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EXCELENTÍSSIMO (A) SR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA ___ VARA DE FAMILIA DA COMARCA DE BOA VISTA – RORAIMA FULANA DE TAL, Menor impúbere, data de nascimento ..., Nacionalidade ..., Documento Completo ..., neste ato representado por sua genitora CICLANA DE TAL, Nacionalidade ..., Estado Civil ..., Profissão ..., Documento Completo ..., residente e domiciliado em Endereço Completo ..., Boa Vista/RR, com endereço eletrônico, representada por seu Advogado infra-assinado, com procuração em anexo nos autos, com escritório Endereço Completo, vem à presença de Vossa Excelência ajuizar: AÇÃO DE ALIMENTOS C/C PEDIDO DE FIXAÇÃO DE ALIMENTOS PROVISÓRIOS em face de, CICLANO DE TAL nacionalidade..., profissão..., estado civil..., inscrito nos documentos completos..., residente e domiciliado no endereço completo..., Boa Vista - RR...,com endereço eletrônico.., em razão dos fatos e fundamentos a seguir expostos: I- PRELIMINARMENTE DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA Cumpre inicialmente destacar que a requerente não possui condições de arcar com os custos do processo sem prejuízo da do seu sustento e de sua família, conforme declaração de hipossuficiência em anexo, razão pela qual requer os benefícios da justiça gratuita, na forma do art. 98 e seguintes do Código de Processo Civil (CPC) e do inciso LXXIV do artigo 5º da Constituição Federal (CF). II- DOS FATOS A alimentada é legítima filha do alimentante, conforme documento de certidão de nascimento em anexo, nascido em decorrência de relacionamento entre a sua genitora e o alimentante, que chegaram a conviver em forma de união estável. Acontece que o relacionamento do casal não prosperou e a convivência tornou-se insustentável, tendo o alimentante deixado o lar do casal e voltado a morar com os seus pais. Após a separação, a genitora da alimentada, sem condições de arcar sozinha com as despesas da criança e não tendo a mínima condição de prover o seu sustento do lar, já que não pode exercer atividade profissional em razão de não ter com quem deixar a criança, passa por dificuldades financeiras. Ressalte-se que antes da separação era o alimentante quem arcava com todas as despesas do lar e após a separação não tem mais contribuído com os custos necessários a educação e sustento da filha, mesmo após ser procurado inúmeras vezes pela genitora da alimentada. Diante de tal situação, não restou outra alternativa a alimentada, senão a propositura da presente ação com vistas a ver satisfeito o seu direito e como medida de justiça. III- DO DIREITO O direito a alimentos, está expresso na nossa Constituição Federal, mais precisamente no seu artigo 229, que assim nos diz: Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou A ação de alimentos é regulada pela lei 5.478/68 e prevista no artigo 1.696 do CC, que assim nos diz: Art. 1.696. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros. Mais incisivo ainda é o artigo 1.695 do mesmo diploma legal: Art. 1.695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque no necessário ao seu sustento ora, está claro o dever de prestação de alimentos não é exclusivo na genitora da alimentada, e sim também do seu pai, é óbvio que o alimentante deve cumprir com suas obrigações, de forma a contribuir para que o autor tenha uma qualidade de vida razoável. Diante do exposto, mostra-se necessária a fixação de alimentos provisórios em favor da alimentada, ante a sua necessidade urgente de obtenção de recursos financeiros destinados a prover uma justa qualidade de vida. Por outro lado, está evidente que a nossa legislação protege aquele que necessita de alimentos, no caso, está demonstrado a filiação do autor, a necessidade e possibilidade de pagamentos dos valores pleiteados, fazendo-se imperiosa a fixação de alimentos provisórios em favor da criança. Diz assim o artigo 300, caput do CPC: Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. Mais certeiro ainda é o artigo 4º da Lei 5.478/68: Art. 4º As despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que deles não necessita. Logo, o autor tem plena confiança e espera serenamente que vossa excelência, ao analisar a presente inicial, de pronto, defira os alimentos requeridos, como medida da mais pura e lídima justiça. IV- DOS PEDIDOS Diante do exposto, requer a V. Excelência: a) a citação do requerido, acima descrito, para que compareça em audiência a ser designada por Vossa Excelência, sob pena de confissão quanto a matéria de fato, podendo contestar dentro do prazo legal sob pena de sujeitar-se aos efeitos da revelia; b) O deferimento dos benefícios da justiça gratuita por ser pobre na acepção jurídica da palavra, não podendo arcar com as despesas processuais sem privar-se do seu próprio sustento e de sua família; c) O arbitramento de alimentos provisórios, na proporção de xx% do salário do mínimo; d) A intimação do representante do Ministério Público para intervir no feito; e) a procedência da presente ação, condenando-se o requerido na prestação de alimentos definitivos, na proporção de porcentagem... % do salário mínimo, sendo estes depositados em conta bancária da representante legal do requerente; e f) Seja condenado o requerido ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios. Protesta provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em direito, especialmente pelos documentos que instruem essa inicial, além de novos documentos e outras provas que se fizerem necessárias para o deslinde da demanda. Atribui-se o valor da causa em R$ 1.045,00 (um mil e quarenta e cinco reais). Termos em que, pede deferimento. Boa Vista – RR, ... de junho de 2020. Advogado ... OAB/RR EXCELENTÍSSIMO (A) SR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA ___ VARA DE FAMILIA DA COMARCA DE BOA VISTA – RORAIMA FULANA DE TAL, Menor impúbere, data de nascimento ..., Nacionalidade ..., Documento Completo ..., neste ato representado por sua genitora CICLANA DE TAL, Nacionalidade ..., Estado Civil ..., Profissão ..., Documento Completo ..., residente e domiciliado em Endereço Completo ..., Boa Vista/RR, com endereço eletrônico, representada por seu Advogado infra-assinado, com procuração em anexo nos autos, com escritório Endereço Completo, vem à presença de Vossa Excelência ajuizar: AÇÃO DE RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL POST MORTEM em desfavor de CICLANA DE TAL, Nacionalidade, Estado Civil, com demais dados desconhecidos, residente e domiciliada no Endereço Completo, Boa Vista/RR, por ser genitora do de cujus, pelos fatos e fundamentos abaixo expostos: I- PRELIMINARMENTE A Requerente não possui, atualmente, condições de suportar as custas processuais, honorários advocatícios e demais despesas inerentes ao processo sem prejudicar o seu sustento e o de sua família, motivo pelo qual se requer seja concedido o benefício da gratuidade da justiça, com fulcro no art. 98 e seguintes, do CPC. II- DOS FATOS A Requerente conviveu maritalmente com o senhor JOAO NINGUEM, ora de cujus, por cerca de oito anos, sendoa referida convivência pública e contínua, estabelecida com objetivo de constituição de família, reconhecida por parentes e amigos, desta união tiveram um filho FULANINHO NINGUEM. Foi realizada em 02/01/2003 através de documento particular registrado em cartório, por vontade expressa do casal uma declaração reconhecendo conviverem em união estável ha quatro anos da data da referida declaração (em anexo), união está que prosseguiu até o falecimento de seu companheiro, doc anexo. O senhor JOAO NINGUEM, sendo o único provedor dos recursos da família exercia a atividade de agricultor, faleceu através de um ferimento no tórax por projetil de arma de fogo, em março de 2009. A autora dependia financeiramente da renda do companheiro, e após seu falecimento passou a receber o beneficio previdenciário de pensão por morte, contudo, posteriormente, em agosto de 2019 com o falecimento de seu filho vem, que foi brutalmente assassinado, o beneficio foi cessado, ficando a autora sem nenhuma fonte de renda. Assim buscou a autarquia previdenciária para restabelecer a pensão, contudo lhe foi exigido a comprovação da união estável, mesmo com a comprovação da convivência por declaração de vontade inter vivos. Ademais, a autora e o de cujus não construíram patrimônio em comum, motivo pelo qual apenas agora necessitou do reconhecimento judicial da união. Por todo exposto, há necessidade urgente do reconhecimento da união estável da Autora com o senhor JOAO NINGUEM, para que a mesma consiga tomar providências administrativas, legais e exercícios de direitos em decorrência do falecimento, já que não possui renda nenhuma e necessita imperiosamente da pensão por morte para a sua própria subsistência. III- DO DIREITO Indo em conformidade com a carta magna em seu Art. 226 da CF/88, a família tem proteção do estado sendo assim prevê que a família é base da sociedade, tendo o Estado o dever de provê-la especial proteção. Além de estabelecer o caráter civil e gratuito do casamento, a efetividade civil ao casamento religioso, a igualdade dos direitos e dos deveres aos homens e às mulheres na sociedade conjugal, a livre decisão do planejamento familiar pelo casal, fundada nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, encontra-se, no referido artigo, a previsão de como se estrutura uma família. Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. § 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento. É reconhecida através do código civil (Lei nº 10.406 de 10 de janeiro de 2002) em seu art. 1723, e (LEI Nº 9.278, DE 10 DE MAIO DE 1996) que o casal através de convivência publica, com relação duradoura com fins de estabelecer família é reconhecida entidade familiar de união estável. Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família. Presentes, portanto, no caso em tela, todos os requisitos da "affectio maritalis", para que a união seja elevada à condição de entidade familiar, valorizada e equiparada ao casamento, a saber: convivência duradoura, pública, contínua e finalmente o objetivo de constituir família. IV- DOS PEDIDOS Diante do exposto, requer a V. Excelência: a) A citação da requerida para que ofereça contestação no prazo legal, sob pena de incidir os efeitos da revelia; b) Seja designada audiência de conciliação ou sessão de mediação conforme o Art. 334, do código de processo civil; c) Que seja concedido os benefícios da justiça judiciária gratuita, nos termos do artigo Art. 98 e seguintes, por ser hipossuficiente e não poder arcar com custas e despesas processuais sem prejuízo de seu próprio sustento; e d) Ao final sejam julgados procedentes os pedidos, a fim de que seja declarada por sentença, a existência da União Estável entre a Requerente e o de Cujus, do ano de 2002 até a data do seu falecimento, ocorrido em 24 de março de 2009. Protesta provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em direito, especialmente pelos documentos que instruem essa inicial, além de novos documentos e outras provas que se fizerem necessárias para o deslinde da demanda. Atribui-se o valor da causa em R$ 1.045,00 (um mil e quarenta e cinco reais). Termos em que, pede deferimento. Boa Vista – RR, 26 de maio de 2020. Advogado OAB/RR EXCELENTÍSSIMO (A) SR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA ___ VARA DE CIVEL DA COMARCA DE BOA VISTA – RORAIMA FULANO DE TAL, Nacionalidade ..., Estado Civil ..., Profissão ..., Documento Completo ..., residente e domiciliado em Endereço Completo ..., Boa Vista/RR, com endereço eletrônico, representada por seu Advogado infra-assinado, com procuração em anexo nos autos, com escritório Endereço Completo, com fulcro nos termos dos artigos 319, 700 e 1.102 do CPC vem à presença de Vossa Excelência, propor a presente: AÇÃO MONITÓRIA em face de CICLANA DE TAL LTDA, pessoa jurídica de direito privado, com CNPJ..., situado no Endereço Completo ..., Boa Vista/RR, na pessoa de seu representante legal, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos: I- DOS FATOS O Requerente é credor da empresa Requerida, do valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais), pois na data de 21/06/2019 a mesma emitiu dois cheques, a saber: XXX-XXX, no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) e XXX-XXX, também no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), ambos provenientes do banco Itaú Unibanco S.A., Agência XXX, conta XXX. O cheque XXX-XXX, fora dado à vista, (vide doc. juntado) e foi depositado pelo Requerente em sua conta. Porém o referido documento foi devolvido pelo motivo: 11 e 12 (numeração bancária), que significa: sem fundos O outro cheque, o XXX-XXX por sua vez, fora pré-datado para o dia 26/07/2019, sendo assim, o requerente esperou até a data da compensação do cheque e foi depositá-lo e mais uma vez, não recebera seu crédito, pois que desta vez, o mesmo fora sustado. O Requerente vem tentando a um bom tempo firmar acordo no sentido do pagamento da dívida, porém não logra êxito, vez que, a Requerida está se eximindo do pagamento. Sendo assim, não resta outra alternativa ao Requerente a não ser bater às portas da justiça para ver seu direito de credor respeitado. II- DO DIREITO A ação Monitória se reveste de caráter específico lhe conferindo alguns requisitos para fazer jus à tutela jurisdicional do Autor precisando provar os requisitos mencionados no Art. 1.102. a do CPC, senão vejamos: Art. 1.102.a - A ação monitória compete a quem pretender, com base em prova escrita sem eficácia de título executivo, pagamento de soma em dinheiro, entrega de coisa fungível ou de determinado bem móvel. O primeiro requisito menciona a prova escrita. Se refere o legislador a qualquer documento lícito dotado de veracidade a comprovar determinado crédito. No caso em questão, a prova documental se consolida nos cheques emitidos pelo devedor, ou seja, a requerida. O segundo requisito é a perda da eficácia do documento probatório da dívida, da característica de título executivo. Então os cheques expedidos hão de estar prescritos. Não podem mais ser objeto de ação de execução de título executivo extrajudicial. Examinando o caso o primeiro cheque emitido, fora o XXX-XXX, na data de 21/06/2019, a vista. A data prescricional para executar cheques é de 6 (seis) mesesa contar da data da expiração do prazo de sua apresentação junto a instituição bancária, de acordo com a Lei 7.357/85. Então, a data de expiração da apresentação do título referido foi dia 21/07/2019, por ser da mesma praça. Desta feita, na data do dia 21/01/2020 o cheque XXX-XXX perdera sua eficácia executiva. Não obstante, verifiquemos a prescrição do cheque XXX-XXX. A data final para sua apresentação junto ao banco era de 26/07/2019. Portanto, na data de 26/01/2020 já se encontrava prescrito. Não restando dúvidas acerca da falta de executividade dos títulos, passemos a analisar os requisitos restantes. Ao final do art. 1.102 a, temos: pagamento de soma em dinheiro, entrega de coisa fungível ou de determinado bem móvel. Pois bem, não restam dúvidas que no caso em concreto, estamos diante da primeira situação, “pagamento de soma em dinheiro”, por se tratarem de cheques emitidos na soma de R$ 100.000,00 (cem mil reais). Portanto, cediço em nosso ordenamento jurídico o direito do Autor face a Requerida, pois é possuidor de documentos escritos, que se não se encontram passíveis de execução, prescritos, e somam quantia em dinheiro. III- DOS PEDIDOS Diante do exposto, requer a V. Excelência: a) A citação do Requerida para que ofereça contestação no prazo legal, sob pena de incidir os efeitos da revelia; b) Seja designada audiência de conciliação, instrução e julgamento para mediação conforme o Art. 334, do código de processo civil; c) Ao final sejam julgados procedentes os pedidos, a condenação do Requerida à reparação da importância de 108.484,64 (cento e oito mil, quatrocentos e oitenta e quatro reais e sessenta e quatro centavos), atualizados, ou oferecer embargos, sob pena de constituir-se, de pleno direito, o título executivo judicial, por decisão liminar condenatória, convertendo-se o mandado inicial em mandado executivo, com o prosseguimento do feito como execução e realização dos atos expropriatórios pertinentes, inclusive, caso necessário, com a desconsideração da personalidade jurídica. d) Embargada ou não a ação, requer a sua TOTAL PROCEDÊNCIA, com a final condenação da Requerida para o pagamento integral do valor corrigido, com sua citação para que satisfaça o Autor-credor, pagando o principal e acessórios sob pena de não o fazendo, serem-lhe penhorados tantos bens quantos bastem para o pagamento do principal, despesas acrescidas, custas processuais e honorários advocatícios. Feita a penhora, intimada a empresa executada, fique está de logo ciente do prazo, 10 dias, para embargar a execução. e) Por último, requer a procedência do pedido monitório e se for o caso, o prosseguimento pela conversão em mandado executivo até final expropriação dos bens para pagamento do principal e acessórios legais, inclusive, se for o caso, com a decretação da despersonalização jurídica, atingindo quantos bens dos sócios forem necessários. f) Que todos os valores, objetos da condenação acima pleiteados, sejam acrescidos de correção monetária, juros e honorários advocatícios; e g) A condenação do Réu ao pagamento dos honorários advocatícios à base de 20% sobre o valor da condenação, bem como o pagamento das custas e demais encargos processuais, acrescidos de juros e correção monetária, julgando, ao final, procedente o presente pedido; Protesta provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em direito, especialmente pelos documentos que instruem essa inicial, além de novos documentos e outras provas que se fizerem necessárias para o deslinde da demanda. Atribui-se o valor da causa em R$ 100.000,00 (cem mil reais). Termos em que, pede deferimento. Boa Vista – RR, ... de ..... de 2020. Advogado... OAB/RR EXCELENTÍSSIMO (A) SR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA ___ VARA DE CIVEL DA COMARCA DE BOA VISTA – RORAIMA FULANO DE TAL, Nacionalidade ..., Estado Civil ..., Profissão ..., Documento Completo ..., residente e domiciliado em Endereço Completo ..., Boa Vista/RR, com endereço eletrônico, representada por seu Advogado infra-assinado, com procuração em anexo nos autos, com escritório Endereço Completo, vem à presença de Vossa Excelência, propor a presente: AÇÃO DE USUCAPIÃO em desfavor de CICLANA DE TAL LTDA, pessoa jurídica de direito privado, com CNPJ..., situado no Endereço Completo ..., Boa Vista/RR, e TICIO DE TAL, Nacionalidade ..., Estado Civil ..., Profissão ..., Documento Completo ..., residente e domiciliado em Endereço Completo ..., Boa Vista/RR, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos: I- PRELIMINARMENTE O Requerente não possui, atualmente, condições de suportar as custas processuais, honorários advocatícios e demais despesas inerentes, motivo pelo qual se requer seja concedido o benefício da gratuidade da justiça, com fulcro no art. 98 e seguintes, do CPC. II- DOS FATOS A autora (documentos pessoais anexos – doc. 2) está na posse direta do Lote n.º 29 da Quadra n.º 25 na Rua Minira Anache do Jardim Anache, nesta Capital, desde o ano de 1989. Tal imóvel está registrado, conforme consta averbado na Matrícula n.º 38.341 da 3.ª Circunscrição de Registro de Imóveis desta Capital (doc. 3), tendo como compromissário vendedor a empresa EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS FUAD ANACHE LTDA e como compromissário comprador o requerido JASON. Esse imóvel que a autora pretende usucapir tem área total de 360m2 e tem as seguintes confrontações: - Pela frente com a Rua Minira Anache por 12 metros; - Pelos fundos com o Lote n.º 4 por 12 metros; - Pelo lado direito com o Lote n.º 30 por 30 metros; - Pelo lado esquerdo com o Lote n.º 28 por 30 metros A propósito, segue o Memorial Descritivo de Edificação e a respectiva Planta de Locação elaborado por Arquiteto, bem como o respectivo RTT – Registro de Responsabilidade Técnica (doc. 4), além das fotografias que retratam o imóvel (doc. 5) III- DO DIREITO A ação Monitória se reveste de caráter específico lhe conferindo alguns requisitos para fazer jus à tutela jurisdicional do Autor precisando provar os requisitos mencionados no Art. 1.102. a do CPC, senão vejamos: Art. 1.102.a - A ação monitória compete a quem pretender, com base em prova escrita sem eficácia de título executivo, pagamento de soma em dinheiro, entrega de coisa fungível ou de determinado bem móvel. O primeiro requisito menciona a prova escrita. Se refere o legislador a qualquer documento lícito dotado de veracidade a comprovar determinado crédito. No caso em questão, a prova documental se consolida nos cheques emitidos pelo devedor, ou seja, a requerida. O segundo requisito é a perda da eficácia do documento probatório da dívida, da característica de título executivo. Então os cheques expedidos hão de estar prescritos. Não podem mais ser objeto de ação de execução de título executivo extrajudicial. Examinando o caso o primeiro cheque emitido, fora o XXX-XXX, na data de 21/06/2019, a vista. A data prescricional para executar cheques é de 6 (seis) meses a contar da data da expiração do prazo de sua apresentação junto a instituição bancária, de acordo com a Lei 7.357/85. Então, a data de expiração da apresentação do título referido foi dia 21/07/2019, por ser da mesma praça. Desta feita, na data do dia 21/01/2020 o cheque XXX-XXX perdera sua eficácia executiva. Não obstante, verifiquemos a prescrição do cheque XXX-XXX. A data final para sua apresentação junto ao banco era de 26/07/2019. Portanto, na data de 26/01/2020 já se encontrava prescrito. Não restando dúvidas acerca da falta de executividade dos títulos, passemos a analisar os requisitos restantes. Ao final do art. 1.102 a, temos: pagamento de soma em dinheiro, entrega de coisa fungível ou de determinadobem móvel. Pois bem, não restam dúvidas que no caso em concreto, estamos diante da primeira situação, “pagamento de soma em dinheiro”, por se tratarem de cheques emitidos na soma de R$ 100.000,00 (cem mil reais). Portanto, cediço em nosso ordenamento jurídico o direito do Autor face a Requerida, pois é possuidor de documentos escritos, que se não se encontram passíveis de execução, prescritos, e somam quantia em dinheiro. IV- DOS PEDIDOS Diante do exposto, requer a V. Excelência: a) A citação do Requerida para que ofereça contestação no prazo legal, sob pena de incidir os efeitos da revelia; b) Seja designada audiência de conciliação, instrução e julgamento para mediação conforme o Art. 334, do código de processo civil; c) Ao final sejam julgados procedentes os pedidos, a condenação do Requerida à reparação da importância de 108.484,64 (cento e oito mil, quatrocentos e oitenta e quatro reais e sessenta e quatro centavos), atualizados, ou oferecer embargos, sob pena de constituir-se, de pleno direito, o título executivo judicial, por decisão liminar condenatória, convertendo-se o mandado inicial em mandado executivo, com o prosseguimento do feito como execução e realização dos atos expropriatórios pertinentes, inclusive, caso necessário, com a desconsideração da personalidade jurídica. d) Embargada ou não a ação, requer a sua TOTAL PROCEDÊNCIA, com a final condenação da Requerida para o pagamento integral do valor corrigido, com sua citação para que satisfaça o Autor-credor, pagando o principal e acessórios sob pena de não o fazendo, serem-lhe penhorados tantos bens quantos bastem para o pagamento do principal, despesas acrescidas, custas processuais e honorários advocatícios. Feita a penhora, intimada a empresa executada, fique está de logo ciente do prazo, 10 dias, para embargar a execução. e) Por último, requer a procedência do pedido monitório e se for o caso, o prosseguimento pela conversão em mandado executivo até final expropriação dos bens para pagamento do principal e acessórios legais, inclusive, se for o caso, com a decretação da despersonalização jurídica, atingindo quantos bens dos sócios forem necessários. f) Que todos os valores, objetos da condenação acima pleiteados, sejam acrescidos de correção monetária, juros e honorários advocatícios; e g) A condenação do Réu ao pagamento dos honorários advocatícios à base de 20% sobre o valor da condenação, bem como o pagamento das custas e demais encargos processuais, acrescidos de juros e correção monetária, julgando, ao final, procedente o presente pedido; Protesta provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em direito, especialmente pelos documentos que instruem essa inicial, além de novos documentos e outras provas que se fizerem necessárias para o deslinde da demanda. Atribui-se o valor da causa em R$ 100.000,00 (cem mil reais). Termos em que, pede deferimento. Boa Vista – RR, ... de ..... de 2020. Advogado... OAB/RR EXCELENTÍSSIMO (A) SR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA ___ VARA DA FAMILIA DA COMARCA DE BOA VISTA – RORAIMA Nº: ... FULANA DE TAL, já qualificada nos autos do processo em epígrafe, por meio de seus advogados infra firmados, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, apresentar CONTESTAÇÃO Em face da Ação de Divórcio, que lhe move ..., já qualificado nos autos em epígrafe, pelos fatos e fundamentos a seguir delineados: I- PRELIMINARMENTE Inicialmente, a requerente, nos termos da art. 98 e seguintes, do CPC, ser pessoa carente, não podendo arcar com as despesas processuais sem prejuízo de seu próprio sustento, razão pela qual requer a concessão da justiça gratuita. A parte nada se opõem ao constante na inicial, visto que não tiveram filhos na constância do casamento. Cumpre ainda destacar que não houve mudança de nome com o matrimonio, portanto não há possibilidade de alteração do que não ocorreu. II- DOS FATOS DOS BENS A PARTILHAR A Contestaste impugna todos os fatos articulados aos bens na inicial o que se contrapõem com os termos desta contestação, esperando a IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO PROPOSTA, pelos seguintes motivos: O requerido não constou na lista de bem a partilhar de todo patrimônio disponível, deixando de informa seguintes bens: Veículo automotor modelo..., avaliado pela tabela Fipe em R$..., integralmente quitado registrado em nome do requerido que está em posse de seu irmão conforme doc. Em anexo. Veículo automotor modelo..., avaliado pela tabela Fipe em R$... com inscrição de alienação fiduciária em favor de uma vez que conta com o valor financiado com referida instituição bancária, que corresponde a R$...., conforme extrato em anexo. Saldo bancário no valor de R$... no Banco..., com número de Ag..., Conta Poupança Nº... e em nome da ... referente a uma venda de um terreno adquiridos a época da comunhão, conforme comprovante em anexo. III- DIREITO Diante dos Cônjuges/Autores já estarem separados de fato desde ANO TAL como consta na inicial, permitindo a Constituição Federal, em seu art. 226, §6º, REQUEREM a imediata decretação do divórcio consensual do casal. IV- DOS PEDIDOS Diante do exposto, requer a V. Excelência: a) Ex postis, que seja declarado o divórcio consensual nos termos do art. 226, §6º, da Carta Magna e demais dispositivos do Código Cível, bem como as respectivas alterações nos cartórios de registros. b) Requer que seja declarada a hipossuficiência da parte ré, conforme Declaração de Hipossuficiência em anexo.; c) Requer que em caso de custas sejam arbitradas para a parte autora. d) Requer que seja acrescentado os bens informados para realização da partilha e a realização total da partilha. Protesta provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em direito, especialmente pelos documentos que instruem essa inicial, além de novos documentos e outras provas que se fizerem necessárias para o deslinde da demanda. Termos em que, pede deferimento. Boa Vista – RR, ... de ..... de 2020. Advogado... OAB/RR EXCELENTÍSSIMO (A) SR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DO ___ JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE BOA VISTA – RORAIMA FULANO DE TAL, Nacionalidade ..., Estado Civil ..., Profissão ..., Documento Completo ..., residente e domiciliado em Endereço Completo ..., Boa Vista/RR, com endereço eletrônico, representada por seu Advogado infra-assinado, com procuração em anexo nos autos, com escritório Endereço Completo, vem à presença de Vossa Excelência, propor a presente: AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL com base nos artigos 783 e seguintes do Código de Processo Civil em desfavor de CICLANA DE TAL LTDA, Nacionalidade ..., Estado Civil ..., Profissão ..., Documento Completo ..., residente e domiciliado em Endereço Completo ..., Boa Vista/RR, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos: I- PRELIMINARMENTE O Requerente não possui, atualmente, condições de suportar as custas processuais, honorários advocatícios e demais despesas inerentes, motivo pelo qual se requer seja concedido o benefício da gratuidade da justiça, com fulcro no art. 98 e seguintes, do CPC. II- DOS FATOS O Exequente é credor do executado por meio de uma nota promissórias emitida respectivamente conforme discriminação a seguir. Nota promissória XXX emitida no dia XXX de janeiro de 2019 cujo vencimento era no dia XXX de maio de 2019, no valor de R$ XXX, tendo a dívida devidamente atualizada corresponde o valor de R$ XXX (valor da dívida). O exequente procurando obter solucionar o ocorrido buscou por diversas vezes o Executado. Todavia, não obteve êxito no recebimentodo valor inserto no título de crédito em referência. Ante o inadimplemento da obrigação, o exequente realizou tentativas de negociação, todas sendo infrutíferas, não restando outro meio a não ser entrar com a demanda. Uma vez que a cártula não fora adimplida no prazo de apresentação, inevitável o ajuizamento desta Ação de Execução de Título Extrajudicial. (CPC, art. 784, inc. I) III- DO DIREITO Art. 784. São títulos executivos extrajudiciais: I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque; Por derradeiro percebe se que o título preenche todos os requisitos do artigo 786 do CPC, para a realização da execução, requer assim que seja a mesma regulamente processada. Art. 786. A execução pode ser instaurada caso o devedor não satisfaça a obrigação certa, líquida e exigível consubstanciada em título executivo. IV- DOS PEDIDOS Diante do exposto, requer a V. Excelência: a) A citação do Requerida para que ofereça contestação no prazo legal, sob pena de incidir os efeitos da revelia; b) Não sendo possível localizar o executado, desde já REQUER seja determinado ao Sr. Oficial de Justiça nos termos do artigo 830 do Código de Processo Civil o arresto de tantos bens quantos bastem para garantir a presente Execução; c) Seja dispensado a audiência de conciliação nos termos do artigo 319, inciso VII do Código de Processo Civil; d) Apresentado embargo ou não a presente ação, requer no mérito, a procedência total dos pedidos para que seja definitivamente; e) A condenação da Requerida no pagamento das custas e despesas processuais, bem como, a condenação de honorários advocatícios a ser fixado consoante o artigo 827 Caput do Código de Processo, ocorrendo o pagamento da dívida no prazo previsto os mesmos poderão ser minorados; f) Conforme elenca o artigo 782 Parágrafo 3 do Código de Processo Civil REQUER, seja determinado por Vossa Excelência a inclusão do executado em cadastro de inadimplentes; Protesta provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em direito, especialmente pelos documentos que instruem essa inicial, além de novos documentos e outras provas que se fizerem necessárias para o deslinde da demanda. Atribui-se o valor da causa em R$ XXX (valor por extenso). Termos em que, pede deferimento. Boa Vista – RR, ... de ..... de 2020. Advogado... OAB/RR
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