ✔ Providenciar para que cheguem à SO, juntamente com o paciente, o prontuário e os exames pré-operatórios. ✔ Realizar técnicas no pré-operatório imediato, como sondagem vesical, sondagem nasogástrica ou nasoentérica, dissecção venosa, posicionamento cirúrgico. ✔ Colaborar com o instrumentador na montagem da mesa e no pedido de materiais ao circulante de sala. ✔ Participar da realização do checklist cirúrgico, nos seguintes momentos: antes do início da cirurgia/incisão na pele (timeout) e ao término da cirurgia/antes de o paciente sair da SO (sign out). ✔ Fazer a antissepsia da pele do paciente, de acordo com a solicitação do cirurgião. ✔ Auxiliar o cirurgião responsável no desenvolvimento do ato cirúrgico, exercendo atividades delegadas. ✔ Substituir o cirurgião responsável, em caso de necessidade. ✔ Abrir o campo e expor as vísceras da melhor maneira, de modo a permitir que o cirurgião realize as manobras cirúrgicas com a mínima dificuldade. ✔ Permanecer junto ao paciente após a cirurgia, até sua colocação no leito. Anestesiologista ✔ Realizar a visita pré-anestésica, por meio de entrevista com o paciente e sua família e do exame físico. ✔ Conhecer, com a devida antecedência, as condições clínicas do paciente a ser submetido a qualquer tipo de anestesia, cabendo a ele decidir sobre a conveniência ou não da prática do ato anestésico, de modo soberano e intransferível. ✔ Conferir a disponibilidade e o funcionamento de materiais e equipamentos necessários à anestesia, antes do início do procedimento. ✔ Manter a vigilância permanente ao paciente anestesiado durante o ato operatório para conduzir as anestesias gerais ou regionais com segurança, assim como estar sempre junto de seu paciente. ✔ Verificar e registrar os sinais vitais do paciente em ficha própria durante o ato anestésico, bem como avaliar ventilação, oxigenação e circulação intermitentemente. Cabe ressaltar que é considerado ato atentatório à ética médica a realização simultânea de anestesias em pacientes distintos pelo mesmo profissional, ainda que seja no mesmo ambiente cirúrgico. ✔ Responsabilizar-se diretamente por todas as consequências decorrentes do ato anestésico. ✔ Avaliar previamente as situações de segurança do ambiente hospitalar, praticando o ato anestésico apenas se estiverem @_isaenf asseguradas as condições mínimas para sua realização. ✔ Participar da realização do checklist cirúrgico, no primeiro momento, ouseja, antes da indução anestésica (sign in). ✔ Monitorar os pacientes continuamente com Pressão Arterial (PA) não invasiva, Eletrocardiograma (ECG), controle de temperatura, além de outros equipamentos que possam ser necessários, de acordo com a complexidade do procedimento e a necessidade do paciente. ✔ Controlar o dióxido de carbono (CO2) expirado, com capnógrafo, e a saturação de oxigênio (O2), com oxímetro, nas situações tecnicamente indicadas. ✔ Verificar a disponibilidade de equipamentos, gases e fármacos que permitam a realização de qualquer ato anestésico com segurança, como: desfibrilador, cardioscópio, sistema ventilatório e medicações essenciais para utilização imediata, caso haja necessidade de procedimento de manobras de recuperação cardiorrespiratória. ✔ Manusear o equipamento básico para administração de anestesia, que deverá ser constituído por fluxo contínuo de gases, sistema ventilatório completo, tubos traqueais, guia e pinça condutora de tubos traqueais, laringoscópio, cânulas orofaríngeas, aspirador, agulhas e material para bloqueios anestésicos. ✔ Encaminhar todos os pacientes, após a cirurgia, para a Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA), cuja capacidade operativa deve guardar relação direta com a programação do CC. ✔ Permanecer com o paciente na sala de cirurgia até a liberação da SRPA, caso não esteja disponível o leito. ✔ Responsabilizar-se pelos critérios de alta do paciente durante sua permanência na SRPA, juntamente com o enfermeiro da recuperação.� ✔ Realizar anestesia em procedimentos anestésico-cirúrgicos ambulatoriais/de curta permanência, de acordo com os critérios da Resolução n.1.886/2008, do Conselho Federal de Medicina (CFM)7. Auxiliar de anestesia ✔ Preparar o carro de anestesia: verificar a conexão correta das válvulas reguladoras de pressão (O2, ar comprimido, N2O); verificar a pressão indicada nos manômetros; verificar conexão da rede elétrica do carrinho e monitores; ligar os monitores e carrinhos se houver parte elétrica; checar o sistema ventilatório do carrinho (traqueias e válvulas unidirecionais); verificar canister de cal sodada; trocar a cal sodada quando estiver de cor violeta,anotando a data da troca; verificar os vaporizadores e mantê-los abastecidos com o halogenado adequado a cada tipo de vaporizador. Atenção aos vaporizadores calibrados, que devem ser abastecidos ao máximo para aumentar sua eficiência. Instrumentador Cirúrgico @_isaenf ✔ Conferir os materiais e equipamentos necessários ao ato cirúrgico. ✔ Paramentar-se, de acordo com técnica asséptica, cerca de 15 minutos antes do início da cirurgia. ✔ Reconhecer os instrumentos cirúrgicos por seus nomes e acomodá-los sobre a mesa, de acordo com sua utilização nos tempos cirúrgicos. ✔ Preparar agulhas e fios de sutura adequados a cada tempo operatório. ✔ Auxiliar o cirurgião principal e os assistentes na paramentação cirúrgica. ✔ Auxiliar na colocação dos campos operatórios estéreis sobre o paciente. ✔ Prever e solicitar material complementar ao circulante de sala antes e durante o procedimento cirúrgico. ✔ Responsabilizar-se pela assepsia, limpeza e acomodação ordenada e metódica do instrumental, desde o início até o fim da operação. ✔ Entregar o instrumento com presteza, de acordo com sinal manual ou pedido verbal do cirurgião e do assistente. ✔ Sincronizar tempos e ações manuais com o cirurgião e o assistente. ✔ Desprezar o material contaminado. Equipe de enfermagem A equipe de enfermagem é composta por enfermeiros (coordenador e assistencial), técnicos e auxiliares de enfermagem e, em algumas instituições, pelo auxiliar administrativo, que está sob a responsabilidade do enfermeiro do CC. Enfermeiro Coordenador ✔ Participar da elaboração de instrumentos administrativos, como normas, rotinas e procedimentos do setor. ✔ Realizar o planejamento estratégico de atuação da equipe de enfermagem. ✔ Participar de reuniões de gerenciamento de enfermagem, das equipes multiprofissionais e da própria equipe de enfermagem do CC. ✔ Participar do planejamento, do treinamento e das atividades de educação continuada da equipe de enfermagem, conforme as normas da instituição. ✔ Cumprir e fazer com que as equipes cumpram as normas e os regulamentos estabelecidos na unidade de CC e na instituição. ✔ Colaborar com a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), sendo parte integrante e atuante na prevenção de infecção do paciente e da equipe. ✔ Realizar a previsão e a provisão de materiais, de equipamentos e de recursos humanos para a realização do ato anestésico-cirúrgico com segurança para o paciente e para as equipes que atuam no CC. ✔ Participar do processo de seleção, integração e treinamento admissional de novos funcionários. ✔ Realizar a avaliação de desempenho dos integrantes da equipe de enfermagem, @_isaenf conforme as normas estabelecidas pela instituição. Enfermeiro assistencial ✔ Supervisionar as ações dos profissionais da equipe de enfermagem. ✔ Elaborar o plano de cuidados de enfermagem para o período transoperatório e supervisionar sua implementação. ✔ Prever e prover o CC de recursos humanos necessários para o atendimento das SO. ✔ Conferir previamente a programação cirúrgica e providenciar os materiaisnecessários, incluindo materiais especiais e consignados. ✔ Realizar as escalas de atividades diárias ou semanais para os funcionários. ✔ Orientar a montagem e a distribuição dos materiais e equipamentos em SO. Circulante de sala de operações ✔ Estar ciente das cirurgias marcadas no mapa cirúrgico na SO sob sua responsabilidade. ✔ � ✔ Seguir as orientações descritas no plano assistencial do enfermeiro e providenciar os materiais e equipamentos para serem utilizados durante o ato anestésico-cirúrgico. ✔ Assumir o plantão, conforme a regra institucional, e assumir a circulação da SO sob sua responsabilidade. ✔ Prover a SO com recursos adequados às necessidades do paciente e segundo as especificidades de cada intervenção anestésico-cirúrgica. ✔ Fazer a verificação de temperatura e iluminação da SO. ✔ Testar o funcionamento do sistema de gases, equipamentos e materiais a serem utilizados nos procedimentos anestésico-cirúrgicos sob sua responsabilidade. ✔ Enfermagem em Centro Cirúrgico e Recuperação ✔ Montar a SO, segundo o agendamento cirúrgico e a programação feita pelo enfermeiro. ✔ Receber o paciente na entrada da SO, quando essa atividade não puder ser realizada pelo enfermeiro assistencial, bem como verificar os exames e impressos do prontuário. ✔ Auxiliar no encaminhamento seguro do paciente para a SO. ✔ Auxiliar na transferência do paciente da maca para a mesa cirúrgica, assim como no posicionamento, procurando manter a privacidade e a permeabilidade de cateteres e sondas. ✔ Desenvolver procedimentos técnicos, como sondagem vesical, punção venosa e outros, conforme orientação do enfermeiro e na ausência deste. ✔ Solicitar a manutenção de temperatura ideal em SO, considerando as necessidades individuais do paciente e da equipe cirúrgica. ✔ Auxiliar no posicionamento correto do paciente na mesa cirúrgica e estar atento para a colocação da placa dispersiva do bisturi elétrico. ✔ Auxiliar na paramentação da equipe cirúrgica e utilizar @_isaenf corretamente as técnicas assépticas para abertura dos materiais estéreis. ✔ Participar da realização do checklist cirúrgico, nos três momentos: antesnda indução anestésica (sign in), antes do início da cirurgia/incisão na pele (timeout) e ao término da cirurgia/antes de o paciente sair da SO (signout). ✔ Na ausência do enfermeiro assistencial, auxiliar o anestesiologista na indução e na reversão do procedimento anestésico. ✔ Solicitar a presença do enfermeiro assistencial responsável pela SO, quando em situações imprevistas ou emergenciais. ✔ Prestar assistência ao paciente e à equipe durante todo o ato anestésico-cirúrgico. ✔ Não se ausentar da SO, a não ser que seja estritamente necessário. ✔ Fazer o controle dos pacotes de gazes e compressas, e, quando necessário, realizar a pesagem destes, como medida de segurança e para infusão de volume de líquido adequado. ✔ Realizar o controle de débito dos materiais utilizados em SO. ✔ Identificar e encaminhar devidamente espécimes e materiais para análise no transcorrer da cirurgia. ✔ Auxiliar na transferência do paciente da mesa cirúrgica para a maca. ✔ Encaminhar o paciente para a devida unidade, com privacidade e segurança, tomando cuidados pertinentes com drenos, sondas e cateteres, mantendo as grades de proteção elevadas e o paciente aquecido. ✔ Realizar registro de todas as informações pertinentes no prontuário do paciente, de acordo com os impressos institucionais. ✔ Ao término do procedimento cirúrgico, proceder à desmontagem da SO e encaminhar os materiais contaminados ao CME, conforme a rotina institucional. ✔ Providenciar para que a limpeza da SO seja realizada, em conjunto com a equipe de higiene. ✔ Manter a ordem no ambiente de trabalho e realizar as limpezas específicas da SO (preparatória, operatória, concorrente e terminal), segundo rotina institucional e normas do Serviço de Controle de Infecção hospitalar (SCIH). ✔ Colaborar para manter as boas relações no trabalho e com a equipe multiprofissional. ✔ Colaborar para manter as condições de segurança ambiental para o paciente e para a equipe multiprofissional. ✔ Manusear corretamente os equipamentos e zelar pelo seu devido uso. ✔ Comunicar ao enfermeiro a necessidade de manutenção de equipamentos ou de reparos na área física da SO. ✔ Auxiliar o enfermeiro na prevenção e no controle de danos físicos que possam ocorrer aos pacientes no CC. @_isaenf ✔ Participar de treinamentos e programas de aprimoramento oferecidos pela instituição. ✔ Cumprir as normas e rotinas institucionais. Auxiliar administrativo ✔ Prestar apoio no atendimento ao paciente e aos seus familiares. ✔ Colaborar para manter a organização da unidade. ✔ Realizar atendimento telefônico. ✔ Digitar escalas e comunicados. ✔ Fazer requisições de materiais de consumo. ✔ Protocolar as peças enviadas à anatomia patológica, segundo rotina institucional. ✔ Atender solicitações das equipes médica e de enfermagem, de acordo com suas atribuições. ✔ Fazer agendamento cirúrgico por telefone ou informatizado e auxiliar o enfermeiro a organizar o mapa cirúrgico. @_isaenf
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