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REGINA IARA SANTOS CUNHA- PINESC 6 HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA CONCEITO É uma doença crônica não transmissível definida por níveis pressóricos, em que os benefícios do tratamento (não medicamentoso e/ ou medicamento) superam os riscos. Trata-se de uma condição multifatorial, que depende de fatores genéticos/ epigeneticos, ambientais e sociais, caracterizada por elevação persistente da pressão arterial. Caracterizada por elevação persistente da pressão arterial, ou seja PAS > ou = 140mmHg e ou PAD > OU = 90mmHg medida com a técnica correta, em pelo menos duas ocasiões diferentes, na ausência de medicação anti- hipertensiva. De certa forma podemos falar que ela em si não tem sintomas, é como se ela fosse um achado no momento que afere a PA, sendo assim é diagnosticada por outras formas, ou seja ela é uma patologia que gera outras patologias sendo assim é o que faz seu agravamento. A questão da dor não pode ser relacionada porque não sabe se é a dor que eleva a pressão ou a pressão que gera a dor. CONCEITO DE PRESSÃO ARTERIAL É a tensão que o sangue exerce contra a superfície das artérias, decorrente do movimento de bombeamento do coração e relaxamento (respectivamente sístole e diástole). FATORES DE RISCO • Sobrepeso/ Obesidade • Idade (maior idade maior a chances de ter hipertensão). Na idade a uma prevalência dos sexos mais jovem é mais acometidos no sexo masculino e nos mais velhos será mais acometido o sexo feminino. • Etnia (existe pouca diferença no brasil segundo a ultima diretriz). • Quanto ao sexo existe uma divergência pois não sabe se é porque as mulheres apresentam mais ou se é por elas irem mais ao medico e consequentemente vai ter mais diagnostico. • Histórico familiar • Sedentarismo (ideal seria uma caminhada de 30 minutos por dia abaixo disso é considerado como fator de risco para hipertensão). • Hábitos de vida (tabagismo, alcoolismo, consumo de sal elevado). Consumo do álcool: lembrando que ele no caso do vinho vem como fator protetor quando utilizado em menos de 10 gramas por dias, é prejudicial quando tem mais de 30 gramas por dia -o que equivale a uma cerveja de 600ml-. Consumo do sal: a máximo que pode ser utilizado é 2g por dia, a media brasileira é 4. RASTREAMENTO Por não ter sintomas tem que fazer o rastreamento em pacientes acima de 18 anos. Onde quando o paciente entra no consultório tem que aferir sua PA. Está recomendado o rastreio da hipertensão arterial nos adultos (acima de 18 anos) sem o conhecimento de que sejam hipertensos. Assim como é recomendado para as crianças também com o manguito ideal. Recomenda-se, pelo menos, a medição da PA a cada dois anos para os adultos com PA<120/80mmHg, e anualmente aqueles com PA> 12/80 mmHg e < 140/90mmHg. IMPACTO No brasil em 2016, atingiu 32,5& dos indivíduos adultos, mais 60% dos idosos, contribuindo direta ou indiretamente para 50% das mortes por doenças cardiovasculares (DCV). Ao longo da ultima década, 77% dos custos com hospitalização no SUS com Doença arterial coronária são por DCV associada á HA e aumentaram 32% em reais, 2010 a 2019, passando de 1,6 bilhões para 2,2 bilhões no período. Sendo essa impacto muito grande tem que ter a questão de esta fazendo a prevenção pra esta diminuindo essa gasto publico e ao mesmo tempo esta tratando esses pacientes. DIAGNÓSTICO REGINA IARA SANTOS CUNHA- PINESC 6 É dividida em duas partes: 1) No consultório Devera ser sempre validado por medições repetidas, em condições ideais, em duas ou mais ocasiões. 2) Fora do consultório: MRPA: Duas medições por dia, durante sete dias. (O paciente pode procurar um serviço de saúde, ou ele pode fazer em casa). MAPA: registro indireto e intermitente da PA durante 24 horas ou mais, enquanto o paciente realiza suas atividades habituais durante os períodos de vigilância e sono. Quando pede esse fora do consultório você pede por conta da: síndrome da hipertensão do jaleco branco (pode ser por nervosismo). E essa síndrome está referente a todos os jalecos nem só ao medico como na enfermeira e na técnica de enfermagem. Sendo assim o ideal nesse caso ser feita sua medição em casa. Vantagens e desvantagens da medida da pressão arterial fora do consultório. • Maior numero de medidas obtidas. • Refletem as atividades usuais dos examinados. • Pode identificar HÁ do avental branco e HÁ mascarada. • Maior engajamento dos pacientes com diagnostico e o seguimento. MAPA (monitoramento ambulatorial da pressão arterial): Vantagens: • Leitura noturna. • Permite medições em condições de vida real. • Uso em pacientes com cognição prejudicada e nos raros casos de comportamento obsessivo. • Permite avaliar a variabilidade da PA wm períodos curtos de tempo. • Evidencia prognostica mais robusta. Desvantagens: • Custo elevado • Disponibilidade por vezes limitada • Pode ser desconfortável. MRPA (Monitorização residencial da pressão arterial): Vantagens: • Baixo custo, amplamente disponível. • Medição em um ambiente domiciliar, que pode ser mais relaxado do que o do consultório. • Pode avaliar a variabilidade da PA no dia a dia. • Envolvimento do paciente na medição da PA. • MAIOR adesão ao tratamento Desvantagens: • Somente PA em repouso • Potencial para erro de medição • Não tem leitura noturna Definição da hipertensão arterial de acordo com: 1) Pressão de consultório: PAS- >= 140,e, ou PAD>= 90. 2) Mapa 24 horas: PAS- >=130 e ou PAD>= 80. Vigília: PAS- >=135 e ou PAD>= 85. Son: PAS- >=120 e ou PAD>= 70. 3) MRPA: PAS- >=130 e ou PAD>= 80. CLASSIFICAÇÃO E DIAGNÓSTICO Ela pode ser dada em duas formas diferentes a primeira dela é por níveis pressóricos e a segunda vai ser por fenótipos que pode ser por hipertensão sustentada-que verdadeiramente é hipertenso-, hipertensão do avental branco e hipertensão mascarada. 1) Normotenso • PA ótima: PAS- <120 e ou PAD<80. • PA normal: PAS- 120-129 e ou PAD>= 80-84. 2) Pré-hipertensão • PAS- 130-139 e ou PAD>= 85-89. 3) Hipertensão arterial • HA estagio 1- PAS- 140-159 e ou PAD>= 90-99. • HA estagio 2- PAS- 160-179 e ou PAD>= 100-109. • HA estagio 3- PAS>=180 e ou PAD>= 110. Obs: se a sistólica e a diastólica não estiverem no mesmo grau vai priorizar sempre o maior valor para classificação. REGINA IARA SANTOS CUNHA- PINESC 6 É classificada em estágios por conta do tratamento, e a gente sempre vai classificar pelo pior estagio. 4) Hipertensão do avental branco 5) Hipertensão mascarada (quando no consultório ela está normal e em casa apresenta anormalidade e) • Hipertenso mascarado e tão importante quanto o hipertenso verdadeiro sustentado merecendo uma atenção grande por ser mais associado ao maior risco cardiovascular. Medida da pressão arterial no consultório: 1) PA ótima( < 120/80) -> repetir medidas anualmente. 2) PA normal( 120-129/80-84) -> repetir medidas anualmente. 3) Pré- hipertensão (130-139/85-89) -> • Considerar hipertensão mascarada -MAPA OU MRPA. • MAPA OU MRPA normal= Normotensão verdadeira, ou hipertensão do jaleco branco e repetir anualmente. • MAPA OU MRPA anormal= hipertensão mascarada e iniciar tratamento 4) Hipertensão estágios 1 e 2(140-179/90-109-> • Considerar hipertensão do avental branco-MAPA OU MRPA • MAPA OU MRPA normal= Normotensão verdadeira, ou hipertensão do jaleco branco e repetir anualmente. • MAPA OU MRPA anormal= hipertensão mascarada e iniciar tratamento 5) Hipertensão estagio 3 <= 180/110 -> )-> diagnostico de hipertensão e iniciar tratamento. 6) Emergência ou urgência hipertensiva -> encaminhar ao serviço de emergência-> hipertensão confirmada e indicar tratamento. Obs: MRPA= apesarde não avaliar o período noturno e superestimar os níveis pressóricos, apresenta uma concordância moderada no diagnostico. Fatores de risco cardiovascular adicionais: • Mulher > 65 anos e homem > 55 anos • Tabagismo • Dislipidemia: triglicerídeos >150 em jejum, LDL> 100, HDL<40. • DM já confirmado (glicemia de jejum pelo menos 8 horas>= 126, glicemia aleatória >= 100 ou HbS1c>= 6,5%) pre-diabetes (glicemia em jejum entre 100- 125 ou HBA entre 5,7 e 6,4%). • Historia familiar de DCV em Mulher <65 anos e homem < 55 anos. • Pressão de pulso em idoso (PP=PAS-PAD) > 65. REGINA IARA SANTOS CUNHA- PINESC 6 • ITB OU VOP anormais. • historia patologica pregressa de pré eclampsia ou eclampsia. • Obesidade central IMC< 24,9 normal, 25 e 29,9 sobrepeso, > 30 obsidade. • Relação cintura/quadril: mulher <88, 0,85 e homem <102, 0,95. • Perfil de síndrome metabólica. • Classificação dos estágios de Hipertensão arterial de acordo com o nível de PA, presença de FRCV, LOA ou Essa tabela decide qual tratamento vai fazer e também vai está avaliando se vai iniciar o tratamento ou não. SEMIOTÉCNICA DA AFERIÇÃO DA PRESSÃO Preparo do paciente: 1) Explicar o procedimento ao paciente e deixa-lo em repouso de 3 á 5 minutos em ambiente calmo. Deve ser instruído a não conversar durante a medição. Possíveis duvidas ser esclarecidas antes ou depois do procedimento. 2) Certificar de que o paciente não: • Está de bexiga cheia • Praticou atividade física há pelo menos 60 minutos • Ingeriu bebida alcoólica • Fumou nos 30 minutos anteriores 3) Posicionamento • O paciente deve estar sentado, com pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relado. • Braço deve estar na altura do coração, poiado, com a mão voltada para cima e as roupas não devem garrotear o membro. 4) Medir a PA na posição de pé, após 3 minutos, nos diabéticos, idosos e em outras situações em que a hipertensão ortostática possa ser frequente ou suspeitada. Etapas relacionada a medição: 1. Determinar a circunferência do braço no ponto médio entre acrômio e olecrano 2. Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço. 3. Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2á 3 cm acima da fossa cubital. 4. Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial. 5. Estimar o nível da PAS pela palpação so pulso radial. 6. Palpar a artéria braqueal na fossa cubital e colocar a campula ou diafragma do estetoscópio sem compressão excessiva. 7. Inflar rapidamente ate ultrapassar 20 á 30 mmHg o nível estimado da PAS obtido pela palpação. 8. Proceder á deflação lentamente. 9. Determinar a PAS pela ausculta do primeiro som(fase i de korotkoff), após, aumentar ligeiramente a velocidade de deflagração. 10. Determinar a PAD no desaparecimento dos sons. 11. Auscultar cerca de 20 á 30 abaixo do ultimo som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder rápido e completar. 12. Se os batimentos persistirem ate o nível zero =, determinar a pad no abafamento do s sons e anotar valores. 13. realizar pelo menos duas medições, com intervalo. Em torno de 1 minuto. 14. Medir a pressão em ambos os braços na primeira consulta usar o valor do braço onde foi obtida a maior pressão como o aferencia. 15. Informar o valor de PA obtido para o paciente. 16. Anotar os valores exatos e o braço que foi medida a PA. FISIOPATOLOGIA O sistema renina angiotensina androsterona vai ter vai possuir sinais estimulatorios desse sistema, tendo uma diminuição da perfusão renal que pode ser por vários motivos diferentes que levara a liberação da renina, que tem um estimulo que transformar angiotensina 1 em REGINA IARA SANTOS CUNHA- PINESC 6 angiotensina 2, a angiotensina 2 tem um efeito no simpático e na reabsorção de sódio e tem efeito também na aumento da secreção de aldrosterona que também tem um efeito a reabsorção de sódio e água, tem um efeito direto de vasoconstricção e também tem um efeito sobreo o ADAH. A atividade sustentada do sistema nervoso simpático. Levara um maior Estimulação da liberação de renina pelas células justa glomerulares. Que levara um Aumento da reabsorção de agua e sódio no túbulo renal, além de ter o efeito de vasoconstricção. -ou seja quando estamos fazendo o tratamento farmacológico vamos buscar atuar no sistema nervoso simpático, na liberação da renina, na reabsorção de sódio e agua e atuar na vasoconstricção desse paciente-. AVALIAÇÃO CLINICA DO PACIENTE Tem como um exemplo um idoso que chega ao consultório sem sintomatologia nenhuma porem com uma PA de 150x80, tem que lembrar que o paciente para ser diagnosticado tem que ter ao menos duas aferições da sua PA. Ou seja um paciente hipertenso necessita de: Anamnese: • História clinica completa • Questões sociais, genéticas e familiares • Tempo de diagnostico (FUNDAMENTAL) -ou seja quanto maior o tempo desse paciente maior vai ser a chance dele ter doença cardiovascular, aterosclerose e lesão endotelial, ou seja devido as complicações que a hipertensão da-. • Tratamento prévio (medicamentos e doses) -é importante registrar sempre no prontuário-. • Antecedentes familiares • Fatores de risco para doença cardiovascular • Comorbidades • Outras medicações/drogas. Exame físico: • Medida correta da PA • Medir FC. • Peso, altura, IMC e CA. • Sinais de LOA. • Ausculta cardíaca e das carótidas. • Cérebros, olhos, rins, útero, pulmões, coração, aorta. • Auscultar abdômen • Índice tornozelo braquial (afere a PA tanto superior como inferior -índice direto de risco cardiovascular por aterosclerose-). • Fundoscopia -o problema é o treinamento e equipamento-. Exames essenciais: • Sumario de urina • Potássio plasmático • Creatinina plasmática/TFG • Glicemia jejum/ HbA1c-em pacientes - selecionados como quem possui Dm- • Colesterol total/ HDLc/ triglicerídeos. • Acido úrico plasmático • ECG (HVE). TEM QUE FICAR ATENTA AO CLERANCE esse vai ser pela DRI: A QUESTÃO DA DOENÇA RENAL, fazer só necessita da idade, sexo, creatinina, e se é ou não afrodescendente. Importante lembrar que a normalidade dele é acima de 90 e se o paciente tiver abaixo de 60 ele já tem um comprometimento renal. Isso vai ser muito importante para escolha da droga principalmente se ele tiver comprometimento de renal. Exames complementares é individualizado: • ECO TT-para o paciente com sinais de sobrecarga de ventrículo esquerdo que você vai ver pelo elétron- -paciente com edema de membro superior, dispneia paroxística noturna, reflexo hepatojugular, provavelmente esse paciente tenha uma insuficiência cardíaca, nesse caso você já encaminha logo- • RAD tórax -quando não tem o eco disponível- REGINA IARA SANTOS CUNHA- PINESC 6 • Albumina -avaliação da albumina urinaria, principalmente se ele for diabético- • USG carótidas • Teste ergométrico -suspeita de doença coronariana, diabetes, ou antecedentes familiares de doença coronariana, ou doença coronariana estatica-. • MAPA/ MRPA-normalmente quando o paciente tem sinais de piora do quadro, quando perceber que envolve síndrome do jaleco branco ou hipertensão mascarada- • RNM cérebro -distúrbios cognitivos e doenças- ESTRATIFICACÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR O valor e meta de tratamento depende o risco do paciente, para você saber se ele está bem tratado ou não. É recomendado o uso de um escore para estimar o risco cardiovascular, que leve em consideração o valor da PA basal e o conjunto de fatores de risco para eventos cardiovasculares (IAM, AVC OU MORTE) ... A SBC recomenda o escore de risco global – e a nova diretriz reforça o uso deste escore, disponível gratuitamente onlinee por app. Ou seja, só é você seguir o app. A partir dai você direcionando qual melhor tratamento para seu paciente. Vai perguntar se: • O paciente possui presença de doença aterosclerótica significativa (coronária, vascular periférica, cerebrovascular) ou algumas obstrução vascular? • Se o paciente possui DM (essa aqui vai ver as alternativas pra ver se o paciente é ou não de grande risco). Risco intermediário: aterosclerose subclínica, CAC> 100u, ultrassonografia da carótidas com placa aterosclerótica, aneurisma de aorta abdominal ou Doença TENAL CRONICA (TFg< 60mL/ mim). E na ultima etapa pergunta quanto ao sexo, idade, PAS, PAS- Tratada, fumo, toma estatina, CT , HDL-S. Os outros fatores de risco eu já coloquei anteriormente... voltar pra olhar se não lembrar!! Tendo assim o escore do paciente. TRATAMENTO Ele vai ser multidisciplinar necessitando do acompanhamento com um nutricionista, psicólogo para está controlando a questão do estresse, enfermeira para está fazendo orientações de duvidas básicas como aferição de PA, a forma de ta utilizando o medicamento. Não medicamentoso (muito importante para qualidade de visa, reduzir a hipertensão). • Dieta DASH -dieta direcionada para hipertensão, rica em frutas, hortaliças, desnatados, cereais integrais, consumo moderado de oleaginosas, diminuição de gorduras e açúcar tanto nos refrigerantes, sucos industrializados-. • Retenção de sódio. • Tabagismo -fator de risco evitável- • Café*- sempre em doses moderadas, em pequenas doses é benéfico-. • Redução bebidas alcoólicas -consumos moderados não são problemas- • Atividade física – 150 minutos de atividade moderada por semana ou 75 minutos intensos durante a semana e depois vai aumentando-. • Espiritualidade • Controle de estresse • Terapia para trabalha o estresse REGINA IARA SANTOS CUNHA- PINESC 6 Obs: o consumo de potássio esta relacionado com a diminuição da pressão, existem alguns sais como hipercorreto de potássio, podendo falar com o paciente, a questão dos temperos prontos e varias outros sais. Relacionados ao tempero. MEDICAMENTOSO Vai ter dividido em 1ª linha e 2ª linha Os de primeira linha vão ser aqueles medicamentos que foram amplamente estudados, e que tem benéficos comprovados quanto a redução da PA, quanto pra diminuição de eventos cario vasculares são mais seguros. 1ª LINHA POSSUI 4 FAMILIAS: 1) DIU tiazidicos/ similares 2) IECA 3) BRA 4) BCC 5) Betabloqueadores* -hoje em dia não são mais utilizados como primeira linha por conta dele ter risco cardiovascular e risco de AVE -. DIU TIAZIDICOS E SIMILARES Não é qualquer diurético são a hidrocortiazida -tiazidicos- e os similares como a CLORTALIDONA e a ENDAPAMIDA. Mecanismo de ação: seu efeito é na excreção de sódio, ou seja vai atuar no túbulo excretor, isso faz com que o volume extra celular diminua depois de um mês tomando o diurético esse volume normaliza e ai vai ter um efeito associado a diminuição da resistência vascular periferia. Entre as três drogas a Corpalidona e a endapamida tem efeito maior de diurese e efeitos mais prolongados que a hidrocortiazida. Tem como observação não ser oferecido gratuitamente, possuir mais efeitos colaterais.-reduz a volemia- Efeitos colaterais: fraqueza, cãibra e hipovolemia. (tende a sumir depois da 4 semana que é quando normaliza), pode contribuir para disfunção erétil, hipocalcemia, hipomagnesemia tema relação com a redução de insulina além deles aumentarem o acido úrico-sendo importante esse acompanhamento para prevenir GOTA-. IECA/ BRA IECA (retenção hidrica)-> são responsáveis pela conversão da enzima da angiotensina (diminuindo o efeito da angiotensina 2 , a qual possui um efeito vasoconstrictor consequentemente se diminui ela seu efeito vasoconstrictor. Além de aumentar a bradicinina que é vasodilatadores ), diminui a arteriosclerose, em microalbinuria reduzida no caso dos diabéticos ele retarda a piora da função renal. Efeito colateral: Edema e rash, efeito mais comum é tosse. Bloqueador de rector de angiotensina( vai agir no sistema renina angiotensina androsterona são os tril): tem efeito sobre o rector ati da angiotensina e esse receptor faz a vasoconstricção, estimulo de proliferação celular além de aumentar a liberação de androsterona. Ou seja, eles vão diminuir isso tudo e consequentemente vão reduzir morbo mortalidade cardio vascular e também doença renal do diabete. Efeitos colaterais: são bem raros, mas podem da aumento de potássio, então se o paciente já tem uma doença renal tem que ter cuidado com ele. BCC BLOQUEADORES DO CANAL DE CALCIO Vai agir na vasoconstrição, efeito nas células musculares das arteríolas onde vai bloqueando os canais de cálcio das arteríolas aumentando a vasoconstricção, diminuído a resistência vascular periférica que consequentemente diminui a hipertensão. Existem duas famílias: dipirimidicos não hidropirimidicos. Na pratica medica usa a: ANLODIPINA E NIFEDIPINA. Os outros medicamentos possuem uma diminuição da força muscular no coração, piorando a função cardíaca e tendo interferência na frequência cardíaca. Efeito colateral: edema de maléolo, ou mudança de cor quando toma a muito tempo-pode resolver diminuindo a dose-. Cefalei e tontura pode acontecer. BETABLOQUEADORES Não são mais primeira linha Hoje é reservado para pacientes que possuem: • Doença arterial coronariana.(DAC) • Insuficiência cardíacas congestiva (ICC) REGINA IARA SANTOS CUNHA- PINESC 6 • Ou que precisam de um controle na frequência cardíaca. possuem os seletivos, os não seletivos e alguns que são vasodilatadores cursando com um pouco de vasodilatação. Efeitos colaterais: broncoespasmos, bradicardia, distúrbios na condução vaso ventricular, DPOc e enfisema é contraindicado, e outros pacientes podem cursar a intolerância a glicose. 2ª LINHA Não são tão utilizadas na pratica medica • Alfa-agonista de ação central (metil dopa-usa para gravida, tensina -potente AH tem efeito negativo que é a hipertensão de rebout quando interrompido subitamente-) • Alfabloqueadores • Vasodilatadores diretos • Inibidores diretos da renina RESUMÃO REGINA IARA SANTOS CUNHA- PINESC 6 Como fazer o controle e ver se está ou não fazendo resultado no paciente: REGINA IARA SANTOS CUNHA- PINESC 6 REGINA IARA SANTOS CUNHA- PINESC 6
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